FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

CRISTO É O UNICO DE UMA NOVA HISTÓRIA PARA O HOMEM.

Bento XVI se reuniu com os fiéis e peregrinos na Sala Paulo VI, no Vaticano, para a Audiência Geral desta quarta-feira.
Bento XVI dedicou a sua catequese ao ensinamento de S. Paulo sobre a novidade trazida por Jesus na história do homem, portanto, sobre o significado profundo do Batismo e da Eucaristia e da Igreja como Corpo místico, tema central da doutrina paulina.
O papa recordou que o abuso da liberdade, que vai contra a verdade e a vontade divina, polui as realidades humanas e, em especial, nossas relações fundamentais, ou seja, a relação com Deus,a relação entre o homem e a mulher, e a relação do homem com a natureza.
Esta poluição, disse o papa, é superada por Jesus Cristo. Com Ele, como nos ensina S. Paulo, a história do homem tem um novo início: "Com Cristo começa uma nova história, formada pelo seu 'sim' ao Pai, formada não pela soberbia de uma falsa emancipação, mas pelo amor e pela verdade".
Mas como Jesus chega na minha vida, como Ele a transforma? A resposta fundamental de S. Paulo é através do Espírito Santo, que em Pentecostes criou a nova humanidade. O Espírito, que cria realmente uma nova unidade, supera as divisões utilizando dois elementos: o anúncio da Palavra e os Sacramentos, em especial o Batismo e a Eucaristia.
O pontífice então reiterou que a fé não é fruto do nosso pensamento, mas um dom de Deus: "A fé não vem da leitura, mas da escuta. Não é algo somente interior, mas uma relação, supõe um encontro, supõe a existência do outro que anuncia e cria comunhão".
Ninguém pode se tornar cristão por si só. Somente Cristo pode constituir a Igreja. E da Igreja recebemos a fé: "Tornar-se cristão é mais do que um operação cósmica, que acrescentaria algo de belo a uma existência já em parte completa. É um novo início, é um renascimento, é morte e ressurreição".
Sobre a Eucaristia em São Paulo, Bento XVI afirmou que a promessa da Nova Aliança se realiza no sacrifício do amor de Jesus. Mas qual então é o significado profundo da Eucaristia? O papa respondeu: "Celebrar a Eucaristia significa que Cristo nos doa a si mesmo, o seu amor para nos conformar a Ele e, assim, criar um novo mundo".
Cristo, acrescentou Bento XVI, se une com cada um de nós, mas também com quem está perto de mim e, assim, une todos nós a Ele. É por este motivo que uma Eucaristia sem solidariedade com os outros é uma Eucaristia abusada.
Desta consideração, finalizou o papa, podemos entender o sentido da doutrina paulina da Igreja como Corpo: "A Igreja não é somente uma corporação, como o Estado. É um corpo, não é organização, mas é um organismo".
Após a catequese, o papa saudou os peregrinos em várias línguas. Eis a saudação de em português: "Amados peregrinos de língua portuguesa, as minhas boas-vindas a todos, com uma saudação deferente e amiga aos Presidentes das Câmaras e respectivos munícipes do Alto Tâmega. Imploro as bênçãos de Deus sobre os respectivos compromissos institucionais para que, inspirados pela solidariedade cristã, possam servir e promover o bem comum da sociedade. Com estes votos e a certeza da minha oração pelas intenções que vos trouxeram a Roma, vos abençoo a vós, aos vossos familiares e comunidades cristãs".

Última Alteração: 14:08:00
Fonte: Radio Vaticano Local:Cidade do Vaticano

PRIMEIRO BRASILEIRO NO CORAL DO VATICANO



A Missa do Galo deste ano, celebrada pelo papa Bento 16, vai contar pela primeira vez com a participação de um brasileiro no coral.José Carlos Ferrari Neto, de 11 anos, conseguiu integrar o Coro Capela Sistina do Vaticano, um dos mais antigos e respeitados do mundo, depois de uma rigorosa seleção que durou quase um ano.
“Durante os testes, nos ‘vocalises’, ele ultrapassou o limite de agudo exigido, graças a uma extensão vocal privilegiada“, disse à BBC Brasil José Carlos Ferreira Júnior, pai do soprano.
A prova, realizada nas paróquias católicas por toda a Itália, contou ainda com testes de canto e percepção musical, além de exames de fonoaudiologia em busca de algum problema de dicção.
Rotina
Nascido em Fortaleza (CE), “Neto”, como o cantor é chamado em casa, se mudou com a família para Bari, na Itália, em 2006. O pai é regente de coral e pianista, e havia sido convidado para um intercâmbio no país.
“Foi nesta época que percebi que meu filho tinha talento para ingressar no coral do Vaticano”, conta Ferreira Júnior. “Preparamos um repertório de quatro músicas, em português, inglês, italiano e francês, para apresentar nos exames.”
Brasileiro já se apresentou na Itália e na Alemanha com o coral
Neto estudava o repertório nas horas vagas do curso de musica no Conservatório de Bari. Quando foi aprovado na Escola da Capela Sistina, a família se mudou para a periferia de Roma.
A rotina puxada incluia aulas aos sábados e disciplinas escolares regulares, além das musicais.
Afastamento
O Coro da Capela Sistina é formado por 20 adultos e 35 crianças. Na adolescência, por causa da mudança de voz, os integrantes são afastados, mas continuam a estudar na mesma escola. Depois de crescidos, eles se submetem a novos testes para permanecer no coral. “Acho que fico até os 14 anos e espero poder continuar depois”, aposta Neto.
Ele não é o único estrangeiro no grupo: crianças de Filipinas, Japão, Polônia, África do Sul, Rússia e Inglaterra também integram o coral. Elas conversam entre si em italiano e brincam juntas nas poucas horas de folga.
Antes de subir ao palco, Neto cumpre uma pequena liturgia: “Eu e todos não devemos comer nada, pois não podemos correr o risco de passar mal e interromper o concerto”, afirma ele.
O brasileiro já participou de apresentações na Itália e na Alemanha. Mas o principal evento ainda está por vir: o de cantar para bilhões de pessoas na noite de Natal, de dentro da Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Neto diz que está cada vez mais afinado para fazer bonito diante do papa e do mundo católico. “A gente ensaia muito, não tem como errar e nem ficar nervoso”, disse.

Última Alteração: 10:37:00
Fonte: BBC Brasil Local:Cidade do Vaticano
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IGREJA REXAÇA CRITICAS SOBRE SUAS POSIÇÕES SOBRE HOMOSSEXUALISMO.

Os meios de comunicação apresentaram uma imagem distorcida da posição da Igreja sobre os homossexuais, posição que se baseia na rejeição de aceitar a equiparação do "pacto de convivência civil" ao "matrimônio" entre pessoas do sexo oposto. Tal equiparação implicaria a possibilidade da adoção de crianças.
Da mesma forma, a não assinatura, por parte da Santa Sé, da Convenção da ONU em defesa dos portadores de deficiências, é motivada pelo desejo de defender o nascituro e, portanto, uma rejeição ao que seria o "aborto seletivo".
Às vésperas das celebrações pelos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o jornal vaticano "L'Osservatore Romano", num artigo assinado por Lucetta Scaraffia, afirma e confirma a posição da Igreja em relação aos direitos dos homossexuais e dos portadores de deficiências.
"Em particular, os meios de comunicação - lê-se no "L'Osservatore Romano" - não consideraram devidamente, na realidade, o texto da proposta francesa sobre a homossexualidade. Apesar de breve, é um texto que facilmente faz entender que a inserção de termos como "discriminação e preconceitos", ao lado do elenco dos comportamentos que as Nações Unidas devem denunciar, elenco que é compartilhado pela Santa Sé, e que comporta prisão ou detenção arbitrárias, pena de morte, tratamentos cruéis, desumanos e degradantes - tornava esse documento, de fato, um instrumento para introduzir, no contexto dos direitos humanos a serem respeitados obrigatoriamente, também o "matrimônio" entre pessoas do mesmo sexo, e conseqüentemente a adoção de crianças ou a possibilidade de recorrer à procriação assistida."
O artigo da proposta francesa está contido no ponto nº 5, que reza: "Estamos também preocupados com o fato de que violências, prepotências, discriminações, exclusões, atitudes estigmáticas e preconceitos sejam dirigidos contra algumas pessoas, em todos os países do mundo, em razão de sua orientação sexual ou da identidade de gênero, e que essas práticas causem danos à integridade e à dignidade das pessoas sujeitas a esses abusos."
De fato, no artigo não se faz referência a "matrimônios" entre pessoas do mesmo sexo nem à adoção de crianças por parte desses "casais".
Em diversos artigos da proposta francesa se pede, ao invés, aos Estados, que combatam as violações dos direitos humanos derivados da orientação sexual. Todavia, o texto da proposta francesa faz referência, repetidamente, à chamada "identidade de gênero", conceito fortemente contestado pela Santa Sé, uma vez que negaria a identidade sexual masculina e feminina estabelecida pela lei natural, para inserir o princípio da orientação sexual como fator constitutivo de um novo modo de definir os sujeitos que gozam dos direitos humanos universais.
Tanto a edição de hoje do "L'Osservatore Romano" quanto o observador permanente da Santa Sé na ONU, Dom Celestino Migliore, já haviam sublinhado que, nos termos "preconceitos" e "discriminações" estavam, em todo caso, incluídas também as uniões entre pessoas do mesmo sexo.
O "L'Osservatore Romano" explica que a proposta francesa tem uma "formulação ambígua", que "deu ensejo à denúncia de uma presumível crueldade da Igreja Católica para com um grupo considerado vulnerável, com uma acusação que se soma a outras análogas, precedentemente elaboradas com precisão e difundidas nos últimos anos".
O resultado foi o de "apresentar a Igreja Católica como uma instituição impiedosa" diante da dor dos enfermos, que poderiam ser curados com o desenvolvimento da pesquisa das células-tronco embrionárias, ou daqueles que dizem que gostariam de ser libertados de seu sofrimento, através da eutanásia: a imagem de uma instituição que apresenta somente rejeições.
"Trata-se naturalmente - explica Lucetta Scaraffia no seu artigo - de hábeis manipulações que mascaram a verdade das intenções e os motivos autênticos desses comportamentos, mas que prejudicam gravemente a imagem da Igreja Católica, percebida cada vez mais pela opinião pública, como "dura" e "desprovida de caridade, com a única finalidade de permanecer fiel a instâncias dogmáticas".
Por essa sua posição, a Igreja Católica pagará um preço - o de ser "no mundo, a única instituição importante que se opõe, racionalmente, a práticas e procedimentos contrários à dignidade de todos os seres humanos; a única que indica, incansavelmente, quais são as verdadeiras vítimas: não apenas os homossexuais quando são discriminados, mas também e, sobretudo, as crianças que estes queiram ou gostariam de ter; não apenas as mulheres que abortam ou são obrigadas a abortar, mas também e, sobretudo, os fetos privados da possibilidade de nascer; não somente os enfermos, mas também e, sobretudo, os embriões "congelados" e "excedentes", cujo desenvolvimento vital é impedido".

Última Alteração: 09:28:00
Fonte: Radio Vaticano Local:Cidade do Vaticano

MENSAGEM DO PAPA PARA O DIA MUNDIAL DA PAZ


Na Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz sublinha-se que «a disparidade entre ricos e pobres tornou-se mais evidente»
1. Desejo, também no Início deste novo ano, fazer chegar os meus votos de paz a todos e, com esta minha Mensagem, convidá-los a reflectir sobre o tema: Combater a pobreza, construir a paz. Já o meu venerado antecessor João Paulo II, na Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 1993, sublinhara as repercussões negativas que acaba por ter sobre a paz a situação de pobreza em que versam populações inteiras. De facto, a pobreza encontra-se frequentemente entre os factores que favorecem ou agravam os conflitos, mesmo os conflitos armados. Estes últimos, por sua vez, alimentam trágicas situações de pobreza. «Vai-se afirmando (...), com uma gravidade sempre maior – escrevia João Paulo II –, outra séria ameaça à paz: muitas pessoas, mais ainda, populações inteiras vivem hoje em condições de extrema pobreza. A disparidade entre ricos e pobres tornou-se mais evidente, mesmo nas nações economicamente mais desenvolvidas. Trata-se de um problema que se impõe à consciência da humanidade, visto que as condições em que se encontra um grande número de pessoas são tais que ofendem a sua dignidade natural e, consequentemente, comprometem o autêntico e harmónico progresso da comunidade mundial».12. Neste contexto, combater a pobreza implica uma análise atenta do fenómeno complexo que é a globalização. Tal análise é já importante do ponto de vista metodológico, porque convida a pôr em prática o fruto das pesquisas realizadas pelos economistas e sociólogos sobre tantos aspectos da pobreza. Mas a evocação da globalização deveria revestir também um significado espiritual e moral, solicitando a olhar os pobres bem cientes da perspectiva que todos somos participantes de um único projecto divino: chamados a constituir uma única família, na qual todos – indivíduos, povos e nações – regulem o seu comportamento segundo os princípios de fraternidade e responsabilidade.
Em tal perspectiva, é preciso ter uma visão ampla e articulada da pobreza. Se esta fosse apenas material, para iluminar as suas principais características, seriam suficientes as ciências sociais que nos ajudam a medir os fenómenos baseados sobretudo em dados de tipo quantitativo. Sabemos porém que existem pobrezas imateriais, isto é, que não são consequência directa e automática de carências materiais. Por exemplo, nas sociedades ricas e avançadas, existem fenómenos de marginalização, pobreza relacional, moral e espiritual: trata-se de pessoas desorientadas interiormente, que, apesar do bem-estar económico, vivem diversas formas de transtorno. Penso, por um lado, no chamado « subdesenvolvimento moral » 2 e, por outro, nas consequências negativas do « superdesenvolvimento ».3 Não esqueço também que muitas vezes, nas sociedades chamadas «pobres», o crescimento económico é entravado por impedimentos culturais, que não permitem uma conveniente utilização dos recursos. Seja como for, não restam dúvidas de que toda a forma de pobreza imposta tem, na sua raiz, a falta de respeito pela dignidade transcendente da pessoa humana. Quando o homem não é visto na integridade da sua vocação e não se respeitam as exigências duma verdadeira «ecologia humana »,4 desencadeiam-se também as dinâmicas perversas da pobreza, como é evidente em alguns âmbitos sobre os quais passo a deter brevemente a minha atenção.
Pobreza e implicações morais
3. A pobreza aparece muitas vezes associada, como se fosse sua causa, com o desenvolvimento demográfico. Em consequência disso, realizam-se campanhas de redução da natalidade, promovidas a nível internacional, até com métodos que não respeitam a dignidade da mulher nem o direito dos esposos a decidirem responsavelmente o número dos filhos 5 e que muitas vezes – facto ainda mais grave – não respeitam sequer o direito à vida. O extermínio de milhões de nascituros, em nome da luta à pobreza, constitui na realidade a eliminação dos mais pobres dentre os seres humanos. Contra tal presunção, fala o dado seguinte: enquanto, em 1981, cerca de 40% da população mundial vivia abaixo da linha de pobreza absoluta, hoje tal percentagem aparece substancialmente reduzida a metade, tendo saído da pobreza populações caracterizadas precisamente por um incremento demográfico notável. O dado agora assinalado põe em evidência que existiriam os recursos para se resolver o problema da pobreza, mesmo no caso de um crescimento da população. E não se há-de esquecer que, desde o fim da segunda guerra mundial até hoje, a população da terra cresceu quatro mil milhões e tal fenómeno diz respeito, em larga medida, a países que surgiram recentemente na cena internacional como novas potências económicas e conheceram um rápido desenvolvimento graças precisamente ao elevado número dos seus habitantes. Além disso, dentre as nações que mais se desenvolveram, aquelas que detêm maiores índices de natalidade gozam de melhores potencialidades de progresso. Por outras palavras, a população confirma-se como uma riqueza e não como um factor de pobreza.
4. Outro âmbito de preocupação são as pandemias, como por exemplo a malária, a tuberculose e a SIDA, pois, na medida em que atingem os sectores produtivos da população, influem enormemente no agravamento das condições gerais do país. As tentativas para travar as consequências destas doenças na população nem sempre alcançam resultados significativos. E sucede além disso que os países afectados por algumas dessas pandemias se vêem, ao querer enfrentá-las, sujeitos a chantagem por parte de quem condiciona a ajuda económica à actuação de políticas contrárias à vida. Sobretudo a SIDA, dramática causa de pobreza, é difícil combatê-la se não se enfrentarem as problemáticas morais associadas com a difusão do vírus. É preciso, antes de tudo, fomentar campanhas que eduquem, especialmente os jovens, para uma sexualidade plenamente respeitadora da dignidade da pessoa; iniciativas realizadas nesta linha já deram frutos significativos, fazendo diminuir a difusão da SIDA. Depois há que colocar à disposição também das populações pobres os remédios e os tratamentos necessários; isto supõe uma decidida promoção da pesquisa médica e das inovações terapêuticas e, quando for preciso, uma aplicação flexível das regras internacionais de protecção da propriedade intelectual, de modo que a todos fiquem garantidos os necessários tratamentos sanitários de base.
5. Terceiro âmbito, que é objecto de atenção nos programas de luta contra a pobreza e que mostra a sua intrínseca dimensão moral, é a pobreza das crianças. Quando a pobreza atinge uma família, as crianças são as suas vítimas mais vulneráveis: actualmente quase metade dos que vivem em pobreza absoluta é constituída por crianças. O facto de olhar a pobreza colocando-se da parte das crianças induz a reter como prioritários os objectivos que mais directamente lhes dizem respeito, como por exemplo os cuidados maternos, o serviço educativo, o acesso às vacinas, aos cuidados médicos e à água potável, a defesa do ambiente e sobretudo o empenho na defesa da família e da estabilidade das relações no seio da mesma. Quando a família se debilita, os danos recaem inevitavelmente sobre as crianças. Onde não é tutelada a dignidade da mulher e da mãe, a ressentir-se do facto são de novo principalmente os filhos.
6. Quarto âmbito que, do ponto de vista moral, merece particular atenção é a relação existente entre desarmamento e progresso. Gera preocupação o actual nível global de despesa militar. É que, como já tive ocasião de sublinhar, «os ingentes recursos materiais e humanos empregados para as despesas militares e para os armamentos, na realidade, são desviados dos projectos de desenvolvimento dos povos, especialmente dos mais pobres e necessitados de ajuda. E isto está contra o estipulado na própria Carta das Nações Unidas, que empenha a comunidade internacional, e cada um dos Estados em particular, a ‘‘promover o estabelecimento e a manutenção da paz e da segurança internacional com o mínimo dispêndio dos recursos humanos e económicos mundiais para os armamentos'' (art. 26)».6
Uma tal conjuntura, longe de facilitar, obstaculiza seriamente a consecução dos grandes objectivos de desenvolvimento da comunidade internacional. Além disso, um excessivo aumento da despesa militar corre o risco de acelerar uma corrida aos armamentos que provoca faixas de subdesenvolvimento e desespero, transformando-se assim, paradoxalmente, em factor de instabilidade, tensão e conflito. Como sensatamente afirmou o meu venerado antecessor Paulo VI, «o desenvolvimento é o novo nome da paz ».7 Por isso, os Estados são chamados a fazer uma séria reflexão sobre as razões mais profundas dos conflitos, frequentemente atiçados pela injustiça, e a tomar providências com uma corajosa autocrítica. Se se chegar a uma melhoria das relações, isso deverá consentir uma redução das despesas para armamentos. Os recursos poupados poderão ser destinados para projectos de desenvolvimento das pessoas e dos povos mais pobres e necessitados: o esforço despendido em tal direcção é um serviço à paz no seio da família humana.
7. Quinto âmbito na referida luta contra a pobreza material diz respeito à crise alimentar actual, que põe em perigo a satisfação das necessidades de base. Tal crise é caracterizada não tanto pela insuficiência de alimento, como sobretudo pela dificuldade de acesso ao mesmo e por fenómenos especulativos e, consequentemente, pela falta de um reajustamento de instituições políticas e económicas que seja capaz de fazer frente às necessidades e às emergências. A má nutrição pode também provocar graves danos psicofísicos nas populações, privando muitas pessoas das energias de que necessitam para sair, sem especiais ajudas, da sua situação de pobreza. E isto contribui para alargar a distância angular das desigualdades, provocando reacções que correm o risco de tornar-se violentas. Todos os dados sobre o andamento da pobreza relativa nos últimos decénios indicam um aumento do fosso entre ricos e pobres. Causas principais de tal fenómeno são, sem dúvida, por um lado a evolução tecnológica, cujos benefícios se concentram na faixa superior da distribuição do rendimento, e por outro a dinâmica dos preços dos produtos industriais, que crescem muito mais rapidamente do que os preços dos produtos agrícolas e das matérias primas na posse dos países mais pobres. Isto faz com que a maior parte da população dos países mais pobres sofra uma dupla marginalização, ou seja, em termos de rendimentos mais baixos e de preços mais altos.
Luta contra a pobreza e solidariedade global
8. Uma das estradas mestras para construir a paz é uma globalização que tenha em vista os interesses da grande família humana.8 Mas, para guiar a globalização é preciso uma forte solidariedade global 9 entre países ricos e países pobres, como também no âmbito interno de cada uma das nações, incluindo ricas. É necessário um «código ético comum »,10 cujas normas não tenham apenas carácter convencional mas estejam radicadas na lei natural inscrita pelo Criador na consciência de todo o ser humano (cf. Rm 2, 14-15). Porventura não sente cada um de nós, no íntimo da consciência, o apelo a dar a própria contribuição para o bem comum e a paz social? A globalização elimina determinadas barreiras, mas isto não significa que não possa construir outras novas; aproxima os povos, mas a proximidade geográfica e temporal não cria, de per si, as condições para uma verdadeira comunhão e uma paz autêntica. A marginalização dos pobres da terra só pode encontrar válidos instrumentos de resgate na globalização, se cada homem se sentir pessoalmente atingido pelas injustiças existentes no mundo e pelas violações dos direitos humanos ligadas com elas. A Igreja, que é «sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano »,11 continuará a dar a sua contribuição para que sejam superadas as injustiças e incompreensões e se chegue a construir um mundo mais pacífico e solidário.
9. No campo do comércio internacional e das transacções financeiras, temos hoje em acção processos que permitem integrar positivamente as economias, contribuindo para o melhoramento das condições gerais; mas há também processos de sentido oposto, que dividem e marginalizam os povos, criando perigosas premissas para guerras e conflitos. Nos decénios posteriores à segunda guerra mundial, o comércio internacional de bens e serviços cresceu de forma extraordinariamente rápida, com um dinamismo sem precedentes na história. Grande parte do comércio mundial interessou os países de antiga industrialização, vindo significativamente juntar-se-lhes muitos países que sobressaíram tornando-se relevantes. Mas há outros países de rendimento baixo que estão ainda gravemente marginalizados dos fluxos comerciais. O seu crescimento ressentiu-se negativamente com a rápida descida verificada, nos últimos decénios, nos preços dos produtos primários, que constituem a quase totalidade das suas exportações. Nestes países, em grande parte africanos, a dependência das exportações de produtos primários continua a constituir um poderoso factor de risco. Quero reiterar aqui um apelo para que todos os países tenham as mesmas possibilidades de acesso ao mercado mundial, evitando exclusões e marginalizações.
10. Idêntica reflexão pode fazer-se a propósito do mercado financeiro, que toca um dos aspectos primários do fenómeno da globalização, devido ao progresso da electrónica e às políticas de liberalização dos fluxos de dinheiro entre os diversos países. A função objectivamente mais importante do mercado financeiro, que é a de sustentar a longo prazo a possibilidade de investimentos e consequentemente de desenvolvimento, aparece hoje muito frágil: sofre as consequências negativas de um sistema de transacções financeiras – a nível nacional e global – baseadas sobre uma lógica de brevíssimo prazo, que busca o incremento do valor das actividades financeiras e se concentra na gestão técnica das diversas formas de risco. A própria crise recente demonstra como a actividade financeira seja às vezes guiada por lógicas puramente auto-referenciais e desprovidas de consideração pelo bem comum a longo prazo. O nivelamento dos objectivos dos operadores financeiros globais para o brevíssimo prazo reduz a capacidade de o mercado financeiro realizar a sua função de ponte entre o presente e o futuro: apoio à criação de novas oportunidades de produção e de trabalho a longo prazo. Uma actividade financeira confinada no breve e brevíssimo prazo torna-se perigosa para todos, inclusivamente para quem consegue beneficiar dela durante as fases de euforia financeira.12
11. Segue-se de tudo isto que a luta contra a pobreza requer uma cooperação nos planos económico e jurídico que permita à comunidade internacional e especialmente aos países pobres individuarem e actuarem soluções coordenadas para enfrentar os referidos problemas através da realização de um quadro jurídico eficaz para a economia. Além disso, requer estímulos para se criarem instituições eficientes e participativas, bem como apoios para lutar contra a criminalidade e promover uma cultura da legalidade. Por outro lado, não se pode negar que, na origem de muitos falimentos na ajuda aos países pobres, estão as políticas vincadamente assistencialistas. Investir na formação das pessoas e desenvolver de forma integrada uma cultura específica da iniciativa parece ser actualmente o verdadeiro projecto a médio e longo prazo. Se as actividades económicas precisam de um contexto favorável para se desenvolver, isto não significa que a atenção se deva desinteressar dos problemas do rendimento. Embora se tenha oportunamente sublinhado que o aumento do rendimento pro capite não pode de forma alguma constituir o fim da acção político-económica, todavia não se deve esquecer que o mesmo representa um instrumento importante para se alcançar o objectivo da luta contra a fome e contra a pobreza absoluta. Deste ponto de vista, seja banida a ilusão de que uma política de pura redistribuição da riqueza existente possa resolver o problema de maneira definitiva. De facto, numa economia moderna, o valor da riqueza depende em medida determinante da capacidade de criar rendimento presente e futuro. Por isso, a criação de valor surge como um elo imprescindível, que se há-de ter em conta se se quer lutar contra a pobreza material de modo eficaz e duradouro.
12. Colocar os pobres em primeiro lugar implica, finalmente, que se reserve espaço adequado para uma correcta lógica económica por parte dos agentes do mercado internacional, uma correcta lógica política por parte dos agentes institucionais e uma correcta lógica participativa capaz de valorizar a sociedade civil local e internacional. Hoje os próprios organismos internacionais reconhecem o valor e a vantagem das iniciativas económicas da sociedade civil ou das administrações locais para favorecer o resgate e a integração na sociedade daquelas faixas da população que muitas vezes estão abaixo do limiar de pobreza extrema mas, ao mesmo tempo, dificilmente se consegue fazer-lhes chegar as ajudas oficiais. A história do progresso económico do século XX ensina que boas políticas de desenvolvimento são confiadas à responsabilidade dos homens e à criação de positivas sinergias entre mercados, sociedade civil e Estados. Particularmente a sociedade civil assume um papel crucial em todo o processo de desenvolvimento, já que este é essencialmente um fenómeno cultural e a cultura nasce e se desenvolve nos diversos âmbitos da vida civil.13
13. Como observava o meu venerado antecessor João Paulo II, a globalização «apresenta-se com uma acentuada característica de ambivalência»,14 pelo que há- de ser dirigida com clarividente sabedoria. Faz parte de tal sabedoria ter em conta primariamente as exigências dos pobres da terra, superando o escândalo da desproporção que se verifica entre os problemas da pobreza e as medidas predispostas pelos homens para os enfrentar. A desproporção é de ordem tanto cultural e política como espiritual e moral. De facto, tais medidas detêm-se frequentemente nas causas superficiais e instrumentais da pobreza, sem chegar às que se abrigam no coração humano, como a avidez e a estreiteza de horizontes. Os problemas do desenvolvimento, das ajudas e da cooperação internacional são às vezes enfrentados sem um verdadeiro envolvimento das pessoas, mas apenas como questões técnicas que se reduzem à preparação de estruturas, elaboração de acordos tarifários, atribuição de financiamentos anónimos. Inversamente, a luta contra a pobreza precisa de homens e mulheres que vivam profundamente a fraternidade e sejam capazes de acompanhar pessoas, famílias e comunidades por percursos de autêntico progresso humano.
Conclusão
14. Na Encíclica Centesimus annus, João Paulo II advertia para a necessidade de «abandonar a mentalidade que considera os pobres – pessoas e povos – como um fardo e como importunos maçadores, que pretendem consumir tudo o que os outros produziram». «Os pobres – escrevia ele – pedem o direito de participar no usufruto dos bens materiais e de fazer render a sua capacidade de trabalho, criando assim um mundo mais justo e mais próspero para todos».15 No mundo global de hoje, resulta de forma cada vez mais evidente que só é possível construir a paz, se se assegurar a todos a possibilidade de um razoável crescimento: de facto, as consequências das distorções de sistemas injustos, mais cedo ou mais tarde, fazem-se sentir sobre todos. Deste modo, só a insensatez pode induzir a construir um palácio dourado, tendo porém ao seu redor o deserto e o degrado. Por si só, a globalização não consegue construir a paz; antes, em muitos casos, cria divisões e conflitos. A mesma põe a descoberto sobretudo uma urgência: a de ser orientada para um objectivo de profunda solidariedade que aponte para o bem de cada um e de todos. Neste sentido, a globalização há-de ser vista como uma ocasião propícia para realizar algo de importante na luta contra a pobreza e colocar à disposição da justiça e da paz recursos até agora impensáveis.
15. Desde sempre se interessou pelos pobres a doutrina social da Igreja. Nos tempos da Encíclica Rerum novarum, pobres eram sobretudo os operários da nova sociedade industrial; no magistério social de Pio XI, Pio XII, João XXIII, Paulo VI e João Paulo II, novas pobrezas foram vindo à luz à medida que o horizonte da questão social se alargava até assumir dimensões mundiais.16 Este alargamento da questão social à globalidade não deve ser considerado apenas no sentido duma extensão quantitativa mas também dum aprofundamento qualitativo sobre o homem e as necessidades da família humana. Por isso a Igreja, ao mesmo tempo que segue com atenção os fenómenos actuais da globalização e a sua incidência sobre as pobrezas humanas, aponta os novos aspectos da questão social, não só em extensão mas também em profundidade, no que se refere à identidade do homem e à sua relação com Deus. São princípios de doutrina social que tendem a esclarecer os vínculos entre pobreza e globalização e a orientar a acção para a construção da paz. Dentre tais princípios, vale a pena recordar aqui, de modo particular, o «amor preferencial pelos pobres»,17 à luz do primado da caridade testemunhado por toda a tradição cristã a partir dos primórdios da Igreja (cf. Act 4, 32-37; 1 Cor 16, 1; 2 Cor 8-9; Gal 2, 10).
«Cada um entregue-se à tarefa que lhe incumbe com a maior diligência possível » – escrevia em 1891 Leão XIII, acrescentando: «Quanto à Igreja, a sua acção não faltará em nenhum momento».18 Esta consciência acompanha hoje também a acção da Igreja em favor dos pobres, nos quais vê Cristo,19 sentindo ressoar constantemente em seu coração o mandato do Príncipe da paz aos Apóstolos: «Vos date illis manducare – dai-lhes vós mesmos de comer» (Lc 9, 13). Fiel a este convite do seu Senhor, a Comunidade Cristã não deixará, pois, de assegurar o seu apoio à família humana inteira nos seus impulsos de solidariedade criativa, tendentes não só a partilhar o supérfluo, mas sobretudo a alterar «os estilos de vida, os modelos de produção e de consumo, as estruturas consolidadas de poder que hoje regem as sociedades».20 Assim, a cada discípulo de Cristo bem como a toda a pessoa de boa vontade, dirijo, no início de um novo ano, um caloroso convite a alargar o coração às necessidades dos pobres e a fazer tudo o que lhe for concretamente possível para ir em seu socorro. De facto, aparece como indiscutivelmente verdadeiro o axioma «combater a pobreza é construir a paz».
Vaticano, 8 de Dezembro de 2008.

MENSAGEM DO DIA


Mensagem do Dia: 12 de Dezembro de 2008 Baruc 4, 1-5 Ela é o livro dos mandamentos divinos e a Lei que subsiste para todo o sempre.Todos aqueles que a seguem adquirirão a vida, e os que a abandonam morrerão.Volta para ela, Jacó, abraça-a. Caminha ao seu encontro, ao esplendor da sua luz.Não entregues a outros esta glória, nem relegues esta salvação a nação estrangeira.Ditosos somos nós, Israel, porque a nós foi revelado o que agrada a Deus!Coragem, povo meu, que trazeis o nome de Israel! Palavra do Padre: Coragem! É verdade!Para viver em família precisamos de muita coragem! Para viver com Jesus precisamos de muita coragem! Feliz aquele que está em Jesus e que tem esta coragem, que tem esta entrega!Com certeza, que nesta sexta-feira, orando pela união da família: marido, mulher, pais, filhos e outros parentes que possamos ter o Natal verdadeiro que é estar com a família, mas não esquecer o aniversariante que é Jesus!
Observação:Não se esqueça do presente. Você já presenteou Jesus? Evangelize! Paz e Bem! Deus abençoe!

AMAR A LINGUA PATRIA É UM ATO DE CIVISMO.

Amar a língua pátria é um ato de civismo. Causou pasmo, estes dias, o emprego do termo “sifu” por uma pessoa notável deste país. No falar e no escrever cumpre primor de linguagem. A pátria é a língua. Causa pasmo, por isso, ver os maus-tratos que sofre o português, um pouco por toda a parte, cotidianamente, na escrita, no rádio, na televisão e, o que é mais lamentável, nas alocuções de muitos homens públicos. Com razão afirmou Antônio José Saraiva: “A palavra deve ser cuidada. Através das palavras liga-se o pensamento e responsabilidade cívica. Não é por acaso que hoje se volta a valorizar a oratória e a retórica – perante a pobreza dos discursos e da comunicação e a confusão dos argumentos. É a identidade como povo e como cultura que está em causa”. É necessário um clamor geral contra o aviltamento, hoje acintoso, da formosa Língua Pátria e medida salutar é promover, em alto nível, uma conscientização do problema para salvar no Brasil este belo idioma. Há um desconhecimento calamitoso da Filosofia da Comunicação, uma vez que a gramática e os vocábulos corretos estão a serviço do entendimento entre pessoas racionais. Fenômeno de fundas conseqüências este da anarquia e empobrecimento da maneira de se exprimir. Tanto mais grave quando já não inclui somente uma geração nova, vítima de um contexto histórico agressivo aos autênticos valores, mas que se alastra até pelas Universidades, envolvendo inclusive mestres conspícuos, cuja pobreza vocabular se ajunta, por vezes, a um mau gosto no uso de expressões, de fato, lastimáveis, que ressumbram a penúria intelectual, a indigência lexicológica reinantes. Verdadeiro vandalismo que se constata nas províncias sublimes da Língua. Semi-analfabetismo que leva, não apenas à infração ostensiva das mais elementares regras gramaticais, mas ainda à desvalorização de nosso opulento vocabulário. É o emprego correto de palavras exatas que dá clareza e ritmo à frase, fazendo a língua portuguesa tão encantadora e melodiosa. Tudo isto atitude antifilosófica e que obstaculiza a comunicação de realidades interiores para se chegar às paragens fascinantes do belo. Se é condenável o mesmo vocábulo usado para manifestar conceitos completamente díspares e tudo se torna “bacana”, “jóia”, como se tão pobre fosse nosso rico idioma, como foi observado, ainda mais triste o uso de termos de baixo calão, grosseiros de visível mau gosto. É preciso coragem para denunciar as agressões ao vernáculo, pois só uma coisa pode libertar-nos da hipnose, da escravidão mental abjeta que vai campeando por toda parte deslustrando a “última flor do Lácio”. Cumpre que se cultive uma linguagem genuína, correta, pura, isenta de baixaria, um falar e um escrever castiço digno da língua de Camões, Vieira, Camilo e Eça de Queiroz, Coelho Neto e Olavo Bilac, Euclides da Cunha e Rui Barbosa, e tantos engrandeceram e opulentaram esta língua, orgulho dos verdadeiros patriotas.Com razão Luiz Antônio Sacconi asseverou: “Desconhecer a língua pátria é vergonhoso; desrespeitá-la é afrontoso. O princípio da nacionalidade, do civismo e da própria cidadania começa com o respeito à língua pátria. Ame-a, cultive-a quanto puder!” Não há dúvida que respeitar, defender e promover a língua pátria significa respeitar, defender e promover o Brasil. * Professor no Seminário de Mariana de 1967-2008



Última Alteração: 14:25:00
Fonte: Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho Local:Mariana (MG)

ENCONTRADO FRASCOS COM PERFUME DO TEMPO DE JESUS.

Arqueólogos franciscanos que escavam na cidade bíblica de Magdala, atual Israel, disseram ter encontrado frascos de perfume semelhantes aos que podem ter sido usados pelas mulheres que teriam lavado os pés de Jesus.
Os ungüentos perfumados foram achados intactos, no fundo de uma piscina cheia de lama, junto com cabelos e objetos de maquiagem, segundo relato do diretor da escavação, promovida pelo Studium Biblicum Franciscanum, citado no site Terrasanta.net.
"Se as análises químicas confirmarem, esses podem ser perfumes e cremes semelhantes àqueles que a pecadora citada no Evangelho, usou para untar os pés de Cristo", disse o arqueólogo-chefe, padre Stefano de Luca.
"A descoberta dos ungüentos em Magdala é em qualquer medida de grande importância, porque temos em nossas mãos 'cosméticos' da época de Cristo", disse De Luca.
Magdala era o nome de uma antiga cidade perto da costa do mar da Galiléia, no atual norte de Israel. Perto dali existiu uma aldeia palestina até a guerra que criou o Estado judeu, em 1948. Uma cidade israelense chamada Migdal hoje ocupa a região.
"É muito provável que a mulher que untou os pés de Cristo tenha usado estes ungüentos, ou produtos que eram muito similares em composição e qualidade", disse o padre.
O Studium Biblicum Franciscanum participa ativamente da escavação de locais vinculados ao Novo Testamento e aos primórdios do Cristianismo na Idade Média.

Última Alteração: 15:29:00
Fonte: Radio Vaticano Local:Jerusalém

O SALARIO DOS PADRES

Por que os padres precisam de salário, sendo que muitos atuam em diversas áreas como educação, etc., ou seja, ganham “por fora”? Se um pai de família vive com R$ 800,00, por que um padre precisa de, por exemplo, R$ 1.500,00? Sabemos que o padre vive da Igreja e que cada trabalhador é digno do seu salário, mas, para um padre, acho um pouco alto. Com todo o respeito aos nossos padres, por que precisam desse valor? (Wagner Souza – por e-mail) Questões como essa não têm uma resposta única, nem óbvia. Cada caso é um caso, e muitos fatores precisam ser levados em consideração. É melhor evitar fazer comparações simplistas, tipo “um pai de família vive com R$ 800,00”. É claro que, quando não há outro jeito, cada um se adapta ao possível. Mas, se esse pai de família tivesse uma renda maior, poderia certamente proporcionar à sua família uma vida mais confortável, melhores condições de moradia, de alimentação e de estudo para os filhos, e ninguém pensaria em considerar tais gastos excessivos, ao contrário. Ninguém é “culpado” por viver dignamente, só porque há quem não tenha as mesmas oportunidades. Da mesma forma, o fato de que um padre “poderia” levar uma vida mais frugal (e são muitos os que de fato a levam, vivendo com bem menos de R$ 800,00!), não é motivo para negar-lhes o acesso a um conforto maior, quando há essa possibilidade. É muito difícil determinar de quanto alguém “precisa” exatamente, pois nossas necessidades são pautadas pelas possibilidades. Alguém pode achar que “precisa” de um carro para ir trabalhar, enquanto outra pessoa pode achar normal caminhar 10 km todos os dias, sob chuva ou sol... A esposa do governador pode “precisar” de um vestido elegante para acompanhar o marido em uma cerimônia oficial, enquanto outras mulheres vivem felizes com roupas simples e nenhuma cerimônia. Quem terá razão? Teremos o direito de chamar de egoístas todas as mulheres que compram vestidos, ou todos os proprietários de veículos? As coisas não são tão simples... O Direito Canônico estabelece que “os clérigos, na medida em que se dedicam ao ministério eclesiástico, merecem uma remuneração condizente com a sua condição, levando-se em conta seja a natureza do próprio ofício, sejam as condições de lugar e tempo, de modo que com ela possam prover às necessidades de sua vida e também à justa retribuição daqueles de cujo serviço necessitam” (cânon 281). Cabe a cada Bispo determinar, dentro da realidade de cada Diocese, o valor da remuneração devida a seus padres, que geralmente fica entre 2 e 5 salários mínimos. Essa remuneração provém das receitas da paróquia, e por isso, como muitas paróquias são pobres ou passam por dificuldades, o mais freqüente é o pároco não conseguir receber integralmente a parte que, em teoria, lhe cabe. Com esse “salário” ele precisa prover a todas as suas despesas pessoais: comida, roupas, remédios, livros... E é justo também que ele queira, de vez em quando, fazer um passeio ou dar um presente a um amigo. Entre os padres que atuam como professores, muito poucos são também párocos. Além disso, como todo mundo sabe, o salário dos professores está longe de compensar todo o trabalho e dedicação exigidos por essa profissão... O cânon 282 recomenda que “os clérigos levem vida simples e se abstenham de tudo o que denote vaidade”. Mas é o bom senso e a consciência de cada um que vai definir, em cada caso, o que significa isso. Se a paróquia e a diocese têm condições, não há por que impedir que o padre tenha um bom carro, uma boa casa e os recursos da moderna tecnologia, até para facilitar o bom desempenho de seu ministério a serviço da comunidade. Mas isso é diferente de comprar o carro mais caro, cheio de acessórios desnecessários, ou uma mansão hollywoodiana... Cabe a cada um vigiar sua própria consciência, com a orientação do seu bispo e em espírito fraterno com os demais presbíteros, sem esquecer de prestar contas à sua comunidade. De acordo com o parágrafo 2 do mesmo cânon 282, se o padre tiver mais bens do que necessita para assegurar o próprio sustento e cumprir com todas as suas obrigações, deve utilizá-los “para o bem da Igreja e para as obras de caridade”. Isso pode incluir os eventuais ganhos “por fora” a que o leitor se refere, ou doações, presentes, etc. Mas o mais provável, como já vimos, é que tais ganhos “por fora” sejam bem menos significativos do que se poderia pensar. É possível que um ou outro padre caia, por vezes, na tentação da vaidade, ostentando bens efetivamente supérfluos. Ainda assim, geralmente são bens de serviço, empregados no desempenho de suas funções (como o carro), e não em proveito próprio. Se seu orçamento permite tais despesas, não cabe a nós fazer julgamentos nesse sentido... E, de qualquer forma, são muitíssimo mais numerosos os padres que, sem disso fazer alarde, privam-se até mesmo do justo e necessário, gastando-se literalmente em favor de sua comunidade... Por que ficar procurando motivos de crítica, quando temos ao nosso redor tantos testemunhos de heroísmo e santidade?


Última Alteração: 15:42:00
Fonte: Margarida Hulshof Local:Holambra (SP)

CAMPANHA PARA EVANGELIZAÇÃO



O Lema da Campanha para a Evangelização (CE) de 2008 é: “Acolhamos o Príncipe da Paz”.
Por decisão da 44ª Assembléia geral da CNBB, a Campanha tem início no Domingo de Cristo Rei (23 de novembro), estendendo-se até o 3º Domingo do Advento, em cujo final de semana (13/14 de dezembro) se fará a Coleta.
A CE foi instituída pela CNBB, em 1998. Seu objetivo é sensibilizar e conscientizar todos os fiéis cristãos e cristãs sobre a co-responsabilidade pela sustentação da ação evangelizadora da Igreja, tanto em nossa Diocese como nas demais Igrejas particulares do Brasil.
A exemplo das primeiras comunidades cristãs, somos convidados a partilhar e a sustentar solidariamente a ação missionária e pastoral da Igreja de Jesus Cristo, onde quer que ela se encontre. Não podemos ficar fechados em nós mesmos, alheios ao que acontece nas comunidades eclesiais mais necessitadas de ajuda material do que a nossa.
A Coleta para a Evangelização é uma ocasião privilegiada para nos engajarmos e nos empenharmos concretamente no anúncio da Boa Notícia de Jesus Cristo. Advento é tempo forte de esperança e de preparação para a chegada de nosso Salvador e Redentor. Porém, não basta acolher de coração aberto a Criança de Belém. É preciso tornar-se discípulo e missionário, aderir à pessoa de Jesus, transformando-se em mensageiro da Boa Nova aos outros.
Na verdade, Jesus Cristo é o melhor Presente de Deus Pai para toda a humanidade. Por isso mesmo, não podemos guardá-Lo só para nós. É necessário reparti-Lo com todos. Eis porque devemos fazer parte dessa corrente e entrar nesse movimento redentor, assumir o projeto salvífico de Deus, transpirando o desejo permanente de comunicar o Senhor e Sua Palavra. Olhemos para o relógio de Deus. É hora de evangelizar, urge pôr a Palavra de Deus a caminho. Sejamos operários da primeira hora. Não fiquemos à toa na praça.
Participemos da semeadura da Palavra do Senhor. Ela precisa crescer (At 6, 7) e se multiplicar (At 12, 14). Não atrapalhemos nem obstaculizemos o itinerário da Palavra. Antes, sejamos anunciadores da Palavra que se fez carne (Jo 1, 14), com entusiasmo e alegria, proclamando o que vivemos e vivendo o que anunciamos. Mas para isso é necessário apaixonar-se por Cristo e Seu Evangelho.
Você já “viu” Jesus? Faça com que outros queiram vê-Lo também (Jo 12, 21), conhecê-Lo, segui-Lo, amá-Lo, assemelhar-se a Ele. Ele é o único acesso garantido ao Pai (Jo 14, 6).
Conscientes da necessidade da Evangelização, não há como excluir-se da Campanha para tornar o Evangelho de Cristo uma realidade na vida de nossos fiéis cristãos. Nossa convicção pessoal nos incentive a motivar e a envolver outras pessoas nessa missão tão importante para a Igreja.
Sejamos pois solidários com nossa Diocese e com outras Comunidades eclesiais espalhadas pelo imenso Brasil. Deixemo-nos inflamar de ardor missionário para incendiarmos os corações de amor de Deus as pessoas e a sociedade.
A experiência pessoal do encontro com o Verbo encarnado, com o Deus-conosco, no Natal do Senhor, nos inflame de ardor e de amor, impulsionando-nos a ir e fazer discípulos de Jesus.
Ser solidário à Campanha para a Evangelização significa cultivar sem cessar a inquietação missionária que levava Jesus a ir de cidade em cidade, de vilarejo em vilarejo, para anunciar a Boa Notícia do Reino.
Se você não puder ir pessoalmente evangelizar em regiões de missão, há outras formas de colaborar, como por exemplo, através da oração e da oferta generosa para a Coleta da Evangelização.
A Coleta seja a colheita dos frutos amadurecidos no Advento para serem colocados em comum e a serviço da Evangelização. Enfim, “acolhamos o Príncipe da paz”!
*Bispo da Diocese de Santo André e Presidente do Conselho Episcopal Regional Sul 1 da CNBB


Última Alteração: 16:12:00
Fonte: CNBB Regional Sul 1 Local:

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

MENSAGEM DO DIA.




Evangelho de São Lucas 9, 28-36 Passados uns oitos dias, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e subiu ao monte para orar. Enquanto orava, transformou-se o seu rosto e as suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura. E eis que falavam com ele dois personagens: eram Moisés e Elias, que apareceram envoltos em glória, e falavam da morte dele, que se havia de cumprir em Jerusalém. Entretanto, Pedro e seus companheiros tinham-se deixado vencer pelo sono; ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois personagens em sua companhia. Quando estes se apartaram de Jesus, Pedro disse: Mestre, é bom estarmos aqui. Podemos levantar três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias!... Ele não sabia o que dizia. Enquanto ainda assim falava, veio uma nuvem e encobriu-os com a sua sombra; e os discípulos, vendo-os desaparecer na nuvem, tiveram um grande pavor. Então da nuvem saiu uma voz: Este é o meu Filho muito ama do; ouvi-o! E, enquanto ainda ressoava esta voz, achou-se Jesus sozinho. Os discípulos calaram-se e a ninguém disseram naqueles dias coisa alguma do que tinham visto.
Palavra do Padre: Que você também, em Cristo Jesus, possa transfigurar. Não sei como está sua família, o Natal está chegando mas, essa transfiguração deve começar de dentro, ou seja , em nós mesmos.Que você se transfigure na misericórdia divina.Lembrando: Hoje temos Missa de Libertação. Boa quinta-feira! Paz e Bem! Deus abençoe!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

NOTICIAS NACIONAIS

Abaixo-assinado pede aprovação da PEC do Trabalho Escravo - 09/12/2008 - 10:17
Até o dia 1° de dezembro deste ano, mais de 140 mil assinaturas já tinham sido coletadas no abaixo-assinado que pede a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional do Trabalho Escravo, a PEC 438. O documento, sob responsabilidade da Frente Nacional contra o Trabalho Escravo e pela Aprovação da PEC 438, é uma forma de pressionar a aprovação das novas medidas pelo Congresso Nacional. Apresentada em 1999 pelo ex-senador Ademir Andrade (PSB-PA), a PEC propõe nova redação ao Art. 243 da Constituição Federal, que trata do confisco de propriedades em que forem encontradas lavouras de plantas psicotrópicas ilegais. Com a PEC, a expropriação sem indenização atingiria também as propriedades que explorem mão-de-obra análoga à escravidão. Após o confisco, as terras seriam destinadas a assentamentos de famílias como porte do programa de reforma agrária.
Em 2003, a proposta foi aprovada em dois turnos pelo Senado e, em 2004, pela Câmara dos Deputados em primeiro turno. Sua votação em segundo turno está parada desde agosto de 2004. Os dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que há urgência na solução do problema. Nos últimos 12 anos, 27.645 pessoas foram libertadas, em 1.184 fiscalizações realizadas em 621 operações.
Em 2007, 5.877 trabalhadores libertados de situação análoga à escravidão pelo grupo móvel de fiscalização do governo federal. Foi o maior número desde o ano de 1995, quando as operações foram iniciadas. Os pagamentos de direitos devidos aos trabalhadores (R$ 9,8 milhões) e o total de autos de infração lavrados (3.075) em 2007 também superaram as marcas dos anos anteriores.
Movimentos e organizações sociais realizaram, em março deste ano, em Brasília, uma grande manifestação em favor da aprovação da PEC. Estiveram presentes caravanas de diversos estados do Brasil. Os movimentos pediram mais empenho do governo federal na aprovação da proposta.
Em junho deste ano, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou dados em que estimava um número entre 25 mil e 40 mil pessoas vivendo sob trabalho forçado, análogo à escravidão, no Brasil. Segundo a OIT, em relação ao número de trabalhadores escravos, só perde para o continente asiático, que possui quase 10 milhões de trabalhadores nessa situação. A estimativa é que a região latino-americana tenha 1,3 milhão de pessoas submetidas a esse tipo de regime.
Para assinar, acesse: www.reporterbrasil.org.br/abaixo-assinado.php


Última Alteração: 10:17:00
Fonte: Adital Local:Brasília (DF

O SENHOR É A MINHA LUZ


Devemos ir em frente mesmo que nossas emoções estejam abaladas, porque o Senhor é nossa luz e salvação. Temos de aprender a não nos deixar levar apenas pelas emoções, porque elas existem para nos alertar, e não nos escravizar.
Sempre haverá tristeza e angústia. Mas temos de aprender o que o Senhor está ensinando para nós hoje. Precisamos seguir em frente firmes, apesar de nosso medo. A Palavra de Deus funciona. Procure acreditar nesta certeza: de quem eu terei medo? O Senhor sempre vai estar comigo. Ele não me abandona.
"Ao Senhor peço apenas uma coisa: habitar em Seu santuário todos os dias da minha vida". Você precisa deixar que o Senhor habite em seu coração. Não há o que temer. Tudo o que você tem de fazer é agarrar-se nEle com toda força.
Nós achamos que "mandamos no nosso nariz" - e mandamos mesmo. E nos esborrachamos com ele no chão, porque achamos que podemos tudo. Temos de nos deixar impregnar pela única verdade que liberta, cura e salva: a Palavra de Deus.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib

UM OLHAR SOBRE AS MUITAS AMAZÔNIAS



Nas barrancas do rio Tapajós vivem diversas comunidades que estão na região desde tempos imemoriais. O mesmo acontece em cada beira de rio na Amazônia. A região tem 23 milhões de habitantes. Relativamente pouco se comparado com os mais de 150 milhões do restante do Brasil, e levando-se em conta que a região que detém a maior floresta tropical do mundo representa 53% do território brasileiro. As dimensões ficam ainda mais complexas se as contas incluírem as Amazônias do Peru, do Equador, da Colômbia, da Venezuela e das Guianas. Assim o Brasil fica com apenas 50% de todas as Amazônias, o que significa 52 milhões de quilômetros quadrados. A Pan-Amazônia chaga a mais de 100 milhões de quilômetros quadrados. O uso do plural – Amazônias - é justificável não apenas por uma questão de geografia política e fronteiras nacionais, mas porque as Amazônias têm, também, economias distintas, culturas múltiplas e fatores socioambientais dos mais diversos.
O desafio de olhar para a Amazônia é, também, a vontade de se despir de preconceitos e ideologias para poder perceber as nuances de cada comunidade, cada modelos econômico e cada modo de vida. Compreender que a região precisa se desenvolver sem maniqueísmos e que a floresta e a biodiversidade de cada Estado pode se trabalhada de forma sustentável de acordo com a cultura local. No Sul/Sudeste as pessoas têm a verdadeira noção das diferenças culturais, políticas e ambientais existentes entre gaúchos e mineiros, entre paulistas e cariocas, entre baianos e goianos. No entanto, quando se trata de Amazônia a tendência é considerar, de longe, que tudo é parte de uma única cultura, de um ecossistema monolítico e de um modo de vida igual.
Não, as muitas Amazônias são diferentes em quase tudo. Mesmo a floresta, com sua onipresença, têm nuances que o povo local conhece bem. Tem bichos e plantas que preferem estar aqui ou ali. A economia varia de acordo com a região. As fronteiras são empurradas de forma diferente e mesmo o desmatamento tem vetores distintos. Em ul lugar é o gado, em outro a madeira. Outro ainda é a soja, e muitos outros estão aguardando sua vez, como estradas e represas. A biodiversidade da região é feita por 425 espécies de mamíferos, 1.300 de aves, 427 de anfíbios e 371 de répteis, além de mais de 3 mil espécies de peixes e 40 mil espécies de plantas. Têm rios de água preta (Negro), água branca (Solimões) e águas claras (Tapajós). Tem 200 mil índios, divididos em 220 povos e que falam 180 línguas.
Entres os grandes problemas da Amazônia está o desmatamento, o uso insustentável de seus recursos naturais, a ocupação desordenada do território, a falta de regularização fundiária e uma imensa ladainha de mazelas. Mas, para resolver todas elas, o Brasil precisa encarar de frente a maior delas: o preconceito e o desconhecimento das realidades das Amazônias. Ninguém gosta do que não conhece e o preconceito prospera na ignorância. Os olhos do mundo estão voltados para a Amazônia brasileira e o Brasil precisa oferecer respostas para formulação de política públicas de desenvolvimento sustentável para a região.
Os desafios da mídia
Para que a sociedade brasileira comece a formular novas propostas e alternativas para a Amazônia é necessário que a conheça em profundidade e não apenas quando saem os índices de desmatamento ou surge alguns escândalo. A maior parte dos jornalistas que atua nos grandes jornais do eixo Rio/SP/Brasília nunca esteve na Amazônia de fato. Alguns foram a Manaus ou a Belém, cidades cosmopolitas que pouco ou nada têm de contato real com a floresta. Cobrir as Amazônias é caro, argumentam com razão editores de todo o Brasil. Uma viagem à região exige recursos escassos nas redações: tempo, dinheiro e jornalistas preparados para o trabalho de reportagem na região.
No entanto, a Amazônia é a grande pauta global. É ela que define a presença do Brasil na mídia internacional, não os sonhos e realizações de empresários, pesquisadores e políticos que vivem e trabalham próximos ao trópico de Câncer. Nas grandes mídias globais os indicadores e números da região ganham destaque em textos de reportagens, análises e fartos infográficos. Também ONGs brasileiras e internacionais mantém bases na região, com trabalhos em todas as vertentes. Esta presença internacional é vista com certa xenofobia por quem não conhece e não sabe o que acontece na linha do Equador. Uma xenofobia que chega a atingir inclusive brasileiros tradicionais, como as populações indígenas e quilombolas. Eles têm direitos ancestrais que são reconhecidos pela Constituição do Brasil, mas recebem ataque de pessoas que não têm a autoridade, o conhecimento ou o caráter necessário para opinar
Cabe à mídia, ou melhor, aos jornalistas, uma vez que a própria mídia passa por um processo de reconstrução baseado nas inovações da TV digital e na internet, estar preparados para deitar um olhar maduro e isento de preconceitos sobre uma das regiões mais ricas, biodiversa e vital para o Brasil e para o equilíbrio ambiental global. A busca por modelos de desenvolvimento baseados em princípio de sustentabilidade precisa do apoio de profissionais de imprensa capazes de relatar boas práticas e não apenas oferecer denúncias. O jornalismo necessário para estes novos tempos tem de carregar a inovação das boas notícias sem deixar de manter a vigilância cidadã sobre os desmandos e crimes cometidos em uma região onde o Estado é notado por sua ausência.
O exercício deste novo jornalismo é o desafio de uma geração de brasileiros que está vendo o planeta ficar pequeno o Brasil crescer. Um jornalismo que olha diferente e projeta para um tempo de grandes transformações ambientais, éticas e políticas. Será o jornalismo que vai mostrar como estão sendo construídos os caminhos para que a humanidade e o Brasil superem entraves de uma profunda mudança de paradigmas econômicos e sociais. E a Amazônia é um dos importantes campos deste jornalismo. O Brasil precisa conhecer a Amazônia e a mídia tem um papel estrutural nesta tarefa.
Fonte: Agência Envolverde


Última Alteração: 10:44:00
Fonte: Revista Missões Local:Amazonas

ULTIMO ADEUS A ALEXIS ll



Representantes da sociedade russa e de todas as Igrejas da Europa marcaram presença esta Terça-feira no último adeus a Alexis II, Patriarca ortodoxo de Moscovo e de toda a Rússia. A cerimónia decorreu na Catedral da Epifania, em Moscovo, e foi presidida pelo metropolita Kirill, sucessor interino do falecido Patriarca.
Nos últimos três dias mais de 50 mil fiéis homenagearam o Patriarca, artífice do renascimento da Igreja Ortodoxa russa após a queda da União Soviética.
Os restos mortais deixaram no Sábado a residência de Peredelkino, onde Alexis II falecera na véspera, aos 79 anos de idade, e foram levados para Moscovo.
O caixão foi transportado esta manhã para a catedral da Epifania, por desejo do próprio Patriarca, onde foram celebradas as exéquias e foi sepultado o corpo Alexis II.
Na celebração, que durou cerca de quatro horas, marcaram presença os chefes de 6 Igrejas Ortodoxas, com destaque para o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I.
A Santa Sé enviou a Moscovo uma delegação de cinco pessoas para o funeral de Alexis II. A comitiva foi liderada pelo Cardeal Walter Kasper, presidente do Conselho Pontifício para a promoção da unidade dos cristãos (CPPUC).
Presentes no funeral estiveram ainda o Cardeal Roger Etchegaray (presidente emérito do Conselho Pontifício Justiça e Paz), o Arcebispo Antonio Mennini (representante diplomático da Santa Sé na Federação Russa), o jesuíta Milan Žust (do CPPUC) e Mons. Ante Joziæ (secretário da Nunciatura em Moscovo).
Entretanto, o O Santo Sínodo da Igreja Ortodoxa Russa escolheu para ficar à frente do Patriarcado de Moscovo o metropolita Kirill, de Smolensk e Kaliningrado. Kirill desempenhará o cargo de Guardião do Trono Patriarcal (Patriarca interino), que governará a Igreja Ortodoxa Russa no "período de interpatriarcado" e dirigirá a Igreja até à escolha definitiva, que, segundo os estatutos, deverá ser feita no prazo de seis meses, ou seja, antes de Junho do ano que vem.
Kirill, de 62 anos, era desde Novembro de 1989 o responsável pelas relações exteriores do Patriarcado de Moscovo.
Mensagem de Bento XVI
Com viva comoção tomei conhecimento da notícia da morte de Sua Santidade Alexis II, Patriarca de Moscovo e de todas as Rússias, e com afecto fraterno desejo enviar ao Santo Sínodo e a todos os Membros da Igreja Ortodoxa Russa as minhas mais sentidas condolências, garantindo a minha proximidade espiritual neste momento de grande tristeza.
Elevo súplicas ao Senhor para que acolha no seu Reino de paz e de alegria eterna este seu incansável ministro e conceda consolação e conforto a quantos choram a dolorosa partida.
Recordando o compromisso comum no caminho da recíproca compreensão e colaboração entre ortodoxos e católicos, é-me grato recordar os esforços que o saudoso Patriarca fez pelo renascimento da Igreja, depois da dura opressão ideológica, que causou o martírio de tantas testemunhas da fé cristã.
Recordo também o bom combate pela defesa dos valores humanos e evangélicos que ele empreendeu em particular no Continente europeu, desejando que o seu empenho produza frutos de paz e de autêntico progresso humano, social e espiritual.
No momento doloroso da despedida, quando o seu corpo mortal é entregue à terra na expectativa da ressurreição, possa a memória deste servo do Evangelho de Cristo ser apoio para quantos agora estão na dor e encorajamento para quantos receberão a sua herança na guia desta venerada Igreja Ortodoxa Russa.
Com afecto fraterno no Senhor Ressuscitado,
BENEDICTUS PP. XVI


Última Alteração: 15:25:00
Fonte: Agência Ecclesia Local:Moscou

MENSAGEM DO DIA.




Salmo 69 Ao mestre de canto. De Davi. Para servir de lembrança. Comprazei-vos, ó Deus, em me livrar; depressa, Senhor venha em meu auxílio. Sejam confundidos e humilhados os que odeiam a minha vida. Recuem e corem de vergonha os que se comprazem com meus males.Afastem-se, cobertos de confusão, os que me dizem: Ah! Ah! Pelo contrário, exultem e se alegrem em vós todos os que vos procuram. Que repitam sem cessar: Glória ao Senhor! Aqueles que desejam vosso auxílio. Quanto a mim, sou pobre e desvalido. Socorrei-me, ó Deus, sois meu protetor e libertador. Senhor não tardeis mais. Palavra do Padre: Amados , creiam: Deus provê. Deus proverá. Sua misericórdia não tardará.Boa quarta-feira!União da Família! Em nome de Jesus! Paz e Bem! Deus abençoe!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

MENSAGEM DO DIA


Amós 9, 11-15 - Promessas de Restauração Naquele dia, levantarei a cabana arruinada de Davi, repararei as suas brechas, levantarei as suas ruínas, e a reconstruirei como nos dias antigos, para que herdem o que resta de Edom, e de todas as nações sobre as quais o meu nome foi invocado - oráculo do Senhor, que executará estas coisas. Eis que vêm dias - oráculo do Senhor - em que seguirão de perto o que planta e o que colhe, o que pisa os cachos e o que semeia; o mosto correrá pelas montanhas, todas as colinas se derreterão. Restaurarei então o meu povo de Israel: reconstruirão as cidades devastadas e as habitarão; plantarão vinhas e beberão o seu vinho, cultivarão pomares e comerão os seus frutos. Implantá-los-ei no seu solo, e não serão mais arrancados da terra que lhes dei - oráculo do Senhor, teu Deus.
Palavra do Padre: Amados! Estamos orando, pedindo que o Senhor implante em nós, e já foi implantada a restauração, a união da nossa família.Não esqueça: Deus conta com você! Deus conta conosco!Emanuel! Deus conosco! Boa terça-feira! Evangelizem! Paz e Bem! Fiquem com Deus