FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sexta-feira, 1 de abril de 2011

A CONVERÇÃO







- Meu nome completo é Alessandro Ricardo Lima, sendo o terceiro filho de meus pais entre quatro irmãos.
Nasci em Brasilia e Fui batizado na Igreja Católia quando tinha quase um aninho e idade. A cerimônia aconteceu na Igreja São José ao lado da Praça Tiradentes, no centro do Rio de Janeiro.
Mesmo sendo batizado na Igreja Católica, não segui esta fé. Pois desde muito pequeno minha irmã mais velha que era Luterana me levava para a Escola Dominical. Cresci congregando na Igreja Evangélica de Confissão Luterana de Brasília (IECLB). Para agradar meu Pai fiz a primeira comunhão na Igreja Católica aos 15 anos. Mesmo sendo Luterano sempre tive muita admiração pelo exemplo de Vida de Nossa Senhora e lembro-me de gostar muito da figura de João Paulo II.
Durante determinada fase do final de minha adolescência me interessei em estudar Espiritismo, Magia e Alquimia, só por curiosidade. Jamis me inveredei por estes caminhos. Acreditava que para combater melhor estas doutrinas deveria conhecê-las melhor.
Quando terminei o segundo-grau fiz curso pré-vestibular onde conheci muitos jovens católicos. Foi nesta época que comecei a me interessar um pouco mais pela Igreja Católica. E participei de um grande encontro de jovens de duração de 3 dias, muito conhecido aqui em Brasília o “Segue-Me”. Fiz o V SEGUE-ME do Núcleo Verbo Divino.
Nesta época eu abandonei o Luteranismo e achava que havia me tornado católico. Era um jovem católico como muitos católicos que existem por aí, com um conhecimento muito superficial da doutrina da Igreja e sem conhecimento da memória cristã.
Em 1999 fui morar no Rio de Janeiro, pela influência de alguns parentes e amigos, comecei a frequentar a os cultos da congregação Maranata, fundada pelo sr. Paulo Brito. Lá me converti ao Pentecostalismo. Lá me rebatizaram.
Durante este ano, me tornei um fervoroso protestante, e como normalmente acontece não me faltou o ódio à Igreja Católica. Tive acesso a vários folhetos que “revelavam” as “mentiras” do catolicismo. E me empenhei muito em estudá-los e divulgá-los.
E nestas minhas pesquisas e estudos a Providência Divina cuidou que eu encontrasse o Site AgnusDei. O primeiro artigo deste site que abri foi um intitulado “Concordância Bíblia” de autoria do Professor Carlos Ramalhete. O artigo tratava da concordância Bíblica que a existia na doutrina dos sacramentos; mas uma frase deste artigo me chamou muito a atenção: “A Bíblia é filha da Igreja e não sua mãe”. Nossa! Fiquei iradíssimo com aquilo, pois como um protestante que tinha a Sola Scriptura correndo em suas veias poderia dormir com um barulho daquele?
Entrei em contato com o referido Professor e com o Carlos Martins Nabeto, que era o criador do site.

Comecei a travar com eles uma série de debates. Comecei a me assustar quando me deparava com os Escritos Patrísticos, pois lá via que os primeiros cristãos confessavam o Catolicismo e não as novidades trazidas com a Reforma.
Comecei a ver que o que me ensinavam no protestantismo, não era a doutrina católica, era o que eles acham que era o Catolicismo.
Comecei a ver que o que me mostravam no protestantismo não era a Igreja Católica, mas uma caricatura dela.
O fato decisivo foi quando apresentei aos referidos irmãos, um material que dizia que a Igreja Católica incluiu os livros “apócrifos” na Bíblia durante o Concílio de Trento, que me rebateram me mostrando fragmentos de atas conciliares onde a Igreja já há mais de 1000 anos antes desta data já havia canonizado tais livros; me deram como referência a Bíblia de Guttemberg, que era anterior à Reforma, e já incluía tais livros.
Como trabalhava no Centro do Rio, fui à Biblioteca Nacional afim de conhecer a Bíblia de Guttemberg. Vendo os microfilmes pude constatar que o material protestante que estava em minhas mãos e que eu divulgava como sendo luz e guia da Verdade, era mais uma obra enganadora do Maligno.
Foi neste dia que com muita tristeza por ter perseguido a Igreja de Deus, me converti ao Catolicismo.

Enfrentei muitos problemas por causa da minha conversão, principalmente por causa de amigos e parentes. Em 03/2000 voltei à Brasília, e comecei então a preparar a chegada do Site Ictis, pois eu acreditava que tinha a obrigação de esclarecer os “católicos” que pensam que são católicos e os protestantes que pensam que são Cristãos. Dediquei-me tremendamente ao estudo dos Escritos Patrísticos, e a cada leitura, a cada estudo, me tornava cada vez mais Católico e mais tinha certeza do caminho que havia abraçado.
Sou formado em Processamento de Dados pela União Educacional de Brasília (DF) e possuo Especialização em Gerência de Projetos em Engenharia de Software pela Universidade Estácio de Sá (RJ). Sou Analista de Sistemas (com várias certificações do Mercado) e Professor Universitário aqui em Brasília.
Hoje me dedico ao estudo das origens cristãs, procurando divulgar o que tenho descoberto e a fonte de minhas informações para quem sabe outros vejam o que eu não pude ver.
E ajudo a manter este Apostolado Católico que tem como objetivo apresentar aos seus visitantes o VERITATIS SPLENDOR, isto é, o ESPLENDOR DA VERDADE. Pois como disse Nosso Senhor: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha, nem se acender uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos que estão na casa.” (Mt 5,14-15).
Fonte: Servos de Maria e  http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/

DEZ RAZÕES DO PORQUE SER O ABORTO UM ERRO

1. O Senhor ordenou, “Não matarás” (Êxodo 20:13).

A palavra “matar” em Êxodo 20:13 é, em hebreu, “rahaz”. É usada 43 vezes no Antigo Testamento hebreu. Sempre significa violência, matança que na verdade é assassinato. Nunca é usada com o sentido de matar na guerra ou (com uma exceção, Números 35:27) em execuções judiciais. Existe uma diferença clara entre a morte legal (sentença de morte) e o assassinato ilegal. Por exemplo, em Números 35:19, “O vingador do sangue matará o homicida.” A palavra “matará” vem de “rahaz” que é proibida nos Dez Mandamentos. A expressão “sentença de morte” é uma expressão geral para descrever as execuções legais.
Quando a Bíblia fala de algum assassinato que seja justificado, está se referindo a Deus partilhar alguns de seus direitos com as autoridades civis. Quando o estado age como preservador da justiça e da paz enviado por Deus, tem o direito de “fazer debalde a espada” como é citado em Romanos 13:1-7. Este direito do estado sempre é exercido para punir o mal, nunca para atacar o inocente (Romanos 13:4).
Portanto, “não matarás,” é uma denúncia clara e retumbante da matança de inocentes crianças ainda não-nascidas.
2. A destruição da vida humana concebida — seja ela embrionária, fetal ou viável — é uma violação da obra única de formar as pessoas que só Deus faz.
Podemos citar alguma coisa das Escrituras relacionada ao que está acontecendo quando uma vida que está no ventre é abortada? Salmos 139:13 diz: “Pois possuíste os meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe.”
O mínimo que podemos extrair deste texto é que a formação da vida de uma pessoa no ventre é uma obra de Deus. Deus é quem “possui” e quem “cobre”, nesta passagem. Além do mais podemos dizer que a formação de vida no ventre não é um mero processo mecânico, é algo semelhante à tecelagem ou até mesmo ao tricô: “cobriste-me no ventre de minha mãe.” A vida da criança ainda não nascida é a tecelagem de Deus, e o que ele está tecendo é um ser humano a sua semelhança, diferente de qualquer outra criatura no universo.
A outra passagem, menos conhecida, está no livro de Jó. Ele atesta nunca ter rejeitado os pedidos de seus serviçais, mesmo que naquela cultura as pessoas considerassem os serviçais meros objetos. O que merece atenção aqui é como Jó argumenta.
Jó 31:13-15 diz: “13)Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles contendiam comigo; 14)Então que faria eu quando Deus se levantasse? E, inquirindo a causa, que lhe responderia? 15) Aquele que me formou no ventre não o fez também a ele?Ou na nos formou do mesmo modo na madre?”
O versículo 15 nos dá a razão pela qual Jó seria culpado se ele tratasse um de seus serviçais de maneira desigual. A questão não é realmente o fato de que um nasceu livre e o outro nasceu na escravidão. A questão é anterior ao nascimento. Quando Jó e seus serviçais estavam sendo formados no ventre, o encarregado por este trabalho era Deus. Esta é a premissa das palavras de Jó.
Então ambos, Salmo 139 e Jó 31, dão ênfase ao fato de ser Deus o principal trabalhador — cuidador, formador, tecelão, criador — no processo de gestação. Por que isso é importante? É importante porque Deus é o único capaz de criar uma pessoa. As mães e os pais podem contribuir com um óvulo impessoal e com esperma impessoal, mas apenas Deus cria uma pessoa independente. Então, quando as Escrituras dão ênfase ao fato de que Deus é o cuidador e formador no ventre, deve-se destacar que tudo que acontece no ventre é obra de Deus, que é a formação de uma pessoa. Do ponto de vista bíblico, a gestação é a obra de Deus para formar uma pessoa.
Podemos ter uma discussão sem fim sobre o que é uma pessoa completa. Mas podemos dizer com muita confiança: o que está acontecendo no ventre é a obra de Deus para formar uma pessoa, e somente Deus sabe quão profunda e misteriosa é a criação de uma pessoa. Portanto, é arbitrário e injustificado presumir que com relação a qualquer parte tecida desta pessoa, sua destruição não será uma agressão às prerrogativas de Deus o Criador.
Em outras palavras: a destruição de uma vida humana — seja ela embrionária, fetal ou viável — é uma agressão ao trabalho único de formar pessoas, feito por Deus. O aborto é uma agressão a Deus, não só ao homem. Deus faz seu trabalho único no ventre desde o momento da concepção. Este é o testemunho claro do Salmo 139:13 e de Jó 31:15.
3. O aborto está relacionado com o que a Bíblia condena repetidamente: “derramar o sangue dos inocentes.”
A expressão “sangue inocente” aparece cerca de 20 vezes na Bíblia. O contexto é sempre o mesmo: condena aqueles derramam o sangue ou adverte as pessoas para que não o façam. O sangue inocente inclui o sangue das crianças (Salmos 106:38). Jeremias coloca este assunto no contexto de estrangeiros, viúvas e órfãos: “Assim diz o Senhor: Exercei o juízo e a justiça, e livrai o espoliado da mão do opressor, e não oprimais ao estrangeiro nem ao órfão, nem à viúva; não façais violência, nem derrameis sangue inocentes neste lugar.” Com certeza o sangue da criança ainda não nascida é inocente.
4. A Bíblia freqüentemente expressa a alta prioridade que Deus coloca na proteção, abastecimento e defesa dos mais fracos e mais oprimidos membros da comunidade.
Por muitas e muitas vezes lemos sobre o estrangeiro, a viúva e o órfão. Esta é principal preocupação de Deus e deveria ser a principal preocupação de seu povo.
“O estrangeiro não afligirás, nem o oprimirás; pois estrangeiros fostes na terra do Egito. E nenhuma viúva ou órfão afligireis. Se de algum modo os afligires, e eles clamarem a mim, eu certamente ouvirei o seu clamor. E a minha ira se acenderá, e vos matarei à espada; e vossas mulheres ficarão viúvas, e vossos filhos órfãos” (Êxodo 22:21-24).
“Pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus, no seu lugar santo” (Salmo 68:5).
“Fazei justiça ao pobre e ao órfão; justificai o aflito e o necessitado. Livrai o pobre e o necessitado; tirai-os das mãos dos ímpios” (Salmos 82:3-4).
“Matam a viúva e o estrangeiro, e ao órfão tiram a vida.” “E trará sobre eles a sua própria iniqüidade; e os destruirá na sua própria malícia; o Senhor nosso Deus os destruirá” (Salmos 94: 6, 23).
5. Ao julgar uma vida humana difícil e trágica como mais maligna do que tirar uma vida, abortistas contradizem os ensinamentos bíblicos de que Deus ama mostrar seu poder de Graça através do sofrimento, não apenas ajudando as pessoas a evitarem o sofrimento.
Isso não quer dizer que devemos procurar o sofrimento para nós mesmos ou para os outros. Quer dizer que o sofrimento é retratado na Bíblia como necessário e ordenado por Deus, apesar de não agradar a Deus a difícil situação deste mundo arruinado (Romanos 8:20-25, Ezequiel 18:32), e especialmente aqueles que irão entrar no paraíso (Atos 14:22; Tessalonicenses 3:3-4) e vivem vidas de deuses (2 Timóteo 3:12). Este sofrimento nunca é visto como mera tragédia. Também é visto como meio para crescimento em Deus e meio para tornar-se forte nesta vida (Romanos 5:3-5; Tiago 1:3-4; Hebreus 12:3-11; 2 Coríntios 1:9; 4:7-12; 12:7-10), para tornar-se glorioso na vida que estará por vir (2 Coríntios 4:17; Romanos 8:18).
Quando abortistas argumentam que tirar uma vida é menos maldoso do que deixar sofrer, estão querendo ser mais sábios do que Deus, que nos ensinou que sua Graça é capaz de atos maravilhosos de amor através do sofrimento daqueles que vivem.
6. É um pecado justificar o aborto no fato de que todas estas crianças irão para o céu ou terão uma vida completa na sua ressurreição.
Esta é uma boa esperança quando o coração está partido por causa das penitências e está à procura de perdão. Mas é maldade justificar o ato de matar com a felicidade da eternidade daquele que irá morrer. A mesma justificativa poderia ser usada para matar crianças de 1 ano de idade, ou qualquer outra pessoa que acreditasse no paraíso. A Bíblia apresenta a seguinte questão: “Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde?” (Romanos 6:1). E também: “Façamos males para que venham bens?” (Romanos 3:8). Em ambos os casos ressoa um NÃO. É presunçoso tomar o lugar de Deus e querer controlar o céu ou o inferno. Nosso dever é obedecer a Deus, não querer ser Deus.
7. A Bíblia nos ordena a resgatar nosso vizinho da morte.
“Resgata aqueles que estão sendo levados pela morte; segure aqueles que se deparam com a matança. Se você disser, ‘Não sabemos disso’, será que Ele que conhece o coração das pessoas não irá perceber? Será que Ele, que vigia a sua alma, não saberá, e será que Ele não irá retribui o homem de acordo com o seu trabalho?”
Não existe razão cientifica, médica, social, moral ou religiosa para colocar a criança em uma classe tal que este texto não se aplique a ela. É uma desobediência a este texto abortar uma criança ainda não-nascida.
8. Abortar uma criança ainda não-nascida vai contra a repreensão de Jesus àqueles que desprezam as crianças como sendo não-dignas da atenção do Salvador.
“E traziam-lhe também meninos, para que ele lhes tocasse; e os discípulos, vendo isto repreendiam-nos. Mas Jesus, chamando-os para si, disse: ‘Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais porque dos tais é o reino de Deus’” (Lucas 18:15-16). A palavra meninos também é usada para denominar a criança não-nascida no ventre de Isabel em Lucas 1:41,44.
“E lançando mão de um menino, pô-lo no meio deles e, tomando-o nos seus braços, disse-lhes: ‘Qualquer que receber um destes meninos em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, recebe, não a mim, mas ao que me enviou” (Marcos 9:36-37).
9. Cabe somente a Deus, o Criador, dar ou tirar uma vida humana. Não é nosso direito pessoal fazer esta escolha.
Quando Jó ficou sabendo que todos os seus filhos tinham sido mortos, ele ajoelhou-se para adorar ao Senhor, e disse: “Nu sai do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor” (Jó, 1:21).
Quando Jó falou sobre vir do ventre de sua mãe, disse, “o Senhor deu.” E quando Jó falou em morrer, disse, “o Senhor o tomou.” Vida e morte são as prerrogativas de Deus. Ele é que dá e quem tira nesta vida. Não temos o direito de fazer escolhas pessoais sobre este assunto. Nosso dever é cuidar do que nos dá e usar isto em Sua glória.

10. Por fim, ter fé em Jesus Cristo traz o perdão e a consciência limpa e nos ajuda através da vida e para a eternidade. Cercados por um amor tão onipotente, cada seguidor de Jesus está livre da ganância e do medo que podem seduzir uma pessoa a procurar por estas verdades para obter riqueza e evitar a repreensão.


por cristo com cristo e em crsito sempre,Amém!

OS DEDOS TECLAM O QUE ESTA NO CORAÇÃO

Na era digital estamos sedentos de ouvir Deus falar

Recentemente, um artigo publicado na edição on-line da revista Science tentou responder quantas informações há dando voltas ao mundo. O número é algo impressionante: 295 exabyte, ou seja, “315 vezes todos os grãos de areia da face da terra”, segundo os cálculos de uma agência de notícias. Um outro dado interessante é que quase todas essas informações são frutos da era digital e estão armazenadas em servidores ou na nossa troca de informações por intermédio de aparelhos tecnológicos, como celulares, GPS’s e televisores.
Duas perguntas me vieram ao pensamento: “Como contaram os grãos de areia da face da terra?” e “Para onde caminha a humanidade com tantas palavras?”.
De fato, estamos na era da informação, sendo plasmados pela cultura “high-tech”, pelo sistema “very fast” (muito rápido). Comemos rápido, andamos apressados, trabalhamos de modo ligeiro, convivemos pouco, vivemos estressados – sinta-se livre para colocar mais sinônimos.
Mas, talvez, o perigo maior não esteja na quantidade ou na velocidade da informação em si, mas na seleção das verdadeiras palavras, no discernimento do que estou recebendo, porque o receptor de todos esses “bytes” é o homem.
Em nossa cultura digital, nem tudo o que transborda é verdadeiramente uma palavra que preencha o coração do homem. Uma prova disso é que temos 5 mil “amigos” ou seguidores nos nossos perfis de redes sociais e quando deitamos a cabeça no travesseiro parece que a solidão também faz parte do nosso grupo de “followers” (seguidores). Talvez, se fizessem uma pesquisa, constatassem que o aumento de palavras (informações) no mundo também é proporcional ao aumento do vazio interior do homem, pois “[O Verbo] era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam” (Jo 1, 9-11) Sim, estamos sedentos de ouvir Deus falar. No fundo do coração e de sua consciência, o ser humano quer Deus e O procura; mas “como invocarão aquele em quem não têm fé? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue?”(Rom 10, 14).
Eis aqui o desafio que nos é proposto por Bento XVI: mostrar o Rosto de Cristo nesta cultura digital. Teclar o que está contido num coração conquistado por Jesus, mostrar que o pedido da humanidade ainda está contido na prece que fazemos em cada Eucaristia: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e eu serei salvo”.
Em meio a “exabytes” de vozes, guardemos “A Palavra” e fiquemos com Jesus Cristo, para que o mundo seja salvo. Basta o Verbo, o Filho de Deus, revelado a nós e transbordado por nosso intermédio para que, também, essa cultura “high-tech” sinta o suave “perfume de Cristo” (cf. II Cor 2, 15).
Esta é a profecia que devemos levar ao mundo digital, pois, se a boca fala do que está cheio o coração, os dedos teclam o que também está nele.
“Tudo isso para que procurem a Deus e se esforcem por encontrá-lo como que às apalpadelas, pois na verdade ele não está longe de cada um de nós” (Atos 17, 27)
Convido você para atender o apelo de Bento XVI no mundo digital. Vamos fazer uma “Revolução Jesus” na internet e ecoar a Palavra de Deus que diz “Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos e Cristo te iluminará” (Ef 5, 14).

quinta-feira, 31 de março de 2011

ESPOSAS ESPANCADAS, MARIDOS ESPANCADOS. O QUE HÁ POR TRÁS DISTO ? ?

A VIOLÊNCIA no lar é tão comum que muitos de nós vimos o estrago que causa. Se der uma olhada no seu vizinho ou no seu colega de serviço, notará talvez efeitos comuns de muitas brigas de família — ferimentos e arranhaduras só parcialmente ocultos por trás de óculos escuros, suéter de gola alta ou acentuada maquilagem. A pessoa se pergunta: ‘Que espécie de casamento ela (ou ele) tem? Certamente se amavam quando se casaram. Portanto, o que aconteceu?’
Sim, o que está por trás do espancamento? Quem é culpado de espancar seu cônjuge? Será principalmente o marido? Que atmosfera no lar dá origem à violência na família? São comuns certas influências externas? De modo prático, o que se pode fazer a respeito? Consideremos a questão.
Que Tipo de Homem Espanca a Esposa?
Quanto à violência no lar, vem à mente de muitas pessoas certo tipo convencional de pessoa. Amiúde, as pessoas imaginam alguém de nível sócio-econômico inferior — talvez um motorista de caminhão, um poceiro ou lixeiro — que pára num bar local, ‘enche-se’ de cerveja e vai cambaleando para casa pronto para brigar. Há muitos assim, conforme vimos antes nos casos de Connie e de Glória.
Mas, se pensa que a violência na família se limita principalmente a tais pessoas, engana-se. “A violência na família”, declara a coluna “Relatório do Serviço de Informações”, “não conhece barreira racial, social e educacional. Está muito alastrada e ocorre com tanta freqüência entre a camada superior da classe média como entre a inferior” (Parade, de 16 de outubro de 1977, pág. 18) A publicação Bater na Mulher: A Crise Silenciosa (em inglês) salienta:
“Os que trabalham com mulheres espancadas relatam que há vítimas entre esposas de médicos, advogados, professores universitários e até mesmo de clérigos. No estudo feito pelo Dr. Gelles sobre agressão de cônjuge, as famílias em que havia mais violência eram as que tinham a condição econômica mais elevada.” — p. 7.
Por que é que a violência na família pode mutilar e de fato mutila toda sorte de famílias? Há uma razão por trás disso que a maioria dos sociólogos despercebe. Estando ciente disto, poderá entender a raiz da questão, quer esteja pensando em sua própria família, quer em algum amigo íntimo ou parente.
O mais antigo registro da vida em família, a Bíblia, mostra que o primeiro casamento humano era perfeito. Quando Adão e Eva se casaram, eram sem pecado. Seu pensamento, suas ações e suas emoções eram perfeitamente equilibrados. Nessa condição, não teriam sofrido violência no lar, não é assim? Contudo, com o tempo, eles desobedeceram a Deus, tornando-se imperfeitos. Quanto a um dos efeitos de sua desobediência, Deus perscrutou o futuro e disse à mulher: “Terás desejo ardente de teu esposo, e ele te dominará.” (Gên. 3,16) Sim, a maioria das mulheres teria tal desejo de um marido ao ponto de até estar disposta a suportar um homem despótico e brutal. Os milênios da história acentuam esta triste realidade. Também, Deus previu que muitos maridos, desequilibrados pela imperfeição, levariam sua chefia a extremos, tornando-se tiranos espancadores de esposa. Portanto, qual é o denominador comum de todos os casos de violência na família? A imperfeição humana.
É de suma importância que todos nós reconheçamos que descendemos desse primeiro casal e herdamos uma natureza humana imperfeita. (Rom. 5,12) Por conseguinte, a semente ruim de ser violento no lar existe dentro de todos nós — ricos ou pobres, iletrados ou de alto nível de cultura. O que, então, a faz brotar e florescer? A frustração, o álcool, a falta de comunicação, a inveja e os sentimentos de rejeição ou de insegurança são como elementos nutritivos na água que fazem com que brote a semente da violência. Antes de considerarmos o que pode ser feito a respeito destes fatores, vejamos como alguns deles dão origem à violência hoje em muitas famílias.
Um Homem Frustrado — Um Homem Violento?

Focalizando uma causa comum da violência no lar, certo médico comentou: “Acho que temos de considerar o espancamento de esposa dentro do contexto de uma sociedade em que há enorme quantidade de frustração e tensão. Vivemos num período de tempo extraordinário, em que as tensões econômicas e o desemprego são muito grandes. Tais pressões influem inevitavelmente na família.”
Traduzamos isto em termos cotidianos. Podemos imaginar um marido tenso que volta para casa do trabalho. Talvez já estivesse cansado quando saiu de casa de manhã para ir trabalhar, e quem sabe se não teve de enfrentar um engarrafamento de trânsito ou os metrôs barulhentos. No serviço, houve talvez repetidas controvérsias com os fregueses ou com seu patrão. Mas ele teve de guardar dentro de si sua frustração. Quando finalmente volta para casa, talvez se defronte imediatamente com crianças que choram ou esposa que tem um aborrecimento justificável e que estava esperando para lhe contar. O que acontece então? Às vezes, a frustração e a tensão explodem em violência. Por medo de perder o emprego, ele não pôde bater no patrão, e não pôde ir contra o trânsito engarrafado. Mas ai da esposa ou dos filhos! “Quando um homem está aborrecido”, disse certo terapeuta matrimonial, “ele não deve chorar. É mais varonil dar soco na parede. Só que às vezes a parede é sua esposa.”
Se for marido, pode imaginar-se assim dando vazão à sua frustração? Se for esposa, pode imaginar seu marido reagindo tão violentamente? É preciso que haja um grande conflito antes que isto aconteça?
Na realidade, a faísca que pode dar início à violência talvez seja em si mesma bem pequena: O jantar não está pronto a tempo, a esposa diz que quer cursar faculdade ou que não está com vontade de ter relações sexuais. Seu marido, tenso e frustrado, talvez ache que tais fatores estejam desafiando sua autoridade. Ele explode em violência furiosa.
“Quem é vagaroso em irar-se”, diz Provérbios 14,29, “é abundante em discernimento, mas aquele que é impaciente exalta a tolice”. Muitos homens que bateram na esposa viram depois vergonhosamente a veracidade deste provérbio. Uma vez que um homem tenha dado vazão às suas frustrações recalcadas por bater na esposa ou no filho num momento de ira, em geral surgem depois mais problemas. O primeiro ato de espancamento leva amiúde a um segundo. Pode ser como uma fenda numa represa; pode aumentar facilmente até que uma torrente impetuosa inunde o casamento.
Dois estudantes de direito entrevistaram esposas vítimas de maus tratos, bem como autoridades públicas que lidam com tais problemas. Qual foi a conclusão a que chegaram?
“A tendência de bater na esposa não é uma única explosão infeliz de ira, mas um sintoma de problema crônico. [95 por cento] das mulheres com quem falaram apanharam pela primeira vez no primeiro ano de casamento e as agressões tendiam a se tornar mais freqüentes e com mais violência com o passar dos anos. Se não fossem reprimidas, poderiam com o tempo até resultar em morte. . . . Geralmente, o que causava o acesso de ira era algum aborrecimento relativamente pequeno — claramente um simples catalisador de uma fúria mais profunda ou de uma antiga frustração.”
O primeiro ano de casamento é especialmente crítico por causa das novas pressões que talvez se acumulem. Além de os cônjuges tentarem ajustar-se um ao outro, o marido sente então um fardo econômico mais pesado. E, quando a esposa fica grávida, isto aumenta a tensão nele, bem como suscita possivelmente ressentimento ou ciúme por ela se empolgar e se preocupar com algo que significa menos atenção dada a ele.

O Álcool — A Causa?

Amiúde, o álcool entra em cena. Certa pesquisa levou à seguinte conclusão: “Em 60 por cento dos casos, o consumo de bebidas alcoólicas por parte do agressor estava sempre envolvido na ocasião do ataque.” O diretor de um centro de crise, de Washington, D. C., EUA, diz que até 80 por cento dos espancamentos de esposa estão relacionados com o uso de bebida alcoólica.
Mas é o álcool realmente a causa? Talvez a resposta seja Não; mas, muitas vezes, é Sim. Quanto à relação entre beber e bater na esposa, a Dr.a Lenore Walker, psicóloga, observa: “Pode ser usado como desculpa, mas não parece ser diretamente uma causa e efeito.” Entretanto, a Bíblia diz perceptivamente: “O vinho é zombador, a bebida inebriante é turbulenta, e quem se perde por ele não é sábio.” (Pro. 20,1) Nunca observou que o álcool tende a diminuir as inibições, de modo que a pessoa se torna turbulenta ou menos controlada? Assim, quando um marido frustrado ou irado com a esposa chega a beber, é mais fácil ele se tornar violento. Após um estudo sobre este problema, o Dr. Richard J. Gelles relatou:
“O que bebe pode usar o período em que está bêbedo como um ‘intervalo’ em que não é responsável pelas suas ações. Também, o álcool pode servir de desculpa . . . não há nada de errado na família, o culpado é o ‘demônio do rum’.”
Há aqui uma lição a se aprender no uso de bebidas alcoólicas?

Comunicação ou Socos?

Como pode observar, os casais que recorrem à violência física têm amiúde uma grave fraqueza com respeito à comunicação. Acham difícil expressar seus sentimentos, inclusive os fortes como o ciúme, a solidão, a insegurança e o medo. “Embora vivamos numa sociedade de muita verbosidade”, diz o sociólogo Sherod Miller, “poucos dentre nós aprendemos a conversar uns com os outros sobre assuntos melindrosos”.
Isto é principalmente um problema que os homens têm. “Uma das grandes causas da violência doméstica”, comenta Jan Peterson, do Congresso Nacional da Comunidade Feminina, “é a falta de habilidade dos homens de se comunicar com as mulheres, exceto por meios físicos”.
Se um homem puder aprender, porém, a expressar seus sentimentos com palavras controladas — não em acessos de ira e profanidade — o fruto disso na sua família será muito melhor do que recorrer à violência. O antigo Rei Salomão disse: “Dos frutos da sua boca o homem comerá aquilo que é bom, mas a própria alma dos que agem traiçoeiramente é violência.” — Pro. 13,2.
Embora se creia geralmente que as mulheres tendem mais a expressar seus sentimentos em palavras, a evidência é que muitas mulheres contribuem para o problema da falta de comunicação. Paul Shaner, conselheiro de família, observa que, às vezes, a esposa que é espancada talvez “esteja usando o jogo da força” por dar a seu marido “o tratamento do silêncio”. Algumas esposas, explica ele, afirmam que seu silêncio é em razão do medo de dizerem a coisa errada, “mas o homem vê nisso uma tática da força”. Shaner conclui: “Estas duas pessoas não se falaram, não se comunicaram realmente uma com a outra, por um período muito longo.” Nós que somos casados, faremos bem em nos perguntar: Há comunicação normal no nosso casamento?
Mulheres Violentas?

Não é incomum ouvir falar de maridos que batem na esposa, mas acha você que muitas esposas batem no marido? Será que muitas mulheres usam de violência, aumentando consideravelmente o problema da violência no lar? Sim!
“Grande parte de crime não-relatado não é espancamento de esposa”, diz a socióloga Suzanne Steinmetz. “É espancamento de marido. . . . No que diz respeito ao uso de pouca força física, de dar bofetada, soco, empurrão, simplesmente não parece haver diferenças reais entre homens e mulheres. Um dos motivos do fenômeno da esposa espancada não é que os homens sejam mais agressivos, eles simplesmente parecem ser mais fortes em sentido físico e podem causar mais dano.”
Ouve-se menos sobre maridos serem espancados porque quantos maridos tendem a ir até à delegacia de polícia (ou mesmo telefonar para lá) para dizer a um robusto sargento: “Minha esposa bate em mim”? Entretanto, muitas esposas fazem exatamente isso! O marido talvez seja menor, mais velho, fraco ou até doente. E, mesmo que seja forte para se defender, talvez não faça isso por um senso de cavalheirismo ou porque teme que, se fizesse realmente sua defesa, poderia machucar gravemente sua esposa.
Algumas esposas que clamam fortemente contra a violência por parte do marido desconsideram a sua própria culpa. Por exemplo, certa esposa fica sabendo que o marido depositou dinheiro no banco no nome dele em vez de numa conta conjunta. Na discussão resultante, ela dá um tapa nele. Talvez semanas mais tarde ela pareça ser a malfeitora, por, digamos, blasfemá-lo ou recusar ter relações sexuais com ele, e ele, irado, acabar batendo nela. É verdade que é ela que apresenta ter ferimentos físicos. Mas não foram ambos culpados de violência? Relembre o caso de Connie, apresentado na página 6. A violência da esposa pode ser como uma faísca que dá origem a uma explosão.
Como deve reagir a esposa diante dos maus tratos do marido que é mais forte? A tragédia em muitos casos é por apanhar e usar qualquer arma que estiver à mão — uma panela, um vaso, uma faca ou um furador de gelo. Considere o que aconteceu com Roxanne Gay, de 1,58 metros de altura e que pesava 50 quilos. Segundo os jornais de 1977, ela havia telefonado diversas vezes para a polícia porque seu marido a espancava brutalmente. Tratava-se de Blenda Gay, de 1,95 metros de altura, que pesava 120 quilos, e era um lateral do time de futebol americano “Eagles” de Filadélfia. Por fim, durante uma briga, esta esposa pequena apanhou uma faca e a enfiou no pescoço dele. A polícia o encontrou morto numa poça de sangue.
O Que Se Pode Fazer?
Examinamos diversas coisas por trás do problema de esposas espancadas e maridos espancados. A raiz da dificuldade está na imperfeição humana, que significa que todos somos suscetíveis a nos tornar violentos. As muitas frustrações que enfrentamos na vida moderna tornam isto bem possível. A falta de controle das emoções, tais como o ciúme ou o ressentimento, também tende a levar a pessoa a explosões de violência. Amiúde, a violência no lar ocorre sob o efeito do álcool. E vimos que tanto homens como mulheres são culpados de agressão contra o cônjuge.
Embora este estudo sobre as causas da violência no lar seja importante, precisamos mais que isso. A prevalência deste problema torna necessário que procuremos positivamente prevenir ou solucionar este problema. O que dizer das seguintes perguntas: Como devemos agir quando ficamos irados? Está envolvido nisso nosso conceito sobre bebida alcoólica, sobre dinheiro ou nosso emprego? Se reinar em nosso lar a violência, será o divórcio a melhor solução? Pode a Bíblia ajudar as pessoas a fazer verdadeira mudança de personalidade e em suas reações?
“Nos homicídios que envolvem marido e mulher, a esposa foi vítima em 52% dos casos e o marido nos restantes 48.” — Estatísticas do FBI sobre crimes.
“Algumas esposas provocam seu marido. Embora este certamente não seja sempre o caso, acho que em geral é. Tenho visto diversos casais, cujo caso foi de ter a esposa batido repetidas vezes no marido antes de ele finalmente bater nela em revide.” — Dr.a Marguerite Fogel.
Fonte: Sentir com a Igreja.

A família é de grande importância na vida do ser humano e o casamento é a base dessa instituição.
Quando um casal se propõe a investir em uma vida a dois, tem de enfrentar o desafio de construir um relacionamento e, ao mesmo tempo, manter as singularidades.
È preciso ter disposição para fazer ajustes, aprender a ser criativo,mantendo o diálogo e a possibilidade de negociação,
ou seja, relacionamentos requer investimento e trabalho.
Nos dias de hoje, impera o individualismo, o imediatismo e a competição.A consequência é a intensificação de crises nestes relacionamentos, aumentando a incidência de separações, problemas familiares e doenças dentre elas a depressão.
O grande êxito de um casamento é viver conforme a palavra de Deus.Devemos está sempre buscando a presença de Jesus para que seja fácil esta caminhada.Acredite!!! È a melhor escolha.
Fonte: casamentos que duram.

quarta-feira, 30 de março de 2011

O MARTIRIO DA RECONCILIAÇÃO

 

 

Consideremos a importância de nos preparar para o martírio de amor, viver o perdão e a reconciliação


Celebramos, ao longo dos anos, momentos que a Igreja nos apresenta no oficio de memória por aqueles que derramaram o sangue em defesa da verdadeira fé.
A Escritura Sagrada relata o martírio de muitos santos que suportaram bravamente as conseqüências de suas convicções. Para nós, muitas vezes, a idéia de viver o martírio de sangue nos assusta. Poderíamos suportar as mesmas provas que suportaram os irmãos Macabeus (cf. 2 Macabeus 6,18-31)? Ou ainda o martírio de São Lourenço, que sendo amarrado, foi assado vivo?
Todas essas mensagens nos apontam como resultado a elevação dos martirizados aos altares.
Tão desafiante quanto foi para os primeiros cristãos professar sua fé a ponto de sangue, faz-se necessário para nós viver um martírio tão exigente quanto aqueles primeiros.
Nos dias atuais os algozes se disfarçam em atitudes egoísticas, prepotentes, autoritárias ou de completa indiferença. São atitudes defendidas em favor da necessidade da ‘sobrevivência’ ou que assumimos por considerarmos inerentes à nossa própria personalidade conformista; como por exemplo – “Sou assim mesmo!, Quando me conheceram eu já era assim!, Que me amem como sou! Etc..etc.”.
Sem a pressa de derramar nosso sangue, esses algozes, drenam pouco a pouco valores como solidariedade, compreensão, amizade, afinidade; conduzindo-nos de maneira inteligente a abdicar das instruções expressas por Jesus – “Amai-vos uns aos outros” – em nome da urgência secular e da ‘esperteza’ em nossa própria defesa.
Podemos até nos permitir romper com tal ensinamento, defendendo como desculpa o fato de não sermos santos.
Antes mesmo de pensarmos na possibilidade de um remoto martírio de sangue, e longe das ‘desculpinhas’ defendendo nossas tendências humanas, fixemos nossos propósitos na aceitação da urgência presente.
Para todos os cristãos que pleiteiam o acesso à morada eterna com os anjos e santos, esforcemo-nos a considerar a importância em nos prepararmos para o martírio de amor.
Desta maneira, estaremos nos oferecendo ao martírio cotidiano em cada momento que colocamos prontos a viver o perdão e a reconciliação que é exigido para todos aqueles que aspiram por santidade.
Deus nos guarde!

A MISSA E A ESPIRITUALIDADE

A Missa é a maior, a mais completa e a mais poderosa oração da qual dispõe o católico. Entretanto, se não conhecemos o seu valor e significado e repetimos as orações de maneira mecânica, não usufruiremos os imensos benefícios que a missa traz.
A missa  é o momento mais forte de demonstração e vivência  de espiritualidade do católico. . Juntamente com outros irmãos nós iniciamos um diálogo (…onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome..)com Deus em que pedimos perdão, damos glória, ouvimos o que ele tem a nos dizer, reconhecemos publicamente a nossa adoração, recebemos a comunhão, damos ação de graças… por isso a grande importância de freqüentá-la e entendê-la.
Disse ele: Está escrito: A minha casa é casa de oração !”(Lc 19,46)
Promover um encontro espiritual é basicamente levar as pessoas (através de muita oração, meditação,  musicas, pregações… )a aprender a ter um contato mais profundo com Deus como também a fortalecer, para aquelas que já possuem uma iniciação.
É importante que seja entendido que um maior estudo da doutrina católica, da bíblia influi positivamente em uma melhor vivência da espiritualidade, do cristianismo mas não é fator determinante.
A oração sim, é fator determinante pois, quando deixamos de orar,  afastamos-nos de Deus, repercutindo decisivamente em nossa vida espiritual. Podemos lembrar o quanto Cristo vivia orando e exortava os apóstolos a sempre orarem.

abençoai os que vos maldizem e orai  pelos que vos injuriam.”
(Lc 6,28)
Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem.” (Lc 21,36)Ao chegar àquele lugar, disse-lhes:Orai para que não caiais em tentação.”(Lc 22,40)De manhã, tendo-se levantado muito antes do amanhecer, ele saiu e foi para um lugar deserto, e ali se pôs em oração.

“(Mc 1,35)Ele disse-lhes: Esta espécie de demônios não se pode expulsar senão pela oração.”(Mc 9,29)“Por isso vos digo: tudo o que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e ser-vos-á dado.”(Mc 11,24)“Intensificai as vossas invocações e súplicas.Orai  em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos.”(Ef 6,18)“Confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai  uns pelos outros para serdes curados. A oração do justo tem grande eficácia.”(Tg 5,16)“Vivei sempre contentes.Orai  sem cessar.Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo.”( 1 Tes 16-18)
“Sede perseverantes, sede vigilantes na oração , acompanhada de ações de graças.”(Col 4,2)
Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração .”(Rm 12,12)
(Orai sem cessar ) sempre estarem vigilantes.
 É muito bonito as passagens do Novo Testamento quando narra os momentos de oração de JESUS, dignas de muita reflexão. Com ele,  aprendemos a sempre estar em oração, aconteça o que acontecer.
Grandes milagres aconteceram através do poder da oração.
“Mas o anjo disse-lhe: Não temas, Zacarias, porque foi ouvida a tua oração: Isabel, tua mulher, dar-te-á um filho, e chamá-lo-ás João.”(Lc 1,13)
Como puderam observar, falar de espiritualidade não tem como falar em oração.
Estar em comunhão com Deus, se encher de espírito Santo, deixar que Cristo viva em ti é o maior objetivo que um cristão possa almejar.
“Chegará o dia em que adorareis a Deus em espírito e em verdade”.
O homem espiritual consegue ver Deus a todo instante, desde as pequenas coisas…e em todos acontecimentos. È uma pessoa forte, não se deixa abater, desanimar … é uma fortaleza.
Outro ponto que não posso deixar de ser mencionado é:
“A vida espiritual reflete no testemunho, na prática cristã”.
Não posso dizer que amo a Deus, se não amo meu irmão.
Não esqueçamos que amor e espiritualidade se traduz em gestos concretos.Principalmente em caridade.Estar em comunhão com Deus, se encher de espírito Santo, deixar que Cristo viva em ti é o maior objetivo que um cristão possa almejar.
“Chegará o dia em que adorareis a Deus em espírito e em verdade”.
O homem espiritual consegue ver Deus a todo instante, desde as pequenas coisas…e em todos acontecimentos. È uma pessoa forte, não se deixa abater, desanimar … é uma fortaleza. Outro ponto que não posso deixar de ser mencionado é:
“A vida espiritual reflete no testemunho, na prática cristã”.Não posso dizer que amo a Deus, se não amo meu irmão.
Faço tudo por Deus (Oro, choro, canto, medito….)e não faço nada pelo meu irmão. Não me interessa os problemas do meu próximo.Não me preocupo com os problemas sociais que levam o meu irmão a ter uma vida injusta, triste, sofrida. É errado.
Não esqueçamos que amor e espiritualidade se traduz em gestos concretos.Principalmente em caridade.

OS TRÊS ANJOS DA BIBLIA

“Os anjos, além de levar a Deus nossas notícias, trazem os auxílios de Deus a nossas almas e nos acalmam como bons pastores, com comunicações doces e inspirações divinas. Deus se vale deles para comunicar-se conosco. Os anjos nos defendem de todos os males e nos amparam.”
(São João da Cruz, Cânticos Espirituais, 2,3)

Quantos anjos existem?

A Bíblia fala de “milhões”. Jacó, no seu misterioso sonho da escada que, apoiada na terra, tocava o céu, viu uma “multidão de anjos que subiam e desciam”. Daniel, na sua teofania, diz que “milhares e milhares o serviam e miríades de miríades diante dEle”. Jesus, no início de sua Paixão, diz a Pedro que, sequisesse, o Pai poria à sua disposição doze legiões de anjos. Todas essas palavras levam a entender que os anjos são inumeráveis.
A palavra Arcanjo provém dos sufixos Arc: o principal. E anjo. Ou seja “primeiro entre os anjos”. O Arcanjo é como um chefe dos anjos.
São Miguel. Este nome significa: “Quem como Deus?” Ou: “Nada como Deus“. São Miguel citado três vezes na Bíblia Sagrada. Primeiro no capítulo 12 do livro de Daniel onde lemos: “Ao final dos tempos aparecerá Miguel, o grande Príncipe que defende os filhos do povo de Deus. E então os mortos ressuscitarão. Os que fizeram o bem, para a Vida Eterna, e os que fizeram o mal, para o horror eterno”. No capítulo 12 do Livro do Apocalipse encontramos o seguinte: “Houve uma grande batalha no céu. Miguel e seus anjos lutaram contra Satanás e suas legiões, que foram derrotadas, e não houve lugar para eles no céu. Foi precipitada a antiga serpente, o diabo, o sedutor do mundo. Ai da terra e do mar, porque o demônio desceu a vós com grande ira, sabendo que lhe resta pouco tempo”.
Na carta de São Judas lê-se: “O Arcanjo Miguel quando enfrentou o diabo, disse: “Que o Senhor o condene”. Por isso São Miguel é mostrado atacando o dragão infernal. A Igreja Católica tem uma grande devoção por São Miguel Arcanjo, especialmente para pedir-lhe que nos livre das ciladas do demônio e dos espíritos maléficos. E quando o invocamos, ele nos defende, com o grande poder que Deus lhe concedeu. Acredita-se que ele seja o chefe dos exército celestiais.
São Gabriel. Seu nome significa: “Deus é meu protetor”. Este Arcanjo é visto várias vezes na Bíblia Sagrada. Foi ele que anunciou ao profeta Daniel a vinda do Redentor. Disse assim o profeta: “Apareceu Gabriel da parte de Deus e me falou: dentro de setenta semanas de anos (ou seja 490 anos) aparecerá o Santo dos Santos” (Dan 9).
Ao Arcanjo Gabriel foi confiada a missão mais alta que jamais haja sido confiada a alguém: anunciar a encarnação do Filho de Deus. Por isso é muito venerado desde a antiguidade. O termo de apresentação quando apareceu a Zacarias para anunciar-lhe que ia ter por filho João Batista foi este: “Eu sou Gabriel, o que está na presença de Deus” (Luc. 1, 19).
São Lucas disse: “Foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galiléia, a uma virgem chamada Maria, e chegando junto a ela, disse-lhe: “Salve Maria, cheia de graça, o Senhor está contigo”. Ela ficou confusa, mas disse-lhe o anjo: “Não tenhas medo, Maria, porque estais na graça do Senhor. Conceberás um filho a quem porás o nome de Jesus. Ele será filho do Altíssimo e seu Reino não terá fim”.
São Rafael. Do hebraico: “Deus te cura” ou “Medicina de Deus. Um dos três Arcanjos mencionados na Bíblia. Foi o Arcanjo enviado por Deus para curar a cegueira de Tobias e acompanhar o filho deste numa longa e perigosa viagem para conseguir uma esposa. Miguel junto a Gabriel e Rafael simbolizam a fidelidade, o poder e a glória dos anjos.
Uma coisa é certa: os anjos estão presentes do primeiro ao último livro da Bíblia. São citados em mais de 300 passagens. Apresentam-se sob diversos nomes, estão diante de Deus ora sozinhos ora em fileiras, quando não em miríades. Por isso São Gregório Magno pôde afirmar: “A existência dos anjos é atestada por todas as páginas da Sagrada Escritura”.

O GRANDE ( MENDIGO DE DEUS ) Parte 1

A Irmã M. Angela Erdt, de Augsburg, assistiu a uma das suas pregações e nos conta uma história comovente:
Foi em 1956 ou 1957. Eu estava na nossa casa em Nördling, quando foi anunciada a visita do “Padre Toucinho”. A igreja católica de São Salvador se encheu até ao último lugar.
O Padre Werenfried falou de forma tão fascinante que as pessoas pareciam ser só olhos e ouvidos. Até eu estava de tal forma “envolvida” que as pessoas podiam reparar no meu ar perplexo, como depois algumas irmãs confirmaram. Contava-se, entre outros episódios, como ele depois da guerra mendigou pelas vítimas de bombardeios e pelos refugiados alemães numa localidade da Flandres. Precisamente este local tinha suportado o pior durante a guerra: os civis (idosos e adolescentes) que estavam ao alcance foram mortos a tiro por militares alemães. O Padre Werenfried tinha conhecimento deste crime. No entanto, ele se atreveu a pedir às pessoas deste local donativos para os alemães que passavam necessidades. Ele conseguiu com a sua própria força persuasiva levar as pessoas à reconciliação e à misericórdia, pois muitas mulheres do local vieram - mesmo que ao final do dia - trazer em aventais as suas doações.
Naturalmente você levava em conta que algumas pessoas desprevenidas, quero dizer, não abastecidas com dinheiro suficiente para o seu faminto chapéu de mendigo, aparecessem nas suas pregações ou subestimassem as suas palavras. Mas até para este problema você encontrou uma solução. Maria Vink, de Düsseldorf, nos conta:
Ainda me lembro muito bem de uma das suas pregações enérgicas e arrebatadoras na nossa paróquia. Me lembro de um dia em que havia muitos fiéis para a sua pregação. A igreja estava mais do que cheia. Na sua pregação, tudo acabaria com o seu pedido crucial de o apoiarmos, de sacrificarmos uma quantia de dinheiro com um valor não pequeno. Como ele sabia por experiência que algumas pessoas não vinham prevenidas, sabia muito bem chamar a atenção para o fato de oferecer a todos a chance de irem para casa depois da pregação, para se “reabastecerem”. Ele teria todo o gosto em esperar pelo nosso regresso. O seu carisma e as necessidades da Igreja do Leste retratadas com tanta força persuasiva abriram subitamente os corações e as mãos. Porque ninguém queria e nem podia ficar indiferente.
A nossa família vivia muito perto da igreja, e logo todos nos encontramos outra vez. Quando o meu pai entrou em casa, riu para nós e disse: “O padre pregava bem! Eu não tenho alternativa, tenho mesmo que ir buscar dinheiro e voltar. O que tinha comigo era muito pouco!”
Em frente à igreja, o Padre Werenfried ficou ainda muito tempo durante a noite, aguardando com o seu chapéu os benfeitores animados. E seguramente a sua perseverança valia a pena. Entretanto tenho 80 anos e não consigo me lembrar de ter testemunhado alguma vez um pedinte tão magnífico para as causas da Igreja.

terça-feira, 29 de março de 2011

NOSSO CORPO FOI CRIADO PARA PUREZA


As novelas, a propaganda, e a própria liberação sexual que estamos vivendo diferente dos padrões de Deus.
Você encontra na escola, em grupos de amigos, na vizinhança, afirmações como: – Ter relação sexual antes do casamento é normal!
- Virgindade é coisa ultrapassada!
E aí surge a famosa pergunta, fazendo pressão constante na mente:
- Por que não fazer o mesmo?
O fato de você ter impulsos sexuais não é errado. O problema está em como lidar com eles.
Muitos, para satisfazer os impulsos sexuais utilizam-se da masturbação, também chamada de auto-estimulação.
MASTURBAÇÃO É PECADO?
Na Bíblia você não encontra especificamente a palavra “masturbação”, mas princípios relacionados ao assunto, os quais Deus deseja que levemos em consideração.
“… Qualquer um que até mesmo olhar para uma mulher com cobiça nos olhos, em seu coração já cometeu adultério com ela” (Mt 5.28 – Bíblia Viva).
“Não cobice a mulher do próximo” (Ex 20.17 – Bíblia Viva).
Ao se masturbar, o que vem à sua mente? Não é exatamente nesse ponto que começam os pensamentos e fantasias sexuais? Você acha que Deus aprovaria tal atitude? Ele mesmo diz que a intenção impura já nos faz pecar.
Em 1 Corintios 6.19 e 20 lemoS’ .Será que vocês não aprenderam ainda que seu corpo é a morada do Espírito Santo que Deus Ihes deu, e que Ele vive dentro de vocês? Seu próprio corpo não Ihes pertence. Porque Deus comprou vocês por preço elevado. Portanto, usem todas as partes do seu corpo para render glória a Deus, porque o corpo Lhe pertence”.
Com base neste texto, responda:
- Masturbando-se você estaria glorificando a Deus em seu corpo?
- Sua consciência não o acusa?
À luz dessa passagem, alguém pode achar que masturbação é algo que agrada a Deus?
Caso ainda reste alguma dúvida observe Romanos 14.22 e 23. Viu? Tudo que nos deixa em dúvida e não provém de fé, é pecado. Então…
COMO CONTROLAR OS IMPULSOS SEXUAIS?
Em Mateus 26.41, Jesus nos exorta: “Fiquem atentos e orem. De outro modo a tentação vencerá vocês”.
A primeira atitude é vigiar. Portanto, você deve estar atento, como um sentinela na guerra. Ao perceber que determinada situação poderá levá-lo a pecar, não tente enfrentá-la, mas fuja!
“Tenha fé e’ amor, e sinta prazer na companhia daqueles que amam o Senhor’ e têm o coração puro” (2 Tm 2.22 – BV).
Ser tentado não é pecado. O pecado está em aceitar a tentação. Tiago 1.15 mostra os passos existentes entre o ser tentado e o pecar. Portanto, existe a possibilidade de, ao sermos tentados, não pecarmos.
A segunda atitude é orar. Reconheça seu pecado (Lc 18.13 e 14), confesse-o a Jesus e receba seu perdão, com base na promessa de 1 João 1.9 (“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar oS pecados e nos purificar de toda injustiça”).
Aprenda a se controlar. Quando seus pensamentos começarem a voar para as áreas de fantasias sexuais, faça como Paulo aconselha em Filipenses 4.8: fimem seus pensamentos naquilo que é verdadeiro, bom e direito. Pensem em coisas que sejam puras e agradáveis e detenham-se nas coisas boas e belas que há em outras pessoas. Pensem em todas as coisas pelas quais vocês possam louvar a Deus e alegrar-se com elas”.

Caso seu impulso sexual esteja “à flor da pele”, não fique sozinho por longos períodos. Satanás pode facilmente trazer maus pensamentos à sua mente. Lembre-se do ditado: “Mente vazia, oficina do diabo”.
- Procure ter como exemplo rapazes e moças que permaneceram na vontade de Deus em sua adolescência e foram recompensados por Ele. Compartilhe suas dificuldades com essas pessoas e aprenderá muito com as experiências que passaram, e das quais saíram vitoriosos
por cristo,com cristo e em cristo sempre!Amém.

VISITA AO SANTISSIMO

“Quereis que o Senhor vos dê muitas graças?
Visitai-o muitas vezes. Quereis que Ele vos dê poucas graças?
Visitai-o poucas vezes. Quereis que o demônio vos assalte?
Visitai raramente a Jesus Sacramentado.
Quereis que o demônio fuja de vós?
Visitai a Jesus muitas vezes. Quereis vencer o demônio?
Refugiai-vos sempre aos pés de Jesus. Quereis ser vencidos?
Deixai de visitar a Jesus Meu caros, a visita é um meio muito necessário para vencer o demônio.
Portanto, ide freqüentemente visitar Jesus, e o demônio não terá vitória contra vós.”
Dom Bosco

Oração para Adoração ao Santíssimo: Adoro-Te, devote!

Composta por São Tomas de Aquino, a pedido do papa Urbano IV. 1263

1. Eu vos adoro devotamente, ó Divindade escondida, que verdadeiramente Se oculta sob estas aparências, aVós, meu coração submete-se todo inteiro, porque, vos contemplando, tudo desfalece.
2. A vista, o tato, o gosto falham com relação a Vós mas, somente em vos ouvir em tudo creio. Creio em tudo aquilo que disse o Filho de Deus, nada mais verdadeiro que esta Palavra de Verdade.
3. Na Cruz, estava oculta somente a vossa Divindade, mas aqui, oculta-se também a vossa Humanidade. Eu, contudo, crendo e professando ambas, peço aquilo que pediu o ladrão arrependido.
4. Não vejo, como Tomé, as vossas chagas, entretanto, vos confesso meu Senhor e meu Deus. Faça que eu sempre creia mais em Vós, em vós esperar e vos amar.
5. Ó memorial da morte do Senhor, Pão vivo que dá vida aos homens, faça que minha alma viva de Vós, e que à ela seja sempre doce este saber.
6.Senhor Jesus, bondoso pelicano, lava-me, eu que sou imundo, em teu sangue, pois que uma única gota faz salvar todo o mundo e apagar todo pecado.
7. Ó Jesus, que velado agora vejo, peço que se realize aquilo que tanto desejo: Que eu veja claramente vossa face revelada; que eu seja feliz contemplando a vossa glória. Amem

segunda-feira, 28 de março de 2011

VEM, SEGUE-ME E VENCERÁS.

"De longe se me deixou ver o Senhor: Amei-te com amor eterno. Por isso me és tão desejada!" (Jer 31,3)

Há já algum tempo que me pediram para partilhar o meu testemunho. Por isso, aqui me encontro, dando graças ao Senhor pelas maravilhas que Ele operou e tem operado em mim.

Tudo começou no ano de 1997, tinha apenas dezasseis anos, havia deixado os estudos e encontrava-me a trabalhar. Um belo dia, um dos meus colegas de trabalho falou-me do Renovamento Carismático Católico trazendo-me dias depois algumas revistas "Pneuma", as quais li com certa atenção. Como se aproximava a Assembleia de Novembro esse meu colega convidou-me a participar, contudo, apesar de algumas dificuldades para que tal fosse possível, o facto é que fui (afinal eram três dias fora de casa - pensava eu).

Lembro-me de que, na sexta-feira, quando entrei no centro Paulo VI notei que as pessoas eram diferentes: havia sempre um sorriso nos lábios. E isso tocou-me. Contudo, o levantarem as mãos, baterem palmas, e orarem em línguas, fez-me confusão, apesar das explicações que me haviam dado. A realidade que eu vivia era bem diferente desta vivência de Igreja. No Sábado, dei-me conta que tinha levantado os braços e estava atenta aos ensinamentos do Pe. Alírio Pedrini, o que não era habitual, pois durante as Eucaristias a minha atenção estava sempre bem longe. No dia seguinte, quando regressei a casa, os meus pais acharam-me diferente e perguntaram-me se tinha acontecido algo comigo.

Desde essa minha primeira experiência no Renovamento, tudo passou a ser diferente. Comecei por participar assiduamente na Eucaristia, não por obrigação dos meus pais, mas porque a experiência de Jesus Cristo naqueles dias, impelia-me a procurá-Lo, a sede d'Ele era imensa...Tal como digo frequentemente, Deus trabalhou em mim rapidamente, pois no ano seguinte pela primeira vez realizaram-se dois retiros de orientação carismática no seminário de Fraião, nos quais tive a oportunidade de participar.

No primeiro retiro, quando me impuseram as mãos, entreguei-me totalmente ao Senhor e senti como que uma voz que me dizia: "Vem, segue-Me e vencerás!". Estas palavras marcaram-me profundamente. Naquele momento, percebi que Jesus me pedia para segui-Lo na vida religiosa. Era algo impensável na minha vida, que vinha quebrar com todos os meus planos para o futuro.

O retiro terminou, mas essa frase não saía do meu pensamento e o tempo ia passando, até que resolvi colocar-me na disponibilidade: se realmente era essa a minha vocação, o Senhor teria que colocar no meu caminho pessoas que me ajudassem nesse sentido.

De facto, foi o que aconteceu na Assembleia de Novembro de 1998. Por graça de Deus, no Domingo, a Irmã Inês de Jesus esteve presente dando o seu testemunho de vida. Foi esta Irmã que dias depois conheci em Braga e que muito me ajudou não só na minha caminhada de discernimento da vocação, mas também no Renovamento.

No dia 19 de Março de 1999 iniciámos o grupo de oração de S.José na minha Paróquia. Éramos um grupo pequeno que aos poucos foi crescendo. Apercebemo-nos que a distribuição da revista "Pneuma" seria o meio mais eficaz de dar a conhecer o Renovamento de forma límpida e sem qualquer deturpação. Além disso, partilhávamos os livros que íamos adquirindo de modo a podermos crescer nesta vida nova do Espírito.

No ano 2000, diante de Nossa Senhora, em Fátima, fiz o meu compromisso como "Amiga de Jesus". Foi um momento que me marcou fortemente, pois passei a sentir uma maior responsabilidade, não guardando somente para mim tudo quanto me estava sendo dado por parte do Senhor, mas, impelindo-me a partilhá-lo com os irmãos: "Recebestes de graça, dai de graça" (Mt 10,8).

Neste sentido, o Espírito Santo continuava a manifestar-se nas pessoas que colocava no meu caminho. Através de um sacerdote Paulista, natural da minha aldeia, tomei conhecimento das Irmãs Discípulas do Divino Mestre, com as quais fui fazendo caminhada de discernimento durante três anos aproximadamente. A minha família não aceitou a minha decisão. Contudo, no dia 8 de Setembro de 2001 entrei na Congregação. É uma caminhada que se prolonga há já dois anos.

Neste momento encontro-me como Postulante. Dei este passo no dia 29 de Junho deste ano (2003). Sinto-me muito feliz por fazer parte desta Congregação da Família Paulista, (cujo fundador Pe. Tiago Alberione foi este ano proclamado Beato pelo Santo Padre), além de ter como missão viver e dar ao mundo Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, através do Apostolado Eucarístico, Sacerdotal e Litúrgico.

O que mais me atraiu e atrai é o facto de estarmos diariamente diante de Jesus Eucaristia representando toda a Humanidade com as suas dificuldades, sofrimentos, anseios...Entregando, suplicando, intercedendo a Sua Misericórdia, mas também louvando e agradecendo pelas Suas maravilhas de amor.

Sem dúvida, a minha vocação nasceu no Renovamento, no qual fiz uma verdadeira experiência do Amor de Deus. E, quando se experimenta esse amor, nunca mais voltamos a ser os mesmos, porque onde o Espírito Santo passa, deixa marcas profundas da Sua presença. Perante o Amor de Deus derramado no meu coração, na totalidade do meu ser, sentia-me impulsionada a transmiti-lo tal como os Apóstolos depois de Pentecostes.

Dentro da espiritualidade Paulista tenho essa possibilidade de, a exemplo de S.Paulo, viver essa vida nova do Espírito e transmiti-la dentro do carisma a que fomos chamados. Acredito profundamente que se a humanidade experimentasse esta vida nova no Espírito, o Jesus Vivo e Ressuscitado, tudo estaria bem diferente.

Cabe a cada um de nós, que experimentamos as maravilhas do Espírito de Deus, dá-Lo a conhecer. Fazendo-nos ao largo, como nos convida o Santo Padre, de modo a que os nossos irmãos vejam em nós a alegria que brota de corações repletos do Espírito Santo e desejem experimentar desta "água pura" que nos torna criaturas novas.

Peço-vos que continueis a interceder por mim diante do Senhor, para que me deixe guiar sempre pelo Seu Espírito de modo a que Lhe seja fiel. Pela minha parte, terei sempre o Renovamento no coração e continuarei a rezar por todos vós.
A vossa "Amiga de Jesus",
Postulante Maria Natália

O AMOR DE DEUS

Que palavras escolher para transmitir toda esta vivência que tenho tido durante este seminário?
Estou a saborear tudo isto porque, mais do que por palavras, esta vivência saboreia-se. E este saborear, este sentir o Amor de Deus, torna-nos felizes. Começa a surgir uma felicidade tal que não se consegue compreender como acontece, onde começa e onde acaba porque está envolta numa corrente tão forte que se torna impossível tentar querer explicá-la ou racionalizá-la, mas apenas senti-la e vivê-la. Esta felicidade interminável é o Amor de Deus; o Amor que Deus tem por cada um de nós em particular. E é uma fonte inesgotável, infinita. Na minha pequenez, senti esta fonte de Amor tão grande que me ultrapassou a mim mesma; como se o contágio deste Amor gerasse uma harmonia tão grande que chegava a mim e voltava para a sua fonte primitiva e assim sucessivamente, porque sozinha não era capaz de suportar tanto Amor. Transbordou todo o meu ser e ultrapassou qualquer outro sentimento que tenha alguma vez experimentado.

Estas semanas de caminhada têm sido para mim, um reforço da minha fé, ou seja, a minha relação com Deus ganhou outra vivacidade, tornou-se mais plena. Consegui descobrir um gozo maior na oração, um prazer profundo em estar com o Senhor de tal forma que todos os medos, as preocupações, as ansiedades, as dúvidas, as inquietações, as incertezas quanto ao futuro, os porquês do passado tornaram-se tão insignificantes, tão pequenos que me desapareceram do pensamento. O Espírito Santo, pela infinita bondade e misericórdia de Deus, esvaziou em mim tudo isso e encheu-me apenas de Amor. Todo este sentir começou a acontecer, aos poucos, desde que comecei a participar assiduamente na assembleia Pneumavita, há mais de um ano. Cada vez que a minha intimidade com Deus ia aumentando, fui-me rendendo ao seu Amor e tudo começava a ganhar outro gosto. A própria oração do terço ganhou outro sentido: a oração ganhou vida porque as palavras revestiram-se de conteúdo e passaram a ser sentidas mais com o coração. E, assim, o que tenho vindo a notar é uma transformação interior gradual.

Este seminário veio consolidar toda esta caminhada: veio mostrar-me que tal como o meu corpo necessita de alimento para viver, ainda mais o meu espírito anseia ardentemente pela oração pois apenas desta forma é possível chegar a Deus. E se não orar não posso ser feliz. Assim que se experimenta, não é mais possível encontrar uma resposta tão plena à nossa necessidade de Amor de Deus.

No fim-de-semana de retiro, que culminou com a "efusão do Espírito Santo", adquiri uma consciência ainda mais clara desta necessidade que temos, necessidade vital de Deus. Foi fortalecer a convicção de que só Deus é e pode ser o meu Senhor, o meu único e verdadeiro Senhor, pois como Ele mais ninguém me ama. A minha vida só pode ser Dele; fui criada por Ele e, por isso, tenho de ser um meio Dele, um canal ao seu serviço para, desse modo, caminhar e chegar até Ele. E esta certeza, que fervilhava dentro do meu coração, enchia-me a alma. A toda a hora, soava na minha mente, como um sino a bater forte, tão forte que parecia ouvir-se a léguas de distância: entrega-te a Deus sem reservas; entrega-te à Sua vontade; só ele é o teu Senhor. Todo o ambiente cheio de amor que se viveu durante todo o fim-de-semana convidava ao "sim", ao abandono.

E, neste grito do meu coração, estava Nossa Senhora com o seu exemplo, a sua presença tão forte e, ao mesmo tempo, tão meiga. Nossa Senhora, com toda a sua ternura, intercedeu para que o meu coração se abrisse a Jesus ainda mais. A nossa querida mãezinha quis-me fazer ver que, apesar de ser uma criatura tão frágil, tão pequenina, tão cheia de imperfeições, sou tão importante para Deus. Caminhando ao meu lado, fez-me abrir o coração ao Amor de Deus e senti que me dizia para pronunciar o "sim", entregar-me tal como fez no seu "Magnificat". Nossa Senhora foi e será sempre a minha inspiração no caminho que nos faz chegar a Jesus. É através do seu exemplo, da sua dedicação a Deus que poderei tornar-me capaz de crescer para o Senhor. Na simplicidade, na humildade, na entrega estão as respostas a todas as perguntas que a nossa mente pecadora, cega muitas vezes faz, criando problemas onde não existem.

O Espírito Santo desceu sobre mim, revelando-me um Amor inigualável para o qual não tenho palavras, mostrando-me um bocadinho do que é a perfeita harmonia do beijo entre o Pai e o Filho e nessa graça, Nossa Senhora intercedendo por mim, levou-me até ao seu Filho, ajudando-me e encaminhando-me para que visse, com os olhos da alma, que se chega aí, a Jesus, através da oração, da persistência na oração. A oração não é mais do que a resposta ao Amor de Deus. É um acto de amor para com Deus.
Ana Virginia Pereira

RECONCILIAÇÃO

A Reconciliação é um dos 7 Sacramentos da Igreja. É um Sacramento de cura. Quantas vezes pecamos contra Deus e contra os irmãos? É, pois, através da reconciliação que ficamos limpos do pecado.

Quando vamos ter com um sacerdote, profundamente arrependidos de termos pecado, é como se fossemos ter com o próprio Deus, que está sempre a derramar a sua misericórdia sobre nós. E que bem que nos sentimos quando recebemos a absolvição! Sentimo-nos novamente livres para caminhar em santidade.

Devemo-nos reconciliar as vezes que acharmos necessárias e não estritamente uma vez por ano, por altura da Páscoa, até porque para comungarmos precisamos estar em perfeito estado de purificação, pois somos sacrário de Deus. É algo muito sério!

Possamos, nesta Quaresma, fazer um propósito de nos reconciliarmos verdadeiramente com Deus e com os irmãos. Amén!

QUARESMA ( REFLEXÃO )

Quaresma é tempo de reflexão sobre a nossa vida: como estamos, como gostaríamos de estar e essencialmente como o Senhor gostaria que estivéssemos.

O texto que se segue é um daqueles que me chegou às mãos via e-mail e que eu guardei. Não sei quem é o autor, mas gostaria que ele te ajudasse na reflexão que cada um de nós deve fazer neste tempo.
O dia em que Jesus guardou silêncio
Ainda não percebi bem como aconteceu, se realmente aconteceu, ou se foi um sonho.
Apenas me lembro que já era tarde e que estava sentado no meu cadeirão preferido, com um bom livro na mão.

O cansaço começava a vencer-me e senti-me cabecear…
Num qualquer lugar entre a semi-inconsciência e os sonhos, encontrei-me num salão imenso, não tinha nada de especial senão uma imensa parede cheia de estantes, como as grandes bibliotecas. As estantes iam do chão ao tecto e a parede parecia interminável para qualquer dos lados. Tinham diferentes rótulos. Ao aproximar-me chamou-me a atenção uma prateleira com o título: "Mulheres de quem gostei". Abri-o descuidadamente e comecei a passar os ficheiros. Detive-me impressionado, tinha reconhecido o nome de cada uma delas: e tratava-se das mulheres de quem EU tinha gostado!

Sem que nada me dissesse comecei a suspeitar onde me encontrava. Este imenso salão com os seus intermináveis arquivos, era um catálogo desapiedado de toda a minha existência. Estavam escritos os atos de cada momento da minha vida, pequenos e grandes detalhes, momentos que a minha memória tinha já tinha apagado.

Um sentimento de expectativa e curiosidade, acompanhado de surpresa, começou a percorrer-me enquanto abria os ficheiros ao acaso, para explorar o seu conteúdo. Alguns trouxeram-me alegria e doces momentos; outros, pelo contrário, um sentimento de vergonha e culpa tão intensos que tive de me voltar para me certificar que ninguém me observava.

O ficheiro "Amigos" estava ao lado de "Amigos que traí" e "Amigos que abandonei quando mais precisavam". Os títulos iam do mundano ao ridículo. "Livros que li", "Mentiras que disse", "Consolação que dei", "Anedotas que contei", outros títulos eram: "Assuntos pelos quais me zanguei com os meus irmãos", "Coisas que fiz quando estava maldisposto", "Murmurações contra as repreensões da mãe quando era pequeno", "Vídeos que vi"…

Os títulos não paravam de me surpreender. Em alguns ficheiros havia mais fichas do que eu esperaria, noutros menos. Estava atónito com o volume de informação sobre a minha vida que tinha acumulado. Seria possível que tivesse tido tempo para o que estava escrito nesses milhares de fichas? Mas, cada ficha confirmava esta realidade. Estavam escritas com a minha letra, cada uma tinha a minha assinatura. Quando vi o arquivo "Canções que escutei" fiquei atónito ao descobrir que tinha mais de três metros de profundidade e, mesmo assim, não vislumbrei o fim. Senti-me envergonhado não só pela qualidade da música, como pela quantidade de tempo que demonstrava que eu tinha perdido.

Quando cheguei ao arquivo "Pensamentos de luxúria" um calafrio percorreu-me o corpo. Só abri o caixote uns centímetros… Envergonhar-me-ia conhecer a sua dimensão. Tirei uma ficha ao acaso e chorei com o conteúdo. Senti-me agoniado ao constatar que esse momento, escondido na obscuridade, tinha ficado registado…

Não era preciso ver mais… Um instinto animal me assaltou. Um pensamento dominava a minha mente: ninguém pode ver estes ficheiros, jamais. Ninguém deve entrar nunca neste salão… Tenho que destruí-lo! Num frenesim insano arranquei uma caixa do arquivo, tinha que esvaziar e queimar o conteúdo. Mas descobri que não podia sequer despegar uma só ficha da caixa. Desesperei-me e tratei de puxar com todas as forças, só para descobrir que eram mais duras que o aço quando tentava arrancá-las. Vencido e completamente impotente, devolvi a caixa ao seu lugar. Apoiei a cabeça ao interminável arquivo, e comecei a soluçar.

Nisto, o título de uma pasta pareceu aliviar um pouco a minha aflição: "Pessoas com quem partilhei o Evangelho". O rótulo brilhava, ao abri-lo não cheguei a encontrar dez fichas. As lágrimas voltaram a correr dos meus olhos. Soluçava tão sem controlo que nem podia respirar. Caí de joelhos no chão chorando amargamente de vergonha. Uma nova ideia cruzou o meu pensamento: ninguém deverá entrar neste salão, preciso encontrar a chave e fechá-lo para sempre.

Foi então, enquanto limpava os olhos, que O vi. Oh não!, por favor, não!, Não!, Não!, Todos, menos Jesus! Impotente, vi como Jesus abria as pastas uma a uma e lia cada uma das minhas fichas. Não suportaria ver a Sua reacção. Nesse momento não queria encontrar-me debaixo do Seu olhar. Intuitivamente Jesus aproximou-Se dos piores arquivos. Porque tem de os ler todos?

Com tristeza nos Seus olhos, procurou o meu olhar e eu baixei a cabeça de vergonha, tapei o rosto com as mãos e comecei a soluçar de novo. Ele, aproximou-se, e pôs as Suas mãos nos meus ombros. Podia ter dito muitas coisas. Mas Ele não disse uma só palavra. Ali estava, ao meu lado, em silêncio.
Foi o dia em que Jesus guardou silêncio… e chorou comigo.

Voltou aos arquivadores e, de um lado do salão ao outro, começou a abri-los, um por um, e em cada ficha assinava o Seu nome por cima do meu! Não! gritei correndo para Ele. A única palavra que conseguia articular era apenas !não!, !não!, ! não! quando lhe arrebatei uma ficha da Sua mão. O Seu nome não tinha por que estar nessas fichas. Não eram culpas Suas, eram minhas! Mas ali estavam, assinadas com uma tinta vermelho vivo. O Seu Nome, escrito com o Seu próprio Sangue, cobriu o meu. Tomou a ficha da minha mão, olhou-me com um sorriso triste e continuou assinando as fichas. Não percebo como o fez tão rápido. No instante a seguir, vi-O fechar o último arquivo e vir para o meu lado. Olhou-me nos olhos com ternura e disse: Consumado está. Está terminado. Eu carreguei a tua vergonha e a tua culpa.

E saímos juntos do salão… Salão que ainda permanece aberto… Porque falta preencher mais fichas… Ainda não sei se foi um sonho, uma visão ou realidade… Mas tenho a certeza que a próxima vez que Jesus voltar a esse salão, encontrará mais fichas que O alegrem, menos tempo perdido e menos fichas fúteis e vergonhosas.