FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

EM BUSCA DA FELICIDADE

Todos buscamos a felicidade, como uma das mais preciosas jóias na terra. Ser feliz – viver a mais plena alegria e sorrir diante de tudo. Mas a vida é dura, e muitos deixam de viver para sobreviver.
Muitos desistem de sonhar para subsistir, e se enchem de responsabilidades que os fazem caminhar, mas nunca se encontram com a felicidade. Eu tive uma experiência que marcou minha vida. Encontrei-me com o sentimento mais puro e sincero que existe. Em um momento que parecia eterno, mergulhei em uma presença doce, que trouxe paz ao mais profundo de meu ser. Senti em alguns minutos algo que vale mais que anos de existência; uma felicidade plena, que parecia transbordar por todos meus poros.
Experimentei uma presença que me fez sentir completo, com uma paz que o mundo não pode dar. Mesmo que o mundo desabasse, meus lábios sorririam, meu coração estaria tranqüilo. E então me perguntei: como posso sentir isso para sempre, e transbordar esta felicidade aonde quer que eu esteja?
Como posso acordar de manhã, trabalhar para me sustentar, lutar para conquistar e ser completamente feliz com minha vida?
Este menino mal tem onde dormir ou o que comer. Ele tem muito menos do que qualquer um de nós em bens materiais. Mas ele é feliz. Eu o vi sorrir tantas vezes, sem razão, sem sentido. Não sei explicar porque na Suécia tem o maior índice de suicídios no mundo e no Haiti as pessoas brilham de alegria. Mas sei que em qualquer lugar, Deus quer que vivamos uma vida cheia de paz, alegria e amor.
O Haiti é o país mais pobre do Hemisfério Ocidental, e eu pude ver com meus próprios olhos o que o terremoto, a corrupção, a miséria podem fazer com o ser humano. O sofrimento que vi neste país é incomparável a qualquer sofrimento que já tive. Famílias soterradas sob os escombros, crianças morrendo de fome, uma geração quase que destinada à miséria pela falta de oportunidades.
Mas mesmo assim, eles sorriem. E nós somos mestres em murmurar.
Me recordo desta passagem que nos incentiva a viver uma vida de alegria enquanto somos jovens:
“Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade…”
(Eclesiastes 11:9)
Nós vamos ter aflições neste mundo, pois o caminho da salvação é estreito e não estamos isentos de sofrer. Todos vamos sofrer neste mundo, e esta é uma das poucas certezas que existem na vida. Mas quando nos deparamos com a doce presença de nosso Criador, podemos desfrutar de uma felicidade plena, como nenhuma outra.
Eu aprendi uma lição que mudou minha vida:
Devemos sempre buscar ser simples como uma criança que ama sem saber o porquê, que existe sem questionar a razão das coisas e que vive o Reino de Deus sem medo de ser feliz.
Pois a felicidade consiste em ser como uma criança. E ser como uma criança é pertencer ao Reino de Deus.

Matheus Ortega.

SANTO REMÉDIO É O AMOR

“O amor reconforta como o sol depois da chuva.”
(Willian Shakespeare)
Há algum tempo, ganhei de uma amiga um calendário. Este possui em cada uma de suas doze páginas, além das datas correspondentes àquele mês, uma bela paisagem e um provérbio ou frase para reflexão. Atualmente este calendário não é mais útil para marcar as datas, pois já se encontra desatualizado, porém faço questão de guardá-lo pelo valor sentimental que tem para mim, já que é uma lembrança da amiga que me presenteou e pelas frases que ele contém.
À esta hora, o leitor já deve supor que a frase de Shakespeare usada como título deste texto, provém do calendário. De fato! Trata-se de uma das minhas frases preferidas. Só em lê-la sinto um doce reconforto. Fechando os olhos posso até sentir o cheiro da terra molhada após um longo e assustador temporal. Me imagino abrindo as janelas; uma brisa suave entrando e os primeiros raios de sol surgindo. Um sol que vem mostrar que o perigo se foi, a tormenta passou e a paz voltou a reinar!
Esta frase também me faz lembrar de uma terrível tempestade que enfrentei em minha vida; do medo, solidão e profunda tristeza que senti naquele momento.
Quando se está no meio da tormenta é quase impossível imaginar e crer que a bonança virá e que o sol voltará a brilhar trazendo de volta a esperança. Em algumas situações, o sofrimento e a dor são tão intensos que parecem ser eternos. Sentimos que ninguém pode nos ajudar e não temos certeza se poderemos escapar inteiros dessa.
Graças a Deus a tempestade, a noite e o choro (Sl 30:5) não duram para sempre. No momento certo o sol nasce e nossa alegria renasce. Tudo graças ao amor leal do nosso Senhor! Este amor restaurou meu coração e transformou as circunstâncias à minha volta, então eu pude ver que o Senhor esteve comigo o tempo todo mesmo quando eu não podia ver ou crer com tanta intensidade como gostaria.
Hoje ao ler “O amor reconforta como o sol depois da chuva”, penso em tudo o que Deus fez por mim e faz por todos os que crêem nele. Seu amor é o sol que rompe nossa noite, que faz cessar nosso choro, que dissipa a tempestade e nos restaura a paz.
Independente da intensidade da chuva e dos estragos que ela tenha causado, eu e você podemos e precisamos crer que o sol da justiça voltará a brilhar em nossas vidas restaurando e reedificando os muros derrubados, aquecendo nossos corações, transformando angústia em paz, tristeza em alegria.
Que amor de Deus volte sempre a brilhar sobre nós como o sol depois da chuva!
Em Cristo Jesus. Ti amo.
Para: Fatima Moreira
Fonte: Luiz.C.Gomes

O BRILHO DAS SOMBRAS

Estava tudo escuro. Sob o frio do inverno procurei correndo o interruptor de luz antes que me chocasse com algum móvel ou com alguma ponta procurando ardentemente encontrar meu dedo mindinho do pé. É incrível como quina de móvel e dedo mindinho do pé parecem se atrair.
Acendi a luz e logo ela apareceu. Basta um feixe de luz apenas e ela se manifesta. Às vezes se intensifica diante da claridade forte, mas mesmo em apenas uma faísca de fósforo ela se mostra: a sombra.

Olhando para minha sombra me lembrei de Davi, que diz no Salmo 121.5 “o SENHOR é a tua sombra à tua direita”. E não é que a sombra estava ali. Por mais que eu tentasse me livrar ou fugir dela, ela permaneceria ali. Em meio à escuridão eu posso ate não enxergá-la, mas ela permaneceria ali, visível a todos.
Esse salmo fala ao meu coração. Tem dias que parece que a vida é só escuridão e inverno. Você se sente sozinho, com frio e no escuro, mas é muito bom saber que seja você magro ou gordo, com roupa ou nu, alto ou baixo, pobre ou rico, branco ou preto, você tem uma sombra e ela não se separa de você. Deus é a tua sombra à tua direita. Você pode até não enxergá-lo, mas ele permanece ali. E quando vêm as “sombras do vale da morte” (Sl 23.4) eu não tenho medo, pois tu estás comigo e eu “descanso à sombra do onipotente” (Sl 91.1)
__________
Felipe Heiderich é graduado em Teologia pela Faculdade Teológica Seminário Unido

A POESIA QUE CRISTO NUNCA ESCREVEU

Houve um tempo em que os poetas deram a felicidade por perdida, e a trataram como uma genuína fantasia que atravessaria décadas. Fernando Antônio Nogueira Pessoa foi um dos que revelou em seus livros, que até mesmo a dor que se sente não passava de um fingimento, e que, em outro tempo, ser feliz exigia valentia.
Recentemente fui à uma exposição que aconteceu num centro cultural de minha cidade. Denominada “Fernando Pessoa, plural como o Universo”, a belíssima mostra retratava a multiplicidade da vida e da obra do escritor português, que não me convenceu, dentre tantos encantos e sentimentalidades, de que seu afeto pela felicidade havia muito tempo estava corrompido. Saí de lá na companhia de alguns amigos e pensei: “Acho que Fernando Pessoa nunca foi feliz”.
Nunca é muito tempo, mas o poeta versa com qualquer sentimento. Ele ama e sofre na mesma estrofe e intensidade com que desama e é desventurado. Tem uma indiscutível capacidade de nos fazer acreditar em seus opostos. Não se sabe a constância do que ele sente. Seus versos estão sempre ao inverso.
Na mostra, andei entre corredores que expressavam as mais íntimas e profundas declarações do homem considerado um enigma, que traduziu toda a sua crise com a verdade e a existência, mostrando através da poesia que o seu contentamento com a vida dependia completamente da sua inclinação para imaginar: “Viver não é necessário. O que é necessário é criar.”
Pensando em felicidade, cresci num bairro pequeno de vizinhos quietos. Todos os dias, quando criança, saía às ruas para brincar com os filhos desses vizinhos quietos. Nós ríamos uns dos outros e ao tardar o dia, cada um voltava para suas casas. Eu sabia que nem todos iriam encontrar em seus lares o que gostariam. Mas nas horas em que estávamos juntos, isso era o que menos importava. O essencial para nosso grupo de meninos descalços, era o tempo onde iríamos compartilhar e celebrar essa verdade e existência, coisas que na época, não era difícil para nós. As crianças são os mais sinceros e felizes de todos os seres humanos. Ainda que vivam em circunstâncias desfavoráveis, fazem questão de nos ensinar a olhar além do que nossos olhos podem alcançar. Quando Cristo estava perto dos pequeninos, não usava outro exemplo mais puro e sublime do que seus corações. Ele tinha prazer no louvor deles e na fiel expressão da alegria que contagiava a todos, ainda que fosse diante do medo e insegurança. A criança sabe considerar como a vida é preciosa. Elas são, sim, a melhor poesia de Cristo.
Diferente de Fernando Pessoa, Jesus não escreveu uma poesia repleta de incertezas e hesitações. Não precisou de heterônimos para ajudá-lo a se manifestar e dizer coisas de amor. De um amor tão instável e tão cheio de covardia. Na poesia de Cristo não existiu fraqueza. Não existiu mistérios e nem fingimentos. Ele justificou através da vida de pessoas tão pequenas, que ainda que estivesse chutando mesas e cadeiras, ainda que o povo se sentisse atraído a padecer em tristeza, ódio e decepções, era o perfeito louvor que saía da boca das criancinhas que iria cativar corações ao seu completo cuidado.
Numa das salas da exposição, havia uma mesa com dezenas de seus livros. Eram as mais diversas capas e traduções. Enquanto sentada, olhava ao meu redor. Percebi que alguns ali liam cada linha com deveras cortesia e delicadeza. Escritores, estudantes, admiradores e curiosos foram contemplados pela grandeza de um dos maiores poetas que já existiu. Pelo absurdo de tamanha harmonia entre as palavras e a sua triste história que a mim deixou evidente as aflições de um homem sofredor, iludidas pelas alegrias de alguém apaixonado pelo que fazia. Otávio Paz, um poeta mexicano, vem dizer que na vida de Fernando “Nada é surpreendente. Nada, exceto os seus poemas”. Eu digo que na vida de Cristo, tudo é surpreendente. Inclusive os seus poemas. Exceto o que ele nunca escreveu.

Fonte: Aline Moreira

JUVENTUDE: ONTEM, HOJE E SEMPRE

Qual é a relação dos jovens com a igreja hoje? Como eles se comportam? São todos rebeldes? Eles perderam a fé? Eles estão fugindo da igreja? Se você acha que estas perguntas são feitas só para você, só para sua turma de jovens na igreja ou só para sua geração, surpresa! Achamos reportagens publicadas pela Ultimato em 1968 que tratam desse mesmo assunto, de autoria do então jovem pastor Zaqueu Ribeiro. Confira!

Por que a juventude sem amor odeia?
Feita assim, a pergunta dá a impressão de que o ódio é sentimento oposto ao amor, quando na verdade é a limitação do amor. Como criaturas de Deus, temos em nós, inerente a potencialidade do amor grandioso de Deus. Contudo, no decurso do tempo, os homens represaram em si mesmos os poderes de seu amor, permitindo somente que, vez por outra, alguma gota furtiva escoe. Ao seu redor tudo se fez deserto, enquanto ele se afora no seu amor próprio. O jovem não odeia. Apenas não aprendeu a amar. Cercaram-lhe o amor. Negaram-lhe amor – e ele aprendeu a amar limitadamente, com as forças de que chamamos ódio. E o que eu vejo nos adolescentes e jovens é simplesmente o anseio de amar, com toda a potência do amor represado. Toda a sua vitalidade, todas as suas reivindicações, toda a sua revolta são um grito de amor contido e exprimem a busca de uma fórmula de amor que não conhecem e a que se desejam dedicar. Até nos seus desregramentos, vejo o jovem como um pedinte de amor, do amor puro e verdadeiro, pelo qual a sua consciência clama e do qual só conhece as limitações. Quando se encontrar com Deus, as paredes que reprimem seu amor hão de cair como as velhas muralhas de Jericó, porque Deus, e só Deus, é amor – e n’Ele aprendemos a amar com seu amor infinito, paciente, benigno, sem ardência de ciúmes, sem ufania nem soberba, sem atitudes inconvenientes, nem egoísmos, nem exasperação,nem ressentimentos, nem injustiças, mas com a alegria do amor imperecível até no sofrimento.

Por que a juventude sem amor foge da igreja?
Esta pergunta não corresponde à realidade. Somente uma análise muito desprovida de acuidade pode levar à conclusão de que a juventude perdeu a fé. Há milhares de jovens vivendo a vida vitoriosa da fé, perfeitamente integrados no plano divino da redenção. Mesmo quando um jovem acuse o problema, sua afirmação somente esconde uma realidade diferente. Admito que nossa juventude sofra de uma subnutrição espiritual, ocasionada pelas omissões paternas na comunicação das melhores experiências cristãs e se ressintam, também, da pobreza do exemplo da vida religiosa do lar. Admito que muitos jovens tenham perdido o caminho dos templos, decepcionados com seus líderes religiosos. Admito que se defrontem com as forças do materialismo, mergulhados no conflito que buscam arrancar-lhes da alma a fé. Até agora, contudo, a juventude “sem fé” só teve uma descentralização do seu centro, que é Deus. Prevalece, porém, a mística da juventude, que se apega e se entrega, com toda a sua vida, ao objeto de sua fé. Uns passam a crer em si mesmos; outros em algum messias que sempre aparece; outros Qual é a relação dos jovens com a igreja hoje? Como eles se comportam? São todos rebeldes? Eles perderam a fé? Eles estão fugindo da igreja?
Se você acha que estas perguntas são feitas só para você, só para sua turma de jovens na igreja ou só para sua geração, surpresa! Achamos reportagens publicadas pela Ultimato em 1968 que tratam desse mesmo assunto, de autoria do então jovem pastor Zaqueu Ribeiro. Confira!

Por que a juventude sem amor odeia?
Feita assim, a pergunta dá a impressão de que o ódio é sentimento oposto ao amor, quando na verdade é a limitação do amor. Como criaturas de Deus, temos em nós, inerente a potencialidade do amor grandioso de Deus. Contudo, no decurso do tempo, os homens represaram em si mesmos os poderes de seu amor, permitindo somente que, vez por outra, alguma gota furtiva escoe. Ao seu redor tudo se fez deserto, enquanto ele se afora no seu amor próprio. O jovem não odeia. Apenas não aprendeu a amar. Cercaram-lhe o amor. Negaram-lhe amor – e ele aprendeu a amar limitadamente, com as forças de que chamamos ódio. E o que eu vejo nos adolescentes e jovens é simplesmente o anseio de amar, com toda a potência do amor represado. Toda a sua vitalidade, todas as suas reivindicações, toda a sua revolta são um grito de amor contido e exprimem a busca de uma fórmula de amor que não conhecem e a que se desejam dedicar. Até nos seus desregramentos, vejo o jovem como um pedinte de amor, do amor puro e verdadeiro, pelo qual a sua consciência clama e do qual só conhece as limitações. Quando se encontrar com Deus, as paredes que reprimem seu amor hão de cair como as velhas muralhas de Jericó, porque Deus, e só Deus, é amor – e n’Ele aprendemos a amar com seu amor infinito, paciente, benigno, sem ardência de ciúmes, sem ufania nem soberba, sem atitudes inconvenientes, nem egoísmos, nem exasperação,nem ressentimentos, nem injustiças, mas com a alegria do amor imperecível até no sofrimento.

Por que a juventude sem amor foge da igreja?
Esta pergunta não corresponde à realidade. Somente uma análise muito desprovida de acuidade pode levar à conclusão de que a juventude perdeu a fé. Há milhares de jovens vivendo a vida vitoriosa da fé, perfeitamente integrados no plano divino da redenção. Mesmo quando um jovem acuse o problema, sua afirmação somente esconde uma realidade diferente. Admito que nossa juventude sofra de uma subnutrição espiritual, ocasionada pelas omissões paternas na comunicação das melhores experiências cristãs e se ressintam, também, da pobreza do exemplo da vida religiosa do lar. Admito que muitos jovens tenham perdido o caminho dos templos, decepcionados com seus líderes religiosos. Admito que se defrontem com as forças do materialismo, mergulhados no conflito que buscam arrancar-lhes da alma a fé. Até agora, contudo, a juventude “sem fé” só teve uma descentralização do seu centro, que é Deus. Prevalece, porém, a mística da juventude, que se apega e se entrega, com toda a sua vida, ao objeto de sua fé. Uns passam a crer em si mesmos; outros em algum messias que sempre aparece; outros em sistemas e ideologias de redenção. Como diz o apóstolo Paulo: “ignorando a justiça de Deus e procurando estabelecer sua própria justiça, não se submetem à justiça de Deus”. Em tudo isso há clamorosas falhas humanas, e uma trágica ação diabólica. Mas no meio do caos de uma fé pendente sopra o Espírito de Deus e a mecânica de seu amor vai centralizando a fé na pessoa do Redentor. Urge que os lares se associem a Deus na obra de reconquista do homem. Necessário se faz que a Escola se torne ambiente propício ao desenvolvimento cristão do misticismo jovem. Que todas as fontes influentes se compenetrem da urgência de se restaurar a verdadeira fé. Praza aos céus que a igreja esteja à altura do momento em que a juventude dispersa a ela retornar, como o Filho Pródigo da parábola de Cristo.
em sistemas e ideologias de redenção. Como diz o apóstolo Paulo: “ignorando a justiça de Deus e procurando estabelecer sua própria justiça, não se submetem à justiça de Deus”. Em tudo isso há clamorosas falhas humanas, e uma trágica ação diabólica. Mas no meio do caos de uma fé pendente sopra o Espírito de Deus e a mecânica de seu amor vai centralizando a fé na pessoa do Redentor. Urge que os lares se associem a Deus na obra de reconquista do homem. Necessário se faz que a Escola se torne ambiente propício ao desenvolvimento cristão do misticismo jovem. Que todas as fontes influentes se compenetrem da urgência de se restaurar a verdadeira fé. Praza aos céus que a igreja esteja à altura do momento em que a juventude dispersa a ela retornar, como o Filho Pródigo da parábola de Cristo.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ACHAR UM AMIGO

Antes de falar sobre este assunto, você precisa conhecer o significado de amizade. Amizade: um sentimento fiel de afeição, apego sincero, estima, importância ou, ternura entre pessoas que em geral não são parentes nem amantes, apreço.

Uma palavra de fácil entendimento, significado simples e, um contexto "difícil" de colocar em prática. Quando compreendemos o seu contexto e significado nasce à primeira questão: Como podemos demonstrar um apego sincero por aqueles que não são nossos parentes e nem amantes, expressando ternura e carinho sem precisar de algo recíproco?


Essa questão é fácil de responder, não é algo tão complexo como parece. Acredito que a necessidade da troca é a resposta exata; a “necessidade” de reciprocidade restringe o sentimento de afeto e apreço; transformando o homem num ser programado para fazer o bem esperando recompensa. Essa atitude leva as pessoas a uma vida de isolamento, vivendo apenas nos bastidores, levando consigo o famoso ditado: "- É dando que se recebe!".


Agindo dessa forma perdemos a essência da amizade, deixamos de lado o amor pelo próximo, e esquecemos o valor das pessoas. Por um momento acho que estou vivendo num grande estábulo, onde as pessoas colocam os seus cabrestos e seguem apenas os seus caminhos sem olhar para o mundo ao seu redor.


- Hei! Egoísta!...Tire o seu cabresto e veja o que existe a sua volta... Há pessoas que precisam de você, precisam da sua ajuda, do seu ombro amigo. Eu preciso de você!


Todos precisam entender que o mundo clama por socorro e ajuda. Existem pessoas que nesse exato momento estão vivendo em depressão, angústia, sofrimento. Seres necessitados de companhia, amigos! Indivíduos que procuram uma luz no fim do túnel.


- Me ajude!...Eu quero ver a luz!


Nesse gigante azul com milhões e milhões de pessoas, ainda existe solidão. Pessoas que não encontram um espaço, não conseguem se encaixar num grupo social porque carregam sobre si um sentimento de inferioridade. Sua vontade é conhecer e desfrutar o melhor dessa terra, mas preferem viver nas sombras como incógnitas, desconhecidas, perdidas na multidão.


- Hei! Posso participar do seu mundo? Tem uma vaga pra mim?


Abra o seu coração e receba uma porção nova de afeição, apego, carinho e ternura; guarde no seu coração o verdadeiro sentido da amizade, não faça nada esperando recompensa. Procure aqueles que estão perdidos, estenda as suas mãos, levante o fraco e o caído, faça tudo por amor.


Seja uma pessoa sempre disposta a ajudar. Viva a cada momento com aqueles que estão a sua volta, não fique na zona de conforto. Procure conhecer esses que vivem no anonimato. Desligue a sua TV! Descubra quem eu sou!


E esses que outrora eram incógnitas, desconhecidos, perdidos na multidão; revelarão à grande e maravilhosa história que escrevem diariamente. O seu papel é ser um bom amigo, faça a sua parte, estreite seus laços afetivos, escreva uma nova página.


- Essas são as minhas palavras, sou mais um que vive no anonimato esperando alguém para escrever uma nova página da minha história!...Estou te esperando!


"Melhor é serem dois do que um...Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante." (Eclesiastes 4:9).  Paz e bem



Fonte: Luiz C Gomes

COMO JESUS VIA OS MILAGRES

"a decisão pela obediência cura a nossa vontade e faz com que a nossa natureza deixe de ser uma ofensa diante de Deus!"


Nada mais paradoxal, dotado da capacidade de acarretar tensões – "pró e contra", ao entorno dos milagres. Sem pestanejar, desde o ministério de Cristo, quando esteve numa inter-relação corpo a corpo e se deparou com todos os matizes dos conflitos e angustias do ser humano, os milagres sempre estiveram presentes.


Evidentemente, embora nunca fosse o esteio do seu ministério, ou seja, evitou ceder a persuasão de fazer deles a legitimidade e a veracidade de sua mensagem.


Deve ser dito, constituiu uma certeza pela qual Jesus compartilhou, longe de ufanismos, com as pessoas.


Cabe salientar, até para evitar a fermentação de idéias fantasiosas, de conceitos mirabolantes, de arroubos advindos de um panteísmo inócuo, de êxtases espirituais como sinais comprovadores dos milagres.


Deveras, Jesus trilhou por uma direção de enfocar o desafio de levar as pessoas a fim de adentrarem na decisão de aceitar o chamado em direção a obediência libertária. Em outras palavras, a obediência a Deus configura o étimo, se assim possa ser considerado, dos milagres.


Aliás, tais pontuações podem desagradar a muitos açulados por uma visão de milagres mais assemelhada a mecanismos de resoluções de questões cotidianas.


Ao folhearmos os meandros dos relatos de uma mulher idosa conceber um filho; o mar vermelho se abrir; o sol parar; dois pães e cinco peixes serem o meio para saciar uma multidão; um morto sair do túmulo; um cego curado, por meio de um lodo composto de cuspi e barro; da água ser transformada em vinho, segundo uma visão pragmática e empírica, ressoa como um descalabro.


O estranho de tudo isso, perpassa pela questão de os milagres perpetrados por Jesus não são restritos a uma dimensão religiosa, a este ou aquele credo, a esta ou aquela seita.


Simplesmente, os milagres para Jesus exemplificavam a irrupção da manifestação do Deus da reconciliação, Lucas 11.20, Mateus 03.27 e 11.05.


Agora, torna – se de bom alvitre discernir o quanto Jesus, em momento algum, conforme já externamos acima, objetivou patentear sua autoridade, através da temática dos milagres, Marcos 08. 11 – 12. Afinal de contas, as potestades malignas e satanás também eram protagonistas de feitos sobrenaturais.


Damos passos adiante e lançamos a pergunta sobre o por qual motivo Deus que controla todas as situações permanece passivo, semelhante ao espectador sentado na poltrona de casa acompanhando toda uma pletora de cenas de pedofília, de devastação do meio ambiente, de bolsões de miseráveis, de sistemas econômicos desfiguradores do próximo, de uma ética fincada no utilitarismo patológico, de uma espiritualidade de anônimos e por ai vai?


Atentemos para os esforços de Jesus em prol de ensinar as pessoas a decidirem pela obediência a Deus, porque, destarte, tão somente, conseguiriam sobrepujar uma vontade voltada a desencadear efeitos maléficos.


Em tempos de uma pauperização dos milagres supostamente ofertados, em nome de Jesus, lamentavelmente, não há nenhuma observação de personalidades debruçadas a aceitar o chamado, o discipulado, o serviço, o compromisso e o comprometimento comunitário.


Tetricamente, faz-se perceptível uma idílica e anódina tentativa de conceber o evangelho de Cristo, como se fosse uma ideologia sem a capacidade de possibilitar uma reconciliação genuína e transparente com o Criador.


Diante dessas esfarrapadas ponderações, quem sabe não necessitamos de enveredarmos pelo caminho da obediência e da reconciliação para, então, trilharmos pelo milagre de um novo nascimento.


São Paul - SP

RELACIONAMENTO A MÁXIMA EXIGÊNCIA COM VOCÊ MESMO


Muitas vezes erramos porque colocamos o foco no lugar errado.


Quando um homem e uma mulher se unem diante de Deus para formarem uma família, o seu relacionamento se transforma num instrumento de cura um para o outro. Eu tenho muita pena quando um verdadeiro sacramento do matrimônio é abandonado, quando o marido e esposa decidem viver um longe do outro por causa das feridas que um acabou causando no outro ao longo de suas vidas. Eu tenho muita pena porque esse relacionamento, longe de Deus, se transformou numa arma, porque conviveram juntos e sabem dos limites um do outro.

Qual a maneira concreta por meio da qual o sacramento se torna instrumento de cura um para o outro? Faça tudo com doçura. Se você faz todas as coisas com doçura, você ganha o afeto da pessoa que está com você. Quando somos doces, mais do que ser estimados e reconhecidos, nós ganhamos o afeto da pessoa, porque ela sente que é querida e amada. O que é dar afeto? É você afetar a pessoa; e nós afetamos uns aos outros quando, no decorrer do dia, fazemos aquilo que devemos fazer com doçura.

Eu não estou falando de coisas que fogem do seu dia a dia, estou falando das coisas que você faz no ordinário da vida. Quando prepara a mesa do café, fazendo do jeito que o seu marido gosta, do jeito que seus filhos gostam de se sentar à mesa, preparando as coisas com carinho, porque já os conhece, você já sabe o que cada um vai pegar na mesa. Estou falando da maneira como você chega no seu trabalho, da forma como você dirige; do momento do almoço ou do jantar em que vocês se encontram para compartilhar a refeição, de uma palavra que você dirige à sua esposa. Já que você tem de fazer estas coisas, faça-as com ternura, faça-as de forma doce, não é fazer mais coisas, é fazer o que você já faz com bondade e ternura. Existem pessoas que dizem: "Mas eu já faço tudo o que ele gosta", mas, às vezes, falta doçura no fazer. Não o fez de maneira terna. Não importa só o darmos, mas a forma como o fazemos.

A Palavra de Deus nos diz que, quando nós agimos assim, ganhamos mais do que uma estima, e sim, o afeto. Estima é como ir levar uma joia ao joalheiro e dizer: "Quanto o senhor estima que vale esta joia?”, ou seja, é aquilo que tem valor por si só, é aquilo que admiramos. Admirar é reconhecer o valor do outro, e na admiração há uma certa distância, mas o afeto é diferente, não há admiração apenas. Nós podemos admirar até um inimigo, você pode até reconhecer que o seu inimigo tem qualidades, mas casamento sobrevive de doçura, de ternura, de toque, ou seja, a pessoa foi atingida por outra que está na mesma condição que ela. Às vezes, nós amamos uma pessoa que não nos ama, mas a força do amor é tão grande que quando passamos a amá-la, ela, que antes não nos amava, passa a nos amar. É tão grande a força do amor de quem ama que acaba fazendo a outra pessoa amá-lo também. É algo simples? Sim, é simples. Mas é fácil amar? Fácil não o é, mas é o único caminho para a transformação da outra pessoa.

Quando nós queremos que uma pessoa mude há três coisas simples e poderosas que podemos fazer:

1º) Você deve usar no relacionamento a máxima exigência com você mesmo;
2º) Você deve ter o máximo de compreensão com a outra pessoa e
3º) Ter sempre um sorriso para a outra pessoa.


No casamento nós queremos o máximo de exigência com os outros e o máximo de compreensão para conosco, mas o que transforma não são as exigências com os outros, e sim conosco. Exigência para nós e compreensão com os outros.

Muitas vezes, erramos porque colocamos o foco no lugar errado. Quando eu cobro do outro o que eu não dou, as coisas não mudam. Como é diferente um casal que troca palavras de carinho, de apoio, de elogios! Como é bom encontrar um casal que se promove, que se ama. Como é bom encontrar uma mulher apaixonada pelo marido e que sempre tem algo de bom para falar sobre ele. Da mesma forma, como é bom encontrar um marido que ama e que tem verdadeira devoção à sua mulher! É claro que há aquelas brigas para colocar as coisas nos eixos, mas estas não devem jamais ser destrutoras. Como é desagradável encontrar casais que só têm palavra más um ao outro, críticas mordazes, aquela crítica que morde, é aquela que quando uma pessoa faz a você, você não sente ternura, só sente uma punhalada no coração. Quantos casais destroem os casamentos por causa dessas críticas, e não só pelas críticas para com o cônjunge, pois estas transbordam para os filhos e, em pouco tempo, pai e mãe começam a ser cruéis com estes [filhos].

A flecha atirada e a palavra proferida não têm volta, diz um provérbio. A palavra fere como a flecha, pois quantos casamentos se esvaziaram pelas palavras malditas. Se o marido soubesse o quanto as palavras ditas na hora do nervoso e da raiva destroem as mulheres eles não as diziam. Porque a raiva e as brigas passam, mas as palavras ficam lá dentro, ficam "cozinhando" no coração da pessoa que foi ofendida. Da mesma forma, se as mulheres soubessem a força das palavras que elas proferem contra os maridos elas não as diriam. É que homem tem a mania de fazer de conta que não está ouvindo, mas aquilo fica armazenado dentro do coração e quando vem à tona, quando "explode" leva junto o casamento da pessoa.

Há coisas que não são amor. Nós somos enganados a todo momento pelas novelas, pelos filmes com os mulheres e homens perfeitos, com o beijo perfeito. Isso é mentira, isso é ilusão, isso não existe! Você quer saber o que é amor? É quando um homem olha para sua esposa e sabe que ela teve um dia difícil e por isso ela está sendo áspera nas palavras, e para não brigar com ela, ele se cala para não brigar com ela. Amor é quando você pertence a uma família humilde e pega aquele pedaço de frango de que mais gosta e oferece para a outra pessoa porque você quer o melhor para ela. Amor passa por uma panela de carne. Amor é quando depois de ter brigado, de ter discutido, ainda preparar uma cama gostosa para os dois dormirem e não conseguem dormir sem dizer uma palavra boa um para o outro. Isso é amor.
Foto Márcio Mendes
marciomendes@cancaonova.com
Missionário da Comunidade Canção Nova, formado em teologia, autor dos livros "Quando só Deus é a resposta" e "Vencendo aflições, alcançando milagres".

A VONTADE DE DEUS E A HUMANA

Muitos cristãos, decepcionados, se revoltam contra Deus
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Jesus afirmou: “Não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 5,30). Aliás, na Agonia no Horto das Oliveiras, Ele assim orou: “Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; contudo, não se faça como que quero, mas como tu queres” (Mt 16, 39). Deixou magnífico exemplo para Seus seguidores. Santo Agostinho, sabiamente, ensinou que “a vontade é a potência pela qual se erra e se vive com retidão”. Daí a necessidade da atenção para com essa faculdade da alma que pode ser prejudicada pela indecisão ou falta de resolução firme para aderir às inspirações divinas.

Todo progresso espiritual consiste em desejar firmemente seguir os ditames celestes. A egolatria pode sutilmente levar o cristão a não querer se sujeitar à voz de sua consciência. Daí a necessidade da maleabilidade nas mãos do Divino Espírito Santo, para que todas as intenções sejam verdadeiramente retas e não meros caprichos humanos. Eis porque advertia São Paulo aos Filipenses sobre aqueles que buscam os seus próprios interesses e não os de Jesus Cristo (cf. Fl 2,21). Donde ser preciso solicitar sempre a graça da constância para que se fuja da precipitação, da volubilidade, não sendo nunca o discípulo de Cristo irresoluto e instável, conforme advertiu de São Tiago (cf. Tg 1,8).

Para isso mister se faz equilibrar o coração com a inteligência. Estando esta iluminada, cabe à vontade executar com sumo amor e total disposição o que deve ser realizado em cada momento. Aliás, a finalidade última de toda oração deve a total conformidade com os desígnios do Ser Supremo.


Esta imolação da vontade própria é sumamente agradável a Deus. Tudo depende do domínio de si mesmo, o qual torna o cristão imune aos desvios que impedem sua adesão ao bem a ser praticado. Nunca se pode esquecer que a fidelidade, mesmo nas pequenas atitudes, cerra a porta a quase todos os males das potências superiores da alma, pois treina a vontade para o total autodomínio, levando a uma tranquilidade absoluta no falar e no agir, graças ao valor das virtudes internas do espírito. Chega-se então àquela moderação de que fala São Paulo a Timóteo, levando cada um “uma vida calma e tranquila, com toda a piedade e decoro” (1Tm 2,2). É que aceitar a vontade de Deus em todas as circunstâncias, durante todo o dia, é uma grande prova de amor.

Convém, porém, notar que, sendo Deus luz e amor, Ele se comunica com a pessoa humana de vários modos. São João da Cruz, sem querer, evidentemente, fazer um jogo de palavras diz que “às vezes percebe-se mais conhecimento do que amor; outras, mais amor do que inteligência ..., ou só conhecimento e nada de amor ..., ou só amor sem nenhuma informação do Espírito Santo”. O que vale, contudo, na prática, é a reta intenção de fazer o que Ele quer e não o que cada um desejaria fazer. É que um ato de vontade constante, feito com total dileção para com Deus, vale muito mais do que os grandes heroísmos passageiros, esporádicos. É desse modo que a vontade humana vai se tornando livre e generosa, como era a de Cristo, o qual pode dizer ser Seu alimento fazer a vontade do Pai (cf. Jo 4,34). É lógico que esta conformidade absoluta com os desígnios de Deus leva o cristão a suportar com paciência todas as incongruências de uma passagem por este "vale de lágrimas" como é o presente exílio nesta terra. Estas provações então purificam o coração como o ouro no crisol.

Quantos cristãos, infelizmente, quando Deus permite qualquer desgosto, por pequenino que este seja, chegam até a se revoltar contra Ele. Ainda bem que o Onipotente é paciente, pois poderia punir imediatamente estes insurgentes. Por tudo isso, o acatamento de tudo que Deus permite se torna fonte maravilhosa de merecimentos. A dependência filial em todas as circunstâncias da vida, este abandono amoroso nas mãos da Divina Providência, este oferecimento habitual nas dificuldades que surgem, esta paciência inalterável atraem o beneplácito do Todo-Poderoso Senhor. É quando o cristão deve se lembrar das palavras de São Paulo aos Coríntios: “Realmente, o leve peso de nossa tribulação no momento presente, prepara-nos, além de toda e qualquer medida, um peso eterno de glória; não que nós olhemos as coisas visíveis, mas para as invisíveis; é que as coisas visíveis são transitórias, ao passo que as invisíveis são eternas” (I Cor 5,417-18). Além do mais, a imperturbabilidade é o venturoso resultado da aceitação de tudo como vindo da mão de Deus. Tudo é, deste modo, contemplado pelo prisma da Divina Sabedoria.

É dessa maneira que o querer humano vai se transformando no querer divino. Pensar, desejar, aspirar, sentir em tudo conforme a adorável Vontade Divina deve ser sempre o grande intuito do verdadeiro imitador de Jesus Cristo.
Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos

O AMOR PODE TERMINAR ?

Quando tempo pode durar o casamento? Ou ainda, quando é que ele começa a desmoronar? Até há pouco, pensava-se que as primeiras crises chegassem depois de sete anos de “feliz” convivência. Em seguida, o tempo se abreviou, e o prazo de sua validade foi reduzido para cinco anos. Ultimamente, um levantamento feito pela Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, com aproximadamente 10 mil casais, descobriu que o amor não sobrevive mais de três anos – dado que coincide com outro estudo feito no Reino Unido, entre 2 mil casais.
«Paixão eterna só existe na ficção», afirma o psicólogo Bernardo Jablonksi, autor do livro: "Até que a vida nos separe: a crise do casamento contemporâneo”. Contudo, as diversas separações pelas quais ele atravessou podem provir do fato de ter identificado o amor com a emoção: «Na paixão, você sofre, deixa de se alimentar, não consegue dormir. Não poder durar!».
Dessa confusão não escapa outro psicólogo de renome, Aílton Amélio. Fundamentado no princípio de que tudo na vida precisa ser alimentado para não morrer, ele conclui: «O amor pode terminar, porque precisa ser nutrido por fatos. É como andar de motocicleta: se parar, cai».
Apesar da dificuldade de distinguir as coisas, o cineasta Roberto Moreira consegue descortinar uma luz no fundo do túnel: «O amor pode ser eterno, mas a probabilidade é pequena. Relacionamento que dure mais de dez anos é um sucesso». Referindo-se ao seu filme “Quanto dura o amor?”, lançado em 2009, Moreira apresenta a solução do enigma: «Talvez o melhor título fosse “Quanto dura a paixão?”, porque o amor só existe quando o parceiro deixa de ser uma projeção nossa».
Como já se tornou lugar-comum afirmar, amor é a palavra mais inflacionada do planeta. Diz tudo e não diz nada! Pode ocultar um egoísmo tão atroz que seu fruto é o desespero e a morte.
Contudo, para os cristãos, sua realidade resplandece como o sol. Quem encontrou seu pleno significado foi o evangelista São João. Por que ele é o único dos apóstolos que, por mais vezes, se declara o “discípulo amado” por Jesus? A resposta é simples e... deslumbrante: porque foi ele quem escreveu a página mais comovedora da Bíblia e fez a descoberta mais revolucionária da história: «Deus é amor. Quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus permanece nele» (1Jo 4,16).
Mas, o que é o amor? Eis a resposta de São João: «Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por Ele. O amor consiste no seguinte: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e nos enviou o seu Filho para nos libertar de nossos pecados» (1Jo 4,9-10).
Para São João, amar é dar o que de melhor existe no coração humano – sem dúvida, fruto do sacrifício – para que a pessoa que está ao lado tenha uma vida digna e plena. Assim como faz Deus, que oferece o que de mais precioso tem: Seu Filho Jesus. Amar é sair de si mesmo, é esvaziar-se de seus interesses para que o outro se liberte e se promova, em seu sentido mais verdadeiro e profundo. Por isso, o amor exige autodomínio e heroísmo ao pedir que nos coloquemos diante de cada pessoa sem levar em conta as emoções, as mágoas, os apegos e os preconceitos que se aninham em nosso coração. Amar é tomar sempre a iniciativa: «Não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho».
O amor humano, embora bonito, misterioso e arrebatador, não é suficiente para preencher o espírito humano. Se é indispensável para iniciar um casamento, é insuficiente para mantê-lo de pé a vida inteira: «O fato de sermos amados por Deus enche-nos de alegria. O amor humano encontra sua plenitude quando participa do amor divino, do amor de Jesus que se entrega solidariamente por nós em seu amor pleno até o fim» (Documento de Aparecida, 117).
O que pode acabar – às vezes, com uma rapidez tão espantosa que se transforma em seu contrário – é a emoção, o sentimento, a emotividade. Mas o amor verdadeiro nunca termina, simplesmente porque se identifica com Deus. Nessa simbiose divina, ele passa a ter a fisionomia de Deus: paciente e prestativo, humilde e perseverante, misericordioso e gratuito: «Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta» (Cf. I Cor 13,4-7).
Dom Redovino Rizzardo, cs
Bispo de Dourados - MS

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

MEU ENCONTRO NO PROXIMO

"O amor é uma afirmação de si na afirmada intimidade do outro" (Juan Cruz Cruz)

O amor na tradição cristã é sempre uma via de duas mãos. Nunca estamos sozinhos no amar. Não existe amor solitário, nem existe algo como que um lugar onde os efeitos de quem sou não causem impacto.


Tudo no universo de Deus foi feito para refletir a trindade. Ela é uma fusão de intimidades que mantém a liberdade das pessoas envolvidas.


Tudo o que é criado é um reflexo de tal intimidade e existe para promovê-la entre os seres humanos. Tudo no universo é intimista. Tudo no universo chama à comunhão, à intimidade, ao amor.


Tudo o que existe é relacional. Simplesmente não há nada criado que não faça sentido, que não tenha seu propósito. Se existisse algo assim, poderíamos dizer que esse algo tem personalidade própria. Mas nada do que existe tem sua substância própria, tudo o que existe é derivado. É criado. Só Deus é o criador em quem todas as coisas fluem e existem (Cl 1.15-17, At 17.28).


Se assim, o amor é sempre um afetar. Quando amo afeto ao outro, mas como tudo o que é criado é interpenetrável, no ato de amar afeto a mim mesmo.


Se vivo a vida sem cuidados para com tudo o que existe, eu a mim mesmo relativizo. Eu a mim mesmo desconstruo. Eu a mim mesmo degrado.


A história da salvação em Cristo Jesus é uma história que refaz as coisas em seu sentido original, puro, alegre, saudável e altamente prazeroso.


O amor é um ato de construção, que vai contra nossa tendência destruidora. É um ato que valoriza o outro, é um refazer o outro à imagem de Deus, ao mesmo tempo em que me refaço.


Por isso o Apóstolo João dizia que não existe amor a Deus sem amor ao irmão. Porque, quando estamos em Deus, construímos e somos construídos no novo. Viver isso é refleti-lo; é curar. Paz e bem



Fonte: Luiz C Gomes

PALMAS PARA JESUS

"O caminho para a vida é daquele que guarda a instrução, mas o que deixa a repreensão comete erro." Pv 10; 17

O paralelismo sinonímico da poesia hebraica coloca instrução e repreensão lado a lado, fundindo conhecimento e educação como duas faces de única moeda. Bons tempos aqueles em que os pedagogos tinham autoridade como de um pai ou mãe, para repreender quando oportuno. Hoje, o que podem é dividir conhecimento em ambientes às vezes hostis, de filhos mal educados que desafiam seus mestres, protegidos pela lei.

Essa brandura "civilizada" atingiu também aos mensageiros do Evangelho que, em sua maioria, laboram com fim de trazer satisfação à plateia, para que as pessoas aplaudam "a Jesus". O hábito de aplaudir remonta ao teatro grego na antiguidade, onde as pessoas evocavam aos deuses das artes para que ajudassem aos atores em seus desempenhos. Hoje, significa aprovação de uma atuação, concordância com um postulado qualquer, e ainda, incentivo.


É comum em cultos o "animador" evocar as "palmas pra Jesus", ou durante uma mensagem as pessoas aplaudirem um tirada qualquer do pregador. Não estou preocupado com o hábito de aplaudir na igreja, mas, constatando um viés preocupante dessa "civilização" dos mensageiros. Joseph Aleine, é citado no livro os puritanos e a conversão, dizendo o seguinte, à sua plateia londrina: “ Não porei em meu anzol a isca da retórica pois não estou pescando vosso aplauso; se fosse isso, eu cantaria outra canção; minha missão é salvá-los não agradá-los, e se falhar estareis perdidos; sem conversão não há salvação”.


Que diferença dos pregadores da mídia atual! A maioria faz seus cursinhos sobre “como fazer amigos e influenciar pessoas” antes de, como levar pecadores a Cristo. Essa mentalidade empresarial que invadiu domínios antes da verdade, agora, dita regras pró quantidade, alheias à qualidade.


Jesus deve ter melhorado muito com a civilização, pois, em seu dias, o máximo que conseguiu foi aquecer uns corações oportunistas que o receberam em triunfo pensando que vinha a Jerusalém para reinar e multiplicar pães e peixes aos seus súditos. Fora desse frissom de auto engano, jamais foi aplaudido. Hoje, “Ele” está arrasando.


Parece que tememos mais a ditadura do politicamente correto, que falsear a interpretação das Escrituras. Sempre que levantamos pela manhã, o espelho nos dá más notícias, estamos de cara amassada, despenteados, e ele, fiel, nos lança "em rosto", o rosto como está. Isso possibilita que demos uma ajeitada no visual para sairmos à luta. A Palavra é o espelho da alma, e deve ser usada com a mesma fidelidade, mostrando os desarranjos interiores, para que os que se deixarem convencer, melhorem suas “aparências” ante o Espírito de Deus.

Mas não queremos incomodar, seríamos tachados de dinossauros espirituais… Nada mais incomodo que um despertador quando o sono tá gostoso, mas, esse “incômodo” salva empregos, relacionamentos, vidas; figura aliás, que Paulo usa em sua predica: “…Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.” Ef 5; 14


Nossa tarefa, pois, não é produzir satisfação nem gerar aplausos, aliás, quanto mais mal na foto os pecadores ficarem, mais chance que ousem confessar seus erros e abandoná-los. Deixemo-los sem chão, e reduzamos a pó, qualquer pedregulho de segurança carnal e enganosa, mesmo que fiquem baratinados, porque assim, pode ser que sintam o quanto carecem da graça de Deus, como acontecia no começo da igreja; “E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos?” Atos 2; 37


Quanto ao que dar para Jesus, é bem mais amplo que uns tapas, como ensina o mesmo Paulo; “…apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Rom 12;1


“Os aduladores são como as plantas parasitas que abraçam o tronco e ramos de uma árvore para melhor a aproveitar e consumir.” Marquês de Maricá

terça-feira, 23 de agosto de 2011

JAMAIS SOZINHOS !

“Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros.” (João 14.18).

Milhões de pessoas circulam pelas ruas dos grandes centros. Homens e mulheres se deslocam rapidamente, pois estão repletos de compromissos e tarefas que precisam ser cumpridos. Vozes se espalham. Computadores, celulares e tantos outros aparelhos fazem parte do nosso
cotidiano.

Temos a impressão que estamos sempre acompanhados, quando não
monitorados por telas, sistemas e tecnologias distintas – lembra-se do Livro 1984 de George Orwell?

Ainda que estas sejam marcas de uma sociedade pós-moderna e tomada pelos instrumentos de aproximação, reconhecemos que ainda há uma notória solidão d’alma.


Não raramente, sentimentos de orfandade rondam o interior das pessoas, muitas das quais, paradoxalmente, são levadas ao isolamento, à angústia e à solidão. Sensações e certezas de abandono.


Nestes cenários, as palavras de Jesus ecoam e alimentam a esperança de acolhimento e aproximação. Disse o Senhor: “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros.” (João 14.18).


Em Cristo, reside a certeza da presença. Com Ele há
contatos, toques, abraços, amizade, alimentos, compreensão e colo.

Nele, a existência humana toma outra
direção porque é fundamentalmente relacional e dinâmica. Crer e viver com Cristo não é uma sensação distante, uma elaboração teórica ou um sistema de princípios filosóficos. Há mais que isso. Muito mais.

Em Cristo, reside a certeza do diálogo. Com Ele há conversas, orações, clamores, desabafos, petições e confissões.


As palavras se encarnam como parte das histórias de pessoas que sofrem, choram, gritam, perdem, silenciam, cantam, esperam, trabalham, amam, morrem…


Em Cristo, reside a certeza da verdade. Com Ele podemos contar. Vivo, está entre nós. Sereno, ouve a todos. Amoroso, acolhe sem distinção. Presente, é companhia oportuna.


Irmãos! A vida é uma viagem onde Jesus é a estrada, o Espírito Santo é a carga e Deus Pai, o ponto de chegada. Nas horas de aflição é muito bom saber que somos de Jesus e nunca estamos sós. Para encontrar seu rumo na vida, siga a Jesus.


“Disse Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” (João 14.6)



SEM AMOR NADA SEREI !

"Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei". I Coríntios 13.2

O Apostolo Paulo, escrevendo aos que cresciam no Evangelho e que viviam na cidade grega de Coríntios, e sabendo da maneira mais fácil de entenderem o mistério maravilhoso do amor, usou a expressão ainda que para manifestar a clara noção comparativa de que nada superaria, mudaria ou substituiria o amor em expectação da glória. "Ainda que eu tenha"...,dizia, ou "ainda que eu possa"..., "ainda que eu faça"..., "ainda que eu domine"..., "ainda que conheça"...; e assim narra as condições frente ao Amor.


Este ainda que, uma conjunção concessiva, posto que, ainda que, mesmo que, se bem que, traz a declaração do valor que deu ao Amor, valor muito acima das circunstâncias...


Quantas vezes já vimos, ou mesmo nos postamos acima de todos, com palavras, atos, pensamentos, atitudes e até indiretas, não estando nas condições que aparentava, a todos estar e possuir. Isto nada mais é do que - carência de Amor e da sua prática. Assim, não permitimos que a grandeza desse amor se superasse.


Agora. imagine o nível real em que se você se encontra, abra a mente e pergunte silenciosamente, para que ninguém ouvindo a resposta, o julgue. Lembre, porém, que Deus ouve mesmo sem que ninguém pergunte ou responda.


Questione agora a si mesmo, se nunca se enquadrou numa destas alternativas com maior ou menor intensidade: porque eu tenho, porque eu posso, porque eu realizo, porque eu conheço, porque eu sou, etc... relembre se alguma vez não sub-julgou com palavras e atos, direta e indiretamente, pessoas e fatos, deixando-os “onde mereciam”, ou seja - debaixo seus dos pés, presos ao calcanhar...


Se assim já procedeu, veja o que Paulo por certo lhe diria: "Nessas circunstâncias, você desconhece a força maior que advém no ainda que eu tenha".


Paulo, não repousando no eu instigador, e diante da comparativa hipótese de até poder possuir dom de profecias, manuseio de toda ciência, domínio de todo conhecimento; de ter poder sobre a natureza a ponto de os montes o obedecer por palavras, declarou aos gregos de então, que o Amor é superior a tudo, principalmente diante de todos os - “ainda que eu tenha mais isto, mais aquilo... A verdade é: se não tiver o Amor nada seremos, a não ser um sino de uma nota só, que nos seus timbres anunciam, e retinam: eu, eu, eu, eu....


Sem o Amor o perverso diz o que é teu é meu, o egoísta o que é meu é meu, mas só quem ama é suficiente, em Deus, para dizer - o que é meu é teu!


Ao aceitar a aventura do Amar em Cristo, sua vida muda de sentido, e, na solução mágica da plenitude desse Amor são corrigidas as distorções da alma e do caráter, e em Cristo, também, os pecados são perdoados por este sublime Amor.


Veja que comparação magistral Paulo faz. Qualquer um de nós diante deste texto se maravilha com as virtudes e os poderes citados, e com as declarações dadas, mas tudo é inferior ao Amor.


O apóstolo nos ensina que o Amar engrandece o Ser - ...”se eu não tiver amor nada serei”. Assim, não importa o que você possui, ou não possui; nem qual a sua intimidade com os poderes dessa vida ou com as virtudes da alma ou do espírito... sem Amor você não é nada e nada será!


Pare, e faça uma reflexão, e verá que a grande parte dos seus problemas, lutas e dificuldades são exatamente pela falta de Amor.


Veja se você, não está parado na excelência de sua importância pessoal e auto-suficiência. I Coríntios 13.1, diz –“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine”...


Oração: - Senhor Pai de Amor, em nome de Jesus, através do Espírito Santo, cura-me pela falta de amor, ainda que eu tenha firmado minha vida nos pilares do ter, do poder, do controlar, do fazer, do dominar... Ensina-me a exercer e compreender o amor, a amar quem não me ama, a servir quem não me serve, a dar a quem me tira, a amar quem me odeia. Sabe Senhor, eu preciso tanto de Ti e descubro que Tu és todo esse AMOR. Ainda que não mereça, ajuda-me pelo Seu Amor, a amar e viver em Amor. Paz e bem 



Fonte: Luiz C Gomes



NA PRESENÇA DO SENHOR

Como todo atleta precisamos de um aquecimento espiritual para termos um dia maravilhoso, cheio de paz, alegria, prosperidade, saúde, etc. Fazendo isto, com certeza estaremos afugentando tudo aquilo que possa nos prejudicar no decorrer do dia.

1 – Pedido de Perdão


Pai! Peço-lhe perdão pelos meus pecados praticados por pensamentos, palavras,
atos e omissões; por minha culpa, minha tão grande culpa.

Reconheço que sou um pecador, mas, sei também que o meu Deus é
misericordioso e está sempre pronto para me ajudar, para me perdoar.

Jesus é quem perdoa todas as minhas iniquidades, é Ele que sara todas as minhas enfermidades.


2 - Agradecimento


Agradeço a mudança havida em minha vida, pelo conhecimento da Palavra de Deus, pelo meu crescimento Espiritual, pelo crescimento do meu Ministério, pelas minhas finanças, pelo meu trabalho, pela minha saúde, pela minha família e pelo pão nosso de cada dia.


Obrigado Senhor por derramar sobre mim o Espírito do Senhor, o Espírito de Sabedoria e de
Inteligência, o Espírito de Conselho e Fortaleza, o Espírito de Conhecimento e Espírito Ousadia, Espírito de Revelação e de Temor do Senhor.

Obrigado Senhor Jesus, pois suas
misericórdias duram para sempre e se renovam para mim a cada manhã.

Obrigado Jesus por abençoar o meu dia, sei que ele será maravilhoso, com grandes vitórias, com muita alegria e prosperidade.


Obrigado Senhor Jesus, pois, sendo o meu Pastor, nada me faltará.


Obrigado Senhor Jesus por ensinar-me a pensar, a crer, a falar, a escutar e agir de acordo com a Tua Palavra.


Obrigado Senhor Jesus por eu estar vivo, por não ter dor, por ter saúde, por ter esperança, por ter fé.


Obrigado Espírito Santo de Deus por ensinar-me o que é útil e guiar-me pelo caminho que devo andar.


Obrigado Espírito Santo de Deus por revelar Jesus ao meu coração.


Obrigado Espírito Santo de Deus por assumir o controle total da minha vida.


3 – Conduta


Eu creio que a Palavra de Deus gera vida, cria a fé, produz mudanças, afugenta o diabo, realiza milagres, cura feridas, estanca a dor, edifica o
caráter, transforma as circunstâncias, transmite alegria, supera a adversidade, derrota a tentação, infunde a esperança, libera poder, limpa nossa mente, cria as coisas e nos garante um futuro eterno.

Eu creio que a Palavra de Deus gera vida, cria a fé, produz mudanças, afugenta o diabo, realiza milagres, cura feridas, estanca a dor, edifica o
caráter, transforma as circunstâncias, transmite alegria, supera a adversidade, derrota a tentação, infunde a esperança, libera poder, limpa nossa mente, cria as coisas e nos garante um futuro eterno.

Não aparto da minha boca o Livro da Lei; antes, medito nele, dia e noite, para que eu tenha cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque, então, o meu Deus fará prosperar o meu caminho, e, prudentemente me conduzirá.


Sou um filho de Deus;

Nasci do Espírito de Deus;
O Espírito de Deus me guia, Ele está me guiando agora;
O Espírito Santo se levanta poderosamente dentro de mim;
Ele ilumina a minha mente, Ele orienta o meu espírito.

Deus está comigo ao iniciar este dia, por isso dou glórias a Deus.


A Palavra de Deus é o alimento da fé e habita em mim abundantemente.


Deus está fazendo tudo dez mil vezes melhor em cada área da minha vida e do meu ministério em alegria, bênçãos, vitórias, glórias, sinais e maravilhas.


Deus me dá capacidade necessária para falar com eficiência, me concede habilidade, coragem e poder. Deus me concede oportunidades de falar aos outros a respeito de Cristo.


Senhor, dirige os meus passos nos teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem.


Este é o dia que o Senhor Jesus fez, alegrar-me-eis e celebrarei. Hoje eu vou provar o melhor de Deus.


Senhor, mostre-me o que Tu tens preparado hoje para mim e conceda-me a Tua ajuda para cumpri-lo. Paz e bem.





Fonte: Luiz C  Gomes

AMOR DE DEUS

Deus é a fonte de vida, sabedoria e felicidade. Veja as belas e maravilhosas obras da natureza.
Observe o modo admirável com que ela se adapta às necessidades do ser humano e de todos os demais serem viventes. O sol, a chuva, as colinas, os mares, as planícies, tudo nos fala do amor daquele que tudo criou.
É Deus quem atende às necessidades diárias de todas as suas criaturas, como o salmista expressa em palavras tão belas: "Tudo o que vive olha para Ele com esperança, e Ele dá alimento a todos no tempo certo. Ele abre a mão e, com a sua boa vontade, satisfaz a todos os seres vivos".
Deus criou o ser humano perfeitamente santo e feliz; a terra era linda ao sair das mãos do Criador, e não apresentava qualquer vestígio de decadência ou sombra de maldição.
Foi a desobediência à Lei de Deus que trouxe sofrimento e morte.
Apesar dos sofrimentos provocados pelo pecado, o amor de Deus ainda está presente. As dificuldades que tornam a vida cheia de trabalhos e ansiedade foram permitidas por Deus para o bem das pessoas.
Essas dificuldades fazem parte do plano de Deus, como um aprendizado necessário que ajuda tirar o ser humano da ruína e degradação que o pecado provocou.
O amor de Deus é o assunto de muito debate entre os cristãos. Questões sobre se Deus ama todo o mundo e deseja salvar todos sem exceção são respondidas de forma muito diferente.
Essas questões são importantes. Elas têm a ver com predestinação, o amor eterno de Deus por alguns, e com a morte de Cristo, a grande revelação do amor de Deus.
Deus deu seu Filho não somente para que vivesse entre os homens e tomasse sobre si os pecados deles, e morresse em sacrifício por eles; o Filho foi dado por Deus à raça caída.
Cristo deveria identificar-se com os interesses e necessidades da humanidade. Ele, que era Deus, ligou-se aos filhos dos homens por laços que jamais se romperão.
Ele é o nosso sacrifício, nosso advogado, nosso irmão, apresentando nossa forma humana diante do trono do Pai, unido pelos séculos dos séculos à raça que Ele – o Filho do homem – redimiu. E tudo isso para que o ser humano fosse erguido da ruína e degradação do pecado, pudesse refletir o amor de Deus e partisse da alegria da santidade.
O preço pago por nossa redenção, o infinito sacrifício de nosso Pai celestial em entregar seu Filho para morrer por nós, deveria nos inspirar ideias elevadas acerca do que nos podemos tornar por meio de Cristo.
O amor de Deus, acima de tudo, é o seu amor por si mesmo, sua glória, e sua santidade. 1 João 4:16 indica isso quando nos diz que Deus é amor. Em si mesmo como Pai, Filho e Espírito Santo, Deus é a síntese de todo amor.
Para ser um Deus de amor, ele não precisa de nós, nem é a sua glória como o Deus de amor incompleta sem nós.
De eternidade a eternidade ele é amor, em e de si mesmo, na Trindade.
O amor do nosso Deus:
1. Não é influenciado - O amor de Deus é livre, espontâneo.
2. É eterno - Por Deus ser um Ser eterno, Seu amor também é eterno. Isso nos conforta,pois não tendo começo, não terá fim.
3. É soberano - Por Deus ser um Ser soberano seu amor também o é. Na verdade Deus não tem obrigação para com ninguém.
4. É infinito - Deus é infinito na sua natureza e só pode refletir tal atributo em suas outras qualidades. As Escrituras Sagradas, dadas pela inspiração, têm dificuldade, pela limitação da linguagem por escrito, ao expressar todo o amor de Deus. É necessário fé para que se possa conhecer Deus, pois, as suas qualidades são superiores ao entendimento finito do homem.
5. É imutável - Por Deus ser imutável; seus atributos também o são. O exemplo da imutabilidade do seu amor é visto por nada poder separá-LO dos seus amados.
6. É Santo - Deus é Santo na sua pessoa, em todas as suas obras e por necessidade isso inclui o seu amor. O amor de Deus não é subordinado à paixão ou qualquer outro sentimento, mas pela Santidade. A Bíblia diz primeiramente que Deus é Luz e após diz que Deus também é amor. A santidade é quem faz o amor de Deus temível. Por sua Santidade o crente é corrigido e o ímpio é castigado.
7. É gracioso - O amor pede uma expressão, e, a sua expressão é favor ou graça. Essa expressão da graça vê-se quando entendemos o alvo do amor e o resultado de tal amor. A maior expressão do amor de Deus é Cristo. Por ter dado Cristo sabemos que Ele não deixará faltar algo para os Seus. Paz e bem


Fonte: Luiz C Gomes

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O MÚSICO E A ARTE DE SERVIR A DEUS

A humildade vem da oração. "Só o humilde reza" (Santo Monso). A criatura só reconhece sua miséria e pequenez diante do Senhor, em oração

Em hebraico, o conhecimento é mais do que intelectual; é um conhecimento por experiência. O "saber" passa da razão para o coração. A realidade do "saber" nos leva a sentir, a viver, a experimentar e a crer. Esta foi a experiência que levou J6 a dizer: _ "Antes eu te conhecia de ouvir falar, mas agora de Contigo estar" (d. J6 42,5). São Paulo também ensinou aos filipenses a partir de sua experiência: "Anseio pelo conhecimento de Jesus e pelo poder de sua ressurreição e pela participação em seus sofrimentos" (d. FI 3,10). É interessante notar que São Paulo ansiava pelo conhecimento, por faZer a experiência, não apenas do poder dáressurreição de Jesus, mas também pela participação nos Seus sofrimentos. o conhecimento leva ao amor. O amor à adoração. A adoração à gratidão e ao louvor. É por meio do conhecimento, do amor e da oração, que o serviço ao Senhor se torna fecundo, ou seja, é imprescindível servir sem esses elementos fundamentais. Servir ao Senhor como ministro da música, sem ser um discípulo, um aprendiz, um amigo íntimo dEle é loucura. Muitos querem ser servos antes de ser amigos. "Já não vos chamo servos... Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai" (Jo 15,15). Nota-se nessa passagem que Jesus °enfatiza que já nos deu a conhecer a vontade do Pai. Portanto, de que maneira podemos conhecer qual é a vontade de Deus? Por meio da oração, tendo como instrumento as Sagradas Escrituras e o Magistério da Igreja através dos seus documentos (CIC, encíclicas). A vida de oração Santo Monso de Ligório, Bispo e Doutor da Igreja, faleceu com 91 anos de idade, tendo chegado ao fim de sua existência cego e surdo. Mesmo tendo escrito quase cem livros, declarou que se tivesse a oportunidade de fazer apenas uma pregação em toda sua vida, falaria sobre a oração. Depois de nos chamar de amigos e se revelar a nós pela Sua palavra, Jesus nos deixa claro que é Ele quem nos escolhe para produzirmos frutos. "Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto e o vosso fruto permaneça" 00 15,16). Santo Agostinho nos ensina: "Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos': São Paulo, falando aos cristãos de Corinto, declara: "... nossa capacidade vem de Deus" (d. 2Cor 3,5b). Deus não precisa de músicos bons, eficientes, cheios de si, mas de servos fiéis, pois a fidelidade pesa e faz a diferença, tornando-nos eficazes. Deus deseja que experimentemos o fruto e a eficácia em nosso ministério, que sejamos eficazes no que fazemos. Não eficientes, mas eficazes. Muitos fazem com eficiência, com conhecimento, técnica, porém não colhem os frutos. Por quê? Porque falta a base necessária para suportar a glória deste ministério; porque o ministério traz uma glória que não é nossa, é de Deus. A base necessária para suportar essa glória é a humildade. A humildade vem da oração. "SÓ o humilde reza" (Santo Monso). A criatura só reconhece sua miséria e pequenez diante do Senhor, em oração. Contemplando Sua grandeza, misericórdia, perdão, descobre que Deus merece toda glória, louvor e adoração; cheio de gratidão e amor, se abre ao serviço. Dizer: "Tudo posso Naquele que me fortalece", como proclama São Paulo,'é fruto de convicção. Quem não reza não tem essa convicção. Ou fracassa no seu ministério, ou rouba a glória de Deus. Músico, se você quer ter fruto no seu ministério, seja fiel a Deus em sua oração! A humildade é que proporciona os frutos, e sem ela não há fertilidade. Aquele que não é humilde, não é fértil. Se você não reza não colherá humildade, pois a falta de oração gera ciúme, vaidade, inveja, implicância, divisão, barreiras com o irmão (cf. Ef 1,4). . A oração é diálogo, mais do que falar com Deus, é necessário escutá-Lo: "Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças" (Dt 6,4-5). É interessante notar que o primeiro mandamento, inicia-se com esta ordem: "Ouve ó Israel': E o profeta Isaías insiste: "Prestaime atenção e vinde a mim, escutai e vossa alma viverá" (cf. Is 55,3). A verdadeira oração é muito mais ouvir a Deus do que falar. É o que o Senhor tem a nos dizer que transforma nossa vida. Então, nossa oração deve ser uma resposta sincera, concreta à Sua verdade revelada na Palavra, que certamente nos levará à frutuosa conversão. Deus sempre toma a iniciativa e nós precisamos responder como Samuel: "Fala, Senhor, que teu servo escuta" (cf. lSm 3,10). É imprescindível exercitarmos a escuta, o silêncio, pois é dessa maneira que o Senhor se revela (lRs 19,12b). A oração nos prepara para o serviço eficaz. Nós temos necessidade de orar. O tempo investido na oração é fundamental. Quanto tempo você tem dado para seu Senhor? Ou melhor, qual a qualidade desse tempo? É a sobra? E quando não sobra? "O tempo é um bem precioso e quem o perde, ou não se esforça para usá-Io bem, não pode ser um bom operário do EvanBelho" (Dom Bosco). São Paulo, ensinando aos cristãos de Éfeso, disse: "Vigiai, pois, com cuidado sobre a vossa conduta: que ela não seja conduta de insensatos, mas de sábios que aproveitam ciosamente o tempo, pois os dias são maus" (Ef 5,15-16). Tempo é uma questão de prioridade, e, se Jesus é o Senhor, Ele deve ter prioridade. É sábio o homem que busca consultar a Deus, saber Sua vontade, dando o melhor do seu tempo. Não ter tempo para Deus é viver perdendo tempo. Muitos músicos até têm tempo para as coisas do Senhor, mas não têm tempo para o Senhor das coisas. Isso não é falta de tempo, é falta de amor, é insensatez. A oração, o fato de estar com o Senhor, não pode ser uma obrigação, muito menos um dever. Porque tudo que é obrigação pesa, torna-se fardo, não se faz bem feito. A oração é acima de tudo um direito de fIlho. Ela é um convite para descansarmos nos braços do Pai. Chamá-Io de "Abbá': Pai, Paizinho, deixar que Ele nos ame, console, restaure nossas forças, nos encoraje, nos dê direção, sabedoria. É o momento de colocarmos tudo para fora, contar os problemas, desabafar e, principalmente, escutar a voz dAquele que cuida de cada um de nós, de uma maneira toda particular. Fonte: Texte extraído do Livro "O Músico e Arte de Servir a Deus"