FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O PAPA E A GUERRA QUE NÃO ACONTECEU.



No dia 5 de dezembro, Argentina e Chile lembraram em Monte Aymond, uma passagem de fronteira entre os dois países, o 30º aniversário do início das negociações que levaram à solução da “questão austral”, no Canal de Beagle. Durante séculos, os dois países disputavam a soberania sobre a região austral do continente sul-americano; uma arbitragem da Inglaterra havia sido inteiramente favorável ao Chile e a Argentina, naturalmente, rejeitou essa decisão e o problema continuou.
As tensões subiram ao máximo durante os governos militares de A.Pinochet (Chile) e J.Videla (Argentina) no início de dezembro de 1978, chegando à iminência de uma guerra entre os dois países. “Os aviões já estavam prontos para decolar e iniciar os bombardeamentos”, lembrou a Presidenta Cristina Kirchner durante a comemoração, falando também do drama vivido por ela, com tantas outras mães de Rio Gallegos (Argentina), que procuravam fugir da área de conflito com seus filhos assustados nos braços...
Foi aí que, no dia 11 de dezembro de 1978, ainda nos primeiros meses de seu Pontificado, o papa João Paulo II insistiu pessoalmente com os 2 chefes de Estado em conflito que voltassem a examinar com serenidade a questão, oferecendo seus préstimos pessoais para mediar a busca de uma solução justa e estável para a convivência entre os dois povos irmãos. A condição era que não se entrasse em guerra, enquanto a mediação estivesse em curso. O pedido do papa foi aceito e, com os Acordos de Montevideu, de 8 de janeiro de 1979, os dois Estados recorreram formalmente à mediação do papa.
João Paulo II encarregou o cardeal italiano Antonio Samoré para mediar a busca de um acordo para a questão austral; hábil e paciente negociador, ele trabalhou incansavelmente durante vários anos até que se chegou, finalmente, à plena superação de todas as divergências acerca da soberania territorial e marítima na área disputada. A tarefa exigiu todas as energias e custou a saúde ao Cardeal mediador, que veio a falecer antes que o Tratado de Paz e Amizade fosse assinado diante do papa, na Capela Paulina (Vaticano), no dia 29 de novembro de 1984.
O papa apostou na possibilidade da solução negociada para o conflito, mesmo estando bem consciente das graves dificuldades que os governantes enfrentam, muitas vezes, para assegurar aquilo que entendem serem questões de soberania nacional. Sobretudo quando entram em jogo nacionalismos exacerbados. Mas, como também já advertia Paulo VI, essas dificuldades não são vencidas com o recurso a métodos que ferem a dignidade do homem. A violência não gera a paz, mas abre novas feridas e produz mais violência.
Na busca da solução para o litígio, o mediador papal seguiu as orientações da Doutrina Social da Igreja, na encíclica Pacem in terris”, de João XXIII: as relações entre as comunidades políticas devem regular-se pelas mesmas normas da lei natural que regem a vida dos indivíduos: a verdade, a justiça, a solidariedade operante e a liberdade. Mas também adotou os critérios clássicos para a perfeição da justiça natural na solução do caso: a equidade (ex bono et aequo) e saída honrosa para as partes litigantes. Para resolver a questão de modo definitivo e completo era preciso ir além da mera justiça distributiva, dando a cada um o que é seu, e ter em vista a justiça comutativa, estabelecendo bases para o intercâmbio e a cooperação, além da integração física entre os dois países sul-americanos. A solução para a questão de Beagle pode, portanto, ser traduzida nesta fórmula: paz com justiça, paz com amizade, paz com desenvolvimento.
Graças ao Tratado de Paz e Amizade, Argentina e Chile renunciaram a projetos estratégicos de expansão militar e territorial para alcançar dois bens maiores: a convivência pacífica e a construção conjunta de um projeto de cooperação econômica e de integração efetiva entre os dois países. Comprovaram, assim, que com a paz nada faz perder, mas tudo pode ser perdido com a guerra. O sucesso da mediação do papa João Paulo II também evidenciou como a Igreja Católica, com sua experiência e autoridade milenar, soube conduzir as conversações num clima de colaboração, canalizando os interesses das partes para a solução eficaz do conflito, a preservação da amizade entre os povos e o estímulo ao mútuo desenvolvimento.A Igreja recebeu de Jesus Cristo a missão de anunciar ao mundo a Boa Nova da paz para todos os povos; ela o faz, não apenas quando contribui com princípios e valores essenciais para a convivência justa, respeitosa e digna entre as pessoas e os povos, mas também quando pode colaborar efetivamente na superação de conflitos e no estabelecimento de relações construtivas entre as nações.
Pena que essa voz em favor da justiça e da paz nem sempre é atendida. João Paulo II, já alquebrado e provado em sua saúde, esforçou-se ao máximo para evitar também a guerra no Iraque... Melhor, se o grito angustiado e já rouco do papa – parem com a guerra! - tivesse sido ouvido! No caso de Beagle, isso deu certo.
No dia 5 de dezembro, em Monte Aymond, na qualidade de Enviado extraordinário do papa Bento XVI, tive a honra de participar da comemoração do 30° aniversário da Mediação Pontifícia e de entregar uma mensagem do Papa nas mãos das duas chefes de Estado; e pude testemunhar pessoalmente que os frutos da paz, exaltados pela presidenta Bachelet, vão crescendo na amizade e na progressiva colaboração e integração entre as duas nações. Tanto nas falas das duas chefes de Estado como nas vozes de pessoas do povo ouvi expressões de gratidão pela ação decisiva do Papa João Paulo II: “agradeça ao Papa, porque não deixou a guerra acontecer!” Card. Odilo P. SchererArcebispo de S.Paulo


Última Alteração: 10:14:00
Fonte: Rádio Vaticano Local:São Paulo (SP)

LEIGOS DEVEM EVITAR QUE LEI CIVIL, SUPLANTE A MORAL.



O Arcebispo de Valência, Cardeal Agustín García-Gasco, chamou os leigos a cultivar a verdadeira prudência e evitar que a lei civil suplante a moral, destinando-a só ao âmbito privado.
"A Igreja faz uma chamada nestes momentos a todos os fiéis leigos, pois resulta imprescindível desenvolver a razão prática, a prudência, a virtude que dispõe para discernir em cada circunstância o verdadeiro bem e escolher os meios adequados para levá-lo a cabo. Nossa sociedade civil parece adormecida, entorpecida", expressou em sua carta semanal.
O Cardeal advertiu que "o relativismo e as mudanças que se operam em nossa sociedade demonstram uma tendência não só a indefinição moral, mas também a substituição da moral pela lei civil", onde um ato não é imoral se não ficar proibido pela lei.
Por isso, chamou os leigos a cultivar a virtude da prudência, que não é sinônimo de astúcia, cálculo utilitarista ou desconfiança, mas sim capacidade "para tomar decisões coerentes, com realismo e sentido de responsabilidade. A prudência permite aplicar corretamente os princípios morais aos casos particulares".
O Cardeal disse que quando graças à prudência, o cristão valorou uma situação particular, deve mover-se à ação, pois "não atuar quando já se decidiu responsavelmente o que terá que fazer não é prudência, é negligência, e muitas vezes é fruto do medo, a preguiça, a abulia ou a falta de uma verdadeira generosidade".
O Cardeal lembrou que entre as "muitas ações radicalmente negativas" que se disfarçam, está "o escândalo das cifras do aborto que encobre um negócio multimilionário" que "tenta-se dissimular negando a condição de pessoa ao embrião".
O Cardeal afirmou que "os fiéis leigos têm a oportunidade de realizar uma síntese entre fé e vida, evitando que se vivam com dualismo, como se fossem realidades paralelas".
Para isso, assinalou, "a Igreja propõe um caminho semeado sabiamente pelos elementos que caracterizam o itinerário do cristão: a adesão à Palavra de Deus, a oração, ; a celebração litúrgica do mistério cristão; a oração pessoal; a experiência eclesiástica autêntica; o exercício das virtudes sociais, especialmente da prudência, e o perseverante compromisso de formação cultural e profissional".

Última Alteração: 08:45:00
Fonte: Aci Digital Local:Valência (Espanha)

Catequese de Crisma


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PAPA DEIXA CONSELHO PARA CELEBRAÇÃO DE NATAL.

Bento XVI deixou este Domingo, no Vaticano, vários conselhos para a preparação do Natal, num dia em que se cumpriu a tradição de as crianças de Roma levarem o Menino Jesus dos presépios das suas casas à Praça de São Pedro, para serem abençoados pelo Papa.
“Ao aproximar-se a celebração do Nascimento de Jesus Cristo, Príncipe da Paz, convido a preparar esta festa de gozo e salvação intensificando a oração, avivando a alegria interior e dedicando-se à escutada meditativa da Palavra de Deus, para depois a transmitir com simplicidade aos outros”, disse o Papa, após a recitação do Angelus.
Bento XVI lembrou que este terceiro Domingo do Advento tem uma dimensão mais festiva, de convite à alegria, porque “o Senhor está próximo”.
Para o Papa, é importante perceber que essa proximidade de Deus “não é uma questão de espaço e de tempo, mas uma questão de amor”.
“O próximo Natal virá recordar-nos esta verdade fundamental da nossa fé e diante do Presépio, poderemos saborear a alegria cristã, contemplando no Jesus nascido o rosto de Deus que se fez próximo de nós por amor”.
A intervenção do Papa teve um momento particularmente dedicado aos mais pequeninos, presentes no Vaticano, com os quais recitou uma oração, pedindo a Deus que cada um seja nas suas casas “sinal da tua presença e do teu amor”.

Última Alteração: 08:09:00
Fonte: Agência Ecclesia Local:Cidade do Vaticano

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

CRISTO É O UNICO DE UMA NOVA HISTÓRIA PARA O HOMEM.

Bento XVI se reuniu com os fiéis e peregrinos na Sala Paulo VI, no Vaticano, para a Audiência Geral desta quarta-feira.
Bento XVI dedicou a sua catequese ao ensinamento de S. Paulo sobre a novidade trazida por Jesus na história do homem, portanto, sobre o significado profundo do Batismo e da Eucaristia e da Igreja como Corpo místico, tema central da doutrina paulina.
O papa recordou que o abuso da liberdade, que vai contra a verdade e a vontade divina, polui as realidades humanas e, em especial, nossas relações fundamentais, ou seja, a relação com Deus,a relação entre o homem e a mulher, e a relação do homem com a natureza.
Esta poluição, disse o papa, é superada por Jesus Cristo. Com Ele, como nos ensina S. Paulo, a história do homem tem um novo início: "Com Cristo começa uma nova história, formada pelo seu 'sim' ao Pai, formada não pela soberbia de uma falsa emancipação, mas pelo amor e pela verdade".
Mas como Jesus chega na minha vida, como Ele a transforma? A resposta fundamental de S. Paulo é através do Espírito Santo, que em Pentecostes criou a nova humanidade. O Espírito, que cria realmente uma nova unidade, supera as divisões utilizando dois elementos: o anúncio da Palavra e os Sacramentos, em especial o Batismo e a Eucaristia.
O pontífice então reiterou que a fé não é fruto do nosso pensamento, mas um dom de Deus: "A fé não vem da leitura, mas da escuta. Não é algo somente interior, mas uma relação, supõe um encontro, supõe a existência do outro que anuncia e cria comunhão".
Ninguém pode se tornar cristão por si só. Somente Cristo pode constituir a Igreja. E da Igreja recebemos a fé: "Tornar-se cristão é mais do que um operação cósmica, que acrescentaria algo de belo a uma existência já em parte completa. É um novo início, é um renascimento, é morte e ressurreição".
Sobre a Eucaristia em São Paulo, Bento XVI afirmou que a promessa da Nova Aliança se realiza no sacrifício do amor de Jesus. Mas qual então é o significado profundo da Eucaristia? O papa respondeu: "Celebrar a Eucaristia significa que Cristo nos doa a si mesmo, o seu amor para nos conformar a Ele e, assim, criar um novo mundo".
Cristo, acrescentou Bento XVI, se une com cada um de nós, mas também com quem está perto de mim e, assim, une todos nós a Ele. É por este motivo que uma Eucaristia sem solidariedade com os outros é uma Eucaristia abusada.
Desta consideração, finalizou o papa, podemos entender o sentido da doutrina paulina da Igreja como Corpo: "A Igreja não é somente uma corporação, como o Estado. É um corpo, não é organização, mas é um organismo".
Após a catequese, o papa saudou os peregrinos em várias línguas. Eis a saudação de em português: "Amados peregrinos de língua portuguesa, as minhas boas-vindas a todos, com uma saudação deferente e amiga aos Presidentes das Câmaras e respectivos munícipes do Alto Tâmega. Imploro as bênçãos de Deus sobre os respectivos compromissos institucionais para que, inspirados pela solidariedade cristã, possam servir e promover o bem comum da sociedade. Com estes votos e a certeza da minha oração pelas intenções que vos trouxeram a Roma, vos abençoo a vós, aos vossos familiares e comunidades cristãs".

Última Alteração: 14:08:00
Fonte: Radio Vaticano Local:Cidade do Vaticano

PRIMEIRO BRASILEIRO NO CORAL DO VATICANO



A Missa do Galo deste ano, celebrada pelo papa Bento 16, vai contar pela primeira vez com a participação de um brasileiro no coral.José Carlos Ferrari Neto, de 11 anos, conseguiu integrar o Coro Capela Sistina do Vaticano, um dos mais antigos e respeitados do mundo, depois de uma rigorosa seleção que durou quase um ano.
“Durante os testes, nos ‘vocalises’, ele ultrapassou o limite de agudo exigido, graças a uma extensão vocal privilegiada“, disse à BBC Brasil José Carlos Ferreira Júnior, pai do soprano.
A prova, realizada nas paróquias católicas por toda a Itália, contou ainda com testes de canto e percepção musical, além de exames de fonoaudiologia em busca de algum problema de dicção.
Rotina
Nascido em Fortaleza (CE), “Neto”, como o cantor é chamado em casa, se mudou com a família para Bari, na Itália, em 2006. O pai é regente de coral e pianista, e havia sido convidado para um intercâmbio no país.
“Foi nesta época que percebi que meu filho tinha talento para ingressar no coral do Vaticano”, conta Ferreira Júnior. “Preparamos um repertório de quatro músicas, em português, inglês, italiano e francês, para apresentar nos exames.”
Brasileiro já se apresentou na Itália e na Alemanha com o coral
Neto estudava o repertório nas horas vagas do curso de musica no Conservatório de Bari. Quando foi aprovado na Escola da Capela Sistina, a família se mudou para a periferia de Roma.
A rotina puxada incluia aulas aos sábados e disciplinas escolares regulares, além das musicais.
Afastamento
O Coro da Capela Sistina é formado por 20 adultos e 35 crianças. Na adolescência, por causa da mudança de voz, os integrantes são afastados, mas continuam a estudar na mesma escola. Depois de crescidos, eles se submetem a novos testes para permanecer no coral. “Acho que fico até os 14 anos e espero poder continuar depois”, aposta Neto.
Ele não é o único estrangeiro no grupo: crianças de Filipinas, Japão, Polônia, África do Sul, Rússia e Inglaterra também integram o coral. Elas conversam entre si em italiano e brincam juntas nas poucas horas de folga.
Antes de subir ao palco, Neto cumpre uma pequena liturgia: “Eu e todos não devemos comer nada, pois não podemos correr o risco de passar mal e interromper o concerto”, afirma ele.
O brasileiro já participou de apresentações na Itália e na Alemanha. Mas o principal evento ainda está por vir: o de cantar para bilhões de pessoas na noite de Natal, de dentro da Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Neto diz que está cada vez mais afinado para fazer bonito diante do papa e do mundo católico. “A gente ensaia muito, não tem como errar e nem ficar nervoso”, disse.

Última Alteração: 10:37:00
Fonte: BBC Brasil Local:Cidade do Vaticano
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IGREJA REXAÇA CRITICAS SOBRE SUAS POSIÇÕES SOBRE HOMOSSEXUALISMO.

Os meios de comunicação apresentaram uma imagem distorcida da posição da Igreja sobre os homossexuais, posição que se baseia na rejeição de aceitar a equiparação do "pacto de convivência civil" ao "matrimônio" entre pessoas do sexo oposto. Tal equiparação implicaria a possibilidade da adoção de crianças.
Da mesma forma, a não assinatura, por parte da Santa Sé, da Convenção da ONU em defesa dos portadores de deficiências, é motivada pelo desejo de defender o nascituro e, portanto, uma rejeição ao que seria o "aborto seletivo".
Às vésperas das celebrações pelos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o jornal vaticano "L'Osservatore Romano", num artigo assinado por Lucetta Scaraffia, afirma e confirma a posição da Igreja em relação aos direitos dos homossexuais e dos portadores de deficiências.
"Em particular, os meios de comunicação - lê-se no "L'Osservatore Romano" - não consideraram devidamente, na realidade, o texto da proposta francesa sobre a homossexualidade. Apesar de breve, é um texto que facilmente faz entender que a inserção de termos como "discriminação e preconceitos", ao lado do elenco dos comportamentos que as Nações Unidas devem denunciar, elenco que é compartilhado pela Santa Sé, e que comporta prisão ou detenção arbitrárias, pena de morte, tratamentos cruéis, desumanos e degradantes - tornava esse documento, de fato, um instrumento para introduzir, no contexto dos direitos humanos a serem respeitados obrigatoriamente, também o "matrimônio" entre pessoas do mesmo sexo, e conseqüentemente a adoção de crianças ou a possibilidade de recorrer à procriação assistida."
O artigo da proposta francesa está contido no ponto nº 5, que reza: "Estamos também preocupados com o fato de que violências, prepotências, discriminações, exclusões, atitudes estigmáticas e preconceitos sejam dirigidos contra algumas pessoas, em todos os países do mundo, em razão de sua orientação sexual ou da identidade de gênero, e que essas práticas causem danos à integridade e à dignidade das pessoas sujeitas a esses abusos."
De fato, no artigo não se faz referência a "matrimônios" entre pessoas do mesmo sexo nem à adoção de crianças por parte desses "casais".
Em diversos artigos da proposta francesa se pede, ao invés, aos Estados, que combatam as violações dos direitos humanos derivados da orientação sexual. Todavia, o texto da proposta francesa faz referência, repetidamente, à chamada "identidade de gênero", conceito fortemente contestado pela Santa Sé, uma vez que negaria a identidade sexual masculina e feminina estabelecida pela lei natural, para inserir o princípio da orientação sexual como fator constitutivo de um novo modo de definir os sujeitos que gozam dos direitos humanos universais.
Tanto a edição de hoje do "L'Osservatore Romano" quanto o observador permanente da Santa Sé na ONU, Dom Celestino Migliore, já haviam sublinhado que, nos termos "preconceitos" e "discriminações" estavam, em todo caso, incluídas também as uniões entre pessoas do mesmo sexo.
O "L'Osservatore Romano" explica que a proposta francesa tem uma "formulação ambígua", que "deu ensejo à denúncia de uma presumível crueldade da Igreja Católica para com um grupo considerado vulnerável, com uma acusação que se soma a outras análogas, precedentemente elaboradas com precisão e difundidas nos últimos anos".
O resultado foi o de "apresentar a Igreja Católica como uma instituição impiedosa" diante da dor dos enfermos, que poderiam ser curados com o desenvolvimento da pesquisa das células-tronco embrionárias, ou daqueles que dizem que gostariam de ser libertados de seu sofrimento, através da eutanásia: a imagem de uma instituição que apresenta somente rejeições.
"Trata-se naturalmente - explica Lucetta Scaraffia no seu artigo - de hábeis manipulações que mascaram a verdade das intenções e os motivos autênticos desses comportamentos, mas que prejudicam gravemente a imagem da Igreja Católica, percebida cada vez mais pela opinião pública, como "dura" e "desprovida de caridade, com a única finalidade de permanecer fiel a instâncias dogmáticas".
Por essa sua posição, a Igreja Católica pagará um preço - o de ser "no mundo, a única instituição importante que se opõe, racionalmente, a práticas e procedimentos contrários à dignidade de todos os seres humanos; a única que indica, incansavelmente, quais são as verdadeiras vítimas: não apenas os homossexuais quando são discriminados, mas também e, sobretudo, as crianças que estes queiram ou gostariam de ter; não apenas as mulheres que abortam ou são obrigadas a abortar, mas também e, sobretudo, os fetos privados da possibilidade de nascer; não somente os enfermos, mas também e, sobretudo, os embriões "congelados" e "excedentes", cujo desenvolvimento vital é impedido".

Última Alteração: 09:28:00
Fonte: Radio Vaticano Local:Cidade do Vaticano

MENSAGEM DO PAPA PARA O DIA MUNDIAL DA PAZ


Na Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz sublinha-se que «a disparidade entre ricos e pobres tornou-se mais evidente»
1. Desejo, também no Início deste novo ano, fazer chegar os meus votos de paz a todos e, com esta minha Mensagem, convidá-los a reflectir sobre o tema: Combater a pobreza, construir a paz. Já o meu venerado antecessor João Paulo II, na Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 1993, sublinhara as repercussões negativas que acaba por ter sobre a paz a situação de pobreza em que versam populações inteiras. De facto, a pobreza encontra-se frequentemente entre os factores que favorecem ou agravam os conflitos, mesmo os conflitos armados. Estes últimos, por sua vez, alimentam trágicas situações de pobreza. «Vai-se afirmando (...), com uma gravidade sempre maior – escrevia João Paulo II –, outra séria ameaça à paz: muitas pessoas, mais ainda, populações inteiras vivem hoje em condições de extrema pobreza. A disparidade entre ricos e pobres tornou-se mais evidente, mesmo nas nações economicamente mais desenvolvidas. Trata-se de um problema que se impõe à consciência da humanidade, visto que as condições em que se encontra um grande número de pessoas são tais que ofendem a sua dignidade natural e, consequentemente, comprometem o autêntico e harmónico progresso da comunidade mundial».12. Neste contexto, combater a pobreza implica uma análise atenta do fenómeno complexo que é a globalização. Tal análise é já importante do ponto de vista metodológico, porque convida a pôr em prática o fruto das pesquisas realizadas pelos economistas e sociólogos sobre tantos aspectos da pobreza. Mas a evocação da globalização deveria revestir também um significado espiritual e moral, solicitando a olhar os pobres bem cientes da perspectiva que todos somos participantes de um único projecto divino: chamados a constituir uma única família, na qual todos – indivíduos, povos e nações – regulem o seu comportamento segundo os princípios de fraternidade e responsabilidade.
Em tal perspectiva, é preciso ter uma visão ampla e articulada da pobreza. Se esta fosse apenas material, para iluminar as suas principais características, seriam suficientes as ciências sociais que nos ajudam a medir os fenómenos baseados sobretudo em dados de tipo quantitativo. Sabemos porém que existem pobrezas imateriais, isto é, que não são consequência directa e automática de carências materiais. Por exemplo, nas sociedades ricas e avançadas, existem fenómenos de marginalização, pobreza relacional, moral e espiritual: trata-se de pessoas desorientadas interiormente, que, apesar do bem-estar económico, vivem diversas formas de transtorno. Penso, por um lado, no chamado « subdesenvolvimento moral » 2 e, por outro, nas consequências negativas do « superdesenvolvimento ».3 Não esqueço também que muitas vezes, nas sociedades chamadas «pobres», o crescimento económico é entravado por impedimentos culturais, que não permitem uma conveniente utilização dos recursos. Seja como for, não restam dúvidas de que toda a forma de pobreza imposta tem, na sua raiz, a falta de respeito pela dignidade transcendente da pessoa humana. Quando o homem não é visto na integridade da sua vocação e não se respeitam as exigências duma verdadeira «ecologia humana »,4 desencadeiam-se também as dinâmicas perversas da pobreza, como é evidente em alguns âmbitos sobre os quais passo a deter brevemente a minha atenção.
Pobreza e implicações morais
3. A pobreza aparece muitas vezes associada, como se fosse sua causa, com o desenvolvimento demográfico. Em consequência disso, realizam-se campanhas de redução da natalidade, promovidas a nível internacional, até com métodos que não respeitam a dignidade da mulher nem o direito dos esposos a decidirem responsavelmente o número dos filhos 5 e que muitas vezes – facto ainda mais grave – não respeitam sequer o direito à vida. O extermínio de milhões de nascituros, em nome da luta à pobreza, constitui na realidade a eliminação dos mais pobres dentre os seres humanos. Contra tal presunção, fala o dado seguinte: enquanto, em 1981, cerca de 40% da população mundial vivia abaixo da linha de pobreza absoluta, hoje tal percentagem aparece substancialmente reduzida a metade, tendo saído da pobreza populações caracterizadas precisamente por um incremento demográfico notável. O dado agora assinalado põe em evidência que existiriam os recursos para se resolver o problema da pobreza, mesmo no caso de um crescimento da população. E não se há-de esquecer que, desde o fim da segunda guerra mundial até hoje, a população da terra cresceu quatro mil milhões e tal fenómeno diz respeito, em larga medida, a países que surgiram recentemente na cena internacional como novas potências económicas e conheceram um rápido desenvolvimento graças precisamente ao elevado número dos seus habitantes. Além disso, dentre as nações que mais se desenvolveram, aquelas que detêm maiores índices de natalidade gozam de melhores potencialidades de progresso. Por outras palavras, a população confirma-se como uma riqueza e não como um factor de pobreza.
4. Outro âmbito de preocupação são as pandemias, como por exemplo a malária, a tuberculose e a SIDA, pois, na medida em que atingem os sectores produtivos da população, influem enormemente no agravamento das condições gerais do país. As tentativas para travar as consequências destas doenças na população nem sempre alcançam resultados significativos. E sucede além disso que os países afectados por algumas dessas pandemias se vêem, ao querer enfrentá-las, sujeitos a chantagem por parte de quem condiciona a ajuda económica à actuação de políticas contrárias à vida. Sobretudo a SIDA, dramática causa de pobreza, é difícil combatê-la se não se enfrentarem as problemáticas morais associadas com a difusão do vírus. É preciso, antes de tudo, fomentar campanhas que eduquem, especialmente os jovens, para uma sexualidade plenamente respeitadora da dignidade da pessoa; iniciativas realizadas nesta linha já deram frutos significativos, fazendo diminuir a difusão da SIDA. Depois há que colocar à disposição também das populações pobres os remédios e os tratamentos necessários; isto supõe uma decidida promoção da pesquisa médica e das inovações terapêuticas e, quando for preciso, uma aplicação flexível das regras internacionais de protecção da propriedade intelectual, de modo que a todos fiquem garantidos os necessários tratamentos sanitários de base.
5. Terceiro âmbito, que é objecto de atenção nos programas de luta contra a pobreza e que mostra a sua intrínseca dimensão moral, é a pobreza das crianças. Quando a pobreza atinge uma família, as crianças são as suas vítimas mais vulneráveis: actualmente quase metade dos que vivem em pobreza absoluta é constituída por crianças. O facto de olhar a pobreza colocando-se da parte das crianças induz a reter como prioritários os objectivos que mais directamente lhes dizem respeito, como por exemplo os cuidados maternos, o serviço educativo, o acesso às vacinas, aos cuidados médicos e à água potável, a defesa do ambiente e sobretudo o empenho na defesa da família e da estabilidade das relações no seio da mesma. Quando a família se debilita, os danos recaem inevitavelmente sobre as crianças. Onde não é tutelada a dignidade da mulher e da mãe, a ressentir-se do facto são de novo principalmente os filhos.
6. Quarto âmbito que, do ponto de vista moral, merece particular atenção é a relação existente entre desarmamento e progresso. Gera preocupação o actual nível global de despesa militar. É que, como já tive ocasião de sublinhar, «os ingentes recursos materiais e humanos empregados para as despesas militares e para os armamentos, na realidade, são desviados dos projectos de desenvolvimento dos povos, especialmente dos mais pobres e necessitados de ajuda. E isto está contra o estipulado na própria Carta das Nações Unidas, que empenha a comunidade internacional, e cada um dos Estados em particular, a ‘‘promover o estabelecimento e a manutenção da paz e da segurança internacional com o mínimo dispêndio dos recursos humanos e económicos mundiais para os armamentos'' (art. 26)».6
Uma tal conjuntura, longe de facilitar, obstaculiza seriamente a consecução dos grandes objectivos de desenvolvimento da comunidade internacional. Além disso, um excessivo aumento da despesa militar corre o risco de acelerar uma corrida aos armamentos que provoca faixas de subdesenvolvimento e desespero, transformando-se assim, paradoxalmente, em factor de instabilidade, tensão e conflito. Como sensatamente afirmou o meu venerado antecessor Paulo VI, «o desenvolvimento é o novo nome da paz ».7 Por isso, os Estados são chamados a fazer uma séria reflexão sobre as razões mais profundas dos conflitos, frequentemente atiçados pela injustiça, e a tomar providências com uma corajosa autocrítica. Se se chegar a uma melhoria das relações, isso deverá consentir uma redução das despesas para armamentos. Os recursos poupados poderão ser destinados para projectos de desenvolvimento das pessoas e dos povos mais pobres e necessitados: o esforço despendido em tal direcção é um serviço à paz no seio da família humana.
7. Quinto âmbito na referida luta contra a pobreza material diz respeito à crise alimentar actual, que põe em perigo a satisfação das necessidades de base. Tal crise é caracterizada não tanto pela insuficiência de alimento, como sobretudo pela dificuldade de acesso ao mesmo e por fenómenos especulativos e, consequentemente, pela falta de um reajustamento de instituições políticas e económicas que seja capaz de fazer frente às necessidades e às emergências. A má nutrição pode também provocar graves danos psicofísicos nas populações, privando muitas pessoas das energias de que necessitam para sair, sem especiais ajudas, da sua situação de pobreza. E isto contribui para alargar a distância angular das desigualdades, provocando reacções que correm o risco de tornar-se violentas. Todos os dados sobre o andamento da pobreza relativa nos últimos decénios indicam um aumento do fosso entre ricos e pobres. Causas principais de tal fenómeno são, sem dúvida, por um lado a evolução tecnológica, cujos benefícios se concentram na faixa superior da distribuição do rendimento, e por outro a dinâmica dos preços dos produtos industriais, que crescem muito mais rapidamente do que os preços dos produtos agrícolas e das matérias primas na posse dos países mais pobres. Isto faz com que a maior parte da população dos países mais pobres sofra uma dupla marginalização, ou seja, em termos de rendimentos mais baixos e de preços mais altos.
Luta contra a pobreza e solidariedade global
8. Uma das estradas mestras para construir a paz é uma globalização que tenha em vista os interesses da grande família humana.8 Mas, para guiar a globalização é preciso uma forte solidariedade global 9 entre países ricos e países pobres, como também no âmbito interno de cada uma das nações, incluindo ricas. É necessário um «código ético comum »,10 cujas normas não tenham apenas carácter convencional mas estejam radicadas na lei natural inscrita pelo Criador na consciência de todo o ser humano (cf. Rm 2, 14-15). Porventura não sente cada um de nós, no íntimo da consciência, o apelo a dar a própria contribuição para o bem comum e a paz social? A globalização elimina determinadas barreiras, mas isto não significa que não possa construir outras novas; aproxima os povos, mas a proximidade geográfica e temporal não cria, de per si, as condições para uma verdadeira comunhão e uma paz autêntica. A marginalização dos pobres da terra só pode encontrar válidos instrumentos de resgate na globalização, se cada homem se sentir pessoalmente atingido pelas injustiças existentes no mundo e pelas violações dos direitos humanos ligadas com elas. A Igreja, que é «sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano »,11 continuará a dar a sua contribuição para que sejam superadas as injustiças e incompreensões e se chegue a construir um mundo mais pacífico e solidário.
9. No campo do comércio internacional e das transacções financeiras, temos hoje em acção processos que permitem integrar positivamente as economias, contribuindo para o melhoramento das condições gerais; mas há também processos de sentido oposto, que dividem e marginalizam os povos, criando perigosas premissas para guerras e conflitos. Nos decénios posteriores à segunda guerra mundial, o comércio internacional de bens e serviços cresceu de forma extraordinariamente rápida, com um dinamismo sem precedentes na história. Grande parte do comércio mundial interessou os países de antiga industrialização, vindo significativamente juntar-se-lhes muitos países que sobressaíram tornando-se relevantes. Mas há outros países de rendimento baixo que estão ainda gravemente marginalizados dos fluxos comerciais. O seu crescimento ressentiu-se negativamente com a rápida descida verificada, nos últimos decénios, nos preços dos produtos primários, que constituem a quase totalidade das suas exportações. Nestes países, em grande parte africanos, a dependência das exportações de produtos primários continua a constituir um poderoso factor de risco. Quero reiterar aqui um apelo para que todos os países tenham as mesmas possibilidades de acesso ao mercado mundial, evitando exclusões e marginalizações.
10. Idêntica reflexão pode fazer-se a propósito do mercado financeiro, que toca um dos aspectos primários do fenómeno da globalização, devido ao progresso da electrónica e às políticas de liberalização dos fluxos de dinheiro entre os diversos países. A função objectivamente mais importante do mercado financeiro, que é a de sustentar a longo prazo a possibilidade de investimentos e consequentemente de desenvolvimento, aparece hoje muito frágil: sofre as consequências negativas de um sistema de transacções financeiras – a nível nacional e global – baseadas sobre uma lógica de brevíssimo prazo, que busca o incremento do valor das actividades financeiras e se concentra na gestão técnica das diversas formas de risco. A própria crise recente demonstra como a actividade financeira seja às vezes guiada por lógicas puramente auto-referenciais e desprovidas de consideração pelo bem comum a longo prazo. O nivelamento dos objectivos dos operadores financeiros globais para o brevíssimo prazo reduz a capacidade de o mercado financeiro realizar a sua função de ponte entre o presente e o futuro: apoio à criação de novas oportunidades de produção e de trabalho a longo prazo. Uma actividade financeira confinada no breve e brevíssimo prazo torna-se perigosa para todos, inclusivamente para quem consegue beneficiar dela durante as fases de euforia financeira.12
11. Segue-se de tudo isto que a luta contra a pobreza requer uma cooperação nos planos económico e jurídico que permita à comunidade internacional e especialmente aos países pobres individuarem e actuarem soluções coordenadas para enfrentar os referidos problemas através da realização de um quadro jurídico eficaz para a economia. Além disso, requer estímulos para se criarem instituições eficientes e participativas, bem como apoios para lutar contra a criminalidade e promover uma cultura da legalidade. Por outro lado, não se pode negar que, na origem de muitos falimentos na ajuda aos países pobres, estão as políticas vincadamente assistencialistas. Investir na formação das pessoas e desenvolver de forma integrada uma cultura específica da iniciativa parece ser actualmente o verdadeiro projecto a médio e longo prazo. Se as actividades económicas precisam de um contexto favorável para se desenvolver, isto não significa que a atenção se deva desinteressar dos problemas do rendimento. Embora se tenha oportunamente sublinhado que o aumento do rendimento pro capite não pode de forma alguma constituir o fim da acção político-económica, todavia não se deve esquecer que o mesmo representa um instrumento importante para se alcançar o objectivo da luta contra a fome e contra a pobreza absoluta. Deste ponto de vista, seja banida a ilusão de que uma política de pura redistribuição da riqueza existente possa resolver o problema de maneira definitiva. De facto, numa economia moderna, o valor da riqueza depende em medida determinante da capacidade de criar rendimento presente e futuro. Por isso, a criação de valor surge como um elo imprescindível, que se há-de ter em conta se se quer lutar contra a pobreza material de modo eficaz e duradouro.
12. Colocar os pobres em primeiro lugar implica, finalmente, que se reserve espaço adequado para uma correcta lógica económica por parte dos agentes do mercado internacional, uma correcta lógica política por parte dos agentes institucionais e uma correcta lógica participativa capaz de valorizar a sociedade civil local e internacional. Hoje os próprios organismos internacionais reconhecem o valor e a vantagem das iniciativas económicas da sociedade civil ou das administrações locais para favorecer o resgate e a integração na sociedade daquelas faixas da população que muitas vezes estão abaixo do limiar de pobreza extrema mas, ao mesmo tempo, dificilmente se consegue fazer-lhes chegar as ajudas oficiais. A história do progresso económico do século XX ensina que boas políticas de desenvolvimento são confiadas à responsabilidade dos homens e à criação de positivas sinergias entre mercados, sociedade civil e Estados. Particularmente a sociedade civil assume um papel crucial em todo o processo de desenvolvimento, já que este é essencialmente um fenómeno cultural e a cultura nasce e se desenvolve nos diversos âmbitos da vida civil.13
13. Como observava o meu venerado antecessor João Paulo II, a globalização «apresenta-se com uma acentuada característica de ambivalência»,14 pelo que há- de ser dirigida com clarividente sabedoria. Faz parte de tal sabedoria ter em conta primariamente as exigências dos pobres da terra, superando o escândalo da desproporção que se verifica entre os problemas da pobreza e as medidas predispostas pelos homens para os enfrentar. A desproporção é de ordem tanto cultural e política como espiritual e moral. De facto, tais medidas detêm-se frequentemente nas causas superficiais e instrumentais da pobreza, sem chegar às que se abrigam no coração humano, como a avidez e a estreiteza de horizontes. Os problemas do desenvolvimento, das ajudas e da cooperação internacional são às vezes enfrentados sem um verdadeiro envolvimento das pessoas, mas apenas como questões técnicas que se reduzem à preparação de estruturas, elaboração de acordos tarifários, atribuição de financiamentos anónimos. Inversamente, a luta contra a pobreza precisa de homens e mulheres que vivam profundamente a fraternidade e sejam capazes de acompanhar pessoas, famílias e comunidades por percursos de autêntico progresso humano.
Conclusão
14. Na Encíclica Centesimus annus, João Paulo II advertia para a necessidade de «abandonar a mentalidade que considera os pobres – pessoas e povos – como um fardo e como importunos maçadores, que pretendem consumir tudo o que os outros produziram». «Os pobres – escrevia ele – pedem o direito de participar no usufruto dos bens materiais e de fazer render a sua capacidade de trabalho, criando assim um mundo mais justo e mais próspero para todos».15 No mundo global de hoje, resulta de forma cada vez mais evidente que só é possível construir a paz, se se assegurar a todos a possibilidade de um razoável crescimento: de facto, as consequências das distorções de sistemas injustos, mais cedo ou mais tarde, fazem-se sentir sobre todos. Deste modo, só a insensatez pode induzir a construir um palácio dourado, tendo porém ao seu redor o deserto e o degrado. Por si só, a globalização não consegue construir a paz; antes, em muitos casos, cria divisões e conflitos. A mesma põe a descoberto sobretudo uma urgência: a de ser orientada para um objectivo de profunda solidariedade que aponte para o bem de cada um e de todos. Neste sentido, a globalização há-de ser vista como uma ocasião propícia para realizar algo de importante na luta contra a pobreza e colocar à disposição da justiça e da paz recursos até agora impensáveis.
15. Desde sempre se interessou pelos pobres a doutrina social da Igreja. Nos tempos da Encíclica Rerum novarum, pobres eram sobretudo os operários da nova sociedade industrial; no magistério social de Pio XI, Pio XII, João XXIII, Paulo VI e João Paulo II, novas pobrezas foram vindo à luz à medida que o horizonte da questão social se alargava até assumir dimensões mundiais.16 Este alargamento da questão social à globalidade não deve ser considerado apenas no sentido duma extensão quantitativa mas também dum aprofundamento qualitativo sobre o homem e as necessidades da família humana. Por isso a Igreja, ao mesmo tempo que segue com atenção os fenómenos actuais da globalização e a sua incidência sobre as pobrezas humanas, aponta os novos aspectos da questão social, não só em extensão mas também em profundidade, no que se refere à identidade do homem e à sua relação com Deus. São princípios de doutrina social que tendem a esclarecer os vínculos entre pobreza e globalização e a orientar a acção para a construção da paz. Dentre tais princípios, vale a pena recordar aqui, de modo particular, o «amor preferencial pelos pobres»,17 à luz do primado da caridade testemunhado por toda a tradição cristã a partir dos primórdios da Igreja (cf. Act 4, 32-37; 1 Cor 16, 1; 2 Cor 8-9; Gal 2, 10).
«Cada um entregue-se à tarefa que lhe incumbe com a maior diligência possível » – escrevia em 1891 Leão XIII, acrescentando: «Quanto à Igreja, a sua acção não faltará em nenhum momento».18 Esta consciência acompanha hoje também a acção da Igreja em favor dos pobres, nos quais vê Cristo,19 sentindo ressoar constantemente em seu coração o mandato do Príncipe da paz aos Apóstolos: «Vos date illis manducare – dai-lhes vós mesmos de comer» (Lc 9, 13). Fiel a este convite do seu Senhor, a Comunidade Cristã não deixará, pois, de assegurar o seu apoio à família humana inteira nos seus impulsos de solidariedade criativa, tendentes não só a partilhar o supérfluo, mas sobretudo a alterar «os estilos de vida, os modelos de produção e de consumo, as estruturas consolidadas de poder que hoje regem as sociedades».20 Assim, a cada discípulo de Cristo bem como a toda a pessoa de boa vontade, dirijo, no início de um novo ano, um caloroso convite a alargar o coração às necessidades dos pobres e a fazer tudo o que lhe for concretamente possível para ir em seu socorro. De facto, aparece como indiscutivelmente verdadeiro o axioma «combater a pobreza é construir a paz».
Vaticano, 8 de Dezembro de 2008.

MENSAGEM DO DIA


Mensagem do Dia: 12 de Dezembro de 2008 Baruc 4, 1-5 Ela é o livro dos mandamentos divinos e a Lei que subsiste para todo o sempre.Todos aqueles que a seguem adquirirão a vida, e os que a abandonam morrerão.Volta para ela, Jacó, abraça-a. Caminha ao seu encontro, ao esplendor da sua luz.Não entregues a outros esta glória, nem relegues esta salvação a nação estrangeira.Ditosos somos nós, Israel, porque a nós foi revelado o que agrada a Deus!Coragem, povo meu, que trazeis o nome de Israel! Palavra do Padre: Coragem! É verdade!Para viver em família precisamos de muita coragem! Para viver com Jesus precisamos de muita coragem! Feliz aquele que está em Jesus e que tem esta coragem, que tem esta entrega!Com certeza, que nesta sexta-feira, orando pela união da família: marido, mulher, pais, filhos e outros parentes que possamos ter o Natal verdadeiro que é estar com a família, mas não esquecer o aniversariante que é Jesus!
Observação:Não se esqueça do presente. Você já presenteou Jesus? Evangelize! Paz e Bem! Deus abençoe!

AMAR A LINGUA PATRIA É UM ATO DE CIVISMO.

Amar a língua pátria é um ato de civismo. Causou pasmo, estes dias, o emprego do termo “sifu” por uma pessoa notável deste país. No falar e no escrever cumpre primor de linguagem. A pátria é a língua. Causa pasmo, por isso, ver os maus-tratos que sofre o português, um pouco por toda a parte, cotidianamente, na escrita, no rádio, na televisão e, o que é mais lamentável, nas alocuções de muitos homens públicos. Com razão afirmou Antônio José Saraiva: “A palavra deve ser cuidada. Através das palavras liga-se o pensamento e responsabilidade cívica. Não é por acaso que hoje se volta a valorizar a oratória e a retórica – perante a pobreza dos discursos e da comunicação e a confusão dos argumentos. É a identidade como povo e como cultura que está em causa”. É necessário um clamor geral contra o aviltamento, hoje acintoso, da formosa Língua Pátria e medida salutar é promover, em alto nível, uma conscientização do problema para salvar no Brasil este belo idioma. Há um desconhecimento calamitoso da Filosofia da Comunicação, uma vez que a gramática e os vocábulos corretos estão a serviço do entendimento entre pessoas racionais. Fenômeno de fundas conseqüências este da anarquia e empobrecimento da maneira de se exprimir. Tanto mais grave quando já não inclui somente uma geração nova, vítima de um contexto histórico agressivo aos autênticos valores, mas que se alastra até pelas Universidades, envolvendo inclusive mestres conspícuos, cuja pobreza vocabular se ajunta, por vezes, a um mau gosto no uso de expressões, de fato, lastimáveis, que ressumbram a penúria intelectual, a indigência lexicológica reinantes. Verdadeiro vandalismo que se constata nas províncias sublimes da Língua. Semi-analfabetismo que leva, não apenas à infração ostensiva das mais elementares regras gramaticais, mas ainda à desvalorização de nosso opulento vocabulário. É o emprego correto de palavras exatas que dá clareza e ritmo à frase, fazendo a língua portuguesa tão encantadora e melodiosa. Tudo isto atitude antifilosófica e que obstaculiza a comunicação de realidades interiores para se chegar às paragens fascinantes do belo. Se é condenável o mesmo vocábulo usado para manifestar conceitos completamente díspares e tudo se torna “bacana”, “jóia”, como se tão pobre fosse nosso rico idioma, como foi observado, ainda mais triste o uso de termos de baixo calão, grosseiros de visível mau gosto. É preciso coragem para denunciar as agressões ao vernáculo, pois só uma coisa pode libertar-nos da hipnose, da escravidão mental abjeta que vai campeando por toda parte deslustrando a “última flor do Lácio”. Cumpre que se cultive uma linguagem genuína, correta, pura, isenta de baixaria, um falar e um escrever castiço digno da língua de Camões, Vieira, Camilo e Eça de Queiroz, Coelho Neto e Olavo Bilac, Euclides da Cunha e Rui Barbosa, e tantos engrandeceram e opulentaram esta língua, orgulho dos verdadeiros patriotas.Com razão Luiz Antônio Sacconi asseverou: “Desconhecer a língua pátria é vergonhoso; desrespeitá-la é afrontoso. O princípio da nacionalidade, do civismo e da própria cidadania começa com o respeito à língua pátria. Ame-a, cultive-a quanto puder!” Não há dúvida que respeitar, defender e promover a língua pátria significa respeitar, defender e promover o Brasil. * Professor no Seminário de Mariana de 1967-2008



Última Alteração: 14:25:00
Fonte: Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho Local:Mariana (MG)

ENCONTRADO FRASCOS COM PERFUME DO TEMPO DE JESUS.

Arqueólogos franciscanos que escavam na cidade bíblica de Magdala, atual Israel, disseram ter encontrado frascos de perfume semelhantes aos que podem ter sido usados pelas mulheres que teriam lavado os pés de Jesus.
Os ungüentos perfumados foram achados intactos, no fundo de uma piscina cheia de lama, junto com cabelos e objetos de maquiagem, segundo relato do diretor da escavação, promovida pelo Studium Biblicum Franciscanum, citado no site Terrasanta.net.
"Se as análises químicas confirmarem, esses podem ser perfumes e cremes semelhantes àqueles que a pecadora citada no Evangelho, usou para untar os pés de Cristo", disse o arqueólogo-chefe, padre Stefano de Luca.
"A descoberta dos ungüentos em Magdala é em qualquer medida de grande importância, porque temos em nossas mãos 'cosméticos' da época de Cristo", disse De Luca.
Magdala era o nome de uma antiga cidade perto da costa do mar da Galiléia, no atual norte de Israel. Perto dali existiu uma aldeia palestina até a guerra que criou o Estado judeu, em 1948. Uma cidade israelense chamada Migdal hoje ocupa a região.
"É muito provável que a mulher que untou os pés de Cristo tenha usado estes ungüentos, ou produtos que eram muito similares em composição e qualidade", disse o padre.
O Studium Biblicum Franciscanum participa ativamente da escavação de locais vinculados ao Novo Testamento e aos primórdios do Cristianismo na Idade Média.

Última Alteração: 15:29:00
Fonte: Radio Vaticano Local:Jerusalém

O SALARIO DOS PADRES

Por que os padres precisam de salário, sendo que muitos atuam em diversas áreas como educação, etc., ou seja, ganham “por fora”? Se um pai de família vive com R$ 800,00, por que um padre precisa de, por exemplo, R$ 1.500,00? Sabemos que o padre vive da Igreja e que cada trabalhador é digno do seu salário, mas, para um padre, acho um pouco alto. Com todo o respeito aos nossos padres, por que precisam desse valor? (Wagner Souza – por e-mail) Questões como essa não têm uma resposta única, nem óbvia. Cada caso é um caso, e muitos fatores precisam ser levados em consideração. É melhor evitar fazer comparações simplistas, tipo “um pai de família vive com R$ 800,00”. É claro que, quando não há outro jeito, cada um se adapta ao possível. Mas, se esse pai de família tivesse uma renda maior, poderia certamente proporcionar à sua família uma vida mais confortável, melhores condições de moradia, de alimentação e de estudo para os filhos, e ninguém pensaria em considerar tais gastos excessivos, ao contrário. Ninguém é “culpado” por viver dignamente, só porque há quem não tenha as mesmas oportunidades. Da mesma forma, o fato de que um padre “poderia” levar uma vida mais frugal (e são muitos os que de fato a levam, vivendo com bem menos de R$ 800,00!), não é motivo para negar-lhes o acesso a um conforto maior, quando há essa possibilidade. É muito difícil determinar de quanto alguém “precisa” exatamente, pois nossas necessidades são pautadas pelas possibilidades. Alguém pode achar que “precisa” de um carro para ir trabalhar, enquanto outra pessoa pode achar normal caminhar 10 km todos os dias, sob chuva ou sol... A esposa do governador pode “precisar” de um vestido elegante para acompanhar o marido em uma cerimônia oficial, enquanto outras mulheres vivem felizes com roupas simples e nenhuma cerimônia. Quem terá razão? Teremos o direito de chamar de egoístas todas as mulheres que compram vestidos, ou todos os proprietários de veículos? As coisas não são tão simples... O Direito Canônico estabelece que “os clérigos, na medida em que se dedicam ao ministério eclesiástico, merecem uma remuneração condizente com a sua condição, levando-se em conta seja a natureza do próprio ofício, sejam as condições de lugar e tempo, de modo que com ela possam prover às necessidades de sua vida e também à justa retribuição daqueles de cujo serviço necessitam” (cânon 281). Cabe a cada Bispo determinar, dentro da realidade de cada Diocese, o valor da remuneração devida a seus padres, que geralmente fica entre 2 e 5 salários mínimos. Essa remuneração provém das receitas da paróquia, e por isso, como muitas paróquias são pobres ou passam por dificuldades, o mais freqüente é o pároco não conseguir receber integralmente a parte que, em teoria, lhe cabe. Com esse “salário” ele precisa prover a todas as suas despesas pessoais: comida, roupas, remédios, livros... E é justo também que ele queira, de vez em quando, fazer um passeio ou dar um presente a um amigo. Entre os padres que atuam como professores, muito poucos são também párocos. Além disso, como todo mundo sabe, o salário dos professores está longe de compensar todo o trabalho e dedicação exigidos por essa profissão... O cânon 282 recomenda que “os clérigos levem vida simples e se abstenham de tudo o que denote vaidade”. Mas é o bom senso e a consciência de cada um que vai definir, em cada caso, o que significa isso. Se a paróquia e a diocese têm condições, não há por que impedir que o padre tenha um bom carro, uma boa casa e os recursos da moderna tecnologia, até para facilitar o bom desempenho de seu ministério a serviço da comunidade. Mas isso é diferente de comprar o carro mais caro, cheio de acessórios desnecessários, ou uma mansão hollywoodiana... Cabe a cada um vigiar sua própria consciência, com a orientação do seu bispo e em espírito fraterno com os demais presbíteros, sem esquecer de prestar contas à sua comunidade. De acordo com o parágrafo 2 do mesmo cânon 282, se o padre tiver mais bens do que necessita para assegurar o próprio sustento e cumprir com todas as suas obrigações, deve utilizá-los “para o bem da Igreja e para as obras de caridade”. Isso pode incluir os eventuais ganhos “por fora” a que o leitor se refere, ou doações, presentes, etc. Mas o mais provável, como já vimos, é que tais ganhos “por fora” sejam bem menos significativos do que se poderia pensar. É possível que um ou outro padre caia, por vezes, na tentação da vaidade, ostentando bens efetivamente supérfluos. Ainda assim, geralmente são bens de serviço, empregados no desempenho de suas funções (como o carro), e não em proveito próprio. Se seu orçamento permite tais despesas, não cabe a nós fazer julgamentos nesse sentido... E, de qualquer forma, são muitíssimo mais numerosos os padres que, sem disso fazer alarde, privam-se até mesmo do justo e necessário, gastando-se literalmente em favor de sua comunidade... Por que ficar procurando motivos de crítica, quando temos ao nosso redor tantos testemunhos de heroísmo e santidade?


Última Alteração: 15:42:00
Fonte: Margarida Hulshof Local:Holambra (SP)

CAMPANHA PARA EVANGELIZAÇÃO



O Lema da Campanha para a Evangelização (CE) de 2008 é: “Acolhamos o Príncipe da Paz”.
Por decisão da 44ª Assembléia geral da CNBB, a Campanha tem início no Domingo de Cristo Rei (23 de novembro), estendendo-se até o 3º Domingo do Advento, em cujo final de semana (13/14 de dezembro) se fará a Coleta.
A CE foi instituída pela CNBB, em 1998. Seu objetivo é sensibilizar e conscientizar todos os fiéis cristãos e cristãs sobre a co-responsabilidade pela sustentação da ação evangelizadora da Igreja, tanto em nossa Diocese como nas demais Igrejas particulares do Brasil.
A exemplo das primeiras comunidades cristãs, somos convidados a partilhar e a sustentar solidariamente a ação missionária e pastoral da Igreja de Jesus Cristo, onde quer que ela se encontre. Não podemos ficar fechados em nós mesmos, alheios ao que acontece nas comunidades eclesiais mais necessitadas de ajuda material do que a nossa.
A Coleta para a Evangelização é uma ocasião privilegiada para nos engajarmos e nos empenharmos concretamente no anúncio da Boa Notícia de Jesus Cristo. Advento é tempo forte de esperança e de preparação para a chegada de nosso Salvador e Redentor. Porém, não basta acolher de coração aberto a Criança de Belém. É preciso tornar-se discípulo e missionário, aderir à pessoa de Jesus, transformando-se em mensageiro da Boa Nova aos outros.
Na verdade, Jesus Cristo é o melhor Presente de Deus Pai para toda a humanidade. Por isso mesmo, não podemos guardá-Lo só para nós. É necessário reparti-Lo com todos. Eis porque devemos fazer parte dessa corrente e entrar nesse movimento redentor, assumir o projeto salvífico de Deus, transpirando o desejo permanente de comunicar o Senhor e Sua Palavra. Olhemos para o relógio de Deus. É hora de evangelizar, urge pôr a Palavra de Deus a caminho. Sejamos operários da primeira hora. Não fiquemos à toa na praça.
Participemos da semeadura da Palavra do Senhor. Ela precisa crescer (At 6, 7) e se multiplicar (At 12, 14). Não atrapalhemos nem obstaculizemos o itinerário da Palavra. Antes, sejamos anunciadores da Palavra que se fez carne (Jo 1, 14), com entusiasmo e alegria, proclamando o que vivemos e vivendo o que anunciamos. Mas para isso é necessário apaixonar-se por Cristo e Seu Evangelho.
Você já “viu” Jesus? Faça com que outros queiram vê-Lo também (Jo 12, 21), conhecê-Lo, segui-Lo, amá-Lo, assemelhar-se a Ele. Ele é o único acesso garantido ao Pai (Jo 14, 6).
Conscientes da necessidade da Evangelização, não há como excluir-se da Campanha para tornar o Evangelho de Cristo uma realidade na vida de nossos fiéis cristãos. Nossa convicção pessoal nos incentive a motivar e a envolver outras pessoas nessa missão tão importante para a Igreja.
Sejamos pois solidários com nossa Diocese e com outras Comunidades eclesiais espalhadas pelo imenso Brasil. Deixemo-nos inflamar de ardor missionário para incendiarmos os corações de amor de Deus as pessoas e a sociedade.
A experiência pessoal do encontro com o Verbo encarnado, com o Deus-conosco, no Natal do Senhor, nos inflame de ardor e de amor, impulsionando-nos a ir e fazer discípulos de Jesus.
Ser solidário à Campanha para a Evangelização significa cultivar sem cessar a inquietação missionária que levava Jesus a ir de cidade em cidade, de vilarejo em vilarejo, para anunciar a Boa Notícia do Reino.
Se você não puder ir pessoalmente evangelizar em regiões de missão, há outras formas de colaborar, como por exemplo, através da oração e da oferta generosa para a Coleta da Evangelização.
A Coleta seja a colheita dos frutos amadurecidos no Advento para serem colocados em comum e a serviço da Evangelização. Enfim, “acolhamos o Príncipe da paz”!
*Bispo da Diocese de Santo André e Presidente do Conselho Episcopal Regional Sul 1 da CNBB


Última Alteração: 16:12:00
Fonte: CNBB Regional Sul 1 Local:

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

MENSAGEM DO DIA.




Evangelho de São Lucas 9, 28-36 Passados uns oitos dias, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e subiu ao monte para orar. Enquanto orava, transformou-se o seu rosto e as suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura. E eis que falavam com ele dois personagens: eram Moisés e Elias, que apareceram envoltos em glória, e falavam da morte dele, que se havia de cumprir em Jerusalém. Entretanto, Pedro e seus companheiros tinham-se deixado vencer pelo sono; ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois personagens em sua companhia. Quando estes se apartaram de Jesus, Pedro disse: Mestre, é bom estarmos aqui. Podemos levantar três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias!... Ele não sabia o que dizia. Enquanto ainda assim falava, veio uma nuvem e encobriu-os com a sua sombra; e os discípulos, vendo-os desaparecer na nuvem, tiveram um grande pavor. Então da nuvem saiu uma voz: Este é o meu Filho muito ama do; ouvi-o! E, enquanto ainda ressoava esta voz, achou-se Jesus sozinho. Os discípulos calaram-se e a ninguém disseram naqueles dias coisa alguma do que tinham visto.
Palavra do Padre: Que você também, em Cristo Jesus, possa transfigurar. Não sei como está sua família, o Natal está chegando mas, essa transfiguração deve começar de dentro, ou seja , em nós mesmos.Que você se transfigure na misericórdia divina.Lembrando: Hoje temos Missa de Libertação. Boa quinta-feira! Paz e Bem! Deus abençoe!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

NOTICIAS NACIONAIS

Abaixo-assinado pede aprovação da PEC do Trabalho Escravo - 09/12/2008 - 10:17
Até o dia 1° de dezembro deste ano, mais de 140 mil assinaturas já tinham sido coletadas no abaixo-assinado que pede a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional do Trabalho Escravo, a PEC 438. O documento, sob responsabilidade da Frente Nacional contra o Trabalho Escravo e pela Aprovação da PEC 438, é uma forma de pressionar a aprovação das novas medidas pelo Congresso Nacional. Apresentada em 1999 pelo ex-senador Ademir Andrade (PSB-PA), a PEC propõe nova redação ao Art. 243 da Constituição Federal, que trata do confisco de propriedades em que forem encontradas lavouras de plantas psicotrópicas ilegais. Com a PEC, a expropriação sem indenização atingiria também as propriedades que explorem mão-de-obra análoga à escravidão. Após o confisco, as terras seriam destinadas a assentamentos de famílias como porte do programa de reforma agrária.
Em 2003, a proposta foi aprovada em dois turnos pelo Senado e, em 2004, pela Câmara dos Deputados em primeiro turno. Sua votação em segundo turno está parada desde agosto de 2004. Os dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que há urgência na solução do problema. Nos últimos 12 anos, 27.645 pessoas foram libertadas, em 1.184 fiscalizações realizadas em 621 operações.
Em 2007, 5.877 trabalhadores libertados de situação análoga à escravidão pelo grupo móvel de fiscalização do governo federal. Foi o maior número desde o ano de 1995, quando as operações foram iniciadas. Os pagamentos de direitos devidos aos trabalhadores (R$ 9,8 milhões) e o total de autos de infração lavrados (3.075) em 2007 também superaram as marcas dos anos anteriores.
Movimentos e organizações sociais realizaram, em março deste ano, em Brasília, uma grande manifestação em favor da aprovação da PEC. Estiveram presentes caravanas de diversos estados do Brasil. Os movimentos pediram mais empenho do governo federal na aprovação da proposta.
Em junho deste ano, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou dados em que estimava um número entre 25 mil e 40 mil pessoas vivendo sob trabalho forçado, análogo à escravidão, no Brasil. Segundo a OIT, em relação ao número de trabalhadores escravos, só perde para o continente asiático, que possui quase 10 milhões de trabalhadores nessa situação. A estimativa é que a região latino-americana tenha 1,3 milhão de pessoas submetidas a esse tipo de regime.
Para assinar, acesse: www.reporterbrasil.org.br/abaixo-assinado.php


Última Alteração: 10:17:00
Fonte: Adital Local:Brasília (DF

O SENHOR É A MINHA LUZ


Devemos ir em frente mesmo que nossas emoções estejam abaladas, porque o Senhor é nossa luz e salvação. Temos de aprender a não nos deixar levar apenas pelas emoções, porque elas existem para nos alertar, e não nos escravizar.
Sempre haverá tristeza e angústia. Mas temos de aprender o que o Senhor está ensinando para nós hoje. Precisamos seguir em frente firmes, apesar de nosso medo. A Palavra de Deus funciona. Procure acreditar nesta certeza: de quem eu terei medo? O Senhor sempre vai estar comigo. Ele não me abandona.
"Ao Senhor peço apenas uma coisa: habitar em Seu santuário todos os dias da minha vida". Você precisa deixar que o Senhor habite em seu coração. Não há o que temer. Tudo o que você tem de fazer é agarrar-se nEle com toda força.
Nós achamos que "mandamos no nosso nariz" - e mandamos mesmo. E nos esborrachamos com ele no chão, porque achamos que podemos tudo. Temos de nos deixar impregnar pela única verdade que liberta, cura e salva: a Palavra de Deus.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib

UM OLHAR SOBRE AS MUITAS AMAZÔNIAS



Nas barrancas do rio Tapajós vivem diversas comunidades que estão na região desde tempos imemoriais. O mesmo acontece em cada beira de rio na Amazônia. A região tem 23 milhões de habitantes. Relativamente pouco se comparado com os mais de 150 milhões do restante do Brasil, e levando-se em conta que a região que detém a maior floresta tropical do mundo representa 53% do território brasileiro. As dimensões ficam ainda mais complexas se as contas incluírem as Amazônias do Peru, do Equador, da Colômbia, da Venezuela e das Guianas. Assim o Brasil fica com apenas 50% de todas as Amazônias, o que significa 52 milhões de quilômetros quadrados. A Pan-Amazônia chaga a mais de 100 milhões de quilômetros quadrados. O uso do plural – Amazônias - é justificável não apenas por uma questão de geografia política e fronteiras nacionais, mas porque as Amazônias têm, também, economias distintas, culturas múltiplas e fatores socioambientais dos mais diversos.
O desafio de olhar para a Amazônia é, também, a vontade de se despir de preconceitos e ideologias para poder perceber as nuances de cada comunidade, cada modelos econômico e cada modo de vida. Compreender que a região precisa se desenvolver sem maniqueísmos e que a floresta e a biodiversidade de cada Estado pode se trabalhada de forma sustentável de acordo com a cultura local. No Sul/Sudeste as pessoas têm a verdadeira noção das diferenças culturais, políticas e ambientais existentes entre gaúchos e mineiros, entre paulistas e cariocas, entre baianos e goianos. No entanto, quando se trata de Amazônia a tendência é considerar, de longe, que tudo é parte de uma única cultura, de um ecossistema monolítico e de um modo de vida igual.
Não, as muitas Amazônias são diferentes em quase tudo. Mesmo a floresta, com sua onipresença, têm nuances que o povo local conhece bem. Tem bichos e plantas que preferem estar aqui ou ali. A economia varia de acordo com a região. As fronteiras são empurradas de forma diferente e mesmo o desmatamento tem vetores distintos. Em ul lugar é o gado, em outro a madeira. Outro ainda é a soja, e muitos outros estão aguardando sua vez, como estradas e represas. A biodiversidade da região é feita por 425 espécies de mamíferos, 1.300 de aves, 427 de anfíbios e 371 de répteis, além de mais de 3 mil espécies de peixes e 40 mil espécies de plantas. Têm rios de água preta (Negro), água branca (Solimões) e águas claras (Tapajós). Tem 200 mil índios, divididos em 220 povos e que falam 180 línguas.
Entres os grandes problemas da Amazônia está o desmatamento, o uso insustentável de seus recursos naturais, a ocupação desordenada do território, a falta de regularização fundiária e uma imensa ladainha de mazelas. Mas, para resolver todas elas, o Brasil precisa encarar de frente a maior delas: o preconceito e o desconhecimento das realidades das Amazônias. Ninguém gosta do que não conhece e o preconceito prospera na ignorância. Os olhos do mundo estão voltados para a Amazônia brasileira e o Brasil precisa oferecer respostas para formulação de política públicas de desenvolvimento sustentável para a região.
Os desafios da mídia
Para que a sociedade brasileira comece a formular novas propostas e alternativas para a Amazônia é necessário que a conheça em profundidade e não apenas quando saem os índices de desmatamento ou surge alguns escândalo. A maior parte dos jornalistas que atua nos grandes jornais do eixo Rio/SP/Brasília nunca esteve na Amazônia de fato. Alguns foram a Manaus ou a Belém, cidades cosmopolitas que pouco ou nada têm de contato real com a floresta. Cobrir as Amazônias é caro, argumentam com razão editores de todo o Brasil. Uma viagem à região exige recursos escassos nas redações: tempo, dinheiro e jornalistas preparados para o trabalho de reportagem na região.
No entanto, a Amazônia é a grande pauta global. É ela que define a presença do Brasil na mídia internacional, não os sonhos e realizações de empresários, pesquisadores e políticos que vivem e trabalham próximos ao trópico de Câncer. Nas grandes mídias globais os indicadores e números da região ganham destaque em textos de reportagens, análises e fartos infográficos. Também ONGs brasileiras e internacionais mantém bases na região, com trabalhos em todas as vertentes. Esta presença internacional é vista com certa xenofobia por quem não conhece e não sabe o que acontece na linha do Equador. Uma xenofobia que chega a atingir inclusive brasileiros tradicionais, como as populações indígenas e quilombolas. Eles têm direitos ancestrais que são reconhecidos pela Constituição do Brasil, mas recebem ataque de pessoas que não têm a autoridade, o conhecimento ou o caráter necessário para opinar
Cabe à mídia, ou melhor, aos jornalistas, uma vez que a própria mídia passa por um processo de reconstrução baseado nas inovações da TV digital e na internet, estar preparados para deitar um olhar maduro e isento de preconceitos sobre uma das regiões mais ricas, biodiversa e vital para o Brasil e para o equilíbrio ambiental global. A busca por modelos de desenvolvimento baseados em princípio de sustentabilidade precisa do apoio de profissionais de imprensa capazes de relatar boas práticas e não apenas oferecer denúncias. O jornalismo necessário para estes novos tempos tem de carregar a inovação das boas notícias sem deixar de manter a vigilância cidadã sobre os desmandos e crimes cometidos em uma região onde o Estado é notado por sua ausência.
O exercício deste novo jornalismo é o desafio de uma geração de brasileiros que está vendo o planeta ficar pequeno o Brasil crescer. Um jornalismo que olha diferente e projeta para um tempo de grandes transformações ambientais, éticas e políticas. Será o jornalismo que vai mostrar como estão sendo construídos os caminhos para que a humanidade e o Brasil superem entraves de uma profunda mudança de paradigmas econômicos e sociais. E a Amazônia é um dos importantes campos deste jornalismo. O Brasil precisa conhecer a Amazônia e a mídia tem um papel estrutural nesta tarefa.
Fonte: Agência Envolverde


Última Alteração: 10:44:00
Fonte: Revista Missões Local:Amazonas

ULTIMO ADEUS A ALEXIS ll



Representantes da sociedade russa e de todas as Igrejas da Europa marcaram presença esta Terça-feira no último adeus a Alexis II, Patriarca ortodoxo de Moscovo e de toda a Rússia. A cerimónia decorreu na Catedral da Epifania, em Moscovo, e foi presidida pelo metropolita Kirill, sucessor interino do falecido Patriarca.
Nos últimos três dias mais de 50 mil fiéis homenagearam o Patriarca, artífice do renascimento da Igreja Ortodoxa russa após a queda da União Soviética.
Os restos mortais deixaram no Sábado a residência de Peredelkino, onde Alexis II falecera na véspera, aos 79 anos de idade, e foram levados para Moscovo.
O caixão foi transportado esta manhã para a catedral da Epifania, por desejo do próprio Patriarca, onde foram celebradas as exéquias e foi sepultado o corpo Alexis II.
Na celebração, que durou cerca de quatro horas, marcaram presença os chefes de 6 Igrejas Ortodoxas, com destaque para o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I.
A Santa Sé enviou a Moscovo uma delegação de cinco pessoas para o funeral de Alexis II. A comitiva foi liderada pelo Cardeal Walter Kasper, presidente do Conselho Pontifício para a promoção da unidade dos cristãos (CPPUC).
Presentes no funeral estiveram ainda o Cardeal Roger Etchegaray (presidente emérito do Conselho Pontifício Justiça e Paz), o Arcebispo Antonio Mennini (representante diplomático da Santa Sé na Federação Russa), o jesuíta Milan Žust (do CPPUC) e Mons. Ante Joziæ (secretário da Nunciatura em Moscovo).
Entretanto, o O Santo Sínodo da Igreja Ortodoxa Russa escolheu para ficar à frente do Patriarcado de Moscovo o metropolita Kirill, de Smolensk e Kaliningrado. Kirill desempenhará o cargo de Guardião do Trono Patriarcal (Patriarca interino), que governará a Igreja Ortodoxa Russa no "período de interpatriarcado" e dirigirá a Igreja até à escolha definitiva, que, segundo os estatutos, deverá ser feita no prazo de seis meses, ou seja, antes de Junho do ano que vem.
Kirill, de 62 anos, era desde Novembro de 1989 o responsável pelas relações exteriores do Patriarcado de Moscovo.
Mensagem de Bento XVI
Com viva comoção tomei conhecimento da notícia da morte de Sua Santidade Alexis II, Patriarca de Moscovo e de todas as Rússias, e com afecto fraterno desejo enviar ao Santo Sínodo e a todos os Membros da Igreja Ortodoxa Russa as minhas mais sentidas condolências, garantindo a minha proximidade espiritual neste momento de grande tristeza.
Elevo súplicas ao Senhor para que acolha no seu Reino de paz e de alegria eterna este seu incansável ministro e conceda consolação e conforto a quantos choram a dolorosa partida.
Recordando o compromisso comum no caminho da recíproca compreensão e colaboração entre ortodoxos e católicos, é-me grato recordar os esforços que o saudoso Patriarca fez pelo renascimento da Igreja, depois da dura opressão ideológica, que causou o martírio de tantas testemunhas da fé cristã.
Recordo também o bom combate pela defesa dos valores humanos e evangélicos que ele empreendeu em particular no Continente europeu, desejando que o seu empenho produza frutos de paz e de autêntico progresso humano, social e espiritual.
No momento doloroso da despedida, quando o seu corpo mortal é entregue à terra na expectativa da ressurreição, possa a memória deste servo do Evangelho de Cristo ser apoio para quantos agora estão na dor e encorajamento para quantos receberão a sua herança na guia desta venerada Igreja Ortodoxa Russa.
Com afecto fraterno no Senhor Ressuscitado,
BENEDICTUS PP. XVI


Última Alteração: 15:25:00
Fonte: Agência Ecclesia Local:Moscou

MENSAGEM DO DIA.




Salmo 69 Ao mestre de canto. De Davi. Para servir de lembrança. Comprazei-vos, ó Deus, em me livrar; depressa, Senhor venha em meu auxílio. Sejam confundidos e humilhados os que odeiam a minha vida. Recuem e corem de vergonha os que se comprazem com meus males.Afastem-se, cobertos de confusão, os que me dizem: Ah! Ah! Pelo contrário, exultem e se alegrem em vós todos os que vos procuram. Que repitam sem cessar: Glória ao Senhor! Aqueles que desejam vosso auxílio. Quanto a mim, sou pobre e desvalido. Socorrei-me, ó Deus, sois meu protetor e libertador. Senhor não tardeis mais. Palavra do Padre: Amados , creiam: Deus provê. Deus proverá. Sua misericórdia não tardará.Boa quarta-feira!União da Família! Em nome de Jesus! Paz e Bem! Deus abençoe!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

MENSAGEM DO DIA


Amós 9, 11-15 - Promessas de Restauração Naquele dia, levantarei a cabana arruinada de Davi, repararei as suas brechas, levantarei as suas ruínas, e a reconstruirei como nos dias antigos, para que herdem o que resta de Edom, e de todas as nações sobre as quais o meu nome foi invocado - oráculo do Senhor, que executará estas coisas. Eis que vêm dias - oráculo do Senhor - em que seguirão de perto o que planta e o que colhe, o que pisa os cachos e o que semeia; o mosto correrá pelas montanhas, todas as colinas se derreterão. Restaurarei então o meu povo de Israel: reconstruirão as cidades devastadas e as habitarão; plantarão vinhas e beberão o seu vinho, cultivarão pomares e comerão os seus frutos. Implantá-los-ei no seu solo, e não serão mais arrancados da terra que lhes dei - oráculo do Senhor, teu Deus.
Palavra do Padre: Amados! Estamos orando, pedindo que o Senhor implante em nós, e já foi implantada a restauração, a união da nossa família.Não esqueça: Deus conta com você! Deus conta conosco!Emanuel! Deus conosco! Boa terça-feira! Evangelizem! Paz e Bem! Fiquem com Deus

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

FELICIDADE SÓ EM CRISTO.

Pe. Inácio José do Vale*Muitas pessoas procuram a qualquer custo obter dinheiro, fama, beleza, conhecimento, títulos, religião e seitas para encontrar a felicidade. Quando conseguem, elas percebem que não são felizes. É próprio do ser humano procurar o “paraíso perfeito”. Dentro desse contexto têm que ser abissal o amor, a intimidade, a saúde, a riqueza, os amigos, a beleza, o saber e a felicidade sem fim.Ninguém deseja a expulsão do jardim do Éden, os males da caixa de Pandora e as tragédias do teatro grego. Só queremos as Mil e uma Noites...O renomado escritor francês Anatole France escreveu: “os sistemas construídos pelos sábios são contos para divertir a eterna meninice do homem... Seguindo o exemplo dos gregos, eu gosto de contos e encontro prazer no que os poetas e filósofos compõem”. Disse mais: “A ignorância é condição para a humana felicidade, e temos de admitir que em muitos homens ela realiza perfeitamente essa felicidade”.A ilusão faz parte também da vida em busca da felicidade. Queiramos ou não, somos artistas das tragédias do teatro grego.
DOR E SOFRIMENTO
Sabemos que é do sofrimento que nasce a sabedoria. Os gregos já diziam que “sofrimento é escola”.O sábio aprende com a dor, derrota e sofrimento. O tolo se revolta e cava a sua própria sepultura.Dante Alighieri disse com categoria: “Quem conhece a dor conhece tudo”.Os antigos diziam: “Conhecimento é virtude”; o moderno diz: “Conhecimento é poder”.A dor e o sofrimento transmutam conhecimento para felicidade.O contratempo, as agruras, perdas, humilhações e traições, acontecem em nossas vidas para nos atrasar, perturbar e fazer com que perdemos o foco da verdadeira felicidade. Não podemos estacionar a nossa determinação.Vejamos o que disse o insigne criador da Logoterapia – terapia do sentido da vida – Viktor E. Frankl, neurologista e sobrevivente do holocausto: “o mais importante caminho é, porém, mesmo uma vítima sem recursos, numa situação sem esperança, enfrentando o destino que não pode mudar, pode erguer-se acima de si mesma, crescer para além de si mesma e, assim mudar-se a si mesma. Pode transformar a tragédia pessoal em triunfo”.
O SENTIDO REAL DA VIDA
O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter disse: “Descobrimos que possuir coisas e consumir coisas não satisfaz nossa ânsia de um significado... Acumular bens materiais não pode preencher o vazio de vidas, destituídas de confiança e propósito”.“Estudos psicológicos mostram que, quando se atinge uma faixa socioeconômica na qual se tem casa para morar e dinheiro para atender às necessidades básicas, pagar as contas e os pequenos prazeres da vida, o aumento da renda não tem relevância para o aumento da felicidade”, afirma Alan Wallace, físico americano, estudioso da ciência da felicidade.Nada de material pode fazer o coração humano de sólida e duradoura felicidade. Toda ideologia humana em busca da felicidade é tresandar.A felicidade concreta é construída com fundamento, confiança e propósito numa pessoa que é a própria felicidade e eterna.O célebre escritor irlandês C.S. Lewis disse: “Tudo o que não é eterno é eternamente inútil”.“Somente Cristo pode saciar os profundos desejos do coração humano”, declarou o Papa Bento XVI.O Mestre de Nazaré e do Universo, o Emanuel convida:“Vinde a mim todos os cansados e encontrareis descanso para vossas almas” (Mt 11, 28-30).“Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim” (Jo 14,6).“Permanecei em mim, porque sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15,4.5).“Toda a autoridade sobre o céu e sobre a terra me foi entregue. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos!” (Mt 28,18-20).Entendemos que a verdadeira e a eterna felicidade está na pessoa gloriosa de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.Ele está sempre conosco e nos ensinando o sentido real da nossa vida. O seu ensino é o fundamento que dá significado para o nosso ser material e espiritual.Cristo é o mestre e o amigo que nos carrega para ciência do saber da vida como ela é e como ela vai ser além túmulo.Cristo é a revelação de tudo o que precisamos compreender sobre o real sentido da existência humana.
CONCLUSÃO
Somente a felicidade em Jesus Cristo é a ferramenta para mudar esse mundo cheio de dores e crueldades.Quem pode dizer ao ser humano o que lhe reserva o seu destino? Quem deseja o destino glorioso só pode ser de fato em Cristo!O verdadeiro conhecimento para nossas realizações se encontra naquele que disse: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue jamais andará em trevas” (Jo 8,12), e nos seus ensinos: “Buscai, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6,33).A nossa razão e a fé, iluminada por essa ‘Luz Maior’, entendemos porque nascemos, vivemos e sabemos para onde vamos.É essa ‘Luz’ que ilumina a nossa travessia tão dura da vida com todos os seus males (Mt 6,34). É ela que nos garante o caminho iluminado na passagem dessa vida para a outra vida, que não terá mais dores e sofrimentos.Vale apenas se fundamentar, nos ensinos da ‘Luz Eterna’.Viva em Cristo e serás feliz para sempre!
*Pároco da Paróquia São Paulo ApóstoloProfessor de História da IgrejaFaculdade de Teologia de Volta Redondae-mail: pe.inaciosoje.osbm@hotmail.com

Última Alteração: 14:26:00
Fonte: Pe. Inácio José do Vale Local:Volta Redonda (RJ)

CLIMA DE NATAL MARCA CELEBRAÇÃO DA MISSA COM PARLAMENTARES NA SEDE DA CNBB.



Cerca de 60 pessoas, entre parlamentares e convidados, participaram na manhã desta quinta-feira, 4, da missa dos parlamentares na capela Nossa Senhora Aparecida, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A celebração teve caráter de confraternização natalina e foi presidida pelo assessor político da CNBB, padre José Ernanne Pinheiro.“A missa tem o sentido de dar uma dimensão cristã ao trabalho feito pelos parlamentares cristãos”, explica o assessor. No início de cada legislatura, é enviada uma ficha a todos os parlamentares convidando para a celebração que ocorre mensalmente, organizada pela Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), organismo da Conferência dos Bispos. Aos que preenchem a ficha é enviado o convite para as celebrações. “No testemunho que deram, muitos parlamentares disseram que a missa é como um alimento que lhes dá força na ação do dia a dia”, ressalta padre Ernanne.
O deputado Chico Alencar, do Rio de Janeiro, ressaltou a importância da Palavra de Deus na vida dos cristãos. “A Palavra de Deus nos faz pensar que tipo de valores são os pilares de nossa existência”, disse. “Enquanto parlamentares, temos como ofício a palavra. Nossa palavra só será fecunda se for carregada do sopro do natal”, sublinhou. Para o deputado, os cristãos precisam cuidar para que não sejam “burocratas da fé”. “Toda criança que nasce é o totalmente novo. Natal é o chamamento do reconhecimento do outro”, completou.
Já a senadora alagoana, Ada Melo, destacou que o natal é a manifestação de Deus à humanidade. “Natal é Deus que se humaniza para nos dar vida digna”, disse a senadora. “Como cristãos na política, aprendemos a levar a sério que o Senhor, entrando na história, encheu de vida divina o humano”. Lembrando o modo como Jesus nasceu, Alda recordou que “Deus quer ser encontrado no que é pequeno e frágil, no pobre e no fraco”.


Última Alteração: 14:33:00
Fonte: CNBB Local:Brasília (DF

ADVENTO E NATAL. PORQUE A CONTINUIDADE ?


A salvação não está completa. Jesus Cristo precisa realizar ainda UMA etapa, a última, para completar a “história da salvação”. Esta etapa é a sua segunda vinda ao mundo, para estabelecer definitivamente o Reino.A multidão das pessoas comemora o Natal que já passou e já cumpriu a sua tarefa, a sua missão. Promessa cumpridaO que é importante no nascimento de Jesus Cristo, é que ele veio cumprindo a promessa do Pai ( Sl 77,8; Lc 24,49; At 1,4; At 7,17; Gl 3,16; Hb 6,12-17; Hb 11,33; 1Jo 2,25; Tg 2,5; Jo 5,43; Jo 7,28; Jo 10,10; Jo 16,28); e ele próprio prometeu voltar mais tarde (Mt 26,64; Jo 14,3; At 1,11; 1Cor 11,26). São duas promessas, uma cumprida e outra que vai sendo cumprida aos poucos, no correr do tempo.Comemoração natalíciaO Natal é a comemoração do aniversário do nascimento de Jesus. Jesus não veio ao mundo por um capricho de turista. Ele veio com uma missão muito clara. Ele é portador da proposta do Pai para reconciliar Deus e o povo. Deus toma a iniciativa. Com esta iniciativa, Jesus promove uma virada na vida da humanidade. O portador do projeto de vidaJESUS TRAZ UM PROJETO DE SALVAÇÃO. Esse é um projeto de vida e liberdade para todo o povo. Deus escolhe a humanidade como sua parceira na construção de um mundo novo. Aí está o sentido da vinda de JC, aí está o sentido de ele haver deixado no céu todas as mordomias de Filho de Deus para se dedicar por 3 anos a divulgar a proposta do Pai. E acabou tendo que dar a vida e morrer por causa desse projeto de vida e liberdade.A humanidade é parceira de DeusDestaco a humanidade como parceira do projeto de Deus. Como parceiros, nós temos compromisso com a mesma missão de Jesus Cristo. Somos escolhidos para nos dedicar a construir este mundo de vida e liberdade HOJE, NO NOSSO TEMPO, até que Cristo volte para definir de vez o REINO DE DEUS. O REINO DE DEUS É TAMBÉM NOSSO. PRINCIPALMENTE O REINO É DE DEUS PARA NÓS. POR QUÊ? PORQUE SOMOS PARCEIROS DE DEUS NESTE PROJETO RENOVADOR.A missão de Jesus CristoÉ importante a missão para que JC veio ao mundo. Ele não veio só nascer, e tudo terminar no nascimento.Jesus veio com a missão de salvar todo o povo. Esta parte da missão ele já cumpriu quando morreu e ressuscitou. Esta é a tarefa que só ele poderia cumprir. E cumpriu!
A continuação da missãoE agora, para continuar no nosso tempo e no nosso mundo, a obra que iniciou, ele fundou a Igreja para trabalhar na construção do REINO DE DEUS. A Igreja somos nós os cristãos. A nossa tarefa é irmos construindo no mundo os valores do Reino. A nossa luta pela justiça é a maneira de construir o mundo novo. Lutar pela solidariedade, pela verdade, pela fraternidade... tudo isso são maneiras de irmos construindo o mundo novo que vai acolher o Reino.Essa nossa missão de continuar a obra iniciada por Jesus Cristo nos dá uma dignidade muito grande: somos herdeiros e continuadores da missão de Jesus Cristo. Não é pouca coisa!!!Aí, quando Jesus voltar ao mundo pela 2ª vez, no final dos tempos, então ele vai estabelecer o mundo novo definitivamente, para sempre.
A espera comumNós, agora, estamos na mesma situação de espera do povo hebreu quanto à primeira vinda. A espera é a mesma só que, aquilo que se espera é diferente para hebreus e para nós.Nós usamos os mesmos textos bíblicos para nossa reflexão no Tempo de Advento e de Natal. Porque esses cânticos e textos expressam a ânsia do povo pela 1ª vinda. Nós incorporamos tudo isso para expressar o nosso mesmo sentimento de espera, porém da 2ª vinda. Por exemplo, os cânticos que invocam ‘Vem, Senhor Jesus” ou “Abri as nuvens do céu e deixai que desça o Salvador” são da primeira vinda, mas expressam a mesma ansiedade de hoje pela segunda vinda.Profecias de IsaíasTextos como o de Isaías que animava o povo para a transformação que iria ser operada com a vinda do Messias usando a comparação do novo relacionamento humano como entre os animais (Is 11,6-8). Hoje, diríamos que gato e cachorro beberão leite na mesma tigela em paz. O mesmo profeta Isaías anunciou que, no tempo do Messias: o Espírito de Deus o ungiu e estará sobre o Messias para ele anunciar a Boa Notícia aos pobres, para proclamar a libertação aos presos, aos cegos a recuperação da vista, para libertar os oprimidos, proclamar um ano de graça do Senhor, fará os coxos andar e os mudos falar (cf. Lc 4,14-20; Lc 7,22; Is 61,1-3); o povo que andava nas trevas verá uma grande luz (Is 9,1). A profecia hojeNa verdade, as necessidades dos dias de hoje mostram que a missão da Igreja é a mesma do Messias, porque existem milhões de pessoas que precisam ver, falar, andar e ressuscitar para a vida nova.Conferindo as palavras que Jesus pronunciou na sinagoga, percebe-se o conteúdo da missão dele e o da comunidade continuadora de sua missão.
Este discurso de Jesus na sinagoga de Nazaré é programático. É o programa que Jesus vai executar na qualidade de Messias enviado pelo Pai. Com base em sua autoridade e na autoridade de quem o enviou, ele define os elementos que constituem a Boa Notícia (Lc 4,14-21). “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para que dê a Boa Notícia aos pobres; enviou-me a anunciar a liberdade aos cativos e a visão aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, para proclamar o ano de graça do Senhor” (Lc 4,18-19; cf. Is 61,1-3). “...mortos ressuscitam” (Lc 7,22).
Note o primeiro lance: Jesus, com mensageiro do Pai, desfila seus títulos: quem o envia, para que o envia, para quem o envia, para que é enviado. Era o costume dos profetas, de se apresentarem assim à comunidade.O que por primeiro chama atenção no discurso de Jesus é o local onde é pronunciado. É sintomático ter sido em Nazaré, a pobre e desprezada região da Galiléia. Nazaré era a menos considerada (Jo 1,46).Logo se percebe que Jesus dá toda a preferência aos pobres e deserdados. Consideremos como devem ser entendidas as propostas de Jesus, porque identificam a chegada do tempo messiânico, quando acontecer a comunicação da Boa Notícia da vida aos pobres. Jesus trabalha os sociologicamente pobres na ótica também dos teologicamente pobres incluídos na prática libertadora da missão do Messias.
A) “O Espírito” - O Espírito credencia Jesus como o intérprete da Escritura. Com a autoridade que lhe confere esse credenciamento, Jesus define os elementos constitutivos da Boa Notícia (cf. Is 61,1-3; Lc 4,16-19; 7,22).B) “O Espírito me ungiu” - Jesus alude ao significado bíblico messiânico, missionário e libertador da unção (cf. Sl 2,7). A unção credencia o Messias como enviado e lhe confere a missão de executar o projeto de novas relações de vida e de liberdade. O Espírito chancela a unção para a missão. A Boa Notícia é o mistério mantido em sigilo e, agora, manifestado (cf. Rm 16,26 ; Ef 3,1-13).C) “A Boa Notícia” - É identificadora do tempo messiânico e da missão.D) “Aos pobres” - São os “anawim” oprimidos pela dominação estrangeira e excluídos da cidadania e do Templo. Não são auto-suficientes. Têm o coração livre e aberto para Deus. Por isso, são os destinatários da Boa Notícia.E) “Enviou-me” – Na sinagoga, durante o culto público de sábado, Jesus Cristo se apresenta como o prometido agora enviado e credenciado pelo Pai, no Espírito, para a missão de interpretar o sentido da Boa Notícia aos pobres.F) “Para anunciar” - A Boa Notícia libertadora identifica a chegada do tempo messiânico, cumpre a promessa do Pai e responde à esperança dos pobres.G) “A liberdade aos cativos” - O Messias tem o caráter de libertador dos escravizados pelo pecado e pelos poderosos.H) “A visão aos cegos” - A cura remete ao sentido do gesto: “abre os olhos” do povo para ver, na Boa Notícia, os sinais indicadores do tempo messiânico.I) “Pôr em liberdade os oprimidos” - É a libertação da opressão para o exercício dos direitos de pessoas livres e responsáveis por seu destino.J) “Proclamar o ano da graça do Senhor” - O jubileu procurava recuperar a justiça pelo perdão das dívidas e a libertação dos escravos. Jesus afirma que a restauração pretendida pelo jubileu será consumada no tempo do Messias (cf. Is 61,1-2).K) “Mortos ressuscitam” – A Boa Notícia leva os que perderam a razão de viver a recuperar o sentido para a vida e comprometer-se em favor da vida para todos (Lc 7,22).L) “Hoje, em vossa presença, cumpriu-se esta Escritura” (cf. Lc 4,21; Is 61,1-3). A fidelidade de Deus está vinculada à Boa Notícia. A natureza messiânica da Boa Notícia transforma as relações de morte, em vida; de opressão, em liberdade. Hoje, começa a atividade libertadora de Jesus.M) A Boa Notícia é o processo de mudança de mentalidade (metanóia) para a implantação de novas estruturas sociais com a devolução dos direitos dos pobres. Com ela, envolve-se radicalmente o Ungido.N) É conhecido na cidade e arredores que a Boa Notícia chegou aos pobres: são inúmeras as oportunidades de experiências messiânicas indicadoras da presença do Esperado, pela palavra e pela prática de Jesus Cristo (cf. Mt 8,6-10;9,21-22.27-30; Mc 2,4-5; 10,50-52; Lc 17,1722; Jo 9,1).O) João Batista quer dissipar qualquer dúvida e encaminhar seus próprios discípulos. Jesus remete João à fonte confiável dos indicadores da chegada do tempo messiânico. Jesus acrescenta outros elementos aos já citados que ele inclui nos elementos que constituem a Boa Notícia aos pobres:” Ide informar a João o que vistes e ouvistes: cegos recuperam a visão, coxos caminham, leprosos ficam limpos, surdos ouvem, mortos ressuscitam, pobres recebem a Boa Notícia” (Lc 7,22). Esse foi o discurso inaugural da missão de Jesus que continua sendo programa da ação evangelizadora da Igreja/comunidade de nossos dias.O nascimento de Jesus no Natal é apenas o primeiro passo dessa longa renovação do mundo até a chegada de Jesus Cristo pela segunda vez. Aí termina a caminhada e todos nós seremos felizes para sempre!
Cumprida será também a segunda promessaA mensagem do Natal é a expectativa da 2ª vinda maravilhosa de Jesus Cristo ao nosso! Esta 2ª vinda foi prometida por Jesus Cristo com a 1ª também foi prometida. Da mesma forma como ele cumpriu a primeira promessa, ele cumprirá também a 2ª que será, aliás, muito mais bonita!Sempre o mesmo presépioQUANDO NASCE UM BEBÊ, NÓS NOS POMOS A PENSAR NO QUE SERÁ O FUTURO DELE. No aniversário de pessoas amigas, pensamos e louvamos o que foi realizado nos seus ainda poucos ou já muitos anos vividos. Das pessoas, pensamos no que vai ser, o que lhe reserva o futuro, como será seu compromisso com seu futuro.Com relação a Jesus, pensamos no seu passado. O Natal é a comemoração do aniversário e pulamos as páginas da vida dele. Voltamos cada ANO para o mesmo presépio de Belém. Não se pensa no motivo por que ele veio ao mundo; nem se ele realizou a missão que lhe foi confiada. Estamos presos a uma visão infantil do presépio, coisa mágica e encantadora, num cenário que emociona.O que o futuro vai proporcionar a ele? O que podemos esperar dele? Quais os próximos passos que ele dará na vida? Haverá um final? Qual será o grande final?A Igreja é responsabilizada pela continuidade da missãoPois Cristo confiou à Igreja a missão de continuar a construção do mesmo Reino em que Jesus também se empenhava. Só que ele viveu pouco tempo para uma empreitada tamanha! A Igreja/comunidade faz a mesma coisa que Jesus faria se entre nós estivesse. Portanto, é preciso inspirar-nos todos na ação evangelizadora de Cristo para realizarmos a nossa evangelização. Porque, a mesma missão que ele recebeu do Pai, Cristo confiou a continuidade como nossa missão.Quando Jesus chegar na 2ª vinda, ele encontrará boa parte do que ele não conseguiu realizar, realizada pela Igreja. Afinal, ele é a única pessoa que voltará ao mundo pela segunda vez. Quem se lembra disso no Natal? É PRECISO ACENDER ESSA ESPERANÇA NO CORAÇÃO DO POVO!

* Sacerdote DehonianoSantuário São Judas TadeuAvenida Jabaquara 2682