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sexta-feira, 25 de julho de 2008

INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA

Jesus anuncia a Eucaristia durante a vida, conforme nos diz São João no capítulo 6 do seu Evangelho. Neste anúncio, Jesus fala claramente em comer sua carne e beber o seu sangue, tanto assim que alguns dos seus discípulos deixaram de segui-lo pois acharam duras demais tais palavras: comer a carne e beber o sangue de um homem. A lei judaica proibia beber sangue até de animais. Jesus fala em beber sangue de gente. Em vez de explicar para os seus seguidores como procederia, Jesus os deixa ir embora, dizendo que ninguém poderia ir até Ele, se não lhe fosse concedido pelo Pai (Jo 6, 59-66). Hoje não deve ser diferente. Quem recupera a vida eterna vai morar na casa do Pai, após a morte física; quando ressuscitar, ressuscitará para morar na casa do Pai com corpo e alma. Como em nossa casa mora quem nós queremos, também na casa do Pai mora quem Ele quiser.
Quando Jesus celebra, com seus apóstolos, a última páscoa, antes de morrer, tudo fica claro. A Eucaristia é instituída durante esta refeição e o poder de Jesus fica novamente demonstrado, pois consegue fazer os apóstolos comerem sua carne e beberem seu sangue sem repugnância, porque o maior milagre feito por Jesus muda o pão e o vinho no corpo e sangue dele, sem atingir os sentidos dos apóstolos. Os apóstolos continuam a ver a sentir pão e vinho, mas comem e bebem o corpo e o sangue de Jesus.
“Tomai, comei: isto é o meu corpo”(Mt 26,26).
“Bebei todos dele; porque isto é o meu sangue”(Mt 26,27-28).
A palavra de Jesus sempre se concretiza. Portanto, se Jesus disse: “isto é o meu corpo e isto é o meu sangue” aquele pão e aquele vinho se tornaram instantaneamente o corpo e o sangue dele, da mesma forma que se teriam tornado o corpo e o sangue de Jesus, no espaço de aproximadamente três horas, se Ele os tivesse comido e bebido. Mas os olhos dos apóstolos continuaram a ver e a sentir pão e vinho, assim como nós continuamos a ver e a sentir pão e vinho e, por isto, comemos a carne de Jesus e bebemos o sangue sem repugnância.
Entre os que dizem acreditar em Jesus, mas negam a Eucaristia, há os que afirmam que Jesus não disse: “Isto é o meu corpo”, mas isto simboliza o meu corpo, porque atribuem ao verbo ser o sentido de simbolizar. A instituição da Eucaristia é citada em quatro diferentes escritos do Novo Testamento: Mt 26,26-29; Mc 14,22-25; Lc 22,19-20 e 1Cor 11,21-27. Mateus, Marcos, Lucas e Paulo confirmam que Jesus disse: “ISTO É O MEU CORPO E ISTO É O MEU SANGUE”. Atribuir ao verbo SER outro sentido, ou seja, o sentido de simbolizar, corresponde a deturpar o texto.
Como foi dito no início, a palavra de Deus deve ser compreendida. Quem, em vez de compreender, a interpreta, pode atribuir-lhe um sentido diferente do verdadeiro sentido dela. Compreendê-la corresponde a captar-lhe o sentido que Deus dá à sua palavra. O Evangelho de João, no capítulo 6, liga a Eucaristia à multiplicação dos pães. E, na verdade, sem querer ultrapassar os limites que o mistério nos impõe, para compreendermos a Eucaristia, precisamos compreender a multiplicação dos pães. É estranho ver que, aqueles que aceitam a Bíblia como palavra de Deus mas negam a Eucaristia, não negam também a multiplicação dos pães. E, no entanto, a multiplicação dos pães é uma intervenção na natureza maior do que a Eucaristia, ou seja, o milagre processado na Eucaristia é mais simples do que o milagre da multiplicação dos pães. Na Eucaristia, Jesus faz instantaneamente aquilo que a natureza faz em aproximadamente três horas; na multiplicação dos pães, Jesus faz instantaneamente aquilo que a natureza faz em aproximadamente seis meses. Vejamos ambos os processos.
MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES - JO 6,1-15
O evangelho diz que havia cinco mil homens (v 10). Sem nos deter sobre o número provável de pessoas, tomemos como base cinco mil homens e suponhamos que, dadas as circunstâncias, cada um comeu meio quilo de pão e peixe. Jesus tem apenas cinco pães de cevada e dois peixes, o que representa meio quilo de comida. Se cada um comeu meio quilo, Jesus precisou de dois mil e quinhentos quilos para satisfazer somente os homens. Se Jesus passa de meio quilo para dois mil e quinhentos quilos de comida num instante, podemos nos perguntar: após a multiplicação dos pães houve aumento de matéria no planeta? Em outras palavras, Jesus criou do nada o alimento que distribuiu, descontados os cinco pães e os dois peixes?
É evidente que Jesus, não sendo criador (Ele é redentor), não pode ter criado, mas apenas transformado. Se Jesus tivesse criado a partir do nada, teria invadido a função do Pai. Como as pessoas da Trindade são perfeitas, uma não invade a função da outra. As obras são atribuídas ao Pai (cf 1Cor 12,6). O milagre é uma obra e, portanto, foi, na realidade, realizado pelo Pai a pedido de Jesus. Mesmo assim não houve aumento de matéria no planeta, porque o Pai usou matéria preexistente até para construir o homem, as plantas e os animais (cf Gn 2). Não faria sentido criar matéria nova para produzir o alimento que Jesus distribuiu.
Qual é então o processo empregado na multiplicação dos pães?
O Evangelho de Marcos diz: “Dizia também: No reino de Deus sucede o que sucede depois que um homem lançou a semente na terra: ele de noite dorme e de dia vigia, enquanto a semente germina e cresce sem ele saber como. Porque a terra por si mesma produz primeiro o colmo, depois a espiga, depois o trigo grado na espiga. E, quando o fruto o permite, logo lhe mete a foice, porque chegou o tempo da colheita (Mc 4,26-29). O próprio agricultor que põe a semente na terra, conforme diz esta parábola, não sabe como, mas constata que parte do solo é transformado em fruto pela semente. Há uma transformação de ingredientes do solo em fruto, sem alterar a quantidade de matéria existente no planeta. Se um agricultor coloca no campo cem quilos de semente e colhe dez toneladas na colheita, as dez toneladas que levará para o celeiro foram tiradas do campo. Portanto, o volume de matéria no planeta continua o mesmo. Se Jesus não criou o alimento que distribuiu, precisou transformar o solo em alimento, como faz a semente. Lembremos que, nas bodas de Caná (Jo 2,1-11), Jesus transformou o mesmo volume de água no mesmo volume de vinho. Na multiplicação dos pães, Jesus parte de uma pequena quantidade de alimento, pronto para o consumo, para mostrar que Ele não cria do nada, mas transforma. Neste caso, o milagre consiste na eliminação de um processo da natureza, ou seja, Jesus faz, num instante, aquilo que a natureza faz em aproximadamente seis meses. Vejamos o processo da natureza para produzir pão:
SOLO
SEMENTE (dentro do solo)
ERVA SEM ESPIGA
ERVA COM A ESPIGA
ESPIGA MADURA
COLHEITA
INDUSTRIALIZAÇÃO
PÃO
Para passar da semente para o pão, a natureza leva aproximadamente seis meses e a semente deve ser colocada dentro da terra. O pão que nós comemos, como também qualquer outro alimento, é, na realidade, terra, que, por um processo da natureza, foi transformada para se adaptar ao nosso organismo e servir de alimento. Jesus transforma instantaneamente parte do solo em pão, sem colocar nenhuma semente dentro do solo.
EUCARISTIA
O processo do milagre da Eucaristia é semelhante ao da multiplicação dos pães. Para entendê-lo, vejamos antes o processo natural em conjunto com a multiplicação dos pães:
SOLO
SEMENTE (dentro da terra)
ERVA SEM ESPIGA
ERVA COM A ESPIGA
ESPIGA MADURA
COLHEITA
INDUSTRIALIZAÇÃO
PÃO
Duração deste processo aproximadamente seis meses
PÃO (dentro do estômago)
CORPO E SANGUE
Duração deste processo aproximadamente três horas
Sempre que comemos pão e bebemos vinho, o pão e o vinho são transformados pelo nosso organismo em nosso corpo e nosso sangue. Sempre que Jesus, durante a duração de sua vida física, comeu pão e bebeu vinho, o organismo dele transformou o pão e o vinho em seu corpo e sangue pelo processo natural que leva mais ou menos três horas. Nem mesmo quem é ateu duvida disto. Acredito que até os cristãos que negam a Eucaristia não tenham dificuldade em admitir isto.
Como, na multiplicação dos pães, Jesus transformou parte do solo em pão, pronto para o consumo, sem colocar semente dentro da terra, por que não poderia, agora, transformar, pelo seu poder, o pão e o vinho em seu corpo e seu sangue, sem colocá-los dentro do seu próprio estômago?
Vamos imaginar como seria a Eucaristia, se Jesus tivesse resolvido realizá-la pelo processo natural:
1. A comunidade se reúne.
2. O padre coloca meio quilo de pão e um copo de vinho sobre o altar.
3. Jesus aparece com seu corpo ressuscitado e come o pão e bebe o vinho.
4. Jesus espera três horas para fazer a digestão, enquanto isso a missa segue com a prática, orações e cânticos
5. Acabada a digestão, Jesus coloca o pé numa bacia, corta um pedaço da coxa para cada um dos presentes, deixando o sangue escorrer na bacia.
6. Assim que cada um terminou de comer a carne de Jesus, volta e bebe um pouco de sangue, recolhendo-o da bacia.
Este processo seria indiscutivelmente mais convincente. Ninguém poria em dúvida que a Eucaristia é o corpo e o sangue de Jesus. Mas, na hora de comer a carne e beber o sangue de um homem presente e vivo, alguém poderia ter medo ou repugnância. Eu, pessoalmente, toparia, porque para recuperar a vida eterna e entrar no céu faço qualquer negócio, até comer carne e beber sangue de gente, se isto for pedido por Deus; mas será que todos teriam coragem de fazê-lo?
Vamos imaginar um processo menos chocante, mas visível, e por isto mais convincente para quem não aceita Jesus como Filho de Deus. Um pássaro que se alimenta de peixes mergulha na água e sai com um peixinho no bico. O peixinho se contorce, tentando escapar, mas acaba sendo engolido vivo. Ao ser ingerido o peixe morre e se torna carne e sangue do pássaro. Jesus tem poder para transformar cada hóstia, no momento da consagração, num homem vivo em miniatura, do tamanho de um comprimido, para que possa passar pela garganta de cada pessoa que o receber. Na hora da comunhão, todos receberiam, em suas mãos, um homem pequeníssimo - o próprio Jesus - pulando de alegria. Será que todos os fiéis teriam coragem de engolir aquele homem vivo, sabendo que, para se tornar corpo e sangue de cada um, Ele seria morto, como o peixinho que entra vivo no bico do pássaro e é morto para se tornar corpo e sangue dele?
Alguém pode perguntar: Como Jesus pode caber inteiro com corpo, sangue, alma e divindade numa hóstia tão pequena? Todos nós um dia coubemos inteiros, com todas as características que possuímos hoje, numa quantidade de matéria bem menor que uma hóstia. No momento em que nossa mãe ficou grávida, nosso corpo era tão pequeno que só podia ser visto através de um microscópio. Quando Maria ficou grávida por obra do Espírito Santo, o corpo de Jesus era constituído de uma quantidade de matéria visível somente ao microscópio; mesmo assim, lá estava Jesus inteiro com corpo, sangue, alma e divindade, sem ficar apertado.
A missa é um sacrifício. Sacrifício implica morte. No Antigo Testamento matavam-se animais para o sacrifício. Enquanto Jesus morria na cruz, o sumo-sacerdote matava um cordeiro, no templo, durante o sacrifício vespertino. Em vez de receber o sacrifício do cordeiro imolado no Templo, o Pai recebeu o sacrifício de seu Filho Jesus imolado na cruz. Em cada missa que for rezada Jesus morre. Não é no altar que Jesus morre, mas dentro de cada pessoa que recebe a Eucaristia. Jesus é engolido vivo e é sacrificado para se tornar carne e sangue de cada pessoa que comunga. Comendo pão e vinho não consagrados, nós os transformamos em carne e sangue nossos. Se comemos carne de frango, elementos que pertenceram ao corpo do frango passam a fazer parte do nosso corpo. O mesmo acontece quando comemos o corpo de Jesus e bebemos o seu sangue, elementos que pertenceram ao corpo de Jesus passam a fazer parte do nosso corpo.

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