FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sexta-feira, 22 de maio de 2009

A GRAÇA : MINHA SALVAÇÃO

A graça na acepção cristã é multiforme, ou seja, se manifesta de várias maneiras. Ela pode ser definida como a concessão de bênçãos espirituais a seres humanos indignos de recebê-las. Dentro dessa perspectiva, nada do que fizermos ou deixarmos de fazer nos tornará mais ou menos merecedores destes favores. A grande faceta da graça é o sacrifício de Jesus Cristo, por meio do qual o homem pode ser salvo. Todos nós somos igualmente indignos e não merecedores desse presente, mas Deus aceita o indivíduo como ele está e, através desse sacrifício, o perdoa de forma completa. O Deus dos cristãos não é um velho barbudo que aponta o dedo na cara dos pobres pecadores e os recrimina pelos seus pecados e nem um fiscal preocupado em fazer uma lista das coisas erradas que você tem feito para depois lhe lançar raios. Pelo contrário, é um Deus que constrange pelo amor e pela aceitação.

Podemos notar posturas diferentes diante da graça. Há quem use o seu conceito de forma utilitarista, como escudo protetor dos próprios pecados. No primeiro sinal de uma possível confrontação, prontamente ergue sua defesa teológica ensaiada, caricaturando os "fariseus modernos" e falando sobre como Deus ama e aceita o pecador. Seu discurso é perfeito, porém, seu coração não expressa nada daquilo que ele acabou de dizer. Se adentrarmos lá no fundo, não veremos vontade alguma de lutar contra o pecado. E o pior: encontraremos indiferença. Ele já se conformou com esse estilo de vida. Então prefere prosseguir enganando a si mesmo, pois admitir essa realidade seria muito desconfortável. Ele pode até ter uma boa formação religiosa, mas se o verdadeiro arrependimento não se operou em sua vida, a graça seria apenas um conceito usado para reforçar a ilusão que ele criou para ele mesmo para se sentir bem. Ele estaria se valendo de algo que não tem para justificar o que faz.

Aquele que realmente entendeu a graça em sua profundidade toma uma postura diversa. Ele sabe que a graça custou caro. Um preço tão alto que a humanidade jamais sonharia em poder pagar. Quando se depara com o presente de valor infinito e eterno que pode ser simplesmente dado a despeito de sua situação miserável, se sente constrangido. Ele reconhece o quão sujo, pecador, pequeno e não merecedor disso tudo ele é. Dentro dele brota um sincero arrependimento, que é a chave para a manifestação da graça real em sua vida. Ele sabe que continuará pecando, mas para ele a graça nunca será uma desculpa para alimentar uma ilusão tola, mas aquilo que até o último dia de sua existência terrena irá inspirar um sincero e profundo arrependimento após cada tropeço.

SORRIA VOCÊ ESTA SENDO FILMADO

"A maneira pela qual nos comportamos como cristãos, como nossas atitudes e motivações nos impelem a andar de modo diferenciado, estão sendo registradas nos anais da eternidade" (Itamir Neves de Souza - Devocionário Pão Diário - Rádio Transmundial).

"Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons" (Provérbios 15. 3).

Em 1973, pouco tempo depois que chegamos em São Paulo, um primo [médico], de Juiz de Fora, nos visitou, e solicitou que o levássemos à Loja Sears (onde fica, hoje, o Shopping Paulista, no bairro do Paraíso).

Ficava a uns 300 metros de nossa residência.

Na hora de sair, ele apontou para cima e disse, em relação aos "sprink" [equipamento que faz jorrar água sobre um ambiente, quando a temperatura sobe acima do normal, o que é sinal de um provável incêndio]:

"Cuidado, não ponham a mão em nada, pois estamos sendo observados". E saiu dando risadas.

Naquela época, ainda não havia, por todo o lado, as micro-câmeras que filmam os lugares e pessoas, em função de um aspecto bastante preocupante atualmente: a segurança!

Ainda assim, ocorrem assaltos e os assaltantes são pegos "com a boca na botija" quando as autoridades recorrem aos filmes.

Alguns deles, mais espertos, tratam de cortar o fio do circuito das micro-câmeras antes de adentrarem, ou jogam sobre elas algum tecido; outros apenas retiram a fita, quando se trata de vídeocassete.

Mas, não vamos tratar de incêndios e nem de assaltos, mas da onisciência de Deus, bem como de sua onipresença e onipotência.

Há pessoas que, antes de tomar certas atitudes, não muito recomendáveis, olham para um lado e para o outro para evitar que algum conhecido as vejam "com a mão na massa".

Aqui perto de casa, mesmo, existe um "estabelecimento" de má reputação, onde entra e sai gente dia e noite, e já vimos muitas dessas pessoas "olhando para um lado, e para o outro" antes de adentrarem.

Mas, não adianta apenas ficar “bem na foto” diante da família, dos vizinhos, ou até da sociedade!

Temos que ter sempre em mente que a Palavra de Deus, a Bíblia, nos mostra que os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando-nos, quer sejamos bons, quer sejamos maus.

O Salmo 139 talvez seja o trecho da Palavra de Deus mais claro sobre isso.

Ele diz que Deus nos sonda e nos conhece, sabe quando nos assentamos e quando levantamos, e que, de longe, penetra em nossos pensamentos.

Ele esquadrinha o nosso andar e o nosso deitar, e conhece todos os nossos caminhos.

O texto não é longo, e vale a pena ser lido por nós todos, para que cientes fiquemos que não adianta "olhar para um lado e para o outro", pois Deus não está visível, mas também não está escondido.

Ele é onipotente, onisciente e onipresente, e sabe de todas as coisas, Ele as vê, Ele as escuta, Ele as sente por mais oculto que as pratiquemos.

Há um trecho que afirma o seguinte:

"Se eu digo: As trevas, com efeito, me encobrirão, e a luz ao redor de mim se fará noite, até as próprias trevas não te serão escuras: as trevas e a luz são a mesma coisa" (v. 11 e 12).

O versículo 16 assim se expressa:

"Os teus olhos me viram a substância ainda informe [mórula, nome científico para "feto sem forma"] e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda".

Deus sabe de tudo! queiramos ou não, confessemos-Lhe ou não, escondamos-nos ou não, amoitemos-nos ou não, homiziemo-nos ou não.

Ele é onisciente, onipresente e onipotente.
Isso é sério, é veraz. Não precisamos “produzir” provas: é só ver, é só ouvir, é só sentir:

“Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (Salmo 19. 1).

Assim, Ele vê tudo, e não é visão física; é presença em amor. Assim, Ele ouve tudo, e não é o “sistema” de audição, é envolvimento amoroso. Assim, Ele sente tudo, e não é questão de tato, é aconchego amoroso.

Ele disse ao profeta Jeremias, e não é diferente para conosco: “Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e antes que saísses da madre, te consagrei e te constitui profeta às nações” (Jeremias 1. 5).

Assim se, de fato, nos tornamos família de Deus ao recebermos o Senhor Jesus no coração (João 1. 12), devemos ser transparentes, nada em oculto, pois "de Deus não se zomba" (Gálatas 6. 7).

Finalizando, transcrevemos Palavra proferida por Jesus à multidão que o seguia:

"Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido" (Lucas 12. 2).

Assim, sejam os nossos passos, procedimentos, atitudes, palavras, e até pensamentos, sempre um testemunho bom e vivo do Senhor Jesus, que disse: “...E sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra” (Atos 1. 8b).

É o mínimo que Ele espera de nós, um bom testemunho, se não nos dispomos para algo mais que Ele nos deixou como Missão: “fazer discípulos/ensinar” (Mateus 28. 19), e “pregar a toda criatura” (Marcos 16. 15).

UMA RESPOSTA AO PROBLEMA DO MAL

Esta é uma explanação sobre o problema do mal. O conjunto das asseverações é um pequeno compêndio de algumas idéias de pessoas que se preocuparam com tal questão. Algumas ideias são próprias, e a conclusão também. A questão é fundamentalmente filosófica e sujeita à análises. O ponto de partida fundamental é: Como pode haver o 'mal' se Deus existe, sendo Todo-Poderoso e Todo-Bondoso? Ou, conforme Hume citando Epicuro: "Estaria Deus querendo impedir o mal sem ser capaz de fazê-lo? Então ele é impotente. Ele é capaz, mas não está disposto? Então ele é malévolo. Ele é tanto capaz quanto está disposto? Então de onde vem o mal?" (Dialogues concerning natural religion, parte 10).

A questão é, por si só, evasiva e extremamente complexa. Um desafio histórico à metafísica cristã. Contudo, antes de nossa explanação é importante lembrar-mos de que esta esfera de existência tem como propósito um ensino, um aperfeiçoamento à outra esfera, infinita e imutável, na qual não necessitaremos do mesmo que necessitamos aqui, nesta vida (eis o contexto escatológico do NT). O plano de Deus envolve o início, nesta existência, com o conhecimento do mal. Deus sabia que o homem iria querer conhecer o bem e o mal através da árvore que ele tinha plantado. O plano de Deus, portanto, precisa ser compreendido para que possamos versar qualquer coisa sobre o problema do mal no cosmos. Neste plano, observe, nem todos poderiam ser determinados à salvação, pois Deus teria determinado um mundo completamente isento da possibilidade de escolhas, o que faria de tal mundo algo MENOR do que o melhor mundo possível, que é este, com arbítrio. Sem arbítrio é impossível "amarmos", o que é o bem maior. Tudo que não permite o bem maior é o mal maior. Tendo isto em mente, vejamos:

* Somos seres 'contingentes', isto é, 'não necessários'.
* Se somos seres contingentes, somos reais, existimo s e necessariamente carecemos de alguém ou alguma coisa que nos tenha criado.
* ´Nada´não pode causar algo.
* Um Ser Necessário não pode criar outro Ser Necessário pois, se criasse, tal ser seria "contingente" e não "necessário".
* O Ser Necessário (Deus) revelou-se Todo-Poderoso (Ml. 4:8) portanto, perfeito. (*)
* Se Deus é Todo-Poderoso (perfeito) e Todo-Bondoso (amor) pôde criar o Cosmos no qual prevalecesse o bem maior. Este mundo é o nosso, e foi dado ao homem. Requeria arbítrio.
* Adão (e a raça humana) preferiu o mal (possível, e posteriromente ´real´, com a Queda).
* Deus relaciona-se diretamente com o bem maior, e impedir o mal seria impedir escolhas (arbítrio), que por sua vez implicaria em impedir o amor, sendo assim o "mal maior".
* Deus quer que recebamos e sintamos plenamente o seu amor (Jd. 21; 1 Jo. 5:20).
* Para sentirmos o amor (bem maior) plenamente este mundo precisará ser aniquilado e criada outra realidade, na qual o arbítrio seja possível mas não necessário.
* E isto é exatamente o que nos dizem as Escrituras acerca do fim, do tempo da remissão: Ap. 21:1-2, 23:3. Aqui, como o bem maior é pleno, o arbítrio não será necessário, e o mal ´impossível´. Isto explica o termo: "Ali jamais haverá maldição" (Ap. 22:3).

Este é o fundamento da Teodicéia (justiça de Deus) na filosofia cristã. Como disse, sujeita a análises.

(*) NOTA: Os hebreus falavam sobre um Deus único antes do que qualquer outro povo no mundo. A cronologia para os primeiros escritos monoteístas hebraicos provém do século XV a.C. A revolução monoteísta de Akhenaton, faraó que impôs a adoração a Aton (deus sol) acontece cerca de 100 anos depois de Moisés. O monoteísmo é fundamental para a filosofia cristã bíblica que preocupa-se com Teodicéia

quarta-feira, 20 de maio de 2009

COMO CONQUISTAR O RESPEITO


"Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão... na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza". I Tim. 4:12.
Muitos adultos acham difícil suportar o desprezo e o desdém de outros adultos, mas para um adolescente é duas vezes mais difícil suportar o desprezo e o desdém de seus companheiros da mesma idade.

Um dia, quando Leo Buscaglia estava saindo da escola, uma gangue de arruaceiros o cercou e começou a crivá-lo de apelidos por causa de sua ascendência italiana. Humilhado e aos prantos, rompeu o círculo de seus atormentadores e correu para casa. Lá, trancou-se no banheiro e chorou amargamente.

Seu pai o ouviu chorando e perguntou qual era o problema. Quando Leo contou o que havia acontecido, esperou que seu pai tomasse imediatas providências - ou que batesse nos desordeiros ou pelo menos reclamasse com os pais deles, exigindo que fossem castigados. Seu pai não fez nem uma coisa, nem outra. Em vez disso, começou a mencionar algumas coisas acerca dos italianos, das quais Leo podia orgulhar-se.

Mas isso não acalmou o garoto.

- Eu não gosto de ser diferente! - protestou ele. - Quero ser como todos os outros.

- Como todos os outros? Você quer dizer que gostaria de ser como aqueles garotos que o insultaram? - perguntou o pai, articulando bem as palavras.

- Não! - rosnou Leo em resposta.

- Então tenha orgulho daquilo que você é - aconselhou o pai. - Afinal de contas, todo o mundo é diferente de todas as demais pessoas.

Mas o conselho de Paulo ao jovem Timóteo foi além do conselho que o pai de Leo deu a seu filho. Sendo um modelo de cristão, podemos conquistar o respeito alheio.

COMO O AMOR ATUA


Quando você der alguma coisa a um necessitado, não fique contando o que fez, como os hipócritas fazem nas casas de oração e nas ruas. ... Mas... faça isso de tal modo que nem mesmo o seu amigo mais íntimo saiba o que você fez. S. Mat. 6:2 e 3 (BLH).

Perguntaram certa vez a Ernest Shackelton, famoso explorador britânico da Antártica, qual tinha sido o momento mais terrível que ele passara no continente gelado. Alguém poderia pensar que ele contaria a história de alguma terrível nevasca polar, mas não foi isso. Contou que seu mais terrível momento veio certa noite quando ele e seus homens estavam amontoados numa cabana de emergência, tendo sido distribuídas as últimas porções de alimento.
Enquanto seus homens dormiam profundamente, Shackelton permanecia acordado, com os olhos semicerrados. De repente, viu um movimento sorrateiro de um de seus homens. Espiando naquela direção, ele viu que o homem furtivamente ia na direção de outro e retirava um pacote de biscoitos da mochila de seu companheiro. Shackelton ficou chocado! Até aquele momento, ele teria confiado a própria vida àquele homem. Agora tinha suas dúvidas.
Mas então, enquanto observava, percebeu que o homem abria seu próprio pacote de biscoitos, tirava de lá o último bocado de alimento, colocava-o no pacote do outro homem e o recolocava na mochila do companheiro.
Ao narrar a história, Shackelton disse: "Não ouso dizer o nome daquele homem. Acho que seu gesto foi um segredo entre ele e Deus."
É assim que acontece com o tipo de amor de que a Bíblia fala. Ele não realiza boas obras para ser visto pelos homens. Henry Drummond, grande pregador inglês, disse: "Depois de ter andado pelo mundo inteiro fazendo suas belas obras, o amor se esconde, até de si mesmo."
O coração humano anseia por reconhecimento. Não deseja que permaneçam ocultas as suas boas ações - e é aí que muitos caem na armadilha de Satanás! Depois que Deus efetua em nós "o realizar, segundo a Sua boa vontade" (Filip. 2:13), o tentador aparece e nos leva a vangloriar-nos das maravilhosas coisas que fizemos.
Qual é a solução? Nunca pare para vangloriar-se. Fixe a mente em Jesus e continue a permitir que Deus efetue Sua boa vontade através de você.
Prova Convincente
Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros. S. João 13:35.

Quando eu era adolescente, resolvi deixar minha marca no mundo como artista. Meu pai havia recentemente adquirido uma Bíblia em três volumes, ilustrada por Paul Gustave Doré, e aquelas ilustrações tiveram peso importante na minha decisão.
Doré obteve fama com as suas gravuras de personagens religiosos e históricos. Passei horas estudando as técnicas dele e, embora meu interesse pela arte se desvanecesse com o tempo, ainda guardo vívidas imagens mentais daqueles desenhos.
Certa ocasião, viajando pela Europa, Doré perdeu seu passaporte. Quando ele chegou à alfândega seguinte, o guarda lhe pediu os documentos de viagem. Doré tentou explicar o que tinha acontecido.
- Eu sou Paul Gustave Doré - disse ele - e perdi meu passaporte. Apreciaria que fizesse a gentileza de deixar-me passar. Tenho de atender a compromissos importantes.
- Não tente fazer-nos de bobos - disparou o guarda. - Você não é a primeira pessoa que perde o passaporte e tenta fazer-se passar por alguém importante.
Doré suplicou a compreensão do guarda, mas em vão. Finalmente, um oficial aproximou-se e disse:
- Se o senhor é realmente Doré, tome este lápis e papel e desenhe aquele grupo de camponeses ali.
Dentro de alguns minutos, o grande artista produziu uma figura de semelhança impressionante com o grupo. Mesmo antes de concluído o desenho, o oficial, convencido de que aquele era realmente o famoso artista, permitiu-lhe a entrada no país.
Algumas pessoas, hoje, tentam fazer-se passar por cristãs, mas falta-lhes o amor fraternal que, segundo Jesus, caracterizaria Seus seguidores. Os cristãos primitivos viveram numa época em que a prática do cristianismo podia significar o martírio, mas ainda assim demonstravam o seu amor fraternal, arriscando a vida para ajudar seus irmãos perseguidos; em alguns casos, obtinham inclusive a relutante admiração dos perseguidores. Tertuliano, um escritor cristão do segundo e terceiro séculos, citou a declaração de um oficial pagão desta maneira: "Veja como esses cristãos se amam uns aos outros."
O amor fraternal não é um manto que se "veste" para convencer os incrédulos, mas uma qualidade que brota naturalmente de um coração amorável.

Sincero Interesse Pelas Almas
Só Deus sabe como é profundo o meu amor e a saudade que tenho de vocês - com a ternura de Jesus Cristo. Filip. 1:8 (A Bíblia Viva).

Em nosso versículo, Paulo declara que ele nutria tanto amor pelas almas dos crentes filipenses como Jesus. Você e eu precisamos de mais desse tipo de amor pelas almas.
Certa ocasião, no tempo da Sociedade de Amigos, um membro da seita dos quacres cavalgava por um urzal quando ouviu o som de cascos de cavalo atrás de si. Num momento, um salteador o alcançou e, apontando-lhe a pistola, exigiu:
- O dinheiro ou a vida!
Sem hesitar, o quacre puxou sua carteira e entregou-a ao homem.
- O senhor tem um belo cavalo - observou o ladrão. A seguir ordenou: - Desça! Vou levá-lo.
Calmamente, sem uma palavra de protesto, o quacre desmontou e o ladrão trocou de cavalo. Enquanto o salteador se virava para ir embora, o quacre se colocou na frente dele e, segurando as rédeas, começou a falar.
- Como é que pode - observou ele com terna sinceridade - um homem criado à imagem de Deus, ser feliz vivendo uma vida de crime e violência? Arrependa-se, meu amigo, antes que seja tarde demais!
O assaltante tirou a pistola e, apontando-a para a cabeça do quacre, rosnou:
- Como se atreve a me pregar um sermão, seu... Mais uma palavra, e vou abatê-lo aí mesmo.
O quacre nem piscou.
- Amigo - disse ele sorrindo - eu sei muito bem que poderia matar-me. Eu não arriscaria a vida para salvar minha carteira ou meu cavalo, mas alegremente a entregaria se pudesse salvar a sua da condenação eterna!
Sem uma palavra, o assaltante colocou novamente a pistola no coldre, saltou do cavalo do quacre e o devolveu, juntamente com a carteira. Depois, montando em seu próprio cavalo, foi embora dizendo:
- Se a sua preocupação por minha alma é tanta, não vou levar nada.
Embora sem ter certeza, podemos esperar que a mudança de idéia do assaltante tenha produzido também uma mudança de coração. Mas uma certeza podemos ter: se demonstrássemos tanto interesse por uma alma como aquele quacre, veríamos muito mais milagres da graça hoje em dia.

A LOJA DE DEUS


Entrei numa loja e ví um anjo no balcão.
-Santo anjo do Senhor, o que vendes?
Respondeu-me:
-Todos os dons de Deus.
-Custa muito caro?
-Não, tudo é de graça.
Contemplei a loja e vi vasos de vidro de fé, pacotes de esperança, caixinhas de felicidade e sabedoria.
Tomei coragem e pedi:
-Por favor, quero muito amor de Deus,
todo o perdão dEle, vidros de fé, bastante alegria e felicidade eterna para mim e para minha família.
Então, o anjo do senhor preparou um pequeno embrulho que cabia na minha mão.
-É possível, tudo aqui?
O anjo respondeu sorrindo:
-Meu querido irmão, na loja de Deus não vendemos frutos, apenas sementes.
Plante a sua e seja feliz.

O NÁUFRAGO


Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus, e sabia que o Senhor o protegia.
Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar, um dos motores falhou e o piloto teve de fazer um pouso forçado no oceano. Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água. Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada.

Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu ao Senhor por este livramento maravilhoso da morte. Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço construiu uma casinha para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu ao Senhor, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.

Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim, com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca. Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual não foi sua decepção,ao ver sua casa toda incendiada.
Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos:
-Senhor! Como é que foi deixar acontecer isto comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa e o Senhor deixou queimar todinha. O Senhor não tem compaixão de mim? Eu sempre faço minhas orações diárias.
E assim permaneceu o homem durante algumas horas, envolvido em sua revolta e dor.

Passado algum tempo, uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:

-Que bom encontrá-lo... você está bem?
Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro acompanhado de uma equipe: -Vamos rapaz, nós viemos te buscar...

-Mas como é possível? Como souberam que eu estava aqui?

-Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro.
O capitão ordenou que o navio parasse e nos mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante. O grupo entrou no barco e o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus familiares tão queridos.

A propósito, como anda a sua fé?

terça-feira, 19 de maio de 2009

GRIPE SUÍNA ESPIRITUAL


"Com anda a vida...?" Se você responder sinceramente, pode dizer: "Mais ou menos...", com voz e coração fracos. Mas fracos de quê?

Como não professo qualquer religião que cultue ou repudie animais, seja para o convívio, seja para alimentação, aparentemente não haveria como dar forma ao título acima.

Curiosamente, porém, é possível estabelecer um elo entre esta epidemia assustadora e a nossa realidade interior – motivo de maior preocupação ainda.

A gripe que está atacando muitos países possui sintomas, debilita as pessoas e causa - em várias ocasiões - a morte, pois deriva de um vírus contagioso provavelmente advindo de mutações diante das quais nossas defesas naturais não são eficientes, nem suficientes.

Seus efeitos estão sendo analisados, bem como as causas e, estou certo, os cuidados médicos e as pesquisas farmacêuticas farão dela uma simples lembrança, dentro de pouco tempo.

Infelizmente existe uma outra enfermidade - bem mais antiga, que parece estar se tornando mais sutil e letal com o passar dos séculos. Refiro-me à doença da alma, uma febre que pode resultar até em morte eterna.

Se você acha que tal consideração é um exagero, uma abstração, mera fantasia religiosa, atente para a forma na qual Deus dá início ao livro do profeta Isaías:

Por que seríeis ainda castigados, se mais vos rebelaríeis? Toda a cabeça está enferma, e todo o coração fraco.

Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, contusões e chagas podres, não espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo.(Isa 1: 5-6).

O vírus que causa essa doença se chama pecado, e seus sintomas são o ódio, a amargura, a violência, desonestidade, falta de perdão, insensibilidade para com milhares que padecem necessidade enquanto outros esbanjam e vivem como reis.

Ela é contagiosa, afeta cada vez mais as pessoas, destrói famílias, amizades, relacionamentos, esperanças, sonhos, fé, amor, respeito.

Para nossa felicidade, o Senhor, logo após identificar o mal, oferece a receita de CURA, que, em resumo, surge da sua mão e está à disposição de todos que desejarem respeitar sua orientação, quando diz:

Praticai o que é reto, ajudai o oprimido. Fazei justiça ao órfão, tratai da causa das viúvas.
Vinde então, e argüi-me, diz o Senhor: Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve (Isa 1: 17-18).

BONS SENTIMENTOS


Cultive bons sentimentos em seu coração porque bons sentimentos nos aproximam de Deus.

A ninguém julguemos. Passos errados, momentos equivocados e tropeços não refletem necessariamente maus sentimentos. Da mesma forma, boas atitudes não refletem necessariamente bons sentimentos e boas intenções, muitas vezes escondem motivações inconfessáveis.

Louvado seja Deus, que não se influencia por aparências, antes examina a face oculta de cada coração, o mais recôndito da alma.

Bons sentimentos são as sementes do arrependimento. Perto está o Senhor dos que tem o coração quebrantado... (salmos 34: 18)

Amai o bem, detestai o mal... (Amós 5: 15)

O MOVIMENTO ANTICRISTÃO CHAMADO " NOVA ERA "


Enquanto a Igreja de Cristo se prepara para o glorioso encontro com Ele nos ares, através do arrebatamento, o movimento denominado "Nova Era" (ou New Age, em inglês) está preparando o mundo para a chegada e o reinado do Anticristo que se dará durante a Grande Tribulação.

Trata-se de um movimento de abrangência mundial que tem se caracterizado pelo uso dos meios de comunicação para divulgar as suas idéias malignas e anticristãs. O conhecimento sobre o referido movimento evita sermos envolvidos ou influenciados pelas idéias e conceitos que são ensinados por ele.

O que é "Nova Era?" É um movimento religioso que traz no seu bojo uma fusão de religiões orientais e ocidentais como: Gnose, Espiritismo, Esoterismo, Astrologia, Ufologia, Parapsicologia, Misticismo, Bahaismo, Hinduismo, Maçonaria, Rosa Cruz, Hare Krishna, Mormonismo, Budismo, Seicho-No-Ie, Perfect Liberty, Ciência Cristã, Testemunhas de Jeová, Adventismo, Cultura Racional e tantas outras. É um movimento basicamente espírita onde se dá muita ênfase à reencarnação e às falsas doutrinas. A Bíblia denuncia e alerta sobre esse desvio da verdade conforme se lê em II Timóteo 4: 3 e 4.

Qual é o plano da "Nova Era" e o que na verdade pretende? Preparar o caminho para a chegada iminente do Anticristo (I João 2: 18). Precisamos ficar atentos! Estabelecer uma nova religião mundial. Ensinam que todo os caminhos levam a Deus. A Bíblia refuta esse ensinamento: João 14: 6. São contrários ao cristianismo e ensinam que a "era de peixes" terminou com a vinda de Jesus, e agora estão aguardando a "era de aquários".

É basicamente espírita. Dão muita ênfase à reencarnação. Praticam a "possessão demoníaca". O engano é aceito como sendo verdade. O Ecumenismo (união de todas as religiões) é o coração da religião "Nova Era". Com a frase "todas as religiões levam a Deus" os adeptos desse movimento avançam preparando as bases, o terreno para o "Mistério Babilônico" (Apocalipse 17: 5). Em I Timóteo 4: 1, lemos a respeito, onde o apóstolo Paulo afirma que essa religião é doutrina de demônios que nasce de mentes cauterizadas. Leia também II Tessalonicenses 2: 11 e 12. Ensinam que não há pecado e que o homem é um "pequeno deus". Procuram, de forma sutil e bem engendrada, infiltrar idéias heréticas nas igrejas evangélicas usando para isto os meios de comunicação, principalmente a televisão e a internet. Agem através de livros, revistas, jornais, rádios, televisão, internet, roupas e até perfumes. Usam também a música para atrair e enganar. Cuidado!

Esse movimento está preparando o mundo para receber o Maitréia (avatar, líder, messias, anticristo). Falam de paz e segurança. Falam de alegria, saúde e riqueza. São espíritos enganadores. Fiquemos com Jesus e com a Bíblia! O Movimento "Nova Era" nada mais é do que um dos sinais da proximidade da vinda de Jeus. É um alerta a todos nós. Devemos ficar atentos e sempre nos lembrar das palavras de Jeus: "Porque surgirão muitos falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos" (Mateus 24: 24). Tenhamos cuidado com esse movimento diabólico. Que Deus guarde a Sua Igreja de mais esse terrível engano.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

SAIA DA CAIXA DA RELIGIOSIDADE


Diz a Bíblia que logo após ser batizado, Jesus vai para o deserto onde é tentado pelo que todos nós somos tentados na nossa vida. Somos tentados a ser deus.

Voltando da temporada no deserto, Jesus começa seu ministério público nas praias da Galiléia. Começa a buscar seus primeiros discípulos.

Certa vez, quando estava ensinando a seus discípulos, começou a juntar uma multidão e Jesus se dirige a um monte para ensinar.

Lá ele começa a ensinar como deveria ser o coração do homem que desejava caminhar com o Criador. Ensina cada detalhe do coração do homem que deseja ser feliz, ser bem aventurado.

Depois desafia a todos, discípulos e multidão a fazer a diferença nos seus grupos, nos seus contextos de vida. Ele convida a todos a serem sal na terra e luz do mundo, levar luz onde há sombras.

Logo após começa a dizer para todos que não veio acabar com a Lei, que o que ele estava ensinado não tinha como propósito abolir a lei mas trazer um sentido completo, trazer vida para ela.

Interessante é que Jesus era um rabino e os rabinos são caras que interpretam as leis. Um rabino diz o que pode e o que não pode ser feito para que uma lei seja cumprida. Um rabino diz o que pode e não pode para que uma lei seja abolida. O conjunto de permissões e proibições denomina-se jugo do rabino.
Um rabino prega para os seus discípulos sobre o jugo de um rabino que tem autorização para pregar o seu jugo. Essa autorização para pregar seu próprio jugo e ganhada quando o rabino é reconhecido por dois rabinos de autoridade reconhecida entre a comunidade rabínica.

Jesus teve seu reconhecimento quando foi batizado. As duas autoridades que reconheceram Jesus foram o Espírito Santo que desceu em forma de pomba e a voz de Deus que disse “Esse é o meu filho amado de quem me agrado”.
Essas são as duas autoridades que reconhecem o jugo de Jesus, os ensinos de Jesus.

E ai Jesus começa a ensinar no estilo "Vocês ouviram o que foi dito, eu porém vos digo", ou seja, Vocês ouviram o que os rabinos disseram, eu porém digo a vocês que...

Queria convidar você a refletir comigo sobre um desses "Vocês ouviram o que foi dito" de Jesus. Ele fala da necessidade de amarmos nossos inimigos:

"Vocês ouviram o que foi dito: Amem o seu próximo e odeie o seu inimigo. Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem, para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus. Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos.

Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa vocês receberão? Até os publicanos fazem isso!

E se saudarem apenas os seus irmãos, o que estarão fazendo de mais?
Até os pagãos fazem isso! Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês.”

Esse versículos estão lá em Mateus 5: 43-48

Todo ser humano é criação de Deus e todo ser humano, mesmo que não saiba, tem a luz de Deus dentro dele porque foi criado a imagem e semelhança do Criador.

Temos a tendência de achar que Deus “joga” só no nosso time e que ele vai nos dar aquela vaga no vestibular no lugar de dar pro outro cara que não é cristão. Temos a tendência de achar que somos filhos privilegiados do Criador porque “fazemos o dever de casa” bem direitinho. Ficamos indignados quando vemos um cara que não é cristão se dar bem na vida enquanto ralamos para viver.

As ondas parecem que sobem somente perto do cara que é todo erradão enquanto eu que sou cristão estou aqui e não estou pegando as boas. Mesmo que a gente não se dê conta achamos que as melhores ondas e os melhores tubos têm que ser da gente porque somos os mocinhos do filme.

Dizemos: Eu sirvo na minha igreja, dou o dízimo e não falto a nenhum culto, logo, nada de mal vai acontecer comigo e tudo vai dar certo na minha vida. Sem perceber lidamos com Deus na forma de barganha, de investimento a longo e curto prazo.

Jesus diz nos versículos que lemos: “Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos.”

Cara, não sou eu que estou dizendo, é Jesus.

Temos uma tendência a achar que Deus olha para os seres humanos e classifica em bons e maus.

O religioso diz que tem dois tipos de gente: gente boa e gente má.

(continua...)

O PROXIMO


Ame-o como a si mesmo (Mt 19: 19).

Mas afinal, o que é o próximo? - É uma pessoa, ser humano, considerado como nosso semelhante. É aquele por quem sentimos certa amabilidade (Lc 10: 36-37). Aquele por quem o nosso amor fraternal é constante (Hb 13: 1). Mas, acima de tudo, aquele que está ao seu alcance carente de apoio, ainda que se apresente como problema para mim.

Da atitude de amá-lo, depende toda a lei e os profetas (Mt 22: 40). Jesus consciente da importância deste amor, o reforçou sugerindo que amassemos nosso próximo não mais como amávamos a nós mesmo, segundo a ordem dos Dez Mandamentos; mas da forma como Ele, Jesus nos amou (Jo 13: 34). Porque segundo Jesus, não existe mandamento maior que este (Mc 12: 31). Amar o próximo é o resumo de toda a lei (Rm 13: 10).

Portanto contra o próximo, não se deve levantar falso testemunho; cobiçar sua casa, seu cônjuge, suas finanças; seus bens de família, nem coisa alguma (Ex 20: 1-17). Quem ama o próximo tem seus muitíssimos pecados perdoados (1Pe 4: 8).
Mas o que dizer do próximo não muito próximo que gira ao nosso arredor, mas afastado do que beirado e dele suportamos abocanhadas delatoras como de um dedo-duro que acha motivo para trair. E, de outro mais achegado, confinante no apego, porém cheio de destroçadas adulações acometidas de um baba-ovo que sabendo às vezes do perigo em que estamos, prefere festejar do que corrigir? Já dizia Diógenes Laércio, "Entre os animais ferozes, o de mais perigosa mordedura é a do delator; e entre os animais domésticos, a do adulador".

A recomendação portanto é que tomemos cuidado, pois esses não estão servindo a Cristo, mas a seu próprio apetite (Rm 16: 17-18). Ao mesmo tempo somos aconselhados a concordar no que for possível uns com os outros para que não haja divisão ou violação da lei do afeto (ICo 1:10). Embora o relacionamento desprotegido possa ser perigoso, contudo, tal conselho elimina pela raiz o círculo infernal da discórdia (Mt 5: 38-42).

Mas é aqui que o ato de amar a Deus sobre todas as coisas é infalível; e, o obedecer Jesus, favorável, em transformar serpentes e escorpiões venenosos em homens, cabeça de família ate morrer em boa velhice. Porque justiça em excesso é excesso de justiça.

Quanto ao mais, tenhamos todos os mesmos modos de pensar, sejamos compassivos, amemos fraternalmente, sejamos misericordiosos e humildes (1Pe. 3:8).
Quem ama, teme e obedece.

FALTA ALGUEM


"O choque que Jesus acusou quando se apresentou como Filho de Deus foi exatamente por se identificar com os mais simples, com os pecadores e as pessoas consideradas perdidas" (Mário Lúcio do Nascimento – Devocionário Pão Diário – Rádio Transmundial).

"Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Saí depressa para as ruas e becos da cidade e trazei para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos" (Lucas 14. 21).

Diante da afirmativa, no artigo anterior (*),"Tá demorando!", de que "falta alguém" para que se cumpra a vontade de Deus de que todos cheguem ao arrependimento, pois Ele deseja que ninguém se perca, é comum algumas pessoas se acomodarem, pensando "não há pressa, eu posso aproveitar a vida por mais algum tempo".

A Palavra de Deus, a Bíblia, nos mostra um "outro lado da moeda", numa parábola profética contada pelo Senhor Jesus.

Um dos que estavam com Ele exclamou: "Bem-aventurado aquele que comer pão no Reino de Deus" (Lucas 14. 15).

Jesus, então, passou a contar-lhes uma parábola em que um certo homem deu uma grande ceia e convidou a muitos, mandando seus servos a avisar aos convidados:

"Vinde porque tudo já está preparado". (Lucas 14. 17).

É isso que nós, os servos de Deus, estamos fazendo ao
ensinar, pregar e testemunhar a Palavra de Deus; estamos alertando que já vivemos o tempo do fim, e convidando as pessoas a aceitarem Jesus como seu único e suficiente Salvador.

Num dos artigos anteriores (*), chegamos a afirmar "que a hora é agora, e que o dia é hoje".

Mas, voltando à parábola profética, os convidados começaram a escusar-se, dizendo o primeiro:

- "comprei um campo, e preciso ir vê-lo" (...)

- outro disse: "comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las";

- e um terceiro alegou: "casei-me, e por isso não posso ir" (Lucas 14. 18 a 20).

É exatamente isso que acontece na realidade, uns dizem que têm um compromisso inadiável, outros alegam que ainda são muito novos e que deixarão para o futuro, e o tempo vai passando.

Mediante a recusa dos convidados, aquele senhor, "disse ao seu servo: sai depressa para as ruas e becos da cidade e trazei para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos" (Lucas 14. 21).

Procedendo o serviçal conforme fora orientado, disse: ”Senhor, feito como mandaste, e ainda há lugar. Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa" (Lucas 14. 22-23),
e terminou dizendo: "Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia" (Lucas 14. 24).

Em um outro momento Jesus disse: "Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos" (Mateus 22. 14).

Duas coisas podem acontecer, e pegar-nos de surpresa:

- A vinda do Senhor se dar a qualquer momento, como aliás está profetizado;

- Por razões "naturais" e/ou “acidentais” o nosso falecimento ocorrer sem que tenha chegado o dia da segunda vinda de Jesus.

É por isso que, a Palavra de Deus nos alerta em todo o seu contexto de que "devemos vigiar e orar", ou seja, temos que estar atentos, orando.

Jesus revelou a João, na Ilha de Patmos, a seguinte Palavra, também várias vezes repetidas por nós aqui (*):

"Eis que estou à porta, e bato; se alguém OUVIR a minha voz, e ABRIR a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo" (Apocalipse 3. 20 - o destaque é nosso).

Esta afirmativa deixa claro que temos que:

- primeiro ouvir a voz de Jesus;

- segundo abrir a porta de nossos corações para Ele.

Temos o privilégio de aceitar o convite do Senhor, mediante a Graça e pela fé em Jesus, e, assim, teremos entrada garantida no Reino de Deus, ficaremos livres de julgamento, tendo em vista que:

- "nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Romanos 8. 1).

DEUS LHE PAGUE


Olhe detidamente para um mendigo; observe-lhe os traços, as feições, procure pelos olhos, insista nos olhos, é importante olhar dentro das pessoas. Agora responda: o que viu?

Se disser que nada viu, então viu tudo, ou nada; pois nada há pra se ver naqueles olhos sem vida nem viço; falta-lhes aquela ansiosa expectativa, própria dos viventes, comum aos humanos.

Mesmo após minuciosa busca nada haverá que estimule ou encoraje uma aproximação, puxar uma conversa então, nem pensar.

Certa vez Thomas Kelly orou: "Senhor, conceda-me ver as coisas da Terra, com os olhos do Céu." Eu penso que seria interessante, e embaraçoso, se o Senhor permitisse a cada humano, por um momento, enxergar o mundo à sua volta com os olhos de um mendigo; muitos pés apressados saltando os seus, e o chão, a visão de um mendigo se resume a pés apressados que saltam os seus, e ao chão.

De igual modo ler-lhe os sentimentos, os pensamentos que povoam a mente desse estranho sujeito; veria a dor da alegria perdida, da vida que escapou por entre os dedos, num átimo; veria a saudade duma época em que as coisas eram diferentes, faziam sentido, uma época na qual acordar cedo, escovar os dentes, tomar café e ganhar um beijo de bom dia eram comuns, quase corriqueiras. (Um beijo de bom dia nunca se tornará corriqueiro!).

Aos olhos do "pedinte" ( Êita, nomezinho infeliz!) quase nada faz sentido, nem mesmo as ofensas, os insultos, e os chutes e os "NÃO";

Ninguém ouve ou vê tantos nãos como aquele pobre diabo que transferiu para os "passantes" a responsabilidade pelo seu sustento e segurança. ( Ao falar em segurança me transporto para um tempo em que perambulava pelas ruas escuras de Belo Horizonte à caça de mendigos bêbados demais, fracos demais e velhos e doentes demais para esboçarem qualquer reação enquanto eu tirava-lhes a "féria" do dia, e seus pertences, cigarros, bebidas. Ladrão de mendigos; foi nisso que a falta de DEUS me transformou.) Pra que ser mendigo e pedir, se podia ser ladrão e tomar à força? "A lógica do inferno; ser ruim ou pior."

Na mente do que pede só tem espaço para o rancor e as lembranças, que de tão distantes parecem delírio. Alguém é culpado; os passantes são culpados, o governo é culpado, a ex-mulher é culpada, "quase sempre" e DEUS, escapa por pouco. Se desentender com DEUS não é inteligente, na sua desgraçada sina, crê o "pedinte" ( nomezinho infeliz!), algo um dia vai mudar; quem sabe uma hora dessas DEUS, nem que seja por distração, passeie pelo chão com os olhos e o enxergue.
Essa é a (des)esperança do homem, e da mulher que perderam a gana, a honradez, e desaprenderam a nobre arte de amarem-se; o homem da roça que veio atrás de dias bons na grande cidade, acreditou na TV e arrumou a mala, se hospedou numa pensãozinha à beira da rodoviária, e saiu religiosamente todas as manhãs à procura de "colocação" e deu com os burros n’água, ouviu tantos nãos que se acostumou com eles.
E o dinheiro da diária, minguado, acabou como se acabaram as roupas limpas e a chance de procurar a tal vaga. Dia ruim.

Dá voltas em volta da rodoviária, descobre companheiros de igual e triste sorte, aceita um gole, pra aquecer o peito, e aceita outro, e mais outro até se alegrar e que se dane a pensão, e a vaga!

Acorda atormentado, sem mala nem bobo, descobre-se miserável e derrotado; resta voltar pra casa, mas como? Saiu pra vencer, perdeu, saiu pra melhorar de vida, e nem teto tem mais. Voltar como?

Envergonhado olha pra baixo e estica a mão e ao sentir o peso da moeda, sussurra triste e grato: "DEUS lhe pague..."

Da próxima vez que saltar os pés de um mendigo, resista à tentação de acreditar que ele nasceu ali, como as ervas daninhas nascem; ali.