FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A Palavra caminho para uma transformação autêntica


Ef. 2:8-9 Mt. 7:1; 7:5
Na realidade desde que o Senhor criou a terra e tudo o que nela existe, inclusive o homem, determinou leis e parâmetros para reger toda sua criação. Dentro destas regras coube ao homem cultivar, guardar e cuidar de um Jardim, Gn. 2:15 , idealizado por Deus para seu lar, onde o mesmo daria continuidade a sua espécie. No entanto, deu-lhes também o Senhor, uma ordem específica; “E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Gn. 2:16-17.”
Envolvido no engano da cobiça
Verificamos, entretanto, em Gn. 3, que a mulher foi enganada pela serpente, descrita como; “mais sagaz de todos os animais”, vers. 1.Desta forma, desobedeceu as regras estabelecidas pelo Senhor, quebrando assim a harmonia em toda a terra, Gn. 3:17b. “maldita é a terra por tua causa”. Notamos, no entanto, que a serpente em seu diálogo com Eva, distorceu, na realidade, o conteúdo da ordem transmitida por Deus a Adão, pondo em dúvida a ordem do Senhor: “É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?” Gn. 3:1b. Note que estas palavras são semelhantes às descritas em Gn. 2:16, a diferença crucial está na dúvida levantada, com a interrogação. É como se dissesse, “são todas, sem exceção, as árvores com frutos próprios para o consumo.” Porém, Eva, parecia estar ciente da ordem recebida, quando diz: “Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Gn. 3:2-3.” Veja com que riqueza de detalhes ela expõe o que sabe, passando firmeza em cada palavra pronunciada. Então, a serpente, fez também uma afirmativa. “Certamente não morrereis.” Gn. 3:4. E ainda disse: “Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. Gn. 3:5. Neste momento, Eva é tomada por um sentimento de desejo, é despertado nela a concupiscência dos olhos e a soberba da vida. sua curiosidade é aguçada, e ela anda em direção a árvore sem a razão, movida apenas por sentimentos, desta forma, foi envolvida e as consequências foram imensas. Vers. 6. 
Conhecendo a serpente do engano.
Vejamos agora o que diz mais a Bíblia sobre esta serpente: 2 Cor 11:3, declara “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo.” Note que o escritor sagrado, cita a serpente como enganadora fazendo referência ao episódio que envolveu Eva, certamente referindo-se a Gênesis 3. A preocupação do apóstolo era com as mentes dos santos para que não fossem corrompidas pelo engano e se desviassem da pureza e simplicidade do Evangelho. Mas nossa curiosidade é saber de fato se esta serpente tem haver com o diabo, vejamos então; Ap 12:9 “E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, sedutor de todo o mundo...” e 20:2, fazem referência ao diabo como sendo a antiga serpente, provavelmente fazendo alusão ao jardim do Éden.
O engano no presente.
O que podemos perceber é que em nossos dias continuamos quebrando os princípios divinos. E muitos, iguais a Eva, têm consciência dos mandamentos, e são iludidos por ingerência maligna e do próprio ego a saírem dos propósitos de Deus, agindo assim, frustram em si mesmos aos planos divinos. Sabemos que desde que o homem caiu o Senhor elaborou um plano de resgate que inclui seu próprio filho como propiciação. Se Deus entregou o que tinha de melhor seria natural que aumentasse o nível de exigência para com o homem. Então, estabeleceu um padrão de perfeição Mt 5:48 e este padrão está condicionado a um relacionamento pessoal com Cristo. Na verdade, o que vemos em Ef. 2:8-9, é que em se tratando de salvação o homem não pode fazer coisa alguma, por si mesmo. Uma vez que, fora de um relacionamento com o Senhor o homem está irremediavelmente separado de Deus, Rm. 6:23. Não podendo desta forma, entender as coisas de Deus, o que o faz incapacitado para agradar a Deus e andar no seu caminho Gl. 2:16.
A Manifestação da Misericórdia e Graça de Deus.
O que descrevemos até agora é um estado de degradação total do homem, provocado pela queda, e consequentemente a entrada do pecado no mundo, Rm 5:12, e a corrupção do gênero humano. 
Neste estado do homem, a solução encontra-se no próprio Deus e em seu Filho Jesus Cristo, Uma vez, tendo a consciência que o homem não pode salvar a si mesmo, Gl 2:16; II Tm. 1:9. Jesus pagou o preço pelos nossos delitos e pecados ao se entregar para morte de Cruz, em resgate do homem. Rm 5:8 II Cor 5:21. Seu sacrifício de morte e posterior ressurreição foram aceitos por Deus em favor da justificação do homem. Rm 1:4, 4:25.
A vitória trina de Cristo, sobre o pecado, Rm 6:10; a morte Rm 6:9 e o diabo Hb 2:14, Assegura ao homem o mesmo nível de conquista através do novo nascimento Jo 3:3; I Jo 1:5. Tornando-se nova criatura II Cor 5:17, passa a ser filho de Deus, Jo 1:12, recebendo poder para mudar gradativamente na vida pessoal, até alcançar a estatura da plenitude de Cristo. Ef. 4:12-13. Pois neste novo contexto de vida o homem é convocado a despojar-se da velha natureza Rm 6:6.; Ef. 4:22, renunciando a todas as práticas do velho homem e revestindo-se da nova natureza, Rm 6:7-8; Ef. 4:24.
Guiados pelo Espírito Santo
Ser guiado pelo Espírito é o ponto principal de uma conversão genuína, pois somente neste estágio o homem submete-se totalmente à vontade de Deus, entregando sua vida ao controle total de Cristo, Rm 8:14.Visto que a Bíblia enfatiza que a velha natureza foi crucificada em Cristo, justamente para que você ande em novidade de vida. Col. 3:2-17. Através do Novo Nascimento, o homem é motivado a entrar num nível de unção sobrenatural, passa a reconhecer o Amor de Deus e ter paz no coração. Jo. 3.1-5. Paz e bem

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Educação e autoridade


"Um não na hora certa é necessário, e mais 
que isso: é saudável e prepara bem mais 
para a realidade da vida"

Antes de uma palestra sobre Educação para algumas centenas de professores, um jornalista me indagou qual o tema que eu havia escolhido. Quando eu disse: Educação e Autoridade, ele piscou, parecendo curioso: "Autoridade mesmo, tipo isso aqui pode, aquilo não pode?". Achei graça, entendendo sua perplexidade. Pois o tema autoridade começa a ser um verdadeiro tabu entre nós, fruto menos brilhante do período do "É proibido proibir", que resultou em algumas coisas positivas e em alguns desastres – como a atual crise de autoridade na família e na escola. Coloco nessa ordem, pois, clichê simplório porém realista, tudo começa em casa.

Na década de 60 chegaram ao Brasil algumas teorias nem sempre bem entendidas e bem aplicadas. O "é proibido proibir", junto com uma espécie de vale-tudo. Alguns psicólogos e educadores nos disseram que não devíamos censurar nem limitar nossas crianças: elas ficariam traumatizadas. Tudo passava a ser permitido, achávamos graça das piores más-criações como se fossem sinal de inteligência ou personalidade. "Meu filho tem uma personalidade forte" queria dizer: "É mal-educado, grosseiro, não consigo lidar com ele". Resultado, crianças e adolescentes insuportáveis, pais confusos e professores atônitos: como controlar a má-criação dos que chegam às escolas, se uma censura séria por uma atitude grave pode provocar indignação e até processo de parte dos pais? Quem agora acharia graça seria eu, mas não é de rir.
Ilustração Atômica Studio
Gente de bom senso advertiu, muitos ignoraram, mas os pais que não entraram nessa mantiveram famílias em que reina um convívio afetuoso com respeito, civilidade e bom humor. Negar a necessidade de ordem e disciplina promove hostilidade, grosseria e angústia. Os pais, por mais moderninhos que sejam, no fundo sabem que algo vai mal. Quem dá forma ao mundo ainda informe de uma criança e um pré-adolescente são os adultos. Se eles se guiarem por receitas negativas de como educar – possivelmente não educando –, a agres-sividade e a inquietação dos filhos crescerão mais e mais, na medida em que eles se sentirem desprotegidos e desamados, porque ninguém se importa em lhes dar limites. Falta de limites, acreditem, é sentida e funciona como desinteresse.
Um não é necessário na hora certa, e mais que isso: é saudável e prepara bem mais para a realidade da vida (que não é sempre gentil, mas dá muita porrada) do que a negligência de uma educação liberal demais, que é deseducação. Quem ama cuida, repito interminavelmente, porque acredito nisso. Cuidar dá trabalho, é responsabilidade, e nem sempre é agradável ou divertido. Pobres pais atormentados, pobres professores insultados, e colegas maltratados. Mas, sobretudo, pobres crianças e jovenzinhos malcriados, que vão demorar bem mais para encontrar seu lugar no grupo, na comunidade, na sociedade maior, e no vasto mundo.
Não acho graça nesse assunto. Meus anos de vida e vivência mostraram que a meninada, que faz na escola ou nas ruas e festas uma baderna que ultrapassa o divertimento natural ao seu desenvolvimento mental e emocional, geralmente vem de casas onde tudo vale. Onde os filhos mandam e os pais se encolhem, ou estão mais preocupados em ser jovenzinhos, fortões, divertidos ou gostosas do que em ser para os filhos de qualquer idade algo mais do que caras legais: aquela figura à qual, na hora do problema mais sério, os filhos podem recorrer porque nela vão encontrar segurança, proteção, ombro, colo, uma boa escuta e uma boa palavra.
Não precisamos muito mais do que isso para vir a ser jovens adultos produtivos, razoavelmente bem inseridos em nosso meio, com capacidade de trabalho, crescimento, convívio saudável e companheirismo e, mais que tudo, isso que vem faltando em famílias, escolas e salas de aula: uma visão esperançosa das coisas. Nesta época da correria, do barulho, da altíssima competitividade, da perplexidade com novos padrões – às vezes confusos depois de se terem quebrado os antigos, que em geral já não serviam –, temos muita agitação, mas precisamos de mais alegria.
Lya Luft é escritora