FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sábado, 19 de janeiro de 2013

Porque sofro?


Por que a vida é tão injusta comigo? Trabalhei honestamente a vida inteira, usei bem o pouco dinheiro que ganhei, mas quando penso naqueles que ficaram ricos sem trabalhar, por meios injustos e vivem no bem-bom me pergunto: será que vale a pena ser honesto? Uma viúva chora ao lado do caixão do marido: não é justo! Por que o motorista embriagado não morreu no lugar do meu marido? Ele não fez nada de errado! O que dizer dos homens, mulheres e crianças inocentes que morrem ou ficam mutilados, vitimas de um atentado terrorista? O que dizer às crianças que perderam seus pais para a Aids? Ou aquelas crianças e adolescentes marcadas para morrer como vitimas do narcotráfico? Por que pessoas tão boas perdem a vida de maneira trágica ou de doenças incuráveis? Por que há tantas famílias sofrendo e sendo destruídas pelo alcoolismo e pelas drogas? Por que existe a fome, o ódio, a guerra, a doença e a morte? Por que Deus permite tudo isso, sendo Ele tão bom? Algumas pessoas escolheram negar a existência de Deus, porque não podem imaginar um Deus que permita o sofrimento. Outros acreditam que Deus é bom, mas perdeu o controle da situação do mundo. Mas, existem aqueles que põem toda a sua confiança num Deus sábio que usa o mal para o bem. Creio que Deus permite a dor e o sofrimento para nos alertar sobre o problema do pecado, para nos santificar e nos tornar mais semelhantes a Jesus e sermos solidários com aqueles que sofrem. Imagine um mundo sem dor! Como seria? Sem dores de cabeça, nas costas, na garganta, nos rins... Mas, não podemos esquecer que a dor é um aviso, um sinal de alerta, para nos chamar a atenção que alguma parte do nosso corpo corre perigo ou já está sendo atacada. Sem a dor de estômago não saberemos que uma úlcera está nos corroendo. A dor e o sofrimento da humanidade querem sempre nos alertar de que algo está errado com este mundo, com as criaturas de Deus ou comigo. A dor tem o seu valor de conquista e de vitória. Os treinadores atléticos gostam de usar a frase: "Sem dor, não há vencedor". Embora o sofrimento esteja ligado ao mal e ao pecado, é perigoso explicar e justificar todo sofrimento pela via do pecado. Na verdade, as causas do sofrimento podem ser diversas. O sofrimento pode ser causado pelos vícios contra a moral, dignidade e nossa saúde. As pessoas podem causar sofrimento às outras; o sofrimento pode ser causado por Satanás e seus demônios. Deus permitiu que o demônio infligisse um grande sofrimento a Jó para provar sua fidelidade. Paulo dizia: "para que a grandeza das revelações não me levasse ao orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de satanás para me esbofetear e me livrar do perigo da vaidade" (2ª Cor 12,7). Os amigos de Jó erraram ao julgar que o seu sofrimento era causado por algum pecado oculto. Os discípulos de Jesus erraram ao querer explicar a causa da cegueira pela via do pecado pessoal do cego ou dos seus pais (Jo 9,1-2). O sofrimento tem um sentido pedagógico em nossa vida. Nós sempre aprendemos com o nosso sofrimento e com o sofrimento dos outros. Diante e depois do seu sofrimento, como você passou a encarar a vida? Você se tornou melhor ou mais amargurado? Você cresceu na sua fé ou se afastou de Deus? Você se tornou mais semelhante a Jesus? Tornou-se mais egoísta ou mais solidário? Olhando para o sofrimento de Jesus percebemos que Deus não se afastou e parece que nem aliviou o sofrimento do seu Filho amado, mas enviou um anjo para confortá-lo ( Lc22,43), para dar-lhe forças e não desistir, e enfrentar aquele sofrimento necessário para a salvação da humanidade. Deus amou tanto o mundo que nos deu Jesus, para evitar o pior de todos os sofrimentos: a nossa separação definitiva de Deus. Com a paixão, morte e ressurreição de Jesus, o sofrimento humano ganhou um novo sentido. Acredite: Deus sofre quando você sofre. Ele é um Deus compassivo, de compaixão. Ele sabe por que você está sofrendo. Então, vamos olhar para o sofrimento como uma oportunidade de demonstrar nossa fé no poder de Deus e de glorificá-lo. Talvez ele responda a sua oração e te cure. Mas se Ele não te curar? Nada de se culpar, achando que você não mereça, ou que sua fé não seja suficiente. Ele não curou o Apóstolo Paulo do seu espinho na carne, mesmo orando com fé por três vezes (2ª Cor 12,8-9). Se Deus não te curar e te der a mesma resposta: "Basta a minha graça", diga: Amém! Deus tem razões para permitir nosso sofrimento: O sofrimento desfaz os planos de Satanás (Jó 1-2); dá oportunidade a Deus de ser glorificado em nossa vida (Jo 11,4); nos faz semelhantes a Cristo (Hb 2,10. Fl 3,10-11). O sofrimento produz verdadeira alegria (Mt 5,10ss; At 5,41; Rom 8,18; 2º Cor 4,17; 7,4; 8,2; Col1, 24 Tg 1,2; 1ª Pd 4,12-14) e nos dá recompensas (Mc 10,28-31; 2ª Tm 2,12; 1ª Pd 4,12-19). Paz e bem

A cura através do perdão.


Perdoar significa doar-se, dar o perdão por inteiro e de todo o coração. Perdoar é dar uma nova chance, uma oportunidade para quem caiu poder se levantar e recomeçar. O perdão que cura não é simplesmente fruto do desejo e da vontade, mas de uma decisão tomada de maneira livre e consciente por alguém que resolve colocar um fim no sofrimento causado pelas mágoas e ressentimentos guardados. Perdoar e ser curado não é um ato mágico, mas um processo que exige paciência e perseverança. O perdão é um remédio eficaz que atinge a raiz da mágoa e da culpa que nos faz adoecer. Para que o remédio do perdão chegue até à raiz do problema é necessário mexer na ferida para se chegar à causa mais profunda da mágoa e da culpa e, assim, conseguir perdoar e ser perdoado de todo o coração. Há pessoas que dizem: "eu não quero mais tocar nesse assunto; coloquei uma pedra sobre isso". Na verdade estão com medo de sofrer ao mexer na ferida. Preferem negar a enfrentar o problema. Um dia, Pedro perguntou a Jesus: "Senhor, quantas vezes devo perdoar meu irmão quando ele pecar contra mim?" (Mt 18, 21). A resposta do Mestre foi clara: "setenta vezes sete" (Mt 18, 22), que significa sempre e de todo coração! Mas, até quando? Até o coração ficar livre da mágoa e do ressentimento. Não se trata de esquecer, mas, sim, de lembrar sem sofrer. Quando for possível a reconciliação deve acompanhar o ato de dar ou receber o perdão, embora haja situações em que a reconciliação não seja mais possível. Por exemplo: uma amizade rompida, um casamento desfeito. Mas em qualquer circunstância o perdão é sempre necessário. Por experiência, posso afirmar, sem dúvida, que nós sofremos muito mais pelas conseqüências das culpas, mágoas e ressentimentos guardados, do que pelas ofensas recebidas. Muitos prejuízos podem se recuperados, mas os danos provocados diretamente pela mágoa só podem ser curados através de muita oração e exercícios de perdão. O tratamento e a cura para a mágoa é dar o perdão, é perdoar. É com o perdão ensinado e testemunhado por Jesus que se deve perdoar: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem" (Lc 23, 34). Graças a esse perdão conquistado por Jesus na cruz e no Calvário fomos curados, libertos e salvos. Para ser curado é necessário fazer o exercício e a oração do perdão pelo menos por 30 dias. Procure um lugar de silêncio e coloque-se na presença de Deus. Invoque o Espírito Santo... Imagine cada pessoa, viva ou falecida, que você precisa perdoar e reze com fé a oração a seguir, ou outra semelhante: "(o nome da pessoa) em nome de Jesus seja perdoado de todo o meu coração. Assim como eu fui perdoado pelo Senhor Jesus, eu te perdôo, porque você não sabia o que estava fazendo contra mim. Eu te declaro livre de toda culpa que possa estar no seu coração e que ainda faz você sofrer. Eu estou livre de toda mágoa e ressentimento que eu tinha contra você. Ofereço meu abraço de perdão e de reconciliação, e te desejo a paz de Jesus. Amém!" Nós não somos apenas ofendidos, mas ofendemos também. Por isso, quando tomamos consciência dos prejuízos que causamos aos outros, por aquilo que falamos ou fizemos de mal, é necessário pedir e receber o perdão, para sermos curados da culpa, da acusação e da condenação que pesam sobre nós. E, para nos sentirmos perdoados não basta apenas um simples pedido de perdão. Muitas vezes é necessário fazer a reparação do mal causado. Há muitos exemplos de reparação na Bíblia: Zaqueu, chefe dos cobradores de impostos, se arrependeu, pediu perdão e foi perdoado. Mas, para tomar posse da cura que vem do perdão, decidiu fazer reparação: "Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres e, se tiver defraudado alguém, restituirei o quádruplo" (Lc 19, 8). Paz e bem

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Criados para o amor


''Deus disse: 'Façamos o homem à nossa imagem e semelhança.' Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus; criou o homem e a mulher" (Gênesis 1, 26-27). É interessante perceber que em dois versículos repete­-se por três vezes a mesma decisão divina de "criar o homem e a mulher à Sua imagem e semelhança"! Mas, o que significa ser imagem e semelhança de Deus? Tenho certeza de que você não está pensando que nós fomos criados à imagem física de Deus, com um rosto igual ao rosto de Deus. Sabemos que Deus é Espírito puríssimo. Ele não tem um corpo físico como o nosso. Como, então, podemos compreender o que é ser imagem e semelhança de Deus? Primeiro precisamos saber "o que Deus é". Essa revelação está na Primeira Carta de São João (4, 8-16): Deus é amor. A definição parece vaga, mas, por ser amor, podemos pensar que Deus é uma família, formada pela Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Pois, observe no texto bíblico, o tempo verbal usado por Deus: façamos. A Igreja acredita que Deus é uno e trino, ou seja, são três pessoas numa só. É o mistério da Santíssima Trindade. Não podemos compreender esse grande mistério, mas podemos experimentá-lo através da fé. Ora, se a Santíssima Trindade, que é Deus, é amor, significa que e eu, você e todos os seres humanos, de todos os tempos, fomos criados à imagem e semelhança desse amor, de Deus. Então nós fomos criados por amor e para o amor! Deus não pode criar nada que não contenha Sua natureza amorosa. Por isso, também fomos criados para sermos amor! Quando declaro essa realidade não estou falando apenas de algo romântico, poético, emocionante. Estou declarando uma das verdades mais importantes, significativas e relevantes da vida do ser humano. Porque, se fomos criados para ser amor, só nos realizaremos na vida, só seremos realmente felizes, se nos realizarmos no amor. Essa é uma verdade fundamental, essencial para a nossa existência humana. Não é difícil compreendê-Ia ou até mesmo comprová-Ia. Alguém pode ser muito rico, mas se não se realizar no amor, não será feliz. Se a riqueza fizesse a felicidade, todos os ricos seriam felizes e os pobres, infelizes. Os bens materiais até podem auxiliar para o bem, para a realização da pessoa. Mas, por si só, não preenchem o coração humano. Não podem comprar a felicidade. São Paulo nos ensina: "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, senão tiver amor, não sou nada. Ainda que distribuísse todos os meus bens aos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, de nada valeria! O amor é paciente e bondoso. Não tem inveja. O amor não é orgulhoso. Não é arrogante nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará. A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita. Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei adulto (a), eliminei as coisas de criança. Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte; mas então conhecerei totalmente, como eu sou conhecido. Por ora subsistem a fé, a esperança e o amor. Porém, o maior deles é o amor" (I Cor 13). Alguém pode ter muita cultura e títulos universitários, mas pode não ser feliz se não se realizar no amor. Se a cultura gerasse a felicidade, as pessoas cultas seriam felizes e os analfabetos infelizes. Sabemos, porém, que não é essa a realidade. Alguém pode ser famoso, mas não ser feliz. Lembremo-nos de tantos artistas e pessoas da vida pública, desportistas afamados, que não foram ou não são felizes porque não se realizaram no amor. O que realiza o ser humano é o amor e não a glória da fama humana! Alguém pode alcançar lugares de grande poder, pode tornar-se presidente do Brasil, dos EUA, da China, e não ser feliz, se não se realizar no amor. Portanto, se Deus nos criou à Sua imagem e semelhança para sermos amor, só nos realizaremos se, durante a caminhada de nossa vida, nós nos realizarmos no amor. É evidente que os bens materiais, a cultura, o poder e a fama, em certas circunstâncias, podem colaborar para que as pessoas se realizem e sejam felizes! Repito: podem colaborar! Mas a verdadeira fonte da felicidade, da realização, da plenitude do coração humano é o amor. Deus, que nos criou à Sua imagem e semelhança, sabia que, para sermos amor, precisaríamos de um lugar especial para viver esse amor, onde pudéssemos ser amados e também aprender a amar. É exatamente por meio desta troca de amor, por meio deste jogo, de sermos amados e amar, que chegaremos à maturidade do amor. E, quando atingirmos essa maturidade do coração é que nos sentiremos realizados e felizes. Esse lugar especial do amor é a FAMÍLIA. Foi para ser um ninho de amor que Deus a criou. Como Deus também forma uma família, na Trindade, Ele quis que tivéssemos a mesma experiência. E quando alguém tem a felicidade, a graça e a bênção de viver numa família, onde se vive o amor, essa pessoa tem muito mais chances de ser realizada e feliz. Mas, quando, ao contrário, um filho encontra em sua família um lar desajustado, pais separados, casal que briga com frequência, não dialoga e não educa, com certeza esse filho ficará marcado por traumas, recalques, carências afetivas e tantos outros problemas. Por causa desse desamor ele será portador de sofrimentos, de marcas dolorosas, que irão afetar a sua vida e a sua realização pessoal e familiar. E, para formar a família, esse ninho de amor, Deus criou os laços de sangue, que são aquela força existente no íntimo do ser humano, que liga fortemente o coração dos pais ao coração dos filhos, o coração dos filhos ao dos pais e que liga os corações entre os irmãos. Percebam a lógica da sabedoria do amor de Deus! Ele criou os laços de sangue para manter as pessoas unidas, a fim de formar a família para que haja a troca do amor. Portanto, os laços de sangue são uma grande maravilha criada por Deus Pai para o bem do ser humano. Mas é preciso compreender, ainda, que esses laços de sangue devem gerar os laços de amor. Os laços de sangue são um meio para que se criem os laços de amor. Às vezes, infelizmente, existem os laços de sangue, mas não se criaram os laços de amor, porque não houve convivência amorosa entre as pessoas. Existem pais que dão de tudo para os filhos, do bom e do melhor, mas não dão o principal, o essencial, que é o amor. A finalidade dos laços de sangue consiste em formar laços de amor que liguem fortemente as pessoas entre si, na família. Assim, unidas entre si, cada membro da família pode trocar amor, amadurecer no amor, aprender a amar e ser amado, se realizar e ser feliz. Para ser feliz é preciso viver o amor! Sem o amor a vida não tem sentido, exatamente porque fomos criados para o amor. Só o amor preenche, satisfaz e realiza o coração do ser humano. Portanto, o mais importante para você e sua família é, sem dúvida nenhuma, o amor. As outras coisas viram em consequência desse amor. Então, em sua família, não tenha medo de amar e ser amado (a). Por: Cássio Abreu

Amar se aprende amando.


A maturidade emocional só vem com o tempo. A pessoa amadurece na medida em que, ao longo dos anos, vai recebendo amor. Mas, como se amadurece no amor? Primeiro, recebendo muito amor. Segundo, dando e oferecendo amor. Na medida em que alguém vai recebendo amor e vai crescendo em sua capacidade de amar, também sente a necessidade de retribuir o amor. Ao dar amor, o coração amadurece ainda mais. Ao amar os pais, irmãos, sobrinhos, namorado, namorada e os amigos, desenvolve-se a capacidade de amar, cresce a maturidade do amor daquele que está amando. Chegando à maturidade, você se realiza e ajuda aqueles a quem você ama a se realizarem verdadeiramente no amor. AMOR AFETIVO E AMOR EFETIVO O amor afetivo é demonstrado pelo afeto e se manifesta em abraços, beijos, carinhos, afagos, toques físicos, sorrisos, delicadezas etc. O amor efetivo é o amor demonstrado em gestos concretos em favor da pessoa amada. Os pais manifestam seu amor efetivo quando trabalham para sustentar o lar, pagar os estudos, o médico; quando os pais agem de forma concreta para o bem da família. Porém, pode ocorrer que um pai ame muito efetivamente sua família, mas não dê amor afetivo à esposa e aos filhos. Só dá bens, não dá amor nem carinho. O ideal é que o amor afetivo e o amor efetivo andem sempre juntos, que seja um único amor. Quando há o amor afetivo, o amor efetivo sempre existe e se manifesta. Quando um marido é apaixonado afetivamente pela esposa e pelos filhos, ele faz o máximo para dar do bom e do melhor para eles. Mas quando o amor afetivo enfraquece, o amor efetivo começa a diminuir. Quando o marido já não sente amor afetivo pela esposa, o seu amor efetivo desaparece. Ele começa a reclamar dos gastos da esposa, porque precisa dar dinheiro para manter a casa, etc. Quando o calor afetivo dos corações se esfria, o amor efetivo também decai, e os problemas de relacionamento se manifestam. É um grande erro imaginar que o amor efetivo, manifestado sem o amor afetivo, possa satisfazer o coração e deixar a pessoa feliz. Alguns pais "enchem" a esposa e os filhos com presentes, jóias, dinheiro, carros e viagens pensando que isso os realiza. É um grande engano. Os bens materiais não preenchem o coração. Eles só têm valor amoroso se vierem acompanhados do amor afetivo. Os bens materiais, por si sós, não satisfazem, porque fomos criados para viver o amor. IMATURIDADE E CARÊNCIA AFETIVA Você sempre ouve alguém afirmar: "Aquele jovem é imaturo!"; "aquela moça é muito carente!" A imaturidade é a realidade de uma pessoa que não amadureceu afetiva e emocionalmente. É como uma fruta verde no pé. O jovem ainda não chegou num equilíbrio. Precisa continuar a receber e dar do seu amor, para poder amadurecer. A imaturidade não é um defeito nem um problema. É uma fase normal da vida. Não se pode exigir que jovens entre 15 e 20 anos já tenham chegado à maturidade emocional. A não ser que, excepcionalmente, eles tenham recebido tanto amor, e de uma forma tão acertada, que tenham chegado precocemente à maturidade. O jovem imaturo precisa receber e dar muito amor, a fim de chegar a amadurecer. Muitos jovens ainda precisam estar ligados à família para receberem muito carinho, afeto e amor dos pais, dos irmãos, dos familiares e amigos, do namorado, da namorada, na igreja, na escola, a fim de chegarem à maturidade do coração. É preciso chegar ao tempo em que há mais alegria em dar do que receber amor. A carência afetiva é aquele vazio que fica no coração do jovem por não ter recebido amor afetivo em sua vida, talvez desde a concepção. A carência é um vazio de amor. Um jovem pode ter 20 anos de idade, mas o seu coração ter apenas 13, porque existe um vazio de amor em seu coração. A esse vazio chamamos de carência afetiva. Essas carências manifestam-se como uma "fome de amor". Elas podem gerar uma série de problemas na sua caminhada de vida, quer no seu relacionamento familiar, quer no namoro e no casamento. Então, como podemos amadurecer e curar nossas carências afetivas? Se a imaturidade e as carências afetivas são uma verdadeira fome de amor, só se pode amadurecer, só se curam as carências, recebendo muito amor. E é na FAMÍLIA que podemos nos curar. O CASAL MADURO O amor é um sentimento que já deve estar presente no ato da concepção do ser humano. Um casal deve viver num clima de amor, para que quando forem manter relações sexuais elas sejam realizadas em profundo clima de amor, porque, se acontecer uma gravidez, o novo ser, a nova pessoa, já perceberá se foi concebida no amor ou na frieza de um puro ato carnal, num ato de violência ou mesmo se ela está sendo rejeitada, pela própria rejeição daquele ato sexual que a mãe não está querendo realizar. Existem pessoas infelizes, que trazem profundos traumas de rejeição e desamor, porque foram concebidas num ato violento, às vezes praticado entre o próprio casal. Portanto, já na origem da vida é preciso que o ser humano seja concebido em clima de amor. É preciso que a criança em gestação perceba um verdadeiro clima de amor e receba manifestações de amor dos pais durante os nove meses de gestação. O ideal é que quando a esposa estiver grávida, não haja brigas, violência, discórdias e confusões, para que o clima seja o mais favorável possível para o bom desenvolvimento emocional do bebê. O clima de amor deve continuar pela vida toda. A criança espera - e precisa - receber muito amor dos pais, avôs, irmãos, parentes e amigos. Recebendo amor ela vai se desenvolver sadiamente. E o desenvolvimento do coração emocional vai acontecendo naturalmente até chegar à maturidade, quando a pessoa se sente realizada. Assim, é fácil perceber a importância da família como ninho de amor, para a felicidade do ser humano. Caro jovem, a partir dessas realidades, você percebe a importância de escolher muito bem um bom companheiro(a) para o casamento. O namoro deve levar ao conhecimento profundo, um do outro, para chegarem à conclusão de que juntos conseguirão formar um ninho de amor, para serem felizes e para fazerem felizes seus filhos. Por:Cássio Abreu Paz e bem