FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

PODER DE DEUS


“Pois a palavra da cruz é loucura para os que se perdem,
mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” I Cor 1.18


Que poder é esse? O que a palavra da cruz pode fazer por alguém? O evangelho é poder de Deus para a salvação de todo aquele que crer (Rm 1.16). A Palavra de Deus exposta tem poder para transformar a vida de uma pessoa. Assim como mudou a minha, ela pode transformar a sua e de qualquer pessoa.

Os milagres que Deus tem realizado e as coisas que ele tem feito são impressionantes, e comprovam que há poder em sua Palavra. Pessoas que estavam desenganadas pela medicina, são curadas. Relacionamentos rompidos por anos são restaurados. Vidas aprisionadas nos vícios e promiscuidades são libertas.

Quando olhamos para uma pessoa e achamos que é um caso perdido, estamos desconsiderando o poder de Deus.Quando olhamos para o nosso casamento como algo que está prestes a acabar, desconsideramos o poder de Deus.

A palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós é poder de Deus. Poder para salvar, restaurar, curar, levantar o caído, dar novo sentido a vida, enfim, transformar.

A sua vida já foi transformada pelo poder de Deus? Você já deu espaço para o mover do Espírito Santo de Deus? Que tal abrir o coração para Deus agora? Pode ser loucura para os outros, mas para você é poder de Deus.

“ Eis que estou à porta, e bato, se alguém ouvir a minhavoz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo”. Ap 3.20

SERIE PEROLAS DIARIAS 1 DE OUTUBRO


Mas Deus prova seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." Romanos 5.8

O Espírito Santo sempre aponta para Jesus, a prova viva do amor de Deus para conosco. Quando José, o filho predileto de Jacó, foi vendido por seus irmãos ciumentos a uma caravana de viajantes para o Egito, ele mal podia imaginar que Deus só tinha intenções boas e amorosas para com ele. Mas em José, que foi vendido por vinte moedas de prata, Deus nos mostrou a Jesus Cristo, que foi vendido por trinta moedas de prata milhares de anos mais tarde. Que profundo mistério profético: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para o que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." Isso Deus quer alcançar também em sua vida, levando você a dizer sim aos caminhos difíceis e às dificuldades que Ele permite acontecerem a você. Em outras palavras: por meio de você, Ele quer apontar para Jesus Cristo, e desta maneira revelar Seu insondável amor ao mundo à sua volta. Foi isso que Paulo quis dizer quando exclamou: "...meus filhos, por quem de novo sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós." Nessas palavras vemos que é nosso dever nos tornar de tal modo semelhantes a Jesus Cristo, que concordemos de bom gosto, com calma e alegria, com cada caminho em que Deus nos coloca, a fim de que o Seu amor seja manifesto

DEUS QUER DAR AVIVAMENTO


Deus espera poder finalmente nos dar um avivamento. Em Isaías 33.9-10 está escrito a respeito desse assunto: "A terra geme e desfalece; o Líbano se envergonha e se murcha; Sarom se torna como um deserto, Basã e Carmelo são despidos de suas folhas. Agora me levantarei, diz o Senhor; levantar-me-ei a mim mesmo, agora serei exaltado." Deus falou isso a Israel naquela época. Em Jesus Cristo e através de Jesus Cristo Ele diz as mesmas coisas para nós hoje. Deus, quando diz: "Agora me levantarei, diz o Senhor; levantar-me-ei a mim mesmo, agora serei exaltado", o faz porque a terra estava "gemendo e desfalecendo". E com isso Ele quer expressar exatamente o que está escrito também em Isaías 44.3: "Porque derramarei água sobre o sedento, e torrentes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes." E é exatamente isso que Deus quer dar a uma terra que, a Seus olhos, está "gemendo e desfalecendo". Naturalmente essa promessa vale em primeiro lugar para Israel, mas fico tão feliz porque posso ter a certeza de que o Senhor dirige essas palavras também a nós atualmente.

"Derramarei água sobre o sedento, e torrentes sobre a terra seca"

Espiritualmente falando, será que não é terra seca o que se encontra dentro da Igreja de Jesus em muitos lugares? Mas justamente ali, onde tudo está seco e sem vida, o Senhor quer derramar torrentes de água viva. E Ele realmente espera com um desejo ardente poder finalmente fazer aquilo de que fala também Isaías 30.18a:

"...o Senhor espera para ter misericórdia de vós, e se detém para se compadecer de vós..."

"Ele vai demonstrar o seu amor com grande poder..." (A Bíblia Viva).

Estamos prontos a receber um despertamento?

Como vem um avivamento?

Para alcançarmos um avivamento real, certas condições precisam estar presentes em nossa vida. Mas existe uma outra coisa que não devemos esquecer quando falamos de despertamento: a oração. Temos de orar por um despertamento! A seguir, não quero falar das razões para implorarmos por avivamento. Pretendo mostrar, com alguns exemplos bíblicos, que a oração por avivamento está plenamente de acordo com a Bíblia. Pensemos em Asafe, que no Salmo 80 orou três vezes: "Restaura-nos, ó Senhor Deus dos Exércitos, faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos" (v. 19, comp. também os vv. 3 e 7). Naturalmente aqui, dentro do contexto, trata-se de uma vivificação exterior. Mas quando se conhece a história bíblica de Israel mais ou menos profundamente, então se sabe que uma vivificação, uma restauração exterior sempre antecedia um avivamento interior. Por isso, quando Israel orava por nova vida, isso era também um clamor por nova vida espiritual, por renovação interior.

Encontramos outro exemplo de oração por despertamento e nova vida no Salmo 85. Vemos isso especialmente no versículo 6, onde os filhos de Coré imploram: "Porventura não tornarás a vivificar-nos, para que em ti se regozije o teu povo?"

Um terceiro exemplo de oração por avivamento é encontrado em Habacuque 3.2, onde o profeta exclama: "Tenho ouvido, ó Senhor, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e no decurso dos anos faze-a conhecida." Esse terceiro capítulo também é chamado de salmo de Habacuque. Ouça o que ele nos ensina ao orar: "Tenho ouvido, ó Senhor..." Ele tinha ouvido, ele estava consciente do que Deus pensava da situação em que se encontrava a obra do Senhor, e ficou alarmado. Mas ele não ficou nisso. Observe que Habacuque tomou as providências corretas, pois ele pediu: "...aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e no decurso dos anos faze-a conhecida."

Meus irmãos e irmãs, será que nós também ouvimos as declarações do Senhor? E será que a Escritura não nos diz por vezes suficientes que Deus quer mandar um despertamento? Sem dúvida! Recordemos apenas as palavras de Isaías 44.3, que quero citar outra vez para que fixemos bem seu conteúdo: "Porque derramarei água sobre o sedento, e torrentes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes." Por isso oremos também: "...aviva a tua obra, ó Senhor... faze-a conhecida."

Quero frisar uma vez mais: é bíblico orar por avivamento, pois por qual outra razão o Senhor teria exclamado em Lucas 10.2: "A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara"? De certa forma, essa é outra oração por despertamento. Por isso vamos orar, não esquecendo que o Senhor poderia mandar obreiros para Sua seara sem a nossa intercessão, mas não o faz! Ele quer que oremos; Ele até, de certa forma, espera por nossas orações!

Interceder por despertamento é como interceder por Israel. O Senhor fala sobre isso cheio de emoção: "Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei. Por isso eu derramei sobre eles a minha indignação..." (Ez 22.30-31). Se naquela ocasião o Senhor tivesse encontrado pessoas crentes que intercedessem perante Ele por Seu povo, talvez tivesse poupado a Israel. O mesmo acontece com um despertamento: mesmo que o avivamento venha exclusivamente da parte de Deus e mesmo que só o Senhor possa despertar Seu povo, temos de orar com fervor para que o avivamento aconteça. Paulo o sabia muito bem, senão não teria feito o pedido aos cristãos de Tessalônica: "Finalmente, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague, e seja glorificada, como também está acontecendo entre vós" (2 Ts 3.1). A palavra do Senhor se propagando e sendo glorificada já é avivamento. E exatamente por isso o apóstolo pediu que a igreja intercedesse por um despertamento. Será que nós também não temos que orar muito mais por despertamento?

Resultados de um verdadeiro despertamento em nossa vida

Quando falamos de avivamento ou despertamento, sempre vem à nossa mente a idéia de manifestações poderosas e visíveis do Senhor, sempre pensamos em Deus agindo de maneira grandiosa através do Seu Espírito Santo. Realmente, às vezes, o Senhor se revela de maneira poderosa e visível em nossas vidas. Mas isso nem sempre é assim. Às vezes, Deus também age de maneira diferente, e um despertamento pode se manifestar de maneira bem diversa. Quando acontece isso? Quando Deus decide deixar um despertamento acontecer em pequena escala, dentro da vida de uma só pessoa.

Avivamento significa em primeiro lugar que os crentes mornos, cansados, despertem para uma nova vida espiritual e entrem outra vez em contato com "rios de água viva". Ou expressando-o com uma passagem bíblica: "... a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus" (Cl 3.3). Esse é quase sempre o início de um avivamento. Mas nós pensamos sempre em acontecimentos espetaculares quando falamos em rios de água viva e em despertamento. Entretanto, o acontecimento maior e mais espetacular é quando filhos de Deus que estavam mornos e cansados espiritualmente se tornam outra vez ardorosos pelo Senhor; quando em suas vidas começam a jorrar outra vez os "rios de água viva".

O falar de Deus e o avivamento

Nesse contexto, pensemos em Elias, que em sua vida nunca foi morno, mas experimentou um período de profundo desânimo espiritual. Justamente Elias precisava ser tocado pelo Senhor, e quanto ele necessitava outra vez de "rios de água viva" em sua vida bem pessoal! Deus proporcionou a Elias um novo encontro com o Senhor mesmo. Em 1 Reis 19.11a lemos sobre a maneira maravilhosa como o Senhor fez isso: "Disse-lhe Deus: Sai, e põe-te neste monte perante o Senhor. Eis que passava o Senhor..." Em outras palavras: "Elias, prepare-se, pois quero me encontrar outra vez com você." E então o Senhor vem. Mas como é que Deus se revela a Elias? O texto bíblico continua: "...e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante dele, porém o Senhor não estava no vento; depois do vento um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto; depois do terremoto um fogo, mas o Senhor não estava no fogo; e depois do fogo um cicio tranqüilo e suave. Ouvindo-o Elias, envolveu o rosto no seu manto e, saindo, pôs-se à entrada da caverna. Eis que lhe veio uma voz e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?" (1 Rs 19.11b-13). Quando Elias teve de ser confrontado outra vez com "rios de água viva", só havia um cicio suave e tranqüilo, e foi assim que o Senhor teve um novo encontro com Elias. Como era importante para o Senhor despertar e fortalecer Seu servo Elias de uma maneira renovada e bem pessoal! E isso aconteceu – no silêncio! E assim, creio eu, todo e qualquer avivamento verdadeiro e real tem seu início, isto é, ele começa bem no fundo do coração de cada pessoa, de uma maneira bem suave e bem individual. Talvez fosse isso o que o Senhor queria dizer aos fariseus quando Lhe perguntaram quando viria o reino de Deus, e Ele respondeu: "Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós" (Lc 17.20b-21). Meus irmãos e irmãs, vamos orar por um avivamento assim, bem "dentro de nós"? Que o Senhor nos abençoe nesse propósito!

CANTO DE AMOR A JESUS


Fala, fala, meu coração,

diz ao menos nestas linhas quanto desejas amar o teu Jesus!

Fala, fala, coração meu,

diz ao teu Jesus que só a Ele queres e que só nele queres descansar!

Não canses, não deixes de falar do amor!

O amor que é amor, verdadeiro e puro amor,

não pode calar-se,

não pode deixar de manifestar-se,

tem que falar e provar que ama sempre:

ama de dia e de noite, ama na dor e na alegria, ama na exaltação

e, se é amor verdadeiramente puro, ama mais ainda quando é humilhado.

Ó amor, como tu és grande e forte!



Ó Jesus, onde poderei encontrar a escola do vosso amor?

É com certeza no vosso Divino Coração, é aí que eu posso aprender a amar-Vos e com aquele amor por o qual o meu coração suspira.

Ó Jesus, ó Jesus, dai-me lugar,

deixai-me entrar para lá viver, Vos amar, para de amor morrer.



Onde estará, meu Jesus, o segredo de amar?

Onde poderei encontrar tão precioso tesouro?

Eu não quero mais nada na terra a não ser amar-Vos e salvar-Vos as almas.

Tudo o mais é mesquinho e nada; tudo o mais é ilusão e mentira.

Mas o vosso amor, ó Jesus, é tudo e sem ele não posso viver: tenho uma fome que me mata o coração.



Jesus, eu quero assemelhar-me à criancinha que nos braços de sua mãe não sabe dizer outra coisa a não ser: mãe, pai.

Eu quero dizer sempre, sempre: Jesus, Jesus, amor, amor.

É vosso o meu coração, sou vossa inteiramente.



Estou a mais nada poder fazer; mas enquanto me for possível, ainda que seja de cinco em cinco minutos, uma letra hei-de dizer sempre:

Ó Mãezinha, amo-Te e amo a Jesus! Sou tua e sou dele!



Eu queria que o meu coração fosse uma fonte da qual nunca deixasse de correr água de doçura e fogo de amor para o Coração Divino do meu Jesus.

Que grande dita se eu O amasse com o amor de todos os corações!



Jesus, o que Te posso eu dar? O que tenho eu que não seja teu?

Tenho o pecado, tenho a miséria, e é essa mesma que Te dou.

Será desvergonha da minha parte?

Ó Jesus, mas eu nada mais tenho e quero dar-Vos alguma coisa.

Compadecei-Vos dela e da do mundo inteiro.



A minha fome de Jesus nunca mais terá fim. Nada me enche, nada me satisfaz.

Os meus caminhos não acabam: quanto mais ando, mais fome eu sinto e mais longe estou do Suspirado da minha alma.

Ó Céu, ó Céu, quando chegarás tu, para me satisfazeres?

Ó Jesus, vinde depressa!



Nada mais sei dizer, meu Jesus, a não ser meu eterno obrigada de alma e coração, e de alma e coração dizer-Vos que Vos amo.

Mas o meu amor não tem limites, quer subir tanto, quer ir tão longe, quer chegar até Vós.

Jesus, fazei que Vos ame, não posso sozinha.



Com o coração a sangrar, mas sempre em Vós, meu Jesus, confiada, bradarei noite e dia:

Amo-Vos e é vosso o meu coração!

Ai, minha querida Mãezinha, amai com o vosso Coração o meu querido Jesus. Só assim Ele pode ser amado como merece.

Ó Mãezinha, queria dizer-Vos tantas coisas!



Deixai-me, Jesus, deixai-me gritar sempre, com toda a alma, com todo o coração:

Jesus é o meu amor, o único a quem quero pertencer e para quem quero viver.

Só Ele tem para mim encantos, só a Ele se prende todo o meu ser.

Morra tudo em mim para em mim só Jesus viver!



Quando penso em Jesus na Eucaristia, fico deveras confundida com tanta loucura de amor. O que digo? É mais que loucura de amor. Não sei como Jesus, o nosso bom Jesus, nos pode amar tanto.

O que vistes em nós, meu Jesus, que tanto Vos encantasse? O que foi que Vos obrigou a fazer-Vos prisioneiro de tantos séculos?

Oh, que amor!

Ó Jesus, dai-me um coração que Vos ame e saiba corresponder às doçuras e loucuras do vosso infinito amor.

Quero viver presa por Vós, como Vós o viveis por mim.



Ó Jesus, meu querido amor: eu queria ter a pureza dos Anjos, o ardor dos Querubins e dos Serafins para amar-Vos e cantar os vossos eternos louvores.

Eu queria, ó Jesus, eu queria a sabedoria infinita para saber cantar as glórias e os louvores do Senhor.

Eu quero prestar ao Altíssimo a honra devida de Pai Omnipotente, de Criador e Senhor de todo o meu ser e do mundo inteiro.

Ó Jesus, só Tu és santo, só Tu és digno de todo o amor.

Aceita, ó Jesus, aceita os ardores do meu coração.

Aceita as minhas ânsias de bem Te servir, de mais e melhor Te amar.

Ó Jesus bom, ó Jesus santo, ó Jesus amor, amor, amor…



Jesus, em que mísero estado Te encontro!

Quem foi que Te feriu assim?

Ah, sei bem! Foram os meus pecados.

Quero chorá-los, quero detestá-los

e em troca de tanto amor recebe o meu coração, que é teu:

quero amar-Te eternamente!...



Meu doce Jesus, tão tarde Vos conheci

e tarde, ainda muito mais tarde Vos amei!

Fazei que agora viva só para Vós e para o vosso amor!



É vosso o meu coração, sou vossa inteiramente.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

E ASSIM SERA


“Como aconteceu nos dias de Noé, assim também ocorrerá nos dias de do Filho do Homem. Comiam, bebiam, casavam, se davam em casamento até o dia em que Noé entrou na arca. Então veio o dilúvio que os fez perecer a todos. Do mesmo modo como acontecia nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, construíam, mas o dia em que Ló saiu de Sodoma caiu do céu fogo e enxofre, eliminando a todos. Será desse modo o dia em que o filho do homem for revelado” (Lc 17, 26-30)


No texto acima, Jesus nos dá referências mais claras acerca dos tempos futuros: será como nos dias de Noé e Ló. Aqui valem duas observações: Para punir o pecado, Deus fez duas intervenções na Humanidade. A primeira, quando enviou o dilúvio; a segunda, quando destruiu Sodoma e Gomorra.



Jesus nos adverte que sua segunda vinda será do mesmo mod: as pessoas estarão nas atividades do dia-a-dia, como se nada de anormal estivesse acontecendo. A história continuará seu curso normal até que chegue o momento da intervenção de Deus.



Concluindo, Jesus não só quer que a Igreja conheça os sinais que antecedem sua vinda, como dá muitos indicativos. Afirma que muitos estarão distraídos, vivendo a vida do mundo, segundo as regras do mundo, fazendo todas as coisas naturalmente e repentinamente virá o dia do Senhor. Os vigilantes, porém, não serão surpreendidos!

AS DORES DO PARTO


Em Marcos, Jesus explica a seus apóstolos, após ter sido indagado por eles, como reconheceriam o tempo da consumação de todas as coisas. “Quando ouvirdes falar de Guerras e de Rumores de Guerras, não vos alarmeis: é preciso que aconteçam, mas ainda não é o fim. Pois levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino. E haverá terremotos em todos os lugares, e haverá fome. Isso é o princípio das dores do parto” (Mc 13, 7-8)



As dores do parto são sinais que a mãe sente que indicam estar-se aproximando a hora do nascimento, o momento de dar à luz. Toda mulher que já esteve a graça de gerar um filho conhece muito bem esses sinais. No princípio, as dores são mais leves e espaçadas; à medida que as dores aumentam em intensidade e freqüência, a mulher começa a se preparar para um momento lindo: o nascimento de seu filho.




De acordo com o evangelista Marcos, Jesus compara sua vinda com um parto. Do mesmo modo que a mãe, o médico, a boa parteira sabem identificar o momento do nascimento conforme a freqüência e a intensidade da dor, Jesus está querendo que a Igreja, olhando sinais por Ele indicados, identifique se estão aumentando em intensidade e freqüência a fim de saber se está próximo ou distante do dia do Senhor.




Paulo, na primeira carta aos Tessalonicenses, capítulo 3, reafirma: “Será como as dores de uma mulher grávida.” Ou seja, a palavra de deus nos odá segurança de afirmar que terremotos, fome, guerras, nação contra nação, reino contra reino são as dores do parto, sinais precursores da vinda do Senhor.



As guerras têm se multiplicado a cada dia. No século XIX foram 18 grandes terremotos. Já no século XX foram mais de 9 vezes de terremotos que teve no século passado. Em 2005 morreram de fome cerca de 1,6 milhão de pessoas em todo mundo.




Também por esses sintomas, as dores do parto têm aumentado em freqüência e intensidade. O dia está chegando, prepare-se!




As dores do parto nos indicam a proximidade da chegada do Senhor, como já dissemos. A pergunta que queremos responder agora é: Por que Paulo e Jesus falam de dores do parto ou dores da mulher grávida? Que parto é esse que irá acontecer?




O livro de Apocalipse nos ilumina a respeito desse parto quando afirma: “Uma mulher vestida com o sol tendo a lua a seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas estava grávida e gritava entre as dores do parto, atormentada para dar à luz” (Ap 12, 1-6). Que mulher é essa? Comumente a Igreja tem usado esse texto referindo-se Maria, que gerou Jesus, o varão, que irá reger as nações com cetro de ferro. É verdade, esse texto nos permite perfeitamente identificar Maria e o varão Jesus.



Portanto, a criança que nasce é o corpo místico de Jesus que completa sua formação. O nascimento se dá quando o corpo completa sua formação. Do mesmo modo como aconteceu no nascimento de Jesus, sucederá com a Igreja. Quando nasceu o menino, o dragão (Herodes) quis devorá-lo, obrigando Maria e José a fugirem para o Egito. Quando a Igreja nascer, o dragão (satanás) tentará devorá-la, mas ela será arrebatada para junto de Deus. O nascimento representa a união definitiva da Igreja, o corpo com a cabeça, Jesus. Assim, as dores do parto a que Jesus se refere e que Paulo reafirma em I Tessalonicenses dizem respeito ao nascimento da Igreja.

A SEGUNDA VINDA DO SENHOR


“Declararei santo o qüinquagésimo ano e proclamareis a libertação de todos os moradores da terra, será para vós um ano jubileu...” (Lv 25,10a)



“Se não tiver meios para realizar esta restituição, a propriedade vendida permanecerá com aquele que a comprou até o ano do jubileu. No jubileu, o comprador a libertará para que volte ao seu próprio possuidor”. (Lv 25,28)







Este modo de restauração da Terra se dará por ocasião da segunda vinda do Senhor, como vemos em Atos: “Então enviará ele o Cristo que vos foi destinado, Jesus, a quem o céu deve acolher, até os tempos da restauração de todas as coisas das quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas” (At 3,20b-21).



O ano jubilar é o tempo da libertação de todos os moradores da terra e terá início ao final da Grande Tribulação, qdo o posseiro (satanás) for expulso da terra e acorrentado por mil anos, como descrito em Apocalipse: “Vi então um anjo descer do céu trazendo na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele agravou o dragão, a antiga serpente – que é o diabo, satanás – acorrentou por mil anos” (Ap 20,1-2). Após a expulsão do posseiro, todas as propriedades serão restituídas aos legítimos donos.



Apocalipse 20 assim descreve: “Vi então tronos, e aos que nele se sentaram foi dado o poder de julgar. Vi também a vida daqueles que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus, e dos que tinham adorado a besta, nem sua imagem, e nem recebido a marca sobre a fronte ou na mão: eles voltaram à vida e reinaram com Cristo durante mil anos” (Ap 20,4) e ainda Apocalipse 5: “Digno és tu receber o livro e de abrir seus selos, pois fostes imolado e, por teu sangue, resgatastes para Deus homens de toda a tribo, língua, povo e nação. Deles fizestes para nosso Deus uma realeza e sacerdotes e eles reinarão sobre a terra” (Ap 5, 9-10).



“Deus, após concluir a obra da criação, viu que tudo era bom” (Gn 1, 31). O pecado do homem não foi capaz de modificar a obra de Deus, pois tudo o que Deus criou foi muito bom. O pecado apenas maculou sua obra, desde o homem até as outras criaturas, mas é claro que a ultima palavra é a de Deus. Tão logo o homem peca, seduzido por satanás, Deus inicia a obra de restauração, que passaria necessariamente pela restauração do homem para, finalmente, alcançar toda a terra.



O ano jubilar se aproxima! Hoje nos é dada a possibilidade de escolher como participar dele. Podemos escolher reinar com Cristo sobre a terra ou estarmos afastados do projeto de Deus. Qual é a sua escolha?

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A VONTADE DE DEUS E SEUS SENTIMENTOS



Suponha que você recebeu pelo correio um cheque de algum multimilionário, preenchido em seu nome, com a quantia de dez mil dólares. Provavelmente você se sentiria muito emocionado, não é? Sentir-se-ia, igualmente, um pouco cético. Mas o cheque está preenchido, e efetivamente, se destina a você. Você se sente exultante e mostra-o aos amigos e vizinhos. Planeja como irá gastá-lo ou investi-lo ou economizá-lo para alguma ocasião futura. E finalmente chega o dia em que você está pronto a levá-lo ao banco e descontá-lo.
Mas naquele dia você não está se sentindo muito bem. A emoção se esgotou. Você adoece de um resfriado e sua garganta está inflamada. Talvez você esteja se sentindo um pouco culpado, percebendo que não fez nada para merecer este presente de dez mil dólares. Talvez você ainda tenha a sensação de que isto é bom demais para ser verdade. Mas você vai ao banco e depois de estar na fila por alguns minutos, chega a sua vez no caixa. A esta altura você está se sentindo completamente indisposto. Mas você ainda tem dez mil dólares.
O caixa e o banco não estão preocupados com seus sentimentos. Você pode estar alegre ou deprimido; isto não faz diferença. O fator decisivo quanto a se o dinheiro é seu ou não se baseia completamente no valor do cheque e na assinatura da pessoa que lho deu. Seus sentimentos são irrelevantes.
O passo dois no conhecimento da vontade de Deus em sua vida e na compreensão de Sua orientação é mais uma advertência do que um processo real. É que você não deve se deixar guiar pelos sentimentos.
Esta é uma advertência válida, porque muitas vezes a tentação consiste em fazer exatamente isto. Talvez quando você pela primeira vez começa a buscar a vontade de Deus sobre um assunto, tem uma "primeira impressão do que deveria ser Sua resposta. Mais tarde, se Sua resposta é protelada, é fácil ficar impaciente e desanimado. Mas você não deve confiar nem no primeiro impulso nem nas emoções instáveis que podem seguir-se quando se propõe tomar uma decisão especial. Os sentimentos jamais são um guia seguro".
O grupo intitulado "Campus Crusade" (Cruzada Evangelística para Universitários) tem um pequeno diagrama que usam para ilustrar este ponto. Pintam uma locomotiva, um vagão carvoeiro e um vagão de freio. A locomotiva é rotulada de realidade. O vagão carvoeiro é a fé. O vagão de freio chama-se sentimento. Se você tentar dirigir um trem pelo vagão de freio, entra em dificuldades. É a locomotiva que deve puxar o trem. E afinal, a locomotiva pode fazer a viagem com o vagão de freio ou sem ele.
Os sentimentos podem incluir muita coisa. Está você com medo de realizar algo especial? Vai isto contra seus gostos pessoais? Parece isto emocionante? Você acha que seria divertido? Parece que você não está qualificado para a tarefa? É isto precisamente o que você sempre quis? A lista poderia prosseguir infindavelmente. Os sentimentos, tanto bons quanto maus, vêm em muitas variedades.
Um motivo por que este segundo passo é tão importante é que ao tentar compreender a vontade de Deus em sua vida é importante considerar todos os oito passos, e não apenas um ou dois. Os oito passos provêem um sistema de cheques e saldos. Você pode errar em um passo, mas os outros passos podem mostrar-lhe onde você errou. Afinal, a decisão é tomada à base do peso da evidência, não baseada em qualquer passo único. Mas a advertência está aqui incluída sob o passo dois porque este passo é talvez aquele que é o mais fácil de considerar-se completo em si mesmo. É uma importante advertência porque os sentimentos, tanto positivos quanto negativos, podem ser incentivos muito poderosos. Contudo se você tentar dirigir sua vida espiritual baseado nos sentimentos, achar-se-á em tanta dificuldade como se tentasse dirigir o trem pelo vagão de freio. Não leva você a lugar nenhum.
Todavia, não devemos desconsiderar completamente os sentimentos. Um dos métodos pelos quais o Senhor nos comunica Sua vontade é através das impressões do Espírito Santo sobre o coração. As impressões e os sentimentos podem ser muito semelhantes, não é? Como sabe você a diferença entre simples sentimentos, o impulso do momento, e a convicção do Espírito em sua mente?
Reconheçamos primeiramente que há alguns sentimentos que são pecaminosos e outros que não são pecaminosos. Os sentimentos pecaminosos podem incluir temor, paixão, dúvida, ira ou cobiça. Os sentimentos que não são pecaminosos podem incluir coisas como esperança, felicidade, cansaço, fome ou tristeza.
O diabo gosta de operar através dos nossos sentimentos para afastar-nos de Deus. Se estamos nos sentindo alegres e otimistas, ele nos tentará levar isto a extremos e tornar-nos envolvidos em fanatismo ou presunção, correndo adiante de Deus. E se estamos nos sentindo desanimados e tristes, ele tentará despertar o temor e a desconfiança, para que venhamos a ceder às suas tentações.
Você pode ver isto acontecendo no caso de Elias. Ele foi possuído de alguns sentimentos muito positivos no cume do Carmelo. Chegara o final dos três anos e meio de fome, e com ele a demonstração entre Deus e Baal. Deve ter sido para ele uma tremenda emoção quando o fogo chamejante desceu do céu, consumindo o sacrifício e o altar e a água ao redor. Sua fé era forte. Ele creu que Deus responderia a fim de vindicar a Sua própria honra e o Seu nome diante do povo. Mas que tremendos sentimentos devem ter se avolumado por todo o seu ser ao estar ali e testemunhar o ocorrido!
Depois Elias tomou a dianteira no juízo sobre os 400 profetas de Baal, o que certamente exigiu muito esforço de seu sistema nervoso! Seu coração deve ter sido dilacerado de tristeza, horror e agonia ante a tarefa que foi levada a desempenhar.
Em seguida ele foi ao cume da montanha e começou a orar por chuva. Esta não veio imediatamente como o fogo do céu, e Elias ficou cheio de desconfiança própria. Ficou ali no topo da montanha, esquadrinhando o coração e continuando a insistir em suas petições até que seu servo voltou e relatou sobre uma pequena nuvem no horizonte. Isto era tudo. Elias se levantou e correu adiante dos carros de Acabe todo o caminho de volta para a cidade - a primeira maratona!
Quando Elias foi dormir naquela noite em um calmo canto fora dos muros da cidade com seu manto enrolado em torno de si, deve ter estado tão emocionalmente esgotado como nenhum outro poderia estar. Estava também fisicamente exausto. Seus sentimentos devem ter sido despedaçados durante todo aquele longo e memorável dia. Agora o diabo se apressou para tirar vantagem dos sentimentos que não eram pecaminosos, a fim de levá-lo a sentimentos que eram.
Elias foi despertado abruptamente e alisado de que Jezabel estava a postos para tirar-lhe a vida. A esta altura seu cansaço, fome e tristeza se transformaram em temor. Ele cruzou a linha para o território do diabo. O temor obtém más notas nas Escrituras. Leia isto em Apocalipse 21:8. Os temerosos estão entre aqueles que terão o seu lugar no lago de fogo, juntamente com alguns companheiros muito sórdidos. Apesar da vigorosa fé que o havia sustido nas horas anteriores do dia, Elias agora deu lugar a cego pânico e se dispôs a salvar-se a si mesmo. Fugiu para o deserto, abandonando seu posto do dever, tentando escapar das ameaças de Jezabel. Estava tão desanimado que acabou pedindo a morte, pensando ser o único que havia ficado em Israel fiel a Deus. Que contraste entre o temeroso e fugitivo Elias e o Elias do cume do monte Carmelo que bradou às multidões: "Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-O." I Reis 18:21.
Assim uma indicação de que seus sentimentos são ou não procedentes da convicção do Espírito Santo ou da sua própria natureza humana deve ser examinada, levando-se em conta se os sentimentos são ou não pecaminosos. O Espírito Santo jamais conduzirá através de sentimentos pecaminosos, não seria seguro afirmar? Diz II Timóteo 1:7: "Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação."
Outro aspecto a considerar, ao tentar determinar se os seus sentimentos são ou não simplesmente sentimentos, ou as impressões do Espírito Santo sobre o coração, é olhar para a diferença entre convicção e culpa. A culpa sempre procede do diabo. A convicção sempre provém do Espírito Santo. À primeira vista, estes dois podem parecer muito semelhantes. Mas a culpa sempre nos deixa desesperançados e desesperados. Quando o diabo nos assalta com a culpa, ele está tentando levar-nos a perder a esperança e a dar-nos por vencido, tentando levar-nos a concluir que o nosso caso é irremediável.
Por outro lado, a convicção que procede do Espírito Santo vem com esperança e coragem para enfrentar o amanhã. Nunca nos deixa em desespero. O Espírito Santo jamais nos leva à condição de convicção e reconhecimento de nossa profunda necessidade da graça divina, sem também levar-nos além desta condição, à solução encontrada no sacrifício de Jesus e Sua justiça a ser aceita em nosso favor. O Espírito Santo traz convicção, jamais condenação.
Outro fator a ser considerado ao tentarmos distinguir entre nossos próprios sentimentos e as impressões ou convicções do Espírito Santo é a questão de quem é o centro focalizado. Nossos sentimentos podem levar-nos a pôr os nossos interesses em primeiro lugar e focalizar nossa atenção sobre o que é melhor para nós. O Espírito Santo nos levará a fazer da glória e honra de Deus e das necessidades daqueles que estão ao nosso redor a primeira consideração.
João Batista tinha fortes sentimentos contra estar na prisão de Herodes. Estava acostumado a espaços amplamente abertos, tendo liberdade de ir e vir como bem lhe aprouvesse. Estivera acostumado a uma vida de atividades. Não estava mais satisfeito com ser aprisionado no escuro cárcere do que teria estado eu ou você. Se ele tivesse posto suas necessidades em primeiro lugar, teria rapidamente se retratado de seus severos reprovações e recuperado a liberdade. Mas ele pôs de lado seus próprios desejos, porque a lealdade a Deus exigia que ele falasse a verdade com destemor e deixasse com Deus as conseqüências de tal fidelidade. Pôs em primeiro lugar a glória e a honra de Deus, e a despeito da solidão e isolamento de sua vida na prisão, ele foi capaz de dizer: "Convém que Ele cresça e que eu diminua.'' S. João 3:30".
Podemos às vezes ser capazes de ver a diferença entre nossos sentimentos e as impressões do Espírito Santo aplicando o teste da razão e do juízo. Podemos ser capazes de raciocinar de causa para efeito, de reconhecer quando estamos especialmente cansados ou sofrendo dos efeitos de extremo estresse. E Deus quer que exerçamos o bom discernimento e o bom senso nas decisões da vida.
Mas a razão e o juízo podem não ser suficientes. Algumas das ações mais insensatas de toda a Bíblia foram praticadas por aqueles que estavam mais intimamente sob o controle de Deus. O que dizer de Gideão, atacando o inimigo com cântaros e tochas e 300 homens? O que dizer de Jônatas e seu escudeiro enfrentando sozinhos todo um exército? O que dizer de Davi, trajando as simples vestes de um menino pastor, saindo desarmado para enfrentar o gigante Golias, que estava coberto de armadura da cabeça aos pés? Ou de Josué, tentando tomar uma cidade caminhando em círculos ao redor da mesma e fazendo soar as trombetas?
Se estivermos sob o controle de Deus e em sintonia com a Sua direção de nossa vida, Ele pode às vezes levar-nos a fazer coisas que aparentemente estão em completo desacordo com o bom senso e o senso comum. Assim, embora a razão e o juízo devam ser considerados, eles jamais podem ser uma prova final em prol ou contra a orientação divina.
Podemos ser capazes de distinguir entre os simples sentimentos e as impressões do Espírito Santo aplicando o teste do tempo. Se há tempo antes que a decisão deva ser tomada, pode ser de real valor "consultar o travesseiro" quanto a ela, a fim de dar tempo à oração e meditação para determinar a fonte dos impulsos. Mas mesmo o teste do tempo pode não ser adequado. Pode não haver tempo suficiente para dar tal teste! O que dizer de Finéias, quando Israel estava prestes a atravessar o rio rumo à Terra Prometida? O plano de Balaão para amaldiçoar a Israel alcançara êxito e a rebelião tinha se tornado tão difundida que um dos líderes de Israel veio para o acampamento em plena luz do dia acompanhado por uma prostituta moabita e a levou abertamente para sua tenda.
Finéias, filho do sumo sacerdote, não foi para casa a fim de refletir sobre isto e certificar-se de que não estava sendo impulsivo. Dirigiu-se à tenda e traspassou a ambos com um golpe de sua lança!
Maria Madalena, naquela noite no banquete de Simão, não tomou tempo para esperar até ao dia seguinte para ver se o impulso de ungir a Jesus estava ainda por perto. Se tivesse feito isto, a oportunidade de ungir a Jesus não mais teria estado disponível. Quando o Espírito Santo impeliu Maria à ação, ela obedeceu instantaneamente.
Não podia explicar por que havia escolhido aquela ocasião para honrar a Jesus. Quando começaram as acusações, ela ficou muda. Mas Jesus reconheceu o seu ato de amor e fez uma interessante promessa concernente ao mesmo. Ele afirmou que onde quer que o evangelho fosse pregado, enquanto o tempo durasse, a história da ação de Maria também seria repetida - e só aqui se fala em mais tempo.
Assim há certas coisas que podemos considerar quando tentamos verificar se nossos sentimentos são meramente sentimentos, ou se eles são inspirados pelo Espírito Santo. Podemos considerar se eles são sentimentos pecaminosos. Podemos estar cientes da diferença entre culpa convicção. Podemos verificar se o centro de atenções está em nós mesmos ou na honra e glória de Deus. Podemos aplicar o teste da razão e do juízo - em um ponto. Podemos admitir o teste do tempo - Quando há tempo para tal teste.
Mas o maior auxílio no reconhecimento da diferença entre simples sentimento e a voz interior do Espírito é conhecer a Deus. Como notamos no capítulo anterior, de S. João 10, as ovelhas reconhecem a voz do Pastor e distinguem esta voz da voz de um estranho, porque elas O conhecem.
Abraão conhecia a Deus. Havia passado tempo lá fora sob as estrelas, comungando com o Deus do Céu, enquanto o resto do seu mundo estava adormecido. Quando Deus veio a ele e lhe ordenou que deixasse para trás o seu país e a sua parentela e fosse a algum destino desconhecido, ele foi avante, porque reconhecia a voz de Deus de seus contatos anteriores. Não se deixou levar pelos sentimentos. Foi guiado pelo que sabia ser as instruções divinas.
Perto do final de sua vida, quando chegou o tempo da prova suprema, ele foi incapaz de ir pelos sentimentos. Tudo em seu coração de pai resistia à ordem de oferecer Isaque em sacrifício. Todas as suas esperanças e sonhos, todas as promessas de Deus feitas no passado, argüiam contra tal plano. Mas ele conhecia a voz de Deus e, desconsiderando seus sentimentos, a despeito de quão fortes eram, ele agiu novamente de acordo com a palavra do Senhor.
Como você sabe, Abraão ouviu corretamente a voz de Deus, e quando foi plenamente provado, também foi provido um glorioso livramento, dando uma lição que falará através de todo o tempo e a todo o Universo, do amor de Deus em enviar Seu Filho para morrer em nosso lugar.
Assim, quando importa em conhecer a vontade de Deus em nossa vida, é importante não decidir simplesmente à base do sentimento. É importante considerar todos os passos no conhecimento da orientação divina. Mas a maior certeza, atrás de todos os métodos para saber se você está seguindo Sua direção, é conhecê-Lo - e Ele lhe esclarecerá o que inclui Sua vontade para você. Conhecê-Lo, e conhecer a Sua voz, é essencial, se quisermos ter a certeza de que não estamos sendo levados por meros sentimentos.

A SANTA MISSA EXPLICADA POR PADRE PIO


artigo retirado do site COT - Igreja Online

“Padre Pio era o modelo de cada padre… Não se podia assistir “à sua Missa”, sem que nos tornássemos, quase sem perceber, “participantes” desse drama que se vivia a cada manhã sobre o altar. Crucificado com o Crucificado, o Padre revivia a paixão de Jesus com grande dor, da qual fui testemunha privilegiada, pois lhe ajudava, na missa.

Ele nos ensinava que nossa Salvação só se poderia obter se, em primeiro lugar, a cruz fosse plantada na nossa vida. Dizia: “Creio que a Santíssima Eucaristia é o grande meio para aspirar à Santa Perfeição, mas é preciso recebê-La com o desejo e o engajamento de arrancar, do próprio coração, tudo o que desagrada Àquele que queremos ter em nós”.(27 de julho 1917). Pouco depois da minha ordenação sacerdotal, explicou-me ele que, durante a celebração da Eucaristia, era preciso colocar em paralelo a cronologia da Missa e a da Paixão. Trata-se, antes de tudo, de compreender e de realizar que o Padre no altar É Jesus Cristo. Desde então, Jesus, em seu Padre, revive indefinidamente a mesma Paixão.

Do sinal da cruz inicial até o Ofertório, é preciso ir encontrar Jesus no Getsemani, é preciso seguir Jesus na Sua agonia, sofrendo diante deste “mar de lama” do pecado. È preciso unir-se a Jesus em sua dor de ver que a Palavra do Pai, que Ele veio nos trazer, não é recebida pelos homens, nem bem, nem mal. E, a partir desta visão, é preciso escutar as leituras da Missa como sendo dirigidas a nós, pessoalmente.

O Ofertório: É a prisão, chegou a hora…

O Prefácio: É o canto de louvor e de agradecimento que Jesus dirige ao Pai, e que Lhe permitiu, enfim, chegar a esta “Hora”.

Desde o início da oração Eucarística até a Consagração : Nós nos unimos (rapidamente!…) a Jesus em Seu aprisionamento, em Sua atroz flagelação, na Sua coroação de espinhos e Seu caminhar com a cruz nas costas, pelas ruelas de Jerusalém e, no “Memento”, olhando todos os presentes e aqueles pelos quais rezamos especialmente.

A Consagração nos dá o Corpo entregue agora, o Sangue derramado agora. Misticamente, é a própria crucifixão do Senhor. E é por isso que Padre Pio sofria atrozmente neste momento da Missa.

Nós nos uníamos em seguida a Jesus na cruz, oferecendo ao Pai, desde esse instante, o Sacrifício Redentor. Este é o sentido da oração litúrgica que segue imediatamente à consagração.

“Por Cristo com Cristo e em Cristo” corresponde ao grito de Jesus: “Pai, nas Tuas Mãos entrego o Meu Espírito!” Desde então, o sacrifício é consumado pelo Cristo e aceito pelo Pai. Daqui por diante, os homens não mais estão separados de Deus e se encontram de novo unidos. É a razão pela qual, nesse instante, recita-se a oração de todos os filhos: “Pai Nosso…”.

A fração da hóstia indica a Morte de Jesus…

A Intinção, instante em que o Padre, tendo partido a hóstia (símbolo da morte…), deixa cair uma parcela do Corpo de Cristo no cálice do Precioso Sangue, marca o momento da Ressurreição, pois o Corpo e o Sangue estão de novo reunidos e é ao Cristo Vivo que vamos comungar. A Benção do Padre marca os fiéis com a cruz, ao mesmo tempo como um extraordinário distintivo e como um escudo protetor contra os assaltos do Maligno… Depois de ter escutado uma tal explicação dos lábios do próprio Padre e sabendo bem que ele vivia dolorosamente tudo aquilo, compreende-se que me tenha pedido segui-lo neste caminho… o que eu fazia cada dia… E com que alegria! Pe Jean Derobert.

Palavras do padre Pio
Jesus me consolou. Em 18 de abril de 1912, depois de uma luta terrível contra o inferno, a consolação do Senhor me veio depois da Missa: “Ao final da missa, conversei com Jesus para a ação de graças. Oh quanto foi suave o colóquio mantido com o paraíso nessa manhã!… O coração de Jesus e o meu se fundiram. Não eram mais dois que batiam, mas um só. Meu coração tinha desaparecido como uma gota de água se dissolve no mar… - Padre Pio chorava de alegria.- Quando o paraíso invade um coração, esse coração aflito, exilado, fraco e mortal não pode suporta-lo sem chorar…”. Ao Pe Agostinho, 18/04/1912, em “Padre Pio, Transparent de Dieu”, J.Derobert.



Confidências a seus filhos espirituais
“Minha missa é uma mistura sagrada com a Paixão de Jesus. Minha responsabilidade é única no mundo”, disse ele chorando.

“Na Paixão de Jesus, encontrarão também a minha”.

“Não desejo o sofrimento por ele mesmo, não; mas pelos frutos que me dá. Ele dá glória a Deus e salva meus irmãos, que mais posso desejar?”. “A que momento do Divino Sacrifício mais sofreis?”. - Da consagração à comunhão.” “Durante o ofertório?. - É neste momento que a alma é separada das coisas profanas.” “A consagração?”. - É verdadeiramente aí que advém uma nova admirável destruição e criação.” “A Comunhão? Na comunhão, sofreis a morte? - Misticamente, sim. - Por veemência de amor ou de dor? - Por uma e outra: mas mais por amor.” “Sofreis toda e sempre a Paixão de Jesus?”. - Sim, por Sua bondade e Sua condescendência, tanto quanto é possível a uma criatura humana. - E como podeis trabalhar com tanta dor? - Encontro o meu repouso sobre a cruz.” “Como nós devemos ouvir a Santa Missa?”. - Como a assistiam a Santa Virgem Maria e as Santas mulheres. Como São João assistiu ao Sacrifício Eucarístico e ao Sacrificio sangrento da cruz “”. Pe. Tarcísio, Congresso de Udine, 1972.

Fonte: COT - http://www.cot.org.br/igreja

O SACRIFICIO DA MISSA CELEBRADA POR PADRE PIO


Uma recordação da primeira Missa, escrita pelo próprio Padre Pio:



“Jesus, meu suspiro e minha vida,

hoje que tremendo te elevo

em um mistério de amor,

contigo eu seja caminho para o mundo,

verdadeira vida e sacerdote santo para Ti, vítima perfeita”.





Havia na Missa celebrada por Padre Pio, qualquer coisa de particular, deveria ser o centro da força que atraía a San Giovani Rotondo. Dizia e repetia muitas vezes; significa que certos aspectos da Missa do padre “colheram” todos de maneira definitiva.

“Fazei isto em memória de mim”.

É bem claro que quando se fala da Missa de Padre Pio, não se menciona o essencial do sacrifício eucarístico, igual em todas as Missas celebradas por qualquer sacerdote. Poderá se elevar rápida ou lentamente; poderá haver a impressão de menor devoção; as pessoas iam com muito gosto, tendo a impressão de que era celebrada uma melhor que a outra. Muitos sacerdotes haviam recebido esta recomendação: “Celebra a sua Missa como se fosse a última”; outras vezes disse: “Veja como um sacerdote celebra a Missa e saberá como ele é”.

Podemos notar observações superficiais, mas na realidade continham muita verdade, com profundidade. A essência da Missa é sempre a mesma porque o sacerdote principal é Cristo; mas também o sacerdote coloca algo de si, às vezes, até muito de si. Assim como quem assiste; são tantas as maneiras de participar do Divino Sacrifício. Pode-se dizer: “Estive na Missa”; há quem participe com todo o seu empenho, que se oferece em união á Vítima Divina.



A Missa celebrada ou ouvida pode ser o espelho do nosso relacionamento com Jesus, do amor por ele, da consciência que temos, da intimidade alcançada, da dedicação á qual nos empenhamos.

Na celebração padre Pio se coloca a experimentar tudo: seu amor a Deus Crucificado, ao Deus amor, ao Deus Vítima pelos pecadores, ao Deus Salvador, ao Deus que se deu para que participássemos de Sua obra de redenção.

Deveríamos pensar em toda a vida de Padre Pio.

As suas longas meditações, quase ininterruptas, da Paixão de Cristo, acompanhadas de muitas lágrimas; seu horror pelo pecado, seu amor por Jesus, a oferta de doar-se como vítima pelos pecadores, pelas almas do purgatório, pela Igreja e pelo mundo. E deveríamos fazer presente com o Senhor, que havia se associado àquele Seu ministro na obra de redenção: a luta contra Satanás, as trevas da fé, a progressiva participação na Paixão, culminante nos estigmas visíveis.

Não causaria espanto se a celebração da Missa de Padre Pio parecesse um verdadeiro e próprio reviver da Paixão de Cristo. Quando saía do altar, com aquela sua pisada dolorida, parecia mesmo sair de seu Calvário. As palavras que pronunciava eram litúrgicas; e as pessoas respondiam em coro, algo muito raro atualmente. Também se percebia um esforço dos que estavam presente de participarem no que pudessem.



Todos os olhos ficavam fixos naquele rosto que de vez em quando se contraía com visível sofrimento, entretanto, também eram notáveis os esforços do padre para não deixar transparecer; as lágrimas que lhe ofuscavam a visão e que ele enxugava com um lenço passado pelas mãos com algumas voltas, fingindo enxugar o suor; aquele ato de bater no peito na meã culpa, no Agnus Dei com grande convicção, que não se entendia como podia doar-se tanto, dando a impressão de que não teria forças para levantar-se. E as longas pausas, com os olhos fixos e carregados de lágrimas, quando parecia que não iria continuar.

A Missa do Padre Pio foi assim definida: “Um verdadeiro espetáculo sobrenatural”. Certamente era assim composta, pois não havia nada de teatral.



Mas por que então as pessoas vinham de todos os cantos do mundo? Era um local descômodo num horário fora do habitual, para assistir aquela Missa que não terminava mais, quando findava, desejava que se prolongasse para sempre?



Não resta dúvida de que o Santo Padre Pio revivia a Paixão de Jesus.



Sabemos de santos e santas, também estigmatizados, que na sexta-feira da Semana Santa reviviam a Paixão; Como Santa Verônica Guiliani, Santa Gemma Galgani, Teresa Newman, a venerável Alexandria Maria da Costa… Mas nenhum deles a viveu na Missa.

O Santo Padre Pio é, até hoje, o único sacerdote estigmatizado. E este reviver da Paixão de sacerdote durante a Missa, supõe-se que houvesse um propósito específico para que os fiéis fossem, inconscientemente, conduzidos.



Não era um mistério particular a Missa do Santo Padre Pio; o verdadeiro mistério, que compreendemos muito pouco, é a própria Santa Missa! É um Sacrifício, é a memória dolorosa da Cruz, a imolação de Jesus que se oferece ao Pai como vítima por nós e que se dá a nós como sinal de vida eterna.

As pessoas, vendo o Santo Padre Pio celebrar, se esforçavam em tentar compreender o verdadeiro significado da Missa. Tantos sacerdotes e fiéis diziam que entenderam a Missa somente após tê-la assistido e celebrada por Padre Pio.

Perguntado sobre o entender a Santa Missa, respondeu:

“Filho meu, como posso entendê-la? A Missa é infinita como Jesus…” E acrescentou: “O mundo pode até estar só, mas não pode ficar sem a Santa Missa”. Pois, aquilo que se entendesse na alma durante a Santa Missa é tudo, e somente, obra do Espírito Santo.



Pessoas que vinham por curiosidade, choravam como crianças, homens que não acreditavam e, diante aquele Sacrifício Salvífico, sentiam suas dúvidas desaparecerem; tantos resistentes que se perdoavam e perdoavam os outros, resistentes a mudar de vida e que durante aquela Missa amadureciam em uma decisão radical de conversão. Muitas jovens e rapazes que durante aquele Sacrifício viram sucumbir todas as suas indecisões, doando-se a Deus completamente, na vida sacerdotal ou religiosa.



Um bispo disse com muita convicção: “Para saber quem é Padre Pio, não precisa de nada; basta assistir à sua Santa Missa”.

Cada Missa era uma agonia. Mas era uma chuva de graças, freqüentemente extraordinárias. Não era preciso explicação: dava para ver que aquilo era um Sacrifício; o Sacrifício de Jesus unia-se ao sacrifício do celebrante, que por sua vez, esforçava-se para unir-se aos presentes.



Em uma ocasião lhe perguntaram se a Santíssima Virgem Maria estava presente durante a Santa Missa, ao qual ele respondeu:



“Sim, ela se coloca ao lado, mas eu a posso ver, que alegria. Ela está sempre presente. Como poderia ser que a Mãe de Jesus, presente no Calvário ao pé da cruz, que ofereceu a seu filho como vítima pela salvação de nossas almas, não esteja presente no calvário místico do altar?”



A Missa de Padre Pio trouxe somente benefícios: principalmente aos fiéis que com tanta facilidade deixam a Missa ou ouvem-na distraidamente; útil aos sacerdotes que algumas vezes a terminam com tanta pressa.



E continua o Mistério, o que é o Santo Sacrifício da Missa?



No apostolado da alegria.



O padre Pio era um homem muito duro contra todo tipo de pecado, mas terno, jovial e amante da vida. Era um conversador brilhante, com a astúcia para manter suspenso a seus ouvintes.

TESTEMUNHO DE FÉ EM MOÇAMBIQUE


Um grupo de religiosas da congregação das Irmãzinhas dos Anciãos Desamparados que partiu no ano passado de Valência para fundar um asilo em Chissano (Moçambique) atende atualmente uma jovem que não media esforços para participar da missa: ela se locomovia pelo chão, com a ajuda dos braços, por quatro quilômetros, todos os domingos, para ir à missa.
As religiosas intermediaram a compra, por parte de um benfeitor da congregação, de uma cadeira de rodas para a jovem, chamada Olívia, de 25 anos. Ela a estreou recentemente, no dia de seu batizado, segundo explicaram à agência de notícias da arquidiocese de Valência, AVAN, font es das Irmãzinhas dos Anciãos Desamparados.

Antes de dispor da cadeira de rodas, «a areia do caminho lhe queimava as palmas das mãos na época de mais calor do ano», mas ainda assim ia engatinhando para a eucaristia, «dando um testemunho de superação e de fé heróica».

As religiosas, ao se deslocarem até Chissano, encontraram com Olívia em um caminho da localidade africana, após «verem ao longe que algo se movia rente ao chão». Elas constataram, «para nossa surpresa, que era uma jovem», recordam. «Pudemos estabelecer uma conversa com ela através de uma senhora que passeava por ali e que nos traduzia ao português o que ela nos relatava» em dialeto changana.

Na atenção da jovem deficiente também colabora o pároco de Chissano, que atende pastoralmente «um território muito ext enso e com infinidade de fiéis com graves necessidades». Para preparar Olívia para receber o sacramento do Batismo, o sacerdote enviou de forma periódica uma catequista até o domicílio da moçambicana. Na cerimônia, um benfeitor das Irmãzinhas dos Anciãos Desampardos foi o padrinho.

A congregação religiosa das Irmãzinhas atende atualmente mais de 26.600 anciãos sem recursos em 210 asilos e residências na Europa, América Latina e África.