FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

ADORAR COM COMPROMISSO.

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós, Que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo, Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo. (I Pedro 1:3-7)

A palavra "compromisso", significa: comprometer-se, ajuda mútua, estar aliançado. A aliança vai além do anel, além da palavra. Alguém aliançado é fiel independente de papel. É uma fidelidade de coração para coração.

Para sermos adoradores, precisamos estar aliançados com Deus. Quem tem compromisso com Deus, tem compromisso com Sua obra.

Na vida de louvor, não existe espaço para murmuração. Quem vive uma vida de louvor, não empresta sua boca ao diabo. Sempre tenha algo bom para dizer de alguém. Devemos falar de acordo com a Palavra de Deus

Louvar a Deus quando tudo vai bem, é muito fácil. Mas, louvar a Deus na hora da provação, é fé. Quando a provação vem, a expressão que vem do seu coração e sai pela sua boca, é onde está localizada a sua fé.

O maior nível de pressão que uma pessoa pode passa, é ser caluniado, difamado. Porque situações passam, mas palavras ficam vivas dentro de nós.

Aquilo que você decide ser, o diabo vai querer roubar. Tudo o que você decidir, vai provocar uma reação nos dois mundos.

Quando o povo começa a adorar a Deus, a coisa muda. A primeira coisa que vem, é chuva sobre a terra. Não passe o tempo admirando o que você já conquistou, porque Deus tem muito mais para você.

Um adorador é altamente comprometido com Deus. A santidade de Deus dá o nível mais alto do seu caráter. A santidade de Deus guarda a Sua integridade, e a Sua integridade protege a Sua Palavra. A adoração é uma porta de acesso de tudo que Deus tem para te dar.

Se você é comprometido com Deus, certamente amas a Sua obra. Se ninguém for fiel, seja fiel. Se ninguém tiver compromisso, seja comprometido. Quem é comprometido, não deixa nada o separar do amor de Deus. Paz e bem 

Fonte: Luiz.C.Gomes
 

APRENDENDO COM JONAS

O capítulo primeiro do livro de Jonas nos conta que ele foi chamado por Deus para ir a Nínive apresentar a condenação divina contra aquela cidade. Nos conta ainda sobre sua decisão de desobedecer à ordem do Senhor e a idéia de fugir de Sua presença.
As consequências dessas decisões são bem conhecidas por todos que já leram o livro de Jonas. Deus manipulou a natureza para constrangê-lo e para resgatá-lo.
Mas porque Jonas não quis ir à Nínive? O último capítulo do livro nos dá algumas pistas sobre isso. Ele acusa Deus de ser clemente e misericordioso, mostrando que não desejara cumprir a missão por temer que Deus não realizasse o castigo prometido.
Alguns acreditam que isso se deve ao fato de que ficaria desacreditado em sua carreira profética. Outros crêem que desejava que Nínive, inimiga de seu povo, fosse realmente destruída.
Seja qual for sua motivação, percebe-se que Jonas não teve misericórdia em sua atitude para com os ninivitas. Parecia não se importar com as vidas daquelas pessoas e acreditar que o problema que enfrentariam seria apenas a consequência de seus pecados.
1. Muitas vezes pensamos que os problemas dos outros são apenas deles, não tendo nenhuma relação conosco. Isto pode acontecer por diversos motivos, mas é sempre um erro. Deus nos criou como seres interdependentes, nos deu a missão de cuidarmos uns dos outros.
Quando vemos alguém com problemas devemos nos lembrar de nossa missão profética de auxiliar as pessoas que necessitam. Acreditar que podemos não fazer parte da solução dos problemas que vemos nos outros é o mesmo que recusar o chamado divino e querer fugir da presença de Deus. Quando fizermos isso, somos alcançados não pelo problema do outro, mas pela cuidadosa mão de Deus que deseja nos fazer voltar a Seu plano original. O problema de Nínive não era apenas de seus habitantes, era de toda a humanidade e Jonas fazia parte da sua solução.
2. Outra lição que aprendemos com Jonas sobre problemas é que quando fugimos da vontade de Deus trazemos problemas não apenas sobre nossas vidas, mas também sobre a vida das pessoas que convivem conosco. Os marinheiros que trabalhavam no barco em que Jonas viajava para Tarsis se viram no meio da tempestade causada pela fuga do profeta. Tiveram suas vidas colocadas em risco pela atitude covarde de Jonas. Sempre que nos omitimos ou nos rebelamos em relação a uma ordem de Deus colocamos em risco a vida das pessoas que estão à nossa volta. Querendo fugir do problema dos outros que estão distante, levamos problemas para os que estão perto.
3. Mas há ainda uma terceira lição sobre problemas que vejo nesse texto: é que os problemas são oportunidades de encontrar a Deus, nos submetermos a Ele, e de aprendermos mais sobre Ele.
Os marinheiros tiveram suas vidas colocadas em risco, mas ao fim conheceram o único Deus. Isto aconteceu porque tiveram a atitude de procurar ajudar que estava com problemas, só aceitando atirar Jonas fora do barco quando não havia alternativa. Jonas teve a oportunidade de rever sua atitude e decidir voltar a cumprir a vontade de Deus, e saiu desse acontecimento conhecendo mais e melhor aquele a quem servia.
Meu desejo é que você não tenha problemas. Mas lembre-se: se vir alguém enfrentando-os, auxilie, pois isso faz parte do que Deus espera de nós. Se estiver enfrentando problemas, não se feche, aceite ajuda, pois Deus pode usar seu problema para fazer com que outros cresçam. Paz e bem

Fonte: Luiz C Gomes

CONSEQUÊNCIAS DA MENTIRA

A quem pense que a mentira não tem tanto “mau resultado” como parece. Ela pode até iludir temporariamente, mas amanhã, com certeza, terá suas conseqüências.
Quantas mulheres estão ansiosas por encontrar o homem da sua vida... Ele enfim aparece, e ela se entrega por inteiro, deixando que essa entrega vá muito mais além do seus princípios morais lhe alertam. Para não o perder, para ser a melhor opção para ele, ela não tem capacidade de dizer “não” aos seus impulsos, e cai na armadilha de seus sentimentos.
 
Em nossa sociedade, não é anormal ter relações sexuais antes do casamento, mas em algumas culturas e meios sociais, ainda é atípico ficar grávida e não estar casada.
Engraçado, não é? Como a própria sociedade cai no rol da mentira. Querem enganar a quem? Querem ter a liberdade de ter relações sexuais, mas não aceitam o risco de uma gravidez. Já que a sociedade apóia tanto as relações íntimas, por que não esperam o fruto disso?
Muitos vão “levando a vida” lado a lado com a mentira, mas dizem que odeiam falar a mentira, e acabam praticando a mentira.
É como a menina solteira que se apaixona, se entrega e logo em seguida está grávida. Agora vem a dor por sentir que perdeu a sua liberdade, vem a dor da rejeição e até mesmo é abandonada. O tal namorado que a seduziu, agora a deixou. Sente-se traída e usada! Mas, eu pergunto: Ele assumiu algum compromisso com ela? Ela esperou o momento certo para que ele provasse que a amava, fazendo uma proposta de casamento? Não foi isso que ela semeou na relação entre ambos, se entregando antes do tempo?
A verdade é que ela espera receber o amor de alguém, que se comprometa, mas ela age sem compromisso.
Outro caso: Muitos vivem de festas, baladas, bailes funk e etc... Há uma alegria, diversão, e toda sorte de liberdade nesses ambientes. Por lá, tudo pode! Não há nada que seja proibido. O prazer anda solto! A bebida, o vício, a dança, as amizades e etc...
Mas quando chegam em casa, caem em tristeza, no vazio e na inquietação. Na semana seguinte, voltam a mesma prática, às mesmas coisas. E vivem mostrando por aí que a vida é para se curtir! E realmente até curtem uma alegria temporária, mas que nunca permanece!
Vivem de ilusão. Mostram aos demais que isso é que é desfrutar a vida! Agem na emoção, aos poucos sendo destruídos internamente, sem que ninguém veja o quão infelizes em realidade são.
E seus familiares vivem constantemente em pânico, devido aos vícios que este adquiriu, desde que embarcou nesta aventura do livre acesso, da vida solta. E o mau comportamento? Sem comentários. Não têm a mínima responsabilidade! Não têm nada estruturado. E aos poucos, vão ferindo a quem mais os ama.
Vivem uma mentira! Vivem se iludindo! Se enganam e são enganados também!
----Não seja um deles!----
Se você está vivenciando uma mentira ou uma ilusão, não quero que se sinta mal, quero que reflita, porque você é a única pessoa que pode parar este sofrimento, quando você muda de direção, indo para o caminho que lhe vai trazer a verdadeira paz que tanto almeja. E por isso, eu digo:
Não fale apenas a verdade, mas seja verdadeiro. Seja realista com tudo, pois quem está disposto a isso, não vive de ilusão, nem se baseia nas emoções. Controle seus impulsos.
E não se preocupe pelo que já passou, mas aprenda dos seus erros, e não cometa-os novamente, para o seu próprio bem!
Há quem diga que errar é “humano”: Mas mentir é errar conscientemente.
Fonte: LUIZ.C.GOMES

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

MÊS DAS VOCAÇÕES

Para alguns, agosto é um mês de que se cuidar, pois ele seria nefasto... Mas para os participantes assíduos da comunidade católica, agosto, além de ser um mês abençoado como todos os demais, é desde 1981 o mês vocacional.

Por que tamanha importância dada ao tema vocação? Porque a vocação é o início de tudo. Quando ouvimos ou usamos a palavra vocação, logo a entendemos num sentido bastante vago e geral, como sendo uma inclinação, um talento, uma qualidade que determina uma pessoa para uma determinada profissão, por exemplo, vocação de pedreiro, de mãe, de médico.


E nessa compreensão também a vocação de sacerdote, de esposos, de leigos cristãos. Essa compreensão, porém, não ajuda muito no bom entendimento do que seja vocação quando nós, na Igreja, usamos essa palavra.

Vocação, em sentido mais preciso, é um chamamento, uma convocação vinda direta-mente sobre mim, endereçada à minha pessoa, a partir da pessoa de Jesus Cristo, convocando-me a uma ligação toda própria e única com Ele, a segui-lo, (cf. Mc 2,14). Vocação, portanto, significa que anterior a nós há um chamado, uma escolha pessoal que vem de Jesus Cristo, a quem seguimos com total empenho, como afirma São Paulo na Carta aos Romanos: "Eu, Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por vocação, escolhido para o Evangelho de Deus." (Rom 1, 1)

Vocação é chamado e resposta. É uma semente divina ligada a um sim humano. Nem a percepção do chamado, nem a resposta a ele são tão fáceis e tão "naturais". Exigem afinação ao divino e elaboração de si mesmo, sem as quais não há vocação verdadeira e real.

Essa escolha pessoal, de amor, é concretizada de uma forma bem objetiva no Sacramento do Batismo, que por isso se torna fundamento e fonte de todas as vocações. É neste chão fértil, carregado de húmus divino, regado pelo sangue de Jesus, que brotam as vocações específicas, aquelas que cabem diferentemente a cada um. Algumas delas são mais usuais e comuns, como a de casal cristão, de leigo cristão, de catequista, de animador da caridade na comunidade.

Outras são definidas pela Igreja como vocações de "singular consagração a Deus", por serem menos usuais, mas igualmente exigentes e mais radicais no processo de seguimento de Jesus: são as vocações de sacerdote, de diácono, de religioso, de religiosa.

As vocações mais usuais são cultivadas em nossas comunidades eclesiais. As de "singular consagração a Deus" são cultivadas em comunidades eclesiais especiais, como nossos seminários.

O mês vocacional quer nos chamar à reflexão para a importância da nossa vocação, descobrindo nosso papel e nosso compromisso com a Igreja e a sociedade. Reflexão que deve nos levar à ação, vivenciando no dia-a-dia o chamado que o Pai nos faz. Que a celebração do mês vocacional nos traga as bênçãos do Pai para vivermos a nossa vocação sacerdotal, diaconal, religiosa ou leiga. Todas elas são importantes e indispensáveis. Todas elas levam à perfeição da caridade, que é a essência da vocação universal à santidade.

E no domingo de agosto, quando refletimos sobre a vocação leiga, somos convidados a homenagear nossos catequistas, aquelas pessoas que, num testemunho de fé e generosidade, dedicam-se ao sublime ministério de transmitir as verdades divinas a nossas crianças, adolescentes e jovens.

EUCARISTIA UM PRESENTE DE AMOR

A Eucaristia é o presente de amor que Jesus nos deixou, o sacramento do seu corpo e sangue dados a nós como alimento. Foi na "hora de passar deste mundo para o Pai" que Jesus instituiu a Eucaristia como sinal da sua presença entre nós. Presença real e verdadeira e não apenas simbólica, conforme a fé católica: "Isto é o meu corpo que será entregue por vós... Este cálice é a aliança no meu sangue que será derramado por vós." Eis a realidade do seu sacrifício redentor na cruz: corpo entregue, sangue derramado por toda a humanidade.

No sinal do pão, este santo sacramento torna viva e permanente a presença do Amor nos sacrários de nossas Igrejas e dá por cumprida a promessa que fez aos Apóstolos: "Não vos deixarei órfãos". E mais concretamente: "Eu estarei sempre convosco até o fim dos tempos".


Também realiza a nossa mais íntima comunhão de vida com Aquele que nos amou até o fim: "Quem come a minha carne e bebe meu sangue vive em mim e eu nele."

O Concilio Vaticano 2° vê na Eucaristia a fonte e o ápice da vida cristã. Enquanto fonte, a Eucaristia faz a Igreja, segundo a bela expressão do apóstolo Paulo: "Todos que comemos do mesmo Pão formamos um só Corpo... Somos muitos mas formamos um só Corpo", que é a Igreja. Enquanto ápice, aí temos a Igreja que faz a Eucaristia no cumprimento do mandamento do Senhor: "Fazei isto em memória de mim". Ponto alto da vida cristã: a celebração da Eucaristia que nos faz participantes da vida de Cristo, sobretudo no momento em que entrega sua vida na cruz pela vida do mundo.

A nossa fé diz mais ainda: tudo na Igreja caminha na direção da Eucaristia, centro para o qual convergem todos os sacramentos. Somos batizados para podermos nos inserir na comunidade que celebra a Ceia Pascal da nova aliança; crismados somos para testemunhar que a Ceia Pascal da nova aliança realiza o sacrifício da nossa salvação; buscamos a re conciliação com Deus na Confissão para podermos receber o "Pão da Vida" que é partilhado na Ceia Pascal; o sacramento da Ordem tem por finalidade fazer a Ceia Pascal na comunidade dos discípulos do Senhor, em sua memória; o Matrimônio multiplica os filhos de Deus para que não faltem participantes na Ceia Pascal e a Unção dos Enfermos fortalece com o "Pão dos Anjos" os;'que se aproximam do fim da viagem.

Mas a Eucaristia também exige nosso compromisso de fraternidade. A Eucaristia não é apenas expressão de comunhão na vida da Igreja; ela também é projeto de solidariedade. O cristão que participa da Eucaristia aprende dela a fazer-se promotor de comunhão, de paz, de solidariedade.

Que a comunhão recebida seja para todos ocasião preciosa para uma renovada consciência do tesouro incomparável que Cristo confiou à sua Igreja. Recebendo o Corpo e o Sangue do Senhor, vivendo seus ensinamentos, aprofundemo-nos nesse sagrado mistério e possamos dizer como o apóstolo Paulo "Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim."

REINO DOS POBRES E SIMPLES

Francisco de Assis quem intuiu no mundo a desproporção do projeto de Deus e a resposta do homem. O projeto de Deus foi criar o mundo em plenitude, pois foi por amor criado. Queria que a pedagogia do amor fosse implantada em todos os seres e que em tudo transparecesse a força do amor. Assim foi o projeto de Deus em Jesus Cristo, que assumiu nossa natureza humana.

O reino de Deus seria a obra de Jesus, que só seria realizada mediante uma nova forma de vida da qual o ser humano seria o principal agente e mediador. Tudo inspirado num amor que brotara do coração de Deus, manifestado em Jesus Cristo.


Jesus assumiu um humanismo novo e pleno, carregado de amor, pronto como um largo manancial a ser derramado no meio do mundo. Começou bem cedo sua obra restauradora. Já no seio materno envolve seu corpo na ternura de uma Mãe simples e pobre, assume o jeito dos homens.

No seu nascimento se manifesta aos pastores simples e pobres, como os primeiros privilegiados do seu carinho e de sua atenção. Começa uma vida pública buscando sempre e de maneira persistente a periferia da sociedade, onde se acham os marginalizados, os pobres, os pecadores e os considerados malditos pêlos grandes. São eles leprosos, prostitutas, pecadores públicos. Desencadeia uma nova dinâmica de um amor ainda não experimentado no meio dos homens. Um amor gratuito e sempre cheio de misericórdia.

Seu discurso é forte e contundente, sempre carregado pela transparência da verdade e as atitudes livres de qualquer preconceito. Há sempre uma profunda empatia entre o amor de Jesus e o vazio dos homens, por isso veio salvar o que estava perdido. Tudo ficou bem firmado nas parábolas do Filho Pródigo e do Bom Samaritano. Há em Jesus uma paixão dominante que só aconteceu porque um homem assim só podia ser Deus.

Em meio a tudo isso, acontece o estranho, o inominável, o trágico da sua vida que é a sua morte, e morte de cruz. Só é possível entender porque ele mesmo dissera: "Não existe maior amor do que dar a vida pêlos seus amigos" (Jo.15,13).

Diante de tão misterioso projeto, ficamos a pensar qual é a importância de cada um de nós. Todos passamos no pensamento de Deus e Ele nos amou, e por amor deu a sua vida. A nossa resposta de vida, por mais generosa que seja, será sempre desproporcional em relação ao amor de Deus.

O grito de Francisco de Assis retraía bem a angústia de quem queria com gratidão responder, ainda que de forma limitada, ao amor de Jesus Cristo: "O Amor não é amado". Celebrar o amor de Deus será a resposta nossa. Resposta que será proporcional ao nosso entendimento, nossa generosidade, nossa capacidade de nos doar.

Respondemos ao amor divino quando assumimos o projeto de Jesus Cristo, que veio para que todos tenham vida, e a tenham em plenitude. Projeto que contempla como prioridade os pobres, os injustiçados, os excluídos da sociedade. Assumimos esse projeto na medida em que nos comprometemos com a construção de uma nova sociedade, mais justa, fraterna e igualitária.

Deste modo estaremos impregnando o mundo dos valores evangélicos, colaborando de maneira decisiva para que se implante o reino de Deus, reino de verdade e santidade, de paz e de justiça, de amor e de perdão. Reino dos pobres, dos simples, dos humildes, como foi Jesus. E assim poderemos rezar com mais convicção: Pai nosso, venha a nós o vosso reino.

ADOÇÃO

Dezessete anos atrás, o funcionário público Santiago Angulo Jaime, morador do município paulista de Ourinhos (a 350 km da capital), recebe o telefonema de uma assistente social do fórum e fica radiante com a notícia: sua filha tinha acabado de nascer. Não, a esposa de Santiago – a dentista Ivone Maria de Lima Jaime – não estava grávida. O telefonema era para avisar que a criança que tanto aguardavam finalmente havia chegado.
   Eles tinham decidido ser pais adotivos. A partir daquele dia, a vida de Ivone começou a mudar. De um encontro com as amigas Laura Landulfo e Eliana Chiaradia, surgiu a ideia de criar um grupo, que se tornaria mais tarde o Grupo de Incentivo e Apoio à Adoção da Região de Ourinhos (Giaaro). Ivone não podia imaginar a dimensão que aquela atitude representaria em sua vida. Envolveu-se tanto com a causa, que acabou por tornar-se uma “guerreira” em encontrar um lar para crianças que necessitam de família. “Quero ser a voz da criança a juízes, advogados, assistentes sociais, psicólogos e a todo mundo que de alguma forma tenha responsabilidade com crianças que vivem em abrigos. Precisamos nos mobilizar, e a sociedade também deve se indignar e agir quando uma criança estiver em situação de risco”, afirma.
    Na função de presidente do Giaaro, Ivone explica que é fundamental unir todos os agentes responsáveis por essas crianças em torno de uma política pública que interceda junto às famílias carentes, a fim de que possam ter estrutura para cuidar de seus filhos. Infelizmente, algumas dessas crianças
são recolhidas em abrigos do Estado e não voltam mais para suas famílias. Segundo Ivone, quando o Conselho Tutelar retira a criança da sua família, algumas mães sentem-se aliviadas, pois entendem os filhos como um “estorvo” ao seu estilo de vida. Outras, contudo, entram em desespero quando percebem
que podem perder a guarda dos filhos por expolô-los a situações de risco.
    O que difere uma mãe de outra, segundo Ivone, é o que ela chama de “querência”. “O olhar de desespero das mães que não querem perder os filhos é
visível, e, para elas, é preciso que a sociedade arrume trabalho, moradia, creche, a fim de que possam ter a mínima condição de criarem seus filhos. “Precisamos, de todos os modos, evitar que crianças fiquem em abrigos ou lutar para que permaneçam neles o menor tempo possível quando isso acontece”, afirma. A existência de abrigos é necessária, claro, já que na maior parte das vezes eles são a única opção de estadia para crianças sem lar. Mas a permanência prolongada de crianças em abrigos é prejudicial para seu desenvolvimento.
    Graves são também os casos de crianças “devolvidas” pelas famílias adotivas. Ao falar desse assunto, a tristeza de Ivone é aparente, e sua voz sai
com dificuldade por causa do choro contido: “No abrigo, a criança é apenas mais uma, entre tantas. Lá, a criança já não é filha, pois seus pais não cuidam
dela, e ainda não é filha, pois não tem ninguém que a olhe nos olhos e a chame de filho. No abrigo, a criança é ‘filha de ninguém’. Agora, multiplique por
dois a tristeza do abandono e da rejeição quando são devolvidas...”.
    
Conquistas

    De um modo geral, a criança acha que é culpada pelo abandono. Ela costuma pensar que fez algo errado que tenha provocado a raiva dos pais e, por
isso, eles a deixaram. Apesar da tristeza quando fala desse assunto, a Ivone “guerreira” ressurge, garantindo que nem tudo é tristeza, e comemora vitórias. O Giaaro e outras entidades importantes em âmbito nacional obtiveram conquistas, como a lei 12.010, que regula a adoção. O Projeto de Lei é de 2004. Sancionada no ano passado, essa lei faz modificações no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ao estipular um prazo de até dois anos para a criança permanecer no abrigo. “A criança fica muito tempo no abrigo. Muitas vezes até os 18 anos, quando então tem de sair. Então, pergunto: como uma pessoa pobre e sem família pode sobreviver sozinha? É uma crueldade”, afirma. Segundo Ivone, a decisão de permitir que a criança fique no máximo dois anos sob guarda do Estado obriga a que todos os agentes envolvidos unam esforços para lhe encontrar um lar: “Agora, todos temos de correr atrás”. Essa lei estimulou um trabalho multidisciplinar na corrida por um lar. O diagnóstico passa a ser feito, efetivamente, por profissionais de prefeituras, dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), de escolas e de atividades afins.
    Antes de essa lei ser sancionada, não havia uma definição sobre quem deveria fazer o trabalho e como deveria ser feito. Essa lei sistematizou o chamado
Plano Individual de Atendimento (PIA), que discorre sobre a atenção à criança e ao adolescente nos abrigos, reunindo agentes e famílias envolvidas
em audiências, a fim de resolver os casos de maneira mais rápida e objetiva. “Essas reuniões têm o objetivo de fornecer instrumentos e ajudar os juízes na solução dos casos. Queremos que família, escola e outras pessoas envolvidas assumam efetivamente compromissos com a criança, sem jogar a responsabilidade no outro. Essas audiências vão colocar frente a frente todos os envolvidos com a criança e estabelecer acordos. É preciso fechar o cerco”, explica Ivone.

Processo irreversível

   Outra vitória importante é a obrigatoriedade para que os casais que querem adotar façam um curso preparatório específico. Ivone explica que esses casais precisam conhecer os riscos e os obstáculos a que todos os pais estão sujeitos, sejam eles biológicos ou não, para que não aconteça o absurdo de se devolver a criança.
   De acordo com a advogada Simone Colenci Goldoni, 37, de Tietê (SP), quando acontece a adoção tardia (criança acima de 3 anos), há um período
de adaptação entre os pais e a criança. Esse processo pode ser interrompido pelos pais ou pela própria criança, caso ela não se adapte à nova família.
“É raro, mas às vezes acontece de uma criança pedir para voltar ao abrigo no período de adaptação”, explica.
   Às mães que dizem não aguentar os possíveis contratempos, Ivone manda um recado: “É só se lembrar de Maria, ao pé da cruz, olhando o filho
morto, inocente e santo, que vocês aguentam qualquer coisa, com esforço e boa vontade”.
   Infelizmente, é comum os pais devolverem as crianças. Muitos têm uma noção romântica do que é ser pai e mãe. Quando a criança real chega,
surgem os problemas.
   Para o jornalista Alex Criado, pai da Maria Eduarda, a Duda, hoje com 4 anos, ser pai adotivo não é fazer caridade. “Quem adota deve fazê-lo por que quer construir uma família e exercer a paternidade”, afirma. Alex concorda com os cursos e entrevistas obrigatórios, já que por meio deles muitos enganos são identificados logo no início do processo de adoção: “Quem diz querer adotar para ajudar uma criança carente ou para salvar o casamento já começa equivocado”.
   Por causa da falta de preparo, muitos pais dizem não suportar as dificuldades para educar uma criança adotada. Para Alex, a adoção é um mecanismo
obrigatório na relação entre pais e filhos, sejam eles biológicos ou não: “Todo filho tem que ser adotado, inclusive o biológico. Adotar é aceitar seu filho, em
toda sua individualidade. Esta é a magia da paternidade: você aceitar seu filho, sabendo que ele não é uma cópia sua e, mais tarde, ver um pouco de você nele, independente da semelhança física”.

Mitos e preconceitos

   A luta contra o preconceito da adoção deve começar em casa, no próprio lar onde vive a criança adotada. A queixa de que crianças adotadas são
mais revoltadas e rebeldes não é consenso entre os pais adotivos. O motorista José Roberto Gomes Gordo, morador de Cambé (PR), discorda totalmente de quem diz que filho adotado dá mais trabalho que filho biológico.    Pai de quatro filhos, dois deles adotados, José Roberto afirma categoricamente: “Aqui em casa não acontece nada disso não. Filho é filho. O Bruno, por exemplo, que adotamos quando tinha 10 anos, é calmo, estudioso, não tem nada de rebelde, não”.
   Para Ivone, isso tem a ver com a maneira como os pais lidam com a adoção dentro de casa. “Geralmente, quando alguém descobre que é fruto de um
segredo, automaticamente faz a ligação de que é objeto de vergonha, de algo inaceitável; aí a relação familiar fica comprometida, infelizmente”, explica.
   O antigo hábito de esconder a origem do nascimento de crianças adotadas deve ser uma prática relegada cada vez mais ao passado. Hoje, a pessoa
adotada tem o respaldo da lei para ir atrás de sua história, quando atingir a maioridade. Para Ivone, o adotado tem direito de conhecê-la, porque ele é a
parte mais importante do processo. 

Caminhos para a adoção

   O pretendente à adoção de uma criança cujos pais ainda não perderam o pátrio poder (poder dos pais com relação aos filhos menores, representados ou
assistidos legalmente por eles) deve obrigatoriamente procurar um advogado.
   Infelizmente, esse processo é bastante demorado, e leva em média três anos. Mas, de uma maneira geral, não é necessário ter advogado para adotar uma
criança. O pretendente deve procurar a Vara da Infância e Juventude do município onde reside, fazer inscrição no Cadastro Nacional de Adoção e passar por entrevistas com psicólogos e assistentes sociais. A espera também pode levar anos.
   A Organização Mundial de Saúde estima 8 milhões de crianças abandonadas no Brasil. Dessas, cerca de 10 mil estão disponíveis para adoção. Uma
tendência observada no Brasil é a preferência inicial dos casais em adotar menina, recém-nascida e branca.
   Na opinião de Simone, essa tendência vem diminuindo, e hoje é possível ver casais que não hesitam, por exemplo, em adotar irmãos: “A condição econômica do pretendente à adoção não é o fator determinante. O que se leva em conta é se o adulto vive de forma idônea e mostra-se com capacidade de educar, cuidar, dar carinho e atenção”.
   Para Ivone, a adoção é um dos métodos de se ter filhos, ainda que muita gente ache que pais adotivos são heróis por resgatarem a “pobre criança” da miséria: “Na verdade, ao adotar uma criança, os pais pensam, antes de tudo, na sua necessidade de serem pais, e a adoção é uma maneira tão legítima quanto as outras”.
   Em tempo: Ivone e Santiago são pais de três filhos (dois são biológicos): Rafael, 21; Laura, 17; e Arthur, 15. Quando ela e o marido resolveram adotar
a Laurinha, o Rafael já tinha 4 anos.

Quem pode adotar
• Qualquer pessoa maior de 21 anos, idônea, com sanidade mental comprovada e que tenha dezesseis anos ou mais que o adotado.
• Pessoas solteiras ou viúvas, independente do sexo.
• Um dos cônjuges (ou concubinos) pode adotar o filho do outro. Isso é chamado de adoção unilateral.
• Tios e primos podem adotar (proibido aos avós, bisavós, filhos, netos e irmãos).
• Não existe idade máxima para o pretendente à adoção; porém, é levado em consideração o risco de um pretendente com idade avançada, que reduz a probabilidade de convivência com a criança.

Quem pode ser adotado
• Crianças e adolescentes, cujos pais biológicos sejam falecidos ou tenham sido destituídos de seu pátrio poder.
• Pessoas entre 18 e 21 anos que já estiveram sob a guarda ou tutela do interessado na adoção antes de completar 18 anos.
• Adolescentes maiores de 12 anos devem dar, obrigatoriamente, o consentimento para serem adotados.

FILHOS DO AMOR

   Após três anos de casados, o gerente comercial Welton Ferreira de Almeida e a paisagista Luciana de Areia Leão Almeida acharam que era hora de ter um filho. Estava nos planos do casal, que vive em São Paulo, conceber um filho biológico e, algum tempo depois, adotar uma criança um pouco mais velha, de sexo diferente ao do primogênito. Marido e mulher compartilhavam o sonho de ter um casal de filhos.
   Porém, depois de vários exames, Luciana soube que não poderia engravidar. A descoberta apenas agilizou a alternativa pela adoção, já que o casal,
católico, não considerava como opção as estressantes e dispendiosas técnicas de fertilização.
   Ao longo de três anos – quase um ano de burocracia para o preparo de documentos e outros processos somente para entrar na fila de adoção e dois anos,
efetivamente, na espera pela criança –, o casal se preparou para assumir a paternidade.
   Decoraram o quarto, ganharam o berço e as roupinhas e participaram de cursos preparatórios e palestras. Depois disso tudo, um telefonema da assistente social do fórum os deixou apreensivos. Ela os avisava de que havia um problema com o processo deles, que teria que ser revisto. “Mas como, que problema?”, indagaram sem entender, já que vinham cumprindo, com paciência e dedicação, todos os passos legais para assumirem a tão sonhada paternidade.
   Então, souberam: o quarto teria que ser transformado para receber duas crianças em vez de uma. Eles seriam pais de gêmeos, um menino e uma menina, de cerca de nove meses. “A providência divina apenas agilizou o que tanto sonhávamos: um casal de filhos”, afirma Welton. 
   Casais optão pela adoção como alternativa natural para exercer a paternidade “Nossos filhos nos deram a possibilidade de sermos pais, eles são maravilhosos e a felicidade que sentimos por eles existirem é inexplicável. Recomendo a qualquer pessoa passar por essa experiência”, avisa o pai-coruja.

Amor compartilhado

   Foi José Augusto, o filho mais velho do motorista José Roberto Gomes Gordo, que chegou em casa com a novidade: trazia da escola o colega de classe
Bruno para que seus pais o conhecessem. A amizade entre os dois estendeu-se para a família e não deu outra: Bruno, então com 10 anos, foi adotado legalmente por José Roberto e pela esposa Ione.
   A atitude do casal provocou surpresa nos vizinhos e conhecidos. Morador de Cambé, interior do Paraná, José Roberto conta que Bruno havia sido
“devolvido” por duas famílias que o haviam adotado anteriormente. “Quando fui acertar a documentação do Bruno, o funcionário do cartório me perguntou
se eu não tinha medo do que podia acontecer, porque o garoto já tinha sido rejeitado duas vezes”, conta.
   Naquela ocasião, e em algumas outras, José Roberto teve de responder que não tinha medo de nada porque o Bruno era um ótimo filho. E assim é até hoje, garante o pai. “Bruno é estudioso e calmo, já o Zé Augusto, por exemplo, é mais estressado”, revela, com uma boa risada.
   Mas a adoção de Bruno não é a única. Antes de ele chegar na família, José Roberto e sua esposa Ione já haviam adotado Ângela, então com 40 dias. Cinco anos depois, nasceu mais uma filha biológica do casal, Elena. Segundo José Roberto, os quatro filhos cresceram em um lar no qual o termo “adoção” nunca foi dito entre segredos ou como algo vergonhoso. Pelo contrário, tanto Ângela quanto Bruno sempre tiveram liberdade para ir atrás de sua história, caso quisessem. “Mas veja você como os filhos da gente são diferentes, enquanto a Ângela retomou o contato com as irmãs biológicas, o Bruno não tem o menor interesse em ir atrás de seu passado, e respeitamos as decisões dos dois”, explica, feliz da vida porque está prestes a se tornar avô pela primeira vez:
   Ângela, hoje com 22 anos e casada, está grávida de seu primeiro filho. Adoção consagrada “Tragam a Bakhitinha que os pais dela chegaram”, avisou a supervisora do abrigo onde estava a filha do jornalista Alex Criado e da coordenadora de projetos Edilene da Cruz, moradores da capital paulista. “Bakhitinha?”, perguntou Alex, já começando a desconfiar da enorme coincidência entre sua filha e a Santa Josefina Bakhita. Para entender essa história, é preciso voltar no tempo. Antes mesmo de pensar em adotar uma criança, Alex chegou a acompanhar todo o processo de adoção de uma criança negra, iniciado por um casal de amigos. Como a mãe adotiva queria informações sobre alguma santa negra, Alex resolveu ajudar a amiga. Pediu então a uma jornalista que lhe enviasse matérias sobre santas negras, uma vez que não conhecia nenhuma. Ela enviou-lhe então uma matéria sobre Santa Josefina Bakhita.
O tempo passou, ele acabou não repassando a matéria à amiga, que se mudou com a família para o exterior, e o texto ficou esquecido durante anos no escritório de Alex. Quando ele e a esposa resolveram adotar uma criança, após oito anos de casados, procuraram todas as formas legais para isso. Viveram um ano e sete meses na chamada “gravidez jurídica”, período, segundo Alex, de ansiedade e angústia muito grande. Nessa época, resolveram arrumar o cômodo que abrigava o escritório para transformá-lo no quarto da criança. Na arrumação, Alex encontrou a matéria esquecida, mas não lhe deu atenção. Jogou-a no lixo, assim como tantos outros objetos e papéis, para deixar o quarto arrumado. Pouco tempo depois, Edilene recebeu o telefonema da assistente social do fórum, avisando-os que a filha deles havia nascido. Quando chegaram ao abrigo para ver o bebê, aconteceu o diálogo reproduzido no início desta matéria.
   Alex soube então que aquele local onde sua filha estava chamava-se Casa Bakhita em homenagem à Santa Josefina Bakhita – daí a maneira carinhosa como a coordenadora da casa chamara a menina. Naquele momento, Alex e Edilene perceberam que a filhinha deles, uma garotinha negra, lembrava muito a meiguice da santa católica.

 por Isabel Ferrazoli
REVISTA AVE MARIA

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O IMENSURÁVEL AMOR DE DEUS

"Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocausto." (Oséias 6.6)
Conheci um homem muito culto que se casou com uma mulher muito meiga e gentil que recebia dele: sustento, carinho, companhia e presentes. Recebia tudo e ao mesmo tempo não recebia nada, porque o coração do seu marido, o seu amor, não era dela, e, sim, de outra mulher. Que decepção terrível, não é verdade?
Com Deus sucede o mesmo; o que Ele quer é o nosso amor fiel. Ele quer reciprocidade, uma vez que o seu amor é profundo e eterno. O que somos é mais importante do que aquilo que fazemos. Na verdade, se o que somos não preenche as exigências de Deus, então o que fazemos é virtualmente inútil. O versículo da Palavra de Deus que tomamos para meditar: "Pois misericórdia quero...", literalmente se traduz do hebraico na seguinte frase: "Pois amor leal quero". Deus quer em primeiro lugar o nosso coração. Deus quer fidelidade, "Filho meu, dá-me o teu coração...".
Esta é exatamente a mensagem que também quero trazer para sua vida agora: DEUS TE AMA PROFUNDAMENTE!
1- A situação do povo nas áreas política, econômica, moral e religiosa: O profeta Oséias viveu períodos de grande prosperidade para alguns. Uma minoria tinha acesso à vida boa e mordomias; a maioria vivia na escravidão econômica, salário mínimo irrisório e uma vida miserável. O povo não tinha lealdade ao Senhor; por isso Ele disse: "fidelidade quero".
2- O profundo sofrimento no coração de Deus demonstrado pela mensagem e a vida do profeta. Deus queria que a própria vida do profeta fosse a mensagem. Uma mensagem vivencial, experimental, dramática. Deus permitiu que uma vasta tragédia se abatesse sobre a vida de Oséias para que ele compreendesse o profundo sofrimento do coração divino e transmitisse sua mensagem de forma real.
3- O amor de Deus ao povo é demonstrado pelo amor do profeta a sua esposa: Passado algum tempo após seu casamento, sua esposa, Gomer, abandou seu lar e passou a viver na boemia. Não conseguindo mais se sustentar de seu comércio carnal, começou a ter necessidades, até o ponto de se vender como escrava. Posta em exposição na banca das escravas, ninguém lhe dava valor, nem queria comprá-la, exceto um homem: Oséias. Ele, ao vê-la ali, se compadece e a compra, mas não a trata como escrava. O amor de Oséias é maior que a infidelidade da esposa. Ele a perdoa e a restitui à condição de esposa. O amor vence tudo! O amor de Deus triunfará em sua vida também.
 Fonte:  Antonio Carlos F. Menezes

JESUS MESTRE UNICO

"Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua mente" Mt 22,37

Este é o primeiro mandamento a que o homem é chamado: a amar Deus. E quem ama de facto, em verdade, deposita no outro total confiança, sem despropositadas preocupações com o futuro que virá.

Porque o futuro virá, certamente, quer queiramos ou não, e todos somos convidados a colocarmo-nos nas mãos de Deus, mãos de pai e de mãe na mesma Pessoa, que hão-de conduzir-nos, sempre, em todos os momentos.

Somos confrontados todos os dias, porém, com apelos em sentido contrário. À saída do Metro, em qualquer outro lugar movimentado, ou na comunicação social oferecem-nos o futuro, a troco de dezenas de euros. Conhecem a cura de todos os males, a solução de todos os problemas, prometendo resultados rápidos e sem esforço. Como afirma o Catecismo da Igreja: "... tudo isso encerra uma vontade de dominar o tempo, a história e, finalmente, os homens, ao mesmo tempo que é um desejo de conluio com os poderes ocultos."

Toda a adivinhação e magia contradizem o amor - e o temor - que devemos a Deus e só a Ele. O truque é velho de séculos, mas continua a resultar: convencendo o homem de que pode ser ditador do seu destino, afasta-se o homem de Deus. Diviniza-se o homem.

O amor de Deus, ao contrário, é grátis e infinito. Promete e não engana. Aconselha e não obriga. Liberta e não escraviza. Mas é um amor ciumento: quer-nos só para Ele. Não permite que o coração, a alma ou a mente sejam ocupados por outros inquilinos. Estar em comunhão com Deus implica recusar outro deuses, sejam eles o prazer, o dinheiro ou nós mesmos. Incondicionalmente.Paz e bem

Fonte: Luiz.c.Gomes

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

ÓDIO VENCIDO PELO AMOR

Não há lugar para ódio no bem-estar existencial. Ódio é veneno que mata a alma do que odeia e se esparrama nas entranhas da sociedade. Seja uma relação, uma célula familiar ou mesmo em grupos mais amplos.

Não se deve, nem se pode (embora ninguém possa impedir uma pessoa de odiar, pode-se, pelo menos, considerar inaceitável tal sentimento para com qualquer semelhante), odiar. Não há justificativa para o ódio.

Se amar é divino, odiar é diabólico.

Não há razões certas para se odiar. Ódio não é o mesmo que indignação. Podemos nos indignar, mas nunca odiar. Ódio é um sentimento vazio de qualquer razão. Ódio é fruto de um coração azedo e uma alma adoecida.

Toda pessoa que odeia é uma pessoa doente e que necessita de cura. Mais que cura, precisa de libertação. Sim, pois o ódio é como correntes que aprisionam a alma e joga no cárcere escuro o espírito. Seja o espírito do ser humano ou de um ser angelical. Que o diga Lúcifer.

Como o ódio destrói. Destrói um ser. Destrói uma relação. Destrói uma família. Destrói uma sociedade inteira.

O ódio pode ter como origem uma mágoa não curada, o orgulho ferido (ou a humilhação, a vergonha, passada) ou uma raiva não apaziguada. Obviamente, há outras sementes das quais o ódio floresce.

A verdade é que o ódio e as suas sementes só podem ser vencidos pelo amor. O amor sempre vence. Ainda que a “batalha” não termine como se deseja, o amor sempre sairá vencedor dela.

Quem ama é nascido de Deus, pois Deus é amor.

O amor sempre vence porque o amor não cobra, mas doa.

O “amor” que só cobra, mas não doa (e falo isso em relação a quem não se comunga de intimidade e coisas e conceitos em comum), é falso e esconde sob a “capa” o ódio.

Quem ama não concordo com tudo e todos, mas ama a todos.

Não é isso que aprendemos ao olharmos para Deus? Deus ama todas as pessoas, mas, nem por isso, aprova tudo que as pessoas pensam, falam e fazem.

O amor não é conivente. O amor é misericordioso.

A verdade é que quem ama não odeia e que odeia não ama. Se alguém diz que tem uma relação de amor e ódio que se direciona para um mesmo “objeto” (por favor, é só uma expressão para definir o ponto de referência), na verdade, vive numa guerra interior que deve (eu queria dizer: com certeza) ser muito angustiante e que tira a paz.

Devemos amar todo e qualquer ser humano e não somente aquele que se enquadrar em nosso perfil. Devemos amar por virtude e não por pena. Devemos amar porque embora não enxerguemos motivos para amar sempre encontraremos razão para amar. A razão é que o amor é a força mais poderosa que existe em todo o universo para produzir bem-estar na existência. Seja em que dimensão for. O amor será sempre o Caminho mais excelente para se trilhar.

Para vencermos e sermos libertos de todo ódio o remédio é simples: AME!  Paz e bem

Fonte: Luiz.C.Gomes

A FALTA DE AMOR, PRAGA DO SÉCULO

Todos nos sabemos que estamos vivendo em um mundo globalizado, e à medida que esta globalização aumenta, Junto com ela vêm os seus males. Pesquisas recentes afirmam que as pessoas já não são mais as mesmas. A busca pela auto-afirmação pessoal e profissional tem deixado os seres humanos vazios de sentimentos e emoções, não só na esfera espiritual, mas também na física. A violência aumenta a cada manha, a fome e pobreza matam milhões todos os anos, o indicie de casais separado e alarmante tudo isto por falta de amor. O que a gente percebe hoje em dia é que as pessoas inverteram os valores, o vil metal e que move as emoções. As pessoas estão se tornando egoístas e levianas com o outro. As pessoas estão buscando corpos perfeitos, status, coisas que não existem e estão se esquecendo do amor fino, gratuito e verdadeiro...

Quem passa por isso, vai perdendo o amor próprio, e com isso, vai se esquivando da vida e do amor... Amor pela vida, pelas crianças, pelo semelhante, pela familia. Essa forma de sobreviver vai deixando as pessoas cada vez mais “enlatadas”, “engolindo” o mundo de forma a não se verem, a não se sentirem. Cristo nos avisou que à medida que aumentasse a iniqüidade o amor de muitos esfriaria. Este tempo e hoje. Precisamos urgentemente voltar a ser gente, gente que pensa gente que sente gente que ama. Precisamos sair da era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Amigo ainda e coisa pra se guarda. Nos só vamos aprender este caminho com quem andou por ele. Uma das coisas mais lindas de Jesus era atração por gente por convivência, ao ponto de doar sua vida a elas. Não podemos deixar a vida nos viver, mas devemos viver a vida. Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus. (Jean-Paul Sartre) Que esta reflexão nos faça refletir e produza em nos arrependimentos. Paz e bem



Fonte: Luiz.C.Gomes

AMAR VIVER E PREGAR O AMOR

Enquanto muitas vidas preciosas para Jesus têm vivido no engano (Os 4:6a), grande parte da igreja contemporânea tem vivido uma doutrina fatalmente egoísta. Apesar das agendas repletas de programação e da participação efetiva dos membros uma boa parte tem vivido no ativismo frenético e sem raízes (Mt 12:7; Os 6:6, Jo 15:5; Rm 8:8). Assim como Marta (Lc 10:38-42) muitos têm desenvolvido uma vida espiritual superficial, fortalecendo apenas o relacionamento horizontal (homem x homem) e negligenciado o relacionamento vertical (homem x Deus). Isso impacta diretamente no comportamento cristão e em sua contribuição como agente transformador na sociedade

Temos a liberdade de ler, compreender e receber a Palavra de Deus e quantas vezes não fazemos. Temos a oportunidade de falar e ouvir sobre Deus, e muitas vezes nos calamos. Enquanto muitos fazem sacrifícios em encruzilhadas, na tentativa desesperada de alcançar uma espiritualidade e de ouvir um deus, temos a oportunidade de falar diretamente com o Deus Vivo, Real e sempre Presente (Jo 14:6). Podemos ouvi-Lo, mas, por vezes estamos cansados demais para nos relacionar com Ele (Mt 13:22; Mt 6:27). Deitados em berços esplêndidos, recebendo e deliciando do Manah celestial (Jo 6:35a) e então, descascando para em seguida comer mais e descansar mais. A acomodação espiritual não exercita o corpo e o sedentarismo pode trazer grandes problemas as “coronárias” da igreja (IJo 1:7). O coração precisa bater ritmicamente para que o Sangue de Jesus seja bombeado, um órgão sem sangue fatalmente morrerá (Jo 15:5). Pessoas que ainda não receberam deste Sangue são órgãos que podem sobreviver se a igreja cumprir os propósitos pela qual foi chamada (Mc 16:15; Jo 4:35; ICo 12:8).


Como forma figurativa para exemplificar o fluir do Espírito Santo em nós, falamos incansavelmente sobre o Rio de Águas Vivas (Ez 47:1-12). Um rio é um curso de água natural, mais ou menos caudaloso, que deságua em outro curso de água, num lago ou no mar. Ele começa com um filete de água, numa nascente, passa por muitos lugares, nutrindo a terra, as plantas, saciando a sede dos animais e dos homens. Um rio ainda é um meio de transporte. Antes de ele desaguar ele precisa cumprir tarefas e responsabilidades que só ele pode executar (Rm 12:1-8). Há propósitos para os rios. E se estes propósitos não estão em nós, não temos sido rios e tão pouco o Espírito de Deus tem fluido através de nossas vidas. Podemos ser lago, lagoas, poças… mas rio não. Um rio não é estático, um rio é co-responsável pelos frutos e flores das plantas, um rio leva vida. Jesus é a vida que todos precisam e a igreja foi chamada para ser canal dessa Água que, verdadeiramente, pode matar e saciar a sede (Jo 4:14).


Não sendo rio e não bombeando o Sangue, a igreja deixa de cumprir sua principal função: nutrir pessoas com “o amor”, sendo co-responsável pela ausência de frutos e flores, e pela morte (Jo 3:16; IJo 2:7-8; Mt 5:43-44). Parafraseando Salomão, temos corrido atrás do vento e vivido vaidades (Ec 1), a beleza do evangelho está em sua simplicidade: ame e pregue o amor! E isso, por si só é profundo e exponencialmente grande, é o inicio de tudo e também o fim. E porque Ele é amor que Ele é graça e misericórdia, e é todas as demais coisas.


Buscando, dia após dia, ser um rio e canal do amor de Deus.Paz e bem 

Fonte : Luiz. C. Gomes 

PEDIDO DE SOCORRO DE UMA FAMILIA .

ELA É A FILHA DO ENGENHEIRO JULIO CESAR FLORES BORRAZ DA ASSOCIAÇÃO REGIONAL DE COUTEIROS
POR FAVOR REENVIA, NÃO TE CUSTA QUASE NADA..!  OBRIGADO.
Passe foto a todo o mundo, nunca se sabe......
Por favor, olha a foto, lê a mensagem de uma mãe desesperada e passa foto a todos seus contatos

ATT00001
Minha filha tem 13 anos, Ashley Flores, está desaparecida desde duas semanas. Pode acontecer que se todos passarem esta mensagem, alguma pessoa reconhecerá ela. Pessoas descobriram este método. Internet circula no mundo inteiro... por favor, passa esta mensagem a todos seus contatos. Graças a tudo isso pode-se achar minha menina.
Eu peço a todos, eu imploro a todos, por favor passe esta imagem a todas as possíveis pessoas. Ainda não é tarde por favor, me AJUDE. Sim se você tiver informação, contata-se com: HelpfindAshleyFlores@yahoo. só precisa de 2 minutos necessários para fazer circular esta mensagem. Se fosse seu filho você faria até coisa impossível para obter ajuda.
 
Deus premiará a tua bondade