FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sábado, 26 de junho de 2010

A AMIZADE REAL

Um homem que amontoara sabedoria, além da riqueza, auxiliava diversas famílias a se manterem com dignidade.

Sentindo-se envelhecer, chamou o filho para instruí-lo na mesma estrada de bênçãos.
Para começar, pediu ao moço que fosse até o lar de um amigo de muitos anos, a quem destinava 300 reais mensais.
O jovem viajou alguns quilômetros e encontrou a casa indicada. Esperava encontrar um casebre em ruínas mas o que viu foi uma casa modesta, mas confortável.
Flores alegravam o jardim e perfumavam o ambiente. O amigo de seu pai o recebeu com alegria. Depois de inteligente palestra, serviu-lhe um café gostoso.
Apresentou-lhe os filhos que se envolviam num halo de saúde e contentamento.
Reparando a fartura, o portador regressou ao lar sem entregar o dinheiro.
Para quê? Aquele homem não era um pedinte. Não parecia ter problemas. E foi isso mesmo que disse ao velho pai, de retorno ao próprio lar.
O pai, contudo, depois de ouvir com calma, retirou mais dinheiro do cofre, dobrou a quantia e disse ao filho:
"Você fez muito bem em retornar sem nada entregar. Não sabia que o meu amigo estava com tantos compromissos. Volte à residência dele e em vez de trezentos, entregue-lhe seiscentos reais, em meu nome. De agora em diante, é o que lhe destinarei. A sua nova situação reclama recursos duplicados."
O rapaz relutou. Aquela pessoa não estava em posição miserável. Seu lar tinha tanto conforto quanto o deles.
"Alegro-me em saber", falou o velho pai. "Quem socorre o amigo apenas nos dias do infortúnio, pode exercer a piedade que humilha, em vez do amor que santifica.
Quem espera o dia do sofrimento para prestar favor, poderá eventualmente encontrar silêncio e morte, perdendo a oportunidade de ser útil.
Não devemos esperar que o irmão de jornada se converta em mendigo a fim de socorrê-lo.
Isso representaria crueldade e dureza de nossa parte.
Todos podem consolar a miséria e partilhar aflições. Raros aprendem a acentuar a alegria dos seres amados, multiplicando-a para eles, sem egoísmo e nem inveja no coração.
O amigo verdadeiro sabe fazer tudo isto. Volte pois e atenda ao meu conselho.
Nunca desejei improvisar necessitados em torno da nossa porta e sim criar companheiros para sempre."
Entendendo a preciosa lição, o rapaz foi e cumpriu tudo o que lhe havia determinado seu pai.
O verdadeiro amigo é aquele que sabe se alegrar com todas as conquistas.
Se ampara na hora da dor e da luta, também sabe sorrir e partilhar alegrias.
O amigo se faz presente nas datas significativas e deixa seu abraço como doação de si próprio ao outro.
Incentiva sempre. Sabe calar e falar no momento oportuno.
Pode estar muito distante, mas sua presença sempre perto.
O verdadeiro amigo é uma bênção dos céus aos seres na Terra.

A AÇÃO DA AMIZADE

Vez que outra, é bom nos determos, por alguns minutos, para refletir um pouco sobre a ação da amizade em nossas vidas.

A amizade é o sentimento que une as almas umas às outras, gerando alegria e bem-estar.
A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
Inspiradora de coragem e de abnegação, a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.
Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!
O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
A amizade as aproxima e irmana.
O medo agride as almas e as infelicita.
A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.
Na área dos amores de profundidade a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de uma expressão de simpatia e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma.
Quando outras emoções se enfraquecem no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada das pessoas que se estimam.
Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.
Discreta, se apaga, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.
A amizade é fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la, constitui dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra o êxito, se avança com aridez na alma ou indiferente ao enlevo da sua fluidez.
Quando passam os impulsos sexuais do amor nos cônjuges, a amizade fica.
Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.
A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões, dá-nos até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é a meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.
* * *
Existe uma ciência de cultivar a amizade e construir o entendimento. Como acontece ao trigo, no campo espiritual do amor, não será possível colher sem semear.
Examine, pois, diariamente, a sua lavoura afetiva.
Irrigue-a com a água pura da sinceridade, do perdão, da atenção.
Sem esquecer jamais do adubo do amor, do carinho e do afeto.
Imite o lavrador prudente e devotado, e colherá grandes e precisos resultados. Paz e bem

terça-feira, 22 de junho de 2010

AS COISAS QUE NÃO LEVAREMOS.

No final do ano passado faleceu um padre bem idoso da minha comunidade religiosa. Um colega e eu tivemos a incumbência de, após a missa de sétimo dia, entrar em seu quarto e dar um destino para roupas, objetos, livros, etc...

Em caixas, separamos o que iria para familiares e amigos, o que ficaria para a comunidade e o que seria arquivado no setor histórico da congregação. Como bom religioso, o padre vivia o voto de pobreza e não tinha muita coisa.
Porém, esse fato me fez pensar! Tudo o que acumulamos, seja valioso ou não, ficará. Não levaremos nada.
Às vezes, nos apegamos muito a determinadas coisas e estabelecemos uma relação mágica com esses objetos. É como se eu ganhasse em minha infância uma caneta da minha primeira professora e guardasse isso como relíquia por toda a vida. Para mim, o valor não está na caneta, mas no simbólico.
Durante toda a nossa vida, vamos juntando pequenas e grandes coisas que são muito, mas muito importantes para nós; porém, não significam nada, absolutamente nada para os outros. Talvez, depois da nossa morte, esses objetos sejam jogados no lixo sem escrúpulo nenhum.
Se formos verificar nossas gavetas, armários, baús, perceberemos que temos uma infinidade de coisas de que já nos havíamos esquecido, porém não conseguimos nos desprender delas. Até nos surpreendemos: “Nossa! Eu ainda tenho isso!?” E esse papel de bala, essas cartas, esse bilhetinho, essa foto, aquele dentinho de leite de meu filho... voltarão a ser guardados e esquecidos, até o dia em que, depois de nossa partida, nosso quarto ou casa precisarem ser limpos.
De todas essas coisinhas que carregamos, creio eu que menos
de 10% farão algum sentido para os que ficarem.
É difícil ouvir isso? Sim! Mas, é a realidade. Não nos iludamos.
Um bom exercício, em cada começo de ano e final dele, seria limpar o lugar
Onde moramos ou trabalhamos e nos perguntar:
“O que de fato vale a pena ser guardado?”
esse questionamento serve tanto para coisas e objetos, como para sentimentos que carregamos por décadas e somente fazem pesar nosso espírito e nossa alma. Vida nova começa com atitudes novas.
Lembremos as palavras de Jesus: Insensato! Nesta noite ainda exigirão de ti
a tua alma. E as coisas, que ajuntaste, de quem serão? (Lucas 12,20).
Pe. Luís Erlin também é autor de “Olhai os lírios do campo — Nada
perturbe o vosso coração”; “Imitação de Maria — O segredo de sermos agraciados por
Deus” e “Dai-me paciência, Senhor”. Ed. Ave-Maria

OBRIGADO SENHOR.

Jesus continuava viajando para Jerusalém. Passou entre as regiões da Samaria e da Galileia. Quando estava entrando num povoado, dez leprosos vieram ao seu encontro. Eles pararam de longe e gritaram: Jesus, Mestre, tem compaixão de nós! (Lc 17,11-13). Jesus os curou. Todavia, apenas um, samaritano, voltou para agradecer.

Você está no início de um novo ano. Jesus está de braços abertos para caminhar com você. Esteja ligado a ele, tal qual o ramo à videira. Quando você diz obrigado a Jesus, seu coração se dilata para receber mais graças. A ingratidão, ao contrário, torna-o incapaz de acolher as maravilhas que o Senhor quer fazer para você.
Certa vez, estava em Americana, no interior de São Paulo. No intervalo de um evento, veio uma senhora que aparentava ter uns 60 anos. Tocando em meus ombros, perguntou: “Padre Agnaldo José, posso falar com você um minutinho?”. “É claro”, respondi. Ela, apertando minha mão, disse: “Queria lhe agradecer por ter ficado internado, comigo, no hospital, este mês inteiro”. Parei. Olhei-a com espanto. Não estava entendendo nada. Não tivera nenhum problema de saúde naquele mês e nem estivera em Americana antes. Emocionei-me, quando ela explicou: “Gosto muito de suas músicas. O médico que cuida de mim me disse que eu ficaria no hospital por vários dias. Então, peguei minhas roupas, meu rádio, seus cd´s e levei-os comigo. Obrigado, padre. Você me fez companhia e alegrou-me naqueles dias difíceis”. Abracei-a com muito carinho.
No seu relacionamento com Jesus, acontece o mesmo. Agradeça por tudo que ele realiza em sua vida, em sua família. Ao ouvir seu muito obrigado, Jesus vê que você está aberto ao seu toque de amor. Ao agradecer e louvar, você mergulha no mar da misericórdia de Deus: “Ainda que nossos louvores não vos sejam necessários, vós nos concedeis o dom de vos louvar. Eles nada acrescentam ao que sois, mas nos aproximam de vós, por Jesus Cristo Vosso Filho e Senhor Nosso” (Prefácio da Missa do Tempo Comum IV).
Louve a Jesus por você estar enxergando, por ter mãos para virar as páginas desta revista, por compreender o que você leu. Não seja como os nove leprosos que, depois de curados, não voltaram a Jesus. Seja como o samaritano. Com certeza, ele recebeu mais após sua cura, por ter ficado com aquele que lhe deu uma nova esperança. Jesus já fez muitas coisas por você. Ele vai fazer muito mais se você mantiver acesa a chama da fé e pedir todos os dias: “Abri os meus lábios, ó Senhor. E minha boca anunciará vosso louvor” (Liturgia das Horas - O invitatório).
Pe. Agnaldo José é sacerdote e jornalista.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

NÃO LHO PROIBAIS !

Temos que estar sempre cônscios de que "O Amor de Deus não é só para mim, é também para os outros".

Esta é uma verdade indiscutível, tendo em vista que a Palavra de Deus nos dá ciência que para com Deus não há acepção de pessoas (Efésios 6. 9).
O Amor do Pai para com toda a humanidade é tamanho, que Ele deu o Seu próprio Filho em nosso lugar (João 3. 16), para morrer, espontaneamente, em uma cruz, entre dois ladrões, para pagar a nossa dívida, o nosso pecado; pecado que algumas seitas/filosofias negam a sua existência.
Firmamo-nos nas Escrituras Sagradas, a Palavra de Deus escrita, que é a Bíblia, para asseverar que “todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus” (Romanos 3. 23).
Como já estamos nos distanciando do título deste texto, vamos adentrar por outro tema, alvo de opiniões divergentes, que é a “unidade” religiosa, que alguns pregam em relação a todas as correntes religiosas, enquanto que outros se limitam a defendê-la apenas entre as denominações cristãs.
Tanto uma quanto a outra corrente diz se basear no capítulo 17 do Evangelho de João, que já foi objeto de comentário nosso em outro texto publicado neste espaço.
O referido capítulo transcreve a Oração Sacerdotal de Jesus, em que Ele pede ao Pai que “os que Ele [Pai] lhe deu sejam um, como Ele e o Pai são um”, afirmando “não peço somente por estes [os que estavam com Ele à época], mas por todos os que vierem a crer em mim através da tua Palavra” [os cristãos futuros, em relação àquele momento].
Não pretendemos nos alongar sobre este assunto, pois já o detalhamos em texto anterior, em que versamos sobre a clareza das Palavras de Jesus, sua intenção de que os cristãos, tanto os presentes quanto os futuros sejam um [não institucionalmente, mas em Espírito]. Não estão inclusos, pois, os não seguidores de Jesus, quais sejam os adeptos de outros “credos religiosos” não cristãos.
Terminam por estarem inclusos, na vontade de Jesus, tão logo alcançados pelo Evangelho e se convertam a Cristo, deixando para trás as velhas coisas, as velhas práticas, as velhas crenças, as velhas doutrinas não cristãs, o velho esoterismo, o velho paganismo, o velho ocultismo, para crerem exclusivamente em Jesus Cristo como seu Único e Suficiente Salvador e Senhor.
Aí é que entramos nós, os já cristãos, obedecendo as Palavras de Jesus, quanto ao “ide”, e ensinemos (Mateus 28. 19), e preguemos (Marcos 16. 15), e testemunhemos (Atos 1. 8), no sentido de que a vontade do Pai seja alcançada: “que nenhum se perca”, e a vontade do Filho se torne realidade: “que todos sejamos um”.
Afinal, dentro desta conversa toda, onde entra o título [não lho proibais] deste texto?
É comum entre nós, sejamos de uma corrente ou outra quanto à unidade, vez ou outra, referirmo-nos jocosa, crítica ou desairosamente aos “irmãos” de outras denominações cristãs, o que nos faz lembrar algo que ocorreu com Jesus e seus discípulos.
Estavam Jesus e seus seguidores [discípulos e povo] juntos, quando um deles se dirigiu ao Mestre dizendo: “vem um aí, que não é dos nossos [não é de nossa denominação diríamos hoje] fazendo sinais em teu nome, e nós o proibimos”; ao que Jesus disse: “não lho proibais, porque quem não é contra nós, é por nós” (Marcos 9. 38-42).
Essa Palavra de Jesus está coerente com o ensinamento bíblico de que somos membros de um só Corpo, que é o próprio Cristo; e a Palavra de Deus nos mostra que um membro do corpo, a mão, por exemplo, não pode dizer a outro membro, o pé, por exemplo, que este, por não ser mão, não é do corpo.
Então, cada e todas as denominações cristãs e seus respectivos fieis, têm os seus dons, dados por Deus “conforme lhe apraz” (I Coríntios 12.11), e, sempre, “para um fim proveitoso” (I Coríntios 12. 7). O simples fato de uma denominação, de acordo com os nossos falhos conceitos, ser um membro “menos decoroso” do Corpo (I Coríntios 12. 23), isso não elimina a sua legitimidade, diante de Deus, de exercer os seus dons. E esses dons, desses nossos irmãos, têm tirado do pecado, do crime, da droga, dos vícios centenas, milhares, quiçá milhões de pessoas, que deixam a sarjeta para viverem vidas mais dignas, com trabalho, família, estudo e outras formas de vida dentro da vontade e princípios de Deus.
Não vamos entrar no mérito de serem ou não serem “decorosos”, pois se não o são, terão que prestar contas exclusivamente a Deus e não a nós.