FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Ser ou não ser Santo ?



Todos nós enfrentamos nossas crises. Todo ser humano passa por crises. Na verdade, a crise nos traz diversas experiências e nos dá a oportunidade de sermos pessoas melhores.

Mas o que é "crise"? podemos definir crise como uma situação de conflito, anormal ou grave. Se crise é definida como uma situação de conflito, podemos também dizer que é a luta interior do homem entre aquilo que ele acha e aquilo que de fato é. Partindo desse princípio, e pautada nas minhas experiências e observações (o que pode ser verdadeiro apenas sob o meu ponto de vista), entendo que uma das crises mais comuns entre os cristãos de hoje, é manter a santidade. A santidade, não é um simples fato de "querer ser santo", o homem não acorda e decide:"hoje vou manter a santidade, ou melhor, hoje vou ser santo, não vou pecar, não vou errar, não vou fazer aquilo que os meus princípios, ou que a palavra diga para não fazer". Ele não consegue isso apenas pautado em uma decisão. A santidade implica em muitos fatores, entre eles, a submissão, a oração e a dedicação a Deus. e como os valores e conceitos mundanos andam na contramão dos conceitos e valores bíblicos, há sempre um choque, uma colisão; e toda colisão gera danos.

Há uma dificuldade, desde a liderança até ao membro comum em conseguir administrar a sua vida espiritual mediante às pressões impostas pela sociedade, pelos seus próximos, pelos seus próprios irmãos ou ovelhas, e principalmente, pelo seu próprio eu. O pluralismo e o relativismo entram como um "aval" para o erro, ou como uma resposta satisfatória que o habilite a agir segundo a sua própria vontade.

Acredito que esta seja uma das maiores dificuldades e geradoras de conflito: "O bem que desejo fazer não faço, o mal que não quero fazer, faço". Vejo que muitos encerram o assunto por aqui, e entram em crise, principalmente porque esquecem: "posso todas as coisas naquele que me fortalece". É a resposta de Deus nos dando a certeza de que somos habilitados a passar por crises e vencê-las, sem corromper nossos princípios.

O apóstolo Paulo diz: "porque no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" Sabemos que somos pecadores e que a nossa carne guerreia o tempo inteiro com o nosso espírito, e por isso, devemos buscar a santidade, não como uma decisão (porque se fracassamos na nossa decisão, desfalecemos), mas como consequência de uma ação: a confiança em Jesus que nos santifica e a busca pela comunhão com Ele, ou seja, estar em comum acordo com Ele.
O apóstolo Paulo fecha dizendo: "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.

Nesse conflito entre a carne e o espírito, muitos cedem a carne, porque não conseguem resistir as pressões do mundo, que relativizam e autenticam tudo. Mas sabemos que em Jesus Cristo encontramos força, conforto, consolo e abrigo para mortificarmos a cada dia o nosso eu. Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor!



Paz e bem

E Jesus ?



Um irmão de nossa igreja, ao visitar um shopping próximo, deparou-se com uma bela decoração natalina. Cores, luzes, brilhos, tudo de muito bom gosto, mas percebeu que faltava algo. A principal referência da festa fora esquecida. Nenhuma menção ao Aniversariante. Segundo ele, “a omissão – injustificada - de qualquer imagem relativa ao nascimento de Jesus passa a impressão de que isso não é mais importante, e temos simplesmente mais uma data para comprar e dar presentes”.

Há alguns anos atrás, na cidade de Spokane, em Washington (EUA), em uma circular às famílias dos alunos do ensino fundamental de uma escola pública, a lista de datas mais importantes do ano não incluiu o Natal. “Foi absolutamente um erro de omissão. Na nossa tentativa de não discriminar, esquecemos do óbvio”, declarou o porta-voz da escola.

Tenho reparado que o verdadeiro e único sentido do Natal está sendo gradativamente esquecido e substituído. No lugar de Jesus entra Papai Noel; no lugar do Essencial entra o supérfluo; no lugar do Real e Verdadeiro entra a fantasia; no lugar da mais autêntica alegria entra o álcool e a falsa sensação de prazer; no lugar da doação e do repartir entra o consumismo desenfreado e desregrado; no lugar do amor e da fraternidade entra o egoísmo; no lugar da simplicidade entra o luxo, a vaidade e a ostentação. Sabemos que Cristo veio sem presunção alguma, que nasceu em um lar pobre e sem direito a uma casa decente. Se Jesus nascesse nos dias de hoje, provavelmente sua família seria beneficiada dos tantos auxílios previstos pelo Governo. Se fosse um líder cristão, como tantos que há na mídia, não seria visto nem sequer ouvido. 

Nessa estúpida inversão de valores, as diferenças reprimidas entre as pessoas vêm à tona e os desentendimentos ocorrem, daí aqueles que tem pouco ou nada tem, se acham incapazes de desfrutar da celebração na sua essência e plenitude. Vidas se desgastam, frustrações acontecem e sonhos são desperdiçados.

Creio ser ainda possível recuperarmos o significado desta comemoração tão importante. Neste Natal, não se esqueça de Jesus e deixe-O entrar em seu coração e em seu lar, para fazer neles morada permanente. Neste Natal, compartilhe Jesus, o Salvador, o Cristo, o Senhor. Neste Natal, convide Jesus para sentar à cabeceira da sua mesa e celebre com Ele, a principal razão e o dono da festa.

Paz e bem

O fim de qual mundo ?



Dizem que no próximo dia 21 de dezembro o mundo vai acabar. Esta coluna poderá ser a última escrita por mim! Mas será mesmo isto que acontecerá? Há daqueles que estão “preparados para o fim” até armazenando alimentos e construindo “bunkers” subterrâneos. A exploração na mídia e no cinema aponta para uma expectativa apocalíptica em torno da catástrofe iminente, embora pouco valorizada pela maioria.
 
A possível base para esta datação está no calendário maia que, pretensamente, aponta o ano de 2012 como o fim. No entanto, não há nada mais enganoso! Os maias nunca falaram em “fim do mundo”, mas sobre a conclusão de uma era ou o final de um ciclo, a partir de sua concepção cíclica do tempo, onde os acontecimentos voltam a se repetir. Os maias contavam o tempo de existência do mundo a partir do ano 3114 a. C. no calendário cristão, sendo que um ciclo total se encerraria 5126 anos depois da era inicial. A diferença dá exatamente 2012! O fato é que os maias não falaram nada do que viria depois, isto porque já o sabiam: tudo se repetiria.
 
Eles foram uma civilização extraordinária, misteriosa e complexa que encanta quem a estuda e conhece. Viveram nas regiões da América Central e Caribe, na península do Yucatán no México, em regiões da Guatemala, Belize, Honduras e El Salvador. Desenvolveram a civilização entre 2000 a. C. e 1519 d. C. (data da chegada dos espanhóis na América), possuem cerca de 3.500 anos de história!
 
No século VIII d. C. deu-se o apogeu da sua civilização com a construção de cidades-estado independentes, algumas com cerca de 100 mil habitantes, maiores que as europeias e talvez as maiores do mundo na época. Criaram sistemas urbanos de transportes, redes hidráulicas de captação da água da chuva, a prática de esportes, noções de higiene pública, a ciência da matemática e a escrita sofisticada. Era uma sociedade hierarquizada e dividida em camadas sociais voltadas para funções específicas como a administração pública, a produção e a distribuição de alimentos, a arte e a religião.
 
Junto com a escrita, os maias elaboraram um calendário completo a partir da observação dos astros que determinava a totalidade da vida social. Dois calendários interligados, o Lunar (de 260 dias) e o Cívico (de 18 meses de 20 dias, ou 360 dias), formavam a “Roda Calendárica”. Todas as atividades sociais, políticas, agrárias e religiosas eram definidas por este sistema de datação. O cotidiano e os acontecimentos estavam todos dentro de um possível equilíbrio cósmico a ser alcançado por meio dos sacrifícios às divindades.
 
A história registra, no entanto, o “fim do mundo” maia que se deu com a chegada dos espanhóis, num momento coincidente com a sua decadência civilizacional no séc. XVI. Profecias falavam da chegada de invasores que os dominariam, e, de fato, os espanhóis engendraram um domínio desumano, tal como aconteceu com as nações indígenas brasileiras com a invasão portuguesa. No entanto, os restos e os vestígios materiais, bem como os descendentes destes povos ainda vivem, resistindo há séculos ao processo de aculturação.
 
Existiram mundos que acabaram, mas que não deveriam acabar, enquanto outros não acabaram, mas deveriam. Assim é a história humana na sua ambiguidade e na sua contradição descritas no Apocalipse. Por um lado, a “Babilônia” com seu sistema iníquo e decaído, por outro, a “nova Jerusalém” com sua utopia de justiça e de amor. A narrativa de João afirma a hegemonia da primeira cidade (ordem) na maior parte do tempo, mas a resistência da segunda irromperá sem data previamente marcada, pois nem o Filho, que é o seu Senhor e Rei, sabe.
 
Agostinho se enganou ao tentar conciliar duas cidades, a divina e a humana: a ordem divina absorvendo a ordem humana ou uma ordem humana se impondo misticamente como divina. Tal foi o projeto da igreja romana medieval/moderna que legitimou o genocídio dos maias pelos espanhóis.
 
Aguardamos novos céus e nova terra. Maranata!
 
Fonte:
NAVARRO, Alexandre Guida. “A civilização maia: contextualização historiográfica e arqueológica”. In: Revista HISTÓRIA, São Paulo, 27 (1): 2008.