FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sábado, 9 de agosto de 2008

DIÁLOGO COM O DEUS ÚNICO E VERDADEIRO


Senhor Deus,
Sois realmente o único e verdadeiro Deus.

Sempre que os homens elegem outros deuses, forjam ídolos à sua imagem e semelhança.

Nós sabemos, Deus Santo, que Vós não sois à imagem e semelhança Do Homem.

Pelo contrário, os seres humanos é que se vão tornando imagem e semelhança de Deus à medida em que se vão humanizando.

Humanizar-se é crescer em densidade espiritual, em capacidade de amar e interagir criativamente com o mundo que nos envolve.

Deus Santo,

Vós sois a origem e a plenitude da Criação.

Vós sois o Criador de todas as coisas, mas não vos confundis com nenhuma delas.

Ainda antes de existir o Universo já existia Deus como uma comunhão familiar de três pessoas.

Vós sois o único fundamento de tudo o que existe, como diz a Carta aos Efésios:

“Há um só Corpo e um só Espírito.

Existe apenas uma esperança à qual fostes chamados.

Há um só Senhor, uma só Fé e um só baptismo.

Existe apenas um só Deus Pai que é Pai de todos” (Ef 4, 4-6).

A nossa Fé diz-nos que as coisas são boas e têm sentido e razão de existir, pois fazem parte do plano único que Sonhastes para toda a criação.

Ajudai-nos, a agir de acordo com a vossa vontade, a fim de atingirmos a plenitude que sonhastes para todos nós.

Nós te louvamos, Filho Eterno de Deus, pois pelo mistério da Encarnação.

Partilhaste connosco a tua condição de Filho de Deus introduzindo-nos, deste modo, na família de Deus.

O evangelho de São João diz que tu encarnaste, a fim de nos dares o poder de nos tornarmos filhos de Deus:

“Veio para o que era seu,

E os seus não o receberam.

Mas aos que o receberam deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.

Estes não nasceram dos laços do sangue,

Nem de um impulso da carne,

Nem da vontade do homem,

Mas sim de Deus.

E o Verbo encarnou e veio habitar entre nós.

E nós vimos a sua glória,

A glória que possui como Filho Unigénito do Pai,

Cheio de Graça e de Verdade” (Jo 1, 12-14).

Tu és desde toda a eternidade o Filho Unigénito de Deus.

Mas pela encarnação tornaste-te o primogénito de muito irmãos (Rm 8, 29).

Eis a razão pela qual, após a tua ressurreição, nos deste o Espírito Santo que nos introduz na Família Divina.

Eis as palavras de São Paulo a este respeito:

“Todos os que são movidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.

Vós não recebestes um espírito de escravidão, mas um Espírito de adopção graças ao qual chamamos “Abba”, Papá.

É este mesmo espírito que, no nosso íntimo, dá testemunho de que realmente somos filhos de Deus” (Rm 8, 14-15).

Sabemos que não há deuses bons e deuses maus, como acreditam os pagãos.

A nossa Fé diz-nos que, na origem do Universo, está apenas um Deus que é amor e que é a interioridade máxima de todas as coisas.

Pai Santo,

Difunde as tuas bênçãos sobre todos os seres humanos,

A fim de todos atingirem a plenitude que sonhaste para eles.

Espírito Santo,

São Paulo diz que és o amor de Deus derramado nos nossos corações (Rm 5, 5).

Por nos amardes com amor maternal, tu és a pessoa divina que tem a missão de colocar os dons de Deus no nosso coração.

Por isso fizeste do nosso coração um templo onde habitas permanentemente.

Também és tu que consagras as nossas qualidades, tornando-as carismas, isto é, dons para os nossos irmãos.

És tu quem dinamiza a nossa comunhão com Deus Pai, com Deus Filho, e com todos os seres humanos, criando assim a Família Universal de Deus.

Espírito Santo,

Gostava de te pedir para suscitares profetas nesta marcha da Humanidade, pois os seres humanos estão a perder o sentido de vida, do bem e, também, o sentido de Deus.

Suscita apóstolos que ajudem os homens a conhecer a Palavra de Deus, a fim de saborearem o plano maravilhoso que Deus sonhou para nós.

Precisamos muito de Apóstolos e profetas, pois vivemos num mundo violento e carecido de esperança.

Precisamos de homens e mulheres apaixonados pela tarefa da evangelização, a fim de o mundo conhecer a verdade da salvação em Cristo.

Deus Santo,

Nós te louvamos por seres um Deus único!

Nós te bendizemos por seres amor omnipotente!

Nós te damos graças pelo grande amor com que nos criaste e nos salvaste em Cristo.

UMA CARTA DE DEUS


Tu és um ser humano, és o Meu milagre.
E és forte, capaz, inteligente, e cheio de dons e talentos. Conta teus dons e talentos. Entusiasma-te com eles.
Reconhece-te. Aceita-te. Anima-te. E pensa que desde este momento podes mudar tua vida para o bem, se assim te propões e se te enches de entusiasmo.
Tu és minha criação maior. És meu milagre.
Não temas começar uma nova vida. Não te lamentes nunca. Não te queixes. Não te atormentes. Não te deprimas. Como podes temer se és meu milagre? Estás dotado de poderes desconhecidos para outras criaturas do Universo.
És ÚNICO. Ninguém é igual a ti. Só em ti está aceitar o caminho da felicidade e enfrentá-lo seguindo sempre adiante. Até o fim. Simplesmente porque és livre.
Em ti está o poder de não amarrar-te às coisas. As coisas não fazem a felicidade. Te fiz perfeito para que aproveitasses tua capacidade, e não para que te destruísses com teus enganos mundanos.
Te dei o poder de PENSAR.
Te dei o poder de AMAR.
Te dei o poder de IMAGINAR.
Te dei o poder de CRIAR.
Te dei o poder de PLANEJAR.
Te dei o poder de ORAR.
E te situei o poder dos anjos quando te dei o poder da escolha.
Te dei o domínio de escolher o teu próprio destino usando tua vontade.
O que tens feito destas tremendas forças que te dei ? Não importa ! De hoje em diante esqueça o teu passado, usando sabiamente este poder de escolha.
Opta por SORRIR em lugar de chorar.
Opta por CRIAR em lugar de destruir.
Opta por DOAR em lugar de roubar.
Opta por ATUAR em lugar de adiar.
Opta por CRESCER em lugar de consumir-te.
Opta por BENDIZER em lugar de blasfemar.
Opta por VIVER em lugar de morrer.
E aprende a sentir a Minha presença em cada ato de sua vida. Cresça a cada dia um pouco mais no otimismo e na esperança!
Deixa para trás os medos e os sentimentos de derrota. Eu estou ao teu lado. Sempre.
Chama-me. Busca-me. Lembra-te de mim. Vivo em ti desde sempre e sempre te estou esperando para amar-te.
Se hás de vir até Mim algum dia.. que seja hoje, neste momento! Cada instante que vivas sem Mim, é um instante infinito que perdes de Paz.
Procura tornar-te criança... simples, generoso doador, com capacidade de extasiar-te e capacidade para comover-te ante à maravilha de sentir-te humano.
Porque podes conhecer Meu amor, podes sentir uma lágrima, podes compreender uma dor.
Não te esqueças de que és Meu milagre.
Que te quero feliz, com misericórdia, com piedade, para que este mundo em que transitas possa acostumar-se a sorrir, sempre que tu aprendas a sorrir.
E se és Meu milagre, então usa os teus dons e muda o teu meio ambiente, contagiando esperança e otimismo sem temor porque...
EU ESTOU AO TEU LADO!

O DEUS DA ALIANÇA É FIEL E VERDADEIRO


1- Aliança de Deus e Infidelidade do Homem
2- O Coração Fiel do Deus da Aliança





1- Aliança de Deus e Infidelidade do Homem

O coração do Deus da Aliança é fiel e verdadeiro. Na linguagem bíblica, coração é o centro espiritual mais nobre da pessoa.

É no coração que a pessoa decide fazer o bem e faz planos de comunhão fraterna.

Ora, as pessoas divinas são uma comunhão familiar de amor infinito. Por isso podemos dizer que Deus tem coração.

O Deus que o Novo Testamento nos revela relaciona-se com o Homem em termos familiares.

À luz do Novo Testamento, a Antiga Aliança foi um degrau para a Humanidade atingir a maturidade necessária para a Nova e Eterna Aliança.

O conteúdo central da Nova Aliança é a incorporação da Humanidade na Família de Deus mediante o dom do Espírito Santo (Rm 8, 14-17).

Mas a realização desta Aliança Nova e Eterna só aconteceria quando chegasse a plenitude dos tempos (Ga 4, 4-7).

Mas a Bíblia diz que Deus foi fazendo vários ensaios de aliança com os homens., conduzindo de modo gradual e progressivo a Humanidade para Comunhão humano-divina da Nova Aliança em Cristo.

Já ao longo de todo o Antigo Testamento Deus foi-nos revelando o seu jeito especial de se relacionar com o Homem em forma de Aliança.

Logo no princípio da criação, Deus fez uma aliança com Adão, constituindo-o cabeça da Criação (Gn 1, 28-30; 2, 15-20).

Mas Adão foi infiel e rompeu com a aliança, pois não aceitou a sua condição de ser subordinado de Deus na obra da Criação.

Numa atitude de rebeldia e orgulho, Adão quis ser igual a Deus.

A atitude de Adão implica um pecado grave, pois é uma oposição frontal ao amor criador de Deus.

Na perspectiva bíblica, a Humanidade forma um todo orgânico cuja cabeça era a Adão.

Eis a razão pela qual o pecado de Adão implicou desorientação e fracasso para todos os seres humanos.

Isto quer dizer que o pecado não é nunca um acto meramente individual.

Na verdade, o pecado não é mais que a oposição ao amor.

Amar é eleger o outro como alvo do nosso bem-querer, aceitando-o como é e agindo de modo a facilitar a sua realização e felicidade.

Portanto, não há amor que não tenha consequências pessoais e comunitárias.

O mesmo acontece com o pecado, pois este não é mais que a oposição ao amor.

Pecar é recusar-se a ser mais humano através do amor e bloquear a humanização dos outros.

Por outras palavras, pecar é opor-se a fazer do outro um alvo do nosso bem-querer, recusando-se a aceitá-lo com é a facilitar a sua realização e felicidade.

O pecado do Homem é incapaz de impedir que o Criador o ame, pois ama-nos de modo incondicional.

No entanto, o pecado do Homem condiciona ou impede mesmo a comunhão com Deus.

O facto de Deus nos amar de modo incondicional não chega para acontecer comunhão connosco.

Na verdade, a comunhão não assenta sobre o amor unidireccional, mas sobre a reciprocidade amorosa.

Nós não fomos criados para ser amados por Deus, mas sim para sermos amados por Deus.

Com efeito, a plenitude do Homem não consiste em ser amado por Deus, mas sim na comunhão com Deus.

O pecado é perigoso, pois é o caminho do fracasso e do malogro.

Por outras palavras, Deus nunca se vinga da nossa oposição ao seu amor, pois ele é amor e ama-nos de modo incondicional.

Mas é muito perigoso brincar com o querer de Deus, pois a vontade de Deus coincide rigorosamente com o que é melhor para nós.

Segundo a visão bíblica, quanto mais o Homem se tornava infiel a Deus, mais entra no caminho do malogro e do fracasso.

O texto do Dilúvio é uma analogia para dizer que a Humanidade, ao desviar-se do plano de Deus, começa a fracassar e a afundar-se.

Como nos ama de modo incondicional, Deus, ao ver o Homem a afundar-se vem em ajuda do Homem escolhendo Noé para impedir que a Humanidade se destrua:

“Contigo vou estabelecer a minha aliança. Entrarás na Arca com a tua mulher, os teus filhos e as mulheres dos teus filhos” (Gn 6, 18).

Deus faz um Aliança com Noé, a fim de salvar a Humanidade prestes a afogar-se.

Ao renovara Aliança com Noé, Deus quis que esta pacto tivesse um alcance universal, fazendo de Noé, como tinha querido fazer de Adão, o seu medianeiro para o sucesso do seu plano criador.

Agora, o arco-íris passa a ser visto como o sinal da aliança restaurada com Noé:

“Deus disse: este é o sinal da aliança que coloco entre mim e vós com todos os seres vivos que estão convosco.

Colocarei o meu arco nas nuvens. Ele será um sinal da minha aliança com toda a terra” (Gn 9, 12-13).

A aliança de Deus com Noé tem um carácter universal. É feita em favor de todos os seres vivos:

“Quando o arco-íris estiver nas nuvens eu, ao vê-lo, Lembrar-me-ei da minha aliança eterna, aliança com todos os seres vivos que vivem sobre a terra” (Gn 9, 16).

Mas o coração do ser humano é infiel e orgulhoso.

Eis a razão pela qual, o Homem começa a tornar-se infiel e a recusar-se de novo ser colaborador e servo de Deus.

E, mais uma vez, surge a tentação de ser igual a Deus, como nos diz de modo simbólico o relato da torre de Babel.

A ideia de construir uma torre que chegue ao Céu significa a tentativa de se tornar igual a Deus.

Na verdade estamos talhados para ser divinos. Mas isto é um dom de Deus, não uma conquista do Homem.

Esta meta só poderá acontecer mediante o enxerto do divino no humano. E foi o que aconteceu mediante a Encarnação.

O homem peca quando rejeita a sua condição de criatura e pretende colocar-se no lugar do Criador. É a velha tentação de querer ser igual a Deus (Gn 11, 1-8).

De novo, o Homem entra na dinâmica do malogro e do fracasso.

Mas Deus não se deixa vencer pelo pecado do Homem. De novo sonha com outro projecto de aliança. O Deus da Aliança propõe-se, nunca se impõe.

De novo ele chama um homem fiel e bom, a fim de salvar a humanidade.

Chama Abraão e faz-lhe a proposta de uma aliança que possa beneficiar todas as famílias da Terra (Gn 12,3).

O amor de Deus é difusivo. Quando ama alguém que escolhe para uma missão, pensa logo na maneira de fazer que esse amor se difunda por todas as pessoas.

Deus prometeu a Abraão uma terra, a fim de formar um povo que seja, no meio dos outros povos, uma mediação da Sua Palavra e do Seu Amor (Gn 15, 8).

Com Abraão, a história atinge o limiar do monoteísmo. Deus revela-lhe que tem um projecto em favor d e toda a Humanidade:

“Vou fazer uma aliança entre mim e ti. Multiplicarei a tua descendência sem medida” (…).

“Serás pai de muitas nações” (Gn 17, 2- 4).

“Vou estabelecer para sempre a minha aliança entre mim e ti.

Será uma aliança eterna. Eu serei o teu Deus e o Deus dos teus descendentes” (Gn 17, 7).

E, ao longo da História, Deus ia-se recordando continuamente da Aliança que fizera com Abraão:

“Eu ouvi os gemidos dos filhos de Israel que os egípcios escravizaram.

Nesse momento, lembrei-me da minha aliança” (Ex 6, 5).

Após a saída do Egipto, Deus renova a sua aliança com o povo de Abraão:

“Se observardes a minha aliança sereis minha propriedade especial entre todos os povos” (Ex 19, 5).

Através de Moisés, Deus entregou os dez mandamentos escritos em duas tábuas de pedra.

Ao construir o santuário, as tábuas dos mandamentos do Senhor ficaram guardadas dentro de uma arca chamada a Arca da Aliança:

“Dentro da arca coloca o documento da aliança que te dei” (Ex 25, 16).

Deus entregou por escrito o documento da aliança, a fim de este permanecer como testemunho:

“Deus disse ainda a Moisés: escreve estes mandamentos, pois é de acordo com eles que eu faço a aliança contigo e com Israel” (Ex 34, 27).

O livro do Deuteronómio insiste na necessidade de ser fiéis a aliança de Deus, cumprindo os Mandamentos escritos nas tábuas de pedra:

“Deus comunicou-vos a sua aliança, a fim de que cumprísseis as dez palavras que Ele escreveu em duas tábuas de pedra” (Dt 4, 13).

A característica fundamental do Deus da aliança é a fidelidade. O Senhor é um Deus fiel e verdadeiro:

“Reconhece que Yahvé, teu Deus, é o único Deus, o Deus fiel que mantém a aliança e o seu amor por mil gerações em favor dos que o amam e observam os seus mandamentos” (Dt 7, 2).

Os mandamentos, a terra prometida e uma descendência numerosa constituem os elementos básicos da aliança de Deus com o Povo do Antigo Testamento:

“Inclina-te, Senhor, do Céu, a tua morada santa, e abençoa Israel, teu povo e a terra que nos deste, tal como juraste aos nossos antepassados, uma terra onde corre leite e mel” (Dt 26, 15).

Com a instituição da monarquia, surge a aliança com a casa de David:

“A minha casa está firme junto de Deus, disse David, pois a sua aliança para comigo é para sempre, pois está assente em alicerces sólidos” (2 Sam 23, 5).

A aliança a que se refere o texto anterior é a palavra que Deus dirigiu a David através do profeta Nata, a qual dizia o seguinte:

“Quando chegares ao fim de teus dias e te fores juntar aos teus antepassados, eu suscitarei, depois de ti, um filho teu.

Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho. Se cometer algum erro corrigi-lo-ei com vara de homens, mas não lhe retirarei a minha graça como fiz a Saúl, a quem expulsei da minha presença.

A tua casa e o teu reino serão firmes para sempre” (2 Sam 7, 12-16).

Devido a esta profecia os filhos de David, ao subirem ao trono, recebem o título de filhos de Deus:

“Vou anunciar o decreto do Senhor. Ele disse-me: Tu és meu filho, hoje mesmo te gerei” (Sal 2, 7).

A profecia proferida por Natã está associada à construção de um templo para Deus:

“David disse ao profeta Natã: “Como podes observar, eu estou a morar numa casa de cedro, ao passo que a Arca da Aliança de Deus está debaixo de uma tenda” (1 Cron 17, 1).

David tinha planeado construir um templo para introduzir lá a Arca da Aliança. Mas o profeta Natã fez saber ao rei que os planos de Deus são outros.

Não será David mas um filho seu quem construirá o templo do Senhor. Graças a este filho escolhido, Deus vai abençoar para sempre a casa de David:

“Fiz uma aliança com o meu eleito, jurei a David, meu servo: estabelecerei a tua descendência para sempre e o teu trono há-de manter-se eternamente” (Sal 89, 4-5).

“Encontrei a David, meu servo, e ungi-o com óleo santo. A minha mão estará sempre com ele e o meu braço há-de torná-lo forte” (Sal 89, 21-22).

“Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, és o meu Deus e o rochedo da salvação”.

Eu farei dele o primogénito, o maior entre os reis da terra. Hei-de assegurar-lhe para sempre o meu favor e a minha aliança com ele há-de manter-se firme.

Estabelecerei para sempre a sua descendência e o seu trono terá a duração dos céus” (Sal 89, 27-30).

“Jurei uma vez pela minha santidade. De modo algum enganarei David!

A sua descendência e o seu trono permanecerão para sempre na minha presença como o sol, e será firme para sempre como a lua, testemunho fiel no firmamento” (Sal 89, 36-38).

Em virtude das infidelidades de Israel à aliança, os profetas ameaçam o povo de que a tragédia cairá sobre eles:

“Esta terra está profanada sob os pés dos seus moradores. Transgrediram as leis, violaram os mandamentos e romperam a minha aliança” (Is 24, 5).





2- O Coração Fiel do Deus da Aliança

Apesar da infidelidade do povo, Deus será sempre fiel ao seu amor:

“Mesmo que os montes se retirem e as colinas vacilem, o meu amor nunca se afastará de ti.

A minha aliança de paz não vacilará, diz o Senhor que se compadece de ti” (Is 54, 10).

Deus É fiel e verdadeiro. Está sempre disposto a recomeçar uma nova comunhão de aliança.

Mas esta pressupõe a fidelidade das duas partes, pois a comunhão não assenta sobre um amor unidireccional, mas sobre uma reciprocidade amorosa:

“Dai-me ouvidos. Vinde a mim. Escutai-me e vivereis. Farei convosco uma aliança definitiva. Serei fiel à minha amizade com David” (Is 55, 3).

Deus começa a anunciar, através dos profetas, uma nova aliança, assenta sobre o Espírito Santo e não sobre a letra escrita nas tábuas de pedra.

Deus vai arrancar o coração de pedra do povo e introduzir em seu lugar o Espírito Santo.

Graças à acção do Espírito Santo, mesmo os corações mais estéreis começarão a dar fruto:

“Isto diz o Senhor aos eunucos que observam os meus sábados, que escolhem o que me agrada e ficam firmes na minha aliança: “dar-lhes-ei no meu templo e dentro das minhas muralhas, um monumento e um nome mais valioso que os filhos e as filhas” (Is 56, 4-5).

Na plenitude da Nova Aliança, os estrangeiros terão lugar em Jerusalém e entrarão, cheios de alegria, na casa de oração, o templo de Deus. Os seus sacrifícios serão agradáveis a Deus (cf. Is 56, 6-7).

A Nova Aliança será vivida em plena harmonia com a vontade de Deus, pois a Palavra do Senhor brota abundante da boca das pessoas:

“Esta é a minha aliança com eles, diz o Senhor: o meu espírito está sobre ti, e as palavras que coloquei em ti, jamais se afastarão da tua boca e da boca dos teus filhos, desde agora e para sempre” (Is 60, 19-22).

Quando o Senhor estabelecer a Nova Aliança, Jerusalém será totalmente renovada.

Já não será iluminada pelo sol durante o dia nem pela lua durante a noite, pois Deus será a sua luz eterna” (Is 60, 19-22).

A Nova Aliança estará assente sobre as tábuas da Lei, mas sobre o Espírito de Deus.

As tábuas da Lei tinham desaparecido quando os caldeus invadiram Jerusalém.

O profeta Jeremias tira valor a este facto, dizendo que a nova aliança não assenta no coração de pedra mas num coração de carne.

O alicerce da Nova Aliança não é a letra mas o Espírito Santo.

A Arca da Aliança não faz parte da dinâmica da Nova Aliança: “Quando crescerdes e vos multiplicardes no país, oráculo do Senhor, já ninguém mais falará na Arca da Aliança do Senhor.

Ninguém mais se lembrará dela, nem sentirão a sua falta, nem voltarão a fazer outra” (Jer 3, 16).

Deus tem em mente um plano para edificar uma Nova Aliança:

“Dias virão em que farei uma Nova Aliança com Israel e Judá. Não será como a aliança que fiz com seus pais quando os tomei pela mão e os tirei da terra do Egipto.

Eles quebraram essa aliança, apesar de eu ser o seu Deus. A Nova Aliança será selada no coração das pessoas e não numa pedra:

A aliança que vou fazer com Israel, oráculo do Senhor, será assim: colocarei as minhas leis no seu peito, gravá-las-ei no seu coração. Eles serão o meu povo e eu serei o seu Deus” (Jer 31, 31-33).

Jeremias tem expressões maravilhosas associadas à Nova Aliança:

“Farei com eles uma aliança eterna. Nunca deixarei de lhes fazer bem. Colocarei no seu coração o meu temor, a fim de que não se afastem de mim” (Jer 32, 40).

O Novo Testamento reconhece que, em Jesus Cristo, se realizou a Nova Aliança.

Pela parte da Divindade assinou a Segunda pessoa da Santíssima Trindade.

Pela parte da Humanidade assinou Jesus de Nazaré, um homem totalmente fiel a Deus.

Por seu lado, o Espírito Santo é a garantia de autenticidade da Nova Aliança.

É o vinho bom que ficou para o fim, sugere o evangelho de São João no relato das Bodas de Caná (Jo 2, 1-10).

É ainda a Água Viva que faz jorrar rios de Vida Eterna no nosso coração (Jo 7, 37-39).

Jesus tinha consciência de ser o medianeiro da Nova Aliança, tal como as suas palavras indicam no momento de instituir a Eucaristia:

“Isto é o meu sangue, o sangue da Aliança que é derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados” (Mt 26, 28).

O pai Zacarias, feliz pelo nascimento do seu filho João Baptista, exclama:

“Deus realizou a misericórdia que anunciara aos nossos pais, recordando a sua santa aliança” (Lc 1, 72).

A Nova Aliança leva consigo o grande dom do perdão do pecado:

“Essa será a aliança que farei com eles quando eu perdoar os seus pecados” (Rm 11, 27).

A Segunda Carta soa Coríntios diz que os cristãos são ministros de uma Nova Aliança, a qual assenta no Espírito, não na letra da Lei:

“Foi Deus que nos tornou capazes de sermos ministros de uma Nova Aliança, não da letra, mas do Espírito, pois a letra mata e o Espírito é que dá vida” (2 Cor 3, 6).

Jesus é o mediador de uma Nova Aliança, a qual é melhor que a antiga.

Se a primeira aliança não fosse deficiente não havia lugar para uma Nova Aliança” (Heb 8, 6-7).

A dinâmica da Nova Aliança É o Espírito Santo, fonte de fecundidade.

A antiga aliança não permitia aos eunucos, mesmo sendo filhos de Aarão, oferecer os sacrifícios do altar (Lv 21, 20-21).

O profeta Isaías, olhando a acção fecundante do Espírito Santo na Nova Aliança, diz que esta fecundidade vai muito além da mera procriação. Eis a razão pela qual até os eunucos serão ramos vivos de uma árvore fecunda:

“Que o eunuco não diga: não passo de uma árvore seca” (Is 56, 3).

Os Actos dos Apóstolos declaram que o primeiro pagão a ser baptizado, foi um eunuco etíope. Foi ele o primeiro pagão. É o primeiro pagão a confessar a fé em Cristo (Act 8, 36- 37).

O evangelho de São João, inspirando-se na fecundidade da Nova Aliança põe na boca de Jesus este texto magnífico:

“Permanecei em mim que eu permaneço em vós.

Tal como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, mas apenas permanecendo unido à videira, assim acontecerá convosco se não estiverdes unidos a mim.

Eu sou a videira e vós os ramos. Quem permanece em mi e eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15, 4-5).

Graças à difusão do Espírito, a Nova Aliança dá origem a uma Nova Humanidade reconciliada com Deus, diz a Segunda Carta aos Coríntios:

“Se alguém está em Cristo é uma Nova Criação. Passou o que era velho. Eis que tudo se fez novo.

Tudo isto vem de Deus que nos reconciliou consigo em Cristo não levando mais em conta os pecados dos homens” (2 Cor 5, 17-19).

A Nova Aliança é o tempo de plenitude. O projecto de Deus entrou na fase dos acabamentos e o Homem é já da Família de Deus (Ga 4, 4-7).

Com a morte e ressurreição de Jesus a Humanidade fica divinizada, isto é, assumida e organicamente incorporada na comunhão da Santíssima Trindade.

COMUNHÃO E CONHECIMENTO DE DEUS


Esta é a vida eterna: Que te conheçam, Pai, único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo a quem tu enviaste” (Jo 17, 3).
O conhecimento de Deus, segundo o Novo Testamento, não é uma questão meramente intelectual.

Conhecer Deus é algo que implica uma comunhão orgânica com ele, animada pelo Espírito Santo:

“Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, pois o amor vem de Deus.

Todo aquele que ama nasceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus.

Aquele que não ama não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor.” (1 Jo 4, 7-8).

Além disso, o amor de Deus não é uma realidade separada do amor aos irmãos.

O amor aos irmãos é o caminho seguro para chegarmos ao conhecimento de Deus:

“A Deus nunca ninguém o viu. Mas se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós” (1 Jo 4, 12).

E logo a seguir acrescenta:

“Se alguém disser: “Eu amo a Deus”, mas tiver ódio ao seu irmão, esse é um mentiroso, pois aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus a quem não vê.

Nós recebemos de Jesus este mandamento: quem ama a Deus, ame também o seu irmão” (1 Jo 4, 20-21).

São Paulo diz que todo o que ama a Deus é conhecido pelo próprio Deus, no sentido bíblico de constituir uma verdadeira interacção amorosa:

“ Mas se alguém ama a Deus, esse é conhecido por Deus (1 Cor 8, 3).

O conhecimento de Deus, diz São Paulo, não é uma coisa de ciência humana.

Só pelo amor se pode chegar ao verdadeiro conhecimento de Deus:

“A ciência incha, mas o amor edifica” (1 Cor 8, 1).

O princípio animador da comunhão amorosa com Deus e os irmãos é o Espírito Santo, o grande dom de Deus

“Nós damo-nos conta de que permanecemos em Deus e ele em nós, pois ele fez-nos participar do Espírito Santo” (1 Jo 4, 13).

São Paulo vai nesta mesma linha ao afirmar que ninguém pode conhecer e saborear o mistério de Cristo ressuscitado a não ser pelo Espírito Santo:

“Ninguém é capaz de Dizer: “Cristo é o Senhor ressuscitado” a não ser pelo Espírito Santo” (1 Cor 12, 3).

Conhecer Cristo é fazer com ele uma união orgânica. Eis a razão pela qual comemos a carne de Cristo (Jo 6, 54-57).

A comunhão, na Eucaristia, é um momento privilegiado para o crente fortalecer este conhecimento de Cristo.

Conhecer, na Bíblia, implica interacção amorosa. Por isso, comer a carne de Cristo, significa unir-se a Cristo ressuscitado mediante o Espírito Santo.

Alimentar-se da Carne e do Sangue de Cristo é ser dinamizado pelo Espírito Santo, o dom de Cristo ressuscitado (Jo 6, 62-63).

São Paulo diz que a união a Cristo implica fazer parte do corpo de Cristo:

“Comemos um só pão porque formamos um só Corpo (1 Cor 10, 17).

O evangelho de São João diz que Cristo é a cepa da videira e nós os seus ramos.

Os ramos só podem viver e dar muito fruto se estiverem unidos à cepa.

Eis as palavras do evangelho:

“Permanecei em mim que eu permaneço em vós. Tal como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, mas só permanecendo na videira, assim acontecerá também convosco, se não permanecerdes em mim.

Eu sou a videira; vós os ramos. Quem permanece em mim e eu e eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer.” (Jo 15, 4-5).

Deus dá-se-nos a conhecer através de Cristo. Ele é o grande revelador do rosto de Deus.

Eis as palavras de Jesus no evangelho de São João:

“Há tanto tempo que estou convosco, Filipe, e ainda não de conheces? Quem me vê, vê o Pai.” (Jo 14, 18).

À medida em que conhecemos Cristo, conhecemos o Pai.

Este conhecimento acontece no Espírito Santo que é o amor de Deus derramado nos nossos corações (Rm 5, 5).

Na Primeira Carta aos Coríntios, o Apóstolo São Paulo exclama:

“Fomos baptizados no mesmo Espírito, a fim de formarmos o Corpo de Cristo (1 Cor 12, 13).



Como o conhecimento implica interacção amorosa, crescer no conhecimento de Deus leva consigo o crescimento na comunhão orgânica com o próprio Deus:

“Nesse dia compreendereis que eu estou no Pai, vós em mim e eu em vós” (Jo J0 14, 20).

O sacramento da Eucaristia explicita este mistério da comunhão orgânica da Humanidade com a Divindade:

“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue fica a morar em mim e eu nele.

Assim como o Pai que me enviou vive e eu vivo pelo Pai, também aquele que me come viverá por mim” (Jo 6, 56-57).

A meta desta união é a comunhão humano-divina da Família de Deus:

“Pai, não rogo apenas por eles, mas igualmente por todos os que hão-de acreditar em mim por meio da sua palavra, a fim de que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti.

Que eles permaneçam em nós, a fim de o mundo ver e acreditar que tu me enviaste.

Pai, eu dei-lhes a glória que me deste, a fim de que todos sejam um, como nós somos um.

Eu neles e tu em mim, a fim de eles chegarem à perfeição da unidade (…).

Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu conheci-te e estes reconheceram que tu me enviaste.

Eu dei-lhes a conhecer quem tu és e continuarei a dar-te a conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles e eu esteja neles também” (Jo 17, 20-26).

Como ternura maternal de Deus, o Espírito Santo é o princípio animador desta interacção orgânica.

Eis a razão pela qual só pelo Espírito Santo podemos conhecer, isto é, comungar com o Pai e o Filho:

“Mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo, e há-de recordar-vos tudo o que eu vos disse” (Jo 14, 26).

Ao ressuscitar, Jesus comunicou-nos a possibilidade de interagirmos de modo intrínseco com o Espírito Santo, a fim de participarmos da mesma interacção que existe entre o Pai e o Filho:

“Todos os que são movidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.

Vós não recebestes um espírito de escravidão, mas recebestes um Espírito que faz de vós filhos adoptivos.

É por este Espírito que clamamos “Abba”, ó Pai” (Rm 8, 14-15; cf. Ga 4, 4-7).

Nós somos incorporados na comunhão familiar da Santíssima Trindade, graças ao facto de formarmos um todo orgânico com Cristo.

Nenhum ser humano entra isoladamente na comunhão familiar de Deus:

A Carta aos Gálatas diz que todos nós somos apenas um em Cristo (Ga 3, 29).

Falando do seu conhecimento e da sua união com Cristo, afirma:

“Já não sou eu que vivo mas Cristo que vive em mim” (Ga 2, 10).

Conhecer Cristo, diz a Carta aos Colossenses, implica despir-se do homem velho configurado com Adão e revestir-se do homem novo, configurado com Cristo ressuscitado:

“Não mintais uns aos outros, já que vos despistes do homem velho, com as suas acções, e vos revestistes do homem novo, aquele que, para chegar ao conhecimento, não cessa de ser renovado à imagem do seu Criador.

No Homem Novo já não há grego nem judeu, circunciso ou incircunciso, bárbaro, cita, escravo ou livre, mas apenas Cristo que é tudo em todos e está em todos” (Col 3, 9-11).

O HOMEM NO DIÁLOGO DA TRINDADE DIVINA


A Bíblia ensina-nos que Deus não é uma força misteriosa sem coração.

Pelo contrário, pela Fé sabemos que Deus é relações de perfeita reciprocidade amorosa e familiar:

Deus Pai encontra-se e possui-se de modo infinitamente perfeito, dando-se como amor paternal e dom incondicional ao seu Filho:

“Quero ser totalmente para ti!

Do mesmo modo, Deus Filho possui-se e encontra-se de modo pleno, dando-se com pleno amor filial e doação incondicional a Deus Pai:

“Sei que me amas incondicionalmente. Tenho a certeza de que queres o melhor para mim. Sei que és incapaz de me manipular.

Eis a razão pela qual quero fazer sempre a tua vontade e deixar-me ser através de ti.”

Jesus de Nazaré e o Filho Eterno de Deus fazem uma união orgânica e dinâmica, alimentada pelo Espírito Santo.

Enquanto viveu na História, Jesus era a expressão humana perfeita deste amor incondicional de Deus Filho para com Deus Pai.

Segundo os evangelhos,

Jesus exprimiu muitas vezes este desejo de se identificar totalmente com a vontade de Deus:

“O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4, 34).

“Não procuro a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 5, 30).

“O pai não me deixa sozinho, pois eu faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8, 29).

“O mundo vai saber que eu amo o Pai e faço tudo como ele me ordenou” (Jo 14, 31).

De tal modo a vontade do Filho estava em sintonia com a vontade de Deus Pai que Jesus, no evangelho de São João diz o seguinte:

“Eu e o Pai somos um” (Jo 10, 30).

Jesus procurava incansavelmente a salvação das pessoas, pois era esta a vontade do Pai:

“Não é da vontade do vosso Pai que está nos Céus, que um destes pequeninos se perca” (Mt 18, 14).

A terceira pessoa da Santíssima Trindade, o Espírito santo, ocupa um lugar central neste diálogo familiar e na comunhão da Trindade Divina.

Como amor maternal de Deus, o Espírito Santo é princípio animador de relações e vínculo maternal de comunhão orgânica.

O Espírito Santo é o coração da convergência familiar da Santíssima Trindade.

Isto quer dizer que o Espírito Santo se encontra e possui de modo pleno coração do diálogo e da reciprocidade amorosa de Deus Pai com Deus Filho.

Inspira a novidade permanente do dom incondicional de Deus Pai e a resposta amorosa de Deus Filho.

A mesma ternura maternal do Espírito Santo sugere a Deus Pai que acolha amorosamente o seu Filho Unigénito, mas também a nós como filhos seus (Rm 8, 14-17).

O plano criador e salvador de Deus, portanto, faz parte do próprio diálogo amoroso da Santíssima Trindade.

O Espírito Santo é também o vínculo maternal na união orgânica que acontece na Encarnação, mediante a qual o divino se enxerta no humano.

A partir da ressurreição de Cristo, nós ficamos a ser dinamizados de modo intrínseco pelo Espírito Santo.

Graças a esta interacção nova, a Vida Divina passou a circular nos nossos corações.

Como Jesus disse à Samaritana, o Espírito Santo é a Água Viva que faz jorrar em nós rios de Vida Eterna.

Deste modo o Espírito Santo é o sangue da Nova e Eterna Aliança, isto é, o portador da Vida de Deus para o Homem Novo recriado e reconciliado com Deus em Cristo (2 Cor 5, 17-19).

É como a seiva da laranjeira robusta que se comunica ao ramo frágil e doente do limoeiro que nela foi enxertado.

Graças à seiva que circula da laranjeira para o limoeiro, este volta a ficar robusto e a dar limões de excelente qualidade.

Assim também, os frutos de vida que vamos produzindo, são resultado da seiva divina a circular nas “veias” interiores do nosso ser espiritual.

O Homem tem, pois, um lugar no diálogo amoroso da Santíssima Trindade cujo coração é o Espírito Santo.

Nesta mesma perspectiva já podemos compreender o lugar central do Espírito Santo no acontecimento da Encarnação e o poder que, por este mistério, nos é concedido, ao ponto de nos tornarmos filhos de Deus:

Com seu jeito maternal de amar, ele nos conduz a Deus Pai que nos acolhe como filhos.

Com este mesmo jeito maternal de amar, ele alimenta a união orgânica que nos liga a Jesus Cristo.

Mediante a comunicação intrínseca com o Espírito Santo, nós formamos união orgânica com Deus.

Pela Encarnação, diz o evangelho de São João, Foi-nos dado o poder de nos tornarmos filhos de Deus (Jo 1, 12-14).

Pela ressurreição de Jesus, acrescenta São João, nós fazemos uma união orgânica com Deus, formando a Família Divina (Jo 17, 21-23).

O Espírito Santo é, realmente, o amor de Deus derramado nos nossos corações, como diz São Paulo (Rm 5, 5).

Isto significa que Deus não esteve à espera de que fossemos bons para nos amar.

Pelo contrário, ama-nos de modo incondicional e configura-nos com o próprio Filho de Deus, diz São Paulo:

“Porque àqueles que Deus conheceu antecipadamente, também os predestinou para serem uma imagem idêntica à do seu Filho, de tal modo que ele é o primogénito de muitos irmãos” (Rm 8, 29).

Graças à nossa interacção intrínseca com o Espírito Santo, nós somos introduzidos no próprio diálogo da Santíssima Trindade em forma de oração:

“Deste modo, o Espírito Santo vem em auxílio da nossa fraqueza, pois não sabemos pedir e dialogar de modo adequado.

Mas o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inefáveis.

E o Pai que examina os corações conhece as intenções do Espírito Santo, pois é de acordo com o sentir de Deus que o Espírito Santo intercede por nós” (Rm 8, 26-27).

O Espírito Santo é o coração da convergência familiar da Santíssima Trindade e o impulso gerador de fraternidade entre nós.

É por ele que entramos no diálogo da Santíssima Trindade, como filhos em relação a Deus Pai e como irmãos em relação a Deus Filho.

Eis a razão pela qual quando oramos no Espírito Santo estamos a dialogar com Deus em termos de comunicação familiar.

Na verdade, a nossa comunicação com Deus só é adequada quando acontece no Espírito Santo.

É no Espírito Santo que Deus Pai comunica connosco e nos revela o seu jeito de ser Pai:

Pai justo e amoroso.

Pai misericordioso e paciente.

Pai amável e solícito.

Pai acolhedor e sempre disposto a perdoar.

Pai fiel aos valores da Verdade, da Justiça e do Amor.

Pai responsável, protector; atento e amigo.

O Espírito Santo é a ternura maternal de Deus:

Com o seu jeito maternal de amar, é em nós uma presença maternal compreensiva, pronta a servir; dedicada, generosa e gratuita.

Com um jeito maternal está sempre atento e disposto a aperfeiçoar os elos de comunhão com Deus Pai.

Faz-nos exultar como filhos agradecidos, como aconteceu com Jesus.

Eis o que diz o evangelho de São Lucas:

“Nesse mesmo instante,

Jesus exultou de alegria sob a acção do Espírito Santo e disse:

“Bendigo-te, ó Pai,

Senhor do Céu e da Terra.

Tu escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, mas revelaste-as aos simples e pequeninos.

Sim, Pai, porque foi este o teu agrado” (Lc 10, 21).

Ele é consolador que nos dá ânimo e consagra para a missão de anunciarmos a Boa Nova da Salvação em Cristo Ressuscitado.

É o vínculo maternal que nos liga de modo orgânico a Cristo fazendo de nós membros do corpo cuja cabeça é Cristo (1 Cor 10, 17; 12, 27).

É pelo Espírito Santo que nascemos de novo para a Família Divina (Jo 3, 3-6).

Ele é a semente da vida divina em nós (1 Jo 3, 9).

É o grande dom do Pai do Céu (Lc 11, 13),

Ele é o Consolador que inspira nos momentos de grande aflição (Mt 10, 20).

É Ele que nos capacita e dá força para testemunharmos Cristo ressuscitado (Act 4, 31).

É o mestre que explica o sentido da Palavra de Deus no íntimo do nosso coração.

É ele que nos faz compreender o plano salvador de Deus (Ef 3, 3-5).

Faz cair dos olhos da nossa mente as sombras que nos impedem de ver com clareza a verdade de Deus e do Homem.

Estas sombras são para a mente o que as cataratas são para os olhos,

Obstáculos que nos impedem de ver o essencial. Depois de estas escamas caírem dos

Como fez em São Paulo,

O Espírito Santo faz cair nos nossos olhos essas escamas que obscurecem a visão,

Fazendo-nos ver com clareza o plano de Deus,

Condição essencial para sermos mensageiros do Evangelho (Act 9, 18).

É no Espírito Santo que o Filho se comunica connosco e nos revela o seu jeito especial de ser irmão:

Irmão generoso e solidário.

Irmão que age como autêntico companheiro fiel e sempre disposto a partilhar.

Nas dificuldades, nunca hesita em ser para nós apoio e ajuda solícita.

É um irmão leal e verdadeiro.

Irmão sempre disposto a partilhar connosco o melhor de si.

Nunca faz alarde da ajuda que nos presta e das coisas boas que partilha connosco.

Irmão sincero e fiel.

Esta comunhão familiar na qual fomos integrados por Cristo é dinamizada pelo Espírito Santo, o sangue de Deus a circular no nosso coração.

Como Comunhão Familiar, a Santíssima Trindade amou-nos ainda antes de nos criar.

Desde todas a eternidade, as pessoas divinas dialogaram sobre nós e sonharam um plano de amor para nós!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO AO COMPANHEIRO DE TODAS AS HORAS


Pai, hoje, apenas quero agradecer
pela tua presença em minha vida.

As sementes que colocaste tão cuidadoso
dentro do meu coração, cresceram,
sobreviveram às secas
e às grandes tempestades,
e transformaram-se no amor,
na gratidão, na alegria
e no amadurecimento
que hoje te posso oferecer.

Em razão da tua dedicação,
hoje há lugares dentro de mim
para receber a tua mansidão,
o teu olhar amoroso,
sempre atento aos meus movimentos imprevisíveis,
às minhas alegrias inocentes,
às minhas confusões completamente distorcidas.

Dentro de mim há espaços para tão somente parar
e apreciar a tua doce presença.
Dentro de mim há silêncios ainda
a serem compartilhados contigo.

Dentro de mim há saudade de
um tempo onde o mundo era somente
a tua presença,
o teu colo...
O teu colo tão inesquecível,
onde eu sentia toda a proteção,
toda a bênção a derramar-se
sobre o meu ser,
um ser tão frágil, tão exposto,
o qual tu cuidaste
com tanta dedicação, com tanta alegria...

Dentro de mim há
uma enorme vontade
de dar-te todas as cores,
todas as luzes,
todas as chuvas,
todos os amanheceres...

Dentro de mim há necessidade
de ver-te perto,
caminhando junto comigo.
Cresci e sei que deste conta
das minhas mudanças,
inúmeras mudanças...
És importante, e é meu coração quem te fala
e te sorri ao mesmo tempo.

Sim, tua presença aquece meu ser
e me faz lembrar
que a vida deve desabrochar
tal qual tua alegria, tua determinação.

Companheiro de todas as horas,
vou ao teu encontro dia a dia e percebo:
o tempo sorri e, através dele,
tuas bênçãos chegam ao meu coração....

TEMPO PARA TODO PROPOSITO DEBAIXO DO CÉU



TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu


Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou


Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar


Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar


Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar


Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora


Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar


Tempo de amar, e tempo de deixar de amar;

tempo de guerra, e tempo de paz...


Eclesiastes 3:1-8(Bíblia Sagrada)

PROFUNDAMENTE PROVADO


Se você quer ver um exemplo bíblico de alguém que foi profundamente quebrado no corpo e no espírito, olhe para o profeta Elias. Esse homem chegou ao ponto final de ruptura.

Elias conhecia Deus e ouviu Sua voz como poucas pessoas ouviram. Suas orações abriram e fecharam os céus. Tinha tanta autoridade espiritual que destemidamente se confrontou com 400 sacerdotes idólatras de Baal e matou todos sozinho. Ele era tão cheio do Espírito de Deus, que correu mais rápido que uma carruagem por uma distância de mais de trinta quilômetros.

Porém, depois de todos estes feitos, Elias foi informado de que a perversa rainha Jezabel estava em seu encalço para matá-lo. O medo veio sobre este poderoso profeta, e na próxima vez que o vemos, ele está sentado exausto sob uma árvore de zimbro, esgotado e sem coragem.


O poderoso servo de Deus foi quebrado mental e fisicamente. Elias deve ter pensado, "Por que isso está acontecendo comigo? A mão de Deus esteve sobre mim todos estes anos, e O vi realizando milagre após milagre. Mas agora estou numa situação desesperadora, e sendo testado além da capacidade humana".


Este mesmo homem, que antes se colocara contra os poderes do inferno e invocara o fogo de Deus, agora chora em agonia: "Basta, toma agora, ó Senhor, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais" (I Reis 19:4). Elias explode, gritando, "Senhor, não agüento mais".


Alguns Estão Agora Mesmo Sob o Zimbro de Elias,
Muito Fatigados Para Orar
Talvez você esteja nessa situação de quebradura, tenha chegado ao limite final de ruptura. Você viveu como servo fiel, tem orado diligentemente, e conhece a voz de Deus. Teve vitórias no passado, e ama sinceramente o Senhor.



Mas agora está profundamente quebrado, machucado como nunca esteve antes, e não consegue nem mesmo orar.


E você pensa, "Tenho buscado a Deus fielmente, tenho me aprofundado na Palavra, orado com seriedade. Mesmo assim o Seu juízo tem caído sobre mim vindo do nada, e a minha alma está mais arqueada do que qualquer coisa que eu tenha visto".



E suas lágrimas se secam. Você se mostra e sente acabado, sem coragem, rejeitado e só. Como Elias, você está arriado em baixo
de um zimbro, desencorajado, em agonia, se agarrando à uma vida de alto preço.


Amado(a), esse caminhar cristão é luta espiritual. Significa batalhas, desgastes, feridas, e um inimigo cruel disposto a lhe destruir. Quando derrubado e quebrado como Elias estava, você se torna lento e sonolento.



E é exatamente quando fica mais vulnerável a pensamentos condenatórios. Sua frágil consciência lhe diz:
"Você não está orando como antes. Não estuda a Palavra o suficiente; está seco, morno; seu fogo acabou, e não dá bom testemunho.



E agora permitiu que Satanás roubasse a paz que Deus lhe deu. Você simplesmente não é do tipo certo. Pensando bem, a tua natureza carnal
não muda mesmo".


Depois disso, a Palavra de Deus irá lhe provar. Foi exatamente isso que aconteceu com José: lemos que até a hora certa chegar, a Palavra de Deus o provou. E agora estava acontecendo também com Elias.



Igualmente, quando chegarmos à nossa hora de sermos quebrados - ao chegar ao ponto absoluto de ruptura - acontecerá conosco também. A consciência nos fustigará com a Palavra que escondemos em nosso coração.


Pense nisso. Por toda as escrituras lemos: "Não seja preguiçoso. Ore com fervor e seriedade de todo coração, buscando a Deus enquanto se pode achar. Se entregue à oração e à Palavra. Faça remir o tempo. Cuidado com a preguiça das virgens néscias. Deus diz que o Seu povo O esqueceu há longos tempos".


Todas estas passagens e princípios vêm correndo à mente na hora que somos quebrados. E pensamos, "Eu desapontei o Senhor. Não obedeci Sua Palavra". Sua fé hesitante é o pavio que está fumegando, e o diabo está ansioso para vê-lo apagado.

Como Elias você está tão derrubado e sem coragem, que só quer dormir. As escrituras dizem que foi exatamente isso que esse piedoso homem fez: "Deitou-se e dormiu" (I Reis 19:5). Ele simplesmente não agüentava mais carregar o fardo.

Mas o Senhor não repreendeu Elias por isso. Deus sabia que o Seu servo tinha chegado a um ponto de ruptura. Vejo o nosso precioso Pai comentando sobre Elias, "Olhe para este homem fiel, quebrado e machucado. Ele chegou ao fim da linha, incapaz de explicar sua dor. Eu lhe prometi, 'Não esmagarei a cana quebrada'".
Então, o que aconteceu? "O anjo do Senhor, tocou-o e lhe disse: Levanta-te e come, porque o caminho te será sobremodo longo" (19:7).

Cá está uma palavra incrível para toda cana quebrada que esteja lendo essa mensagem. Não importa o quanto você esteja quebrado, o quanto está dobrado pela torrente de provação. Deus lhe fez uma promessa: "Você não será esmagado. Não permitirei que tua chama se apague. A tua fé não será sufocada".



Prezado santo, essa mensagem lhe vem do céu. Você está sendo tocado com uma palavra que lhe chama: "Levante agora. Deus não está bravo contigo. E não vai deixar que você caia. Ele sabe que essa situação é muito grande para você resolver. Ele lhe concederá força sobrenatural. Ele lhe dará o que você precisa para ir em frente".

Ao longo de quarenta dias e noites, Elias foi lentamente sendo restaurado. Dia a dia, ele ainda se arrastava, com força apenas suficiente para aquele dia. Finalmente, chegou a hora em que o Senhor disse, "O que você está fazendo escondido nessa caverna, Elias? Não posso te deixar preso a esse tipo de desespero, vendo isso tomar conta de sua vida. Eu lhe restaurei com minha amorosa paciência. E agora vou te dar direcionamento".

Que Palavra Você Precisa Ouvir
Para Lhe Tirar da Caverna ?

Você espera ouvir uma palavra dura e opressiva em meio à sua situação de dor? As escrituras dizem que durante o tempo que Elias esteve na caverna, "Um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante do Senhor, porém o Senhor não estava no vento" (I Reis 19:11). Deus não estava nessa mensagem.


Você espera que sua alma seja agitada por um alto chamado para despertar? "Depois do vento, um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto" (19:11). Você espera ouvir uma palavra flamejante? "Depois do terremoto, um fogo, mas o Senhor não estava no fogo" (19:11).
Deus conhece exatamente o tipo de palavra que você precisa ouvir quando está quebrado. E não é uma palavra de julgamento, não é uma palavra dura, não é um sermão em chamas.



Creio que Deus está nos dizendo nessa passagem: "Quando você estiver dobrado sob as provações, não o tratarei com dureza". Não, Elias precisava ouvir uma palavra branda, afável: "Depois do fogo uma voz mansa e delicada" (9:12). Alguns manuscritos traduzem essa frase como "um sopro suave", significando, "uma brisa tranqüila, refrescante".

Essa mesma voz suave, mansa e delicada nos vem do coração do Pai hoje. E Sua mensagem é a mesma: "Vistes que fim o Senhor...deu (a Jó); porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo" (Tiago 5:11).

"O Senhor é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno. Não repreende perpetuamente, nem conserva para sempre a sua ira. Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniqüidades.



Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem...Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem"

(Salmo 103:8-11, 13).


Essa é a sua palavra de livramento: levante-se e confie! Chegou a hora de crer que Jesus está com você na tempestade. Ele lhe dará a força para suportá-la. O SENHOR diz: "Não importa o quanto você se sente quebrado, Eu não permitirei que sejas esmagado. Não permitirei que o fogo se apague.



O meu Espírito soprará sobre as cinzas, e as tuas chamas por Mim voltarão".
PALAVRAS DO SENHOR DA VOZ DO CÉU VENCER O MAL COM O BEM.

SEMEADURA


Quem planta árvores
Colhe alimento.

Quem semeia flores,
Colhe perfume.


Quem semeia o trigo,
Colhe o pão


Quem planta amor,
Colhe amizade.


Quem semeia alegria,
Colhe felicidade.

Quem planta a vida,
Colhe milagres.


Quem semeia a verdade,
Colhe confiança.


Quem planta a fé,
Colhe a certeza.


Quem semeia carinho,
Colhe gratidão


No entanto, há quem prefira,
Semear tristeza e colher desconsolo,
Plantar discórdia e colher solidão,


Semear vento e colher tempestade,
Plantar ira e colher desafeto,
Semear descaso e colher um adeus,
Plantar injustiça e colher abandono.


Somos semeadores conscientes,
Espalhamos diariamente
Milhões de sementes
Ao nosso redor.


Que possamos escolher
Sempre as melhores,
Para que, ao recebermos
A dádiva da colheita farta,
Tenhamos apenas motivos
Para agradecer...

COMO SER UM VENCEDOR A CADA DIA


Agora, pois, filhos, ouvi-me; porque felizes são os que guardam os meus caminhos. Provérbios 8:32

Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes. Mas não esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. E você pode evitar que ela vá a falência. Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.

Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões. Ser feliz é encontrar forças no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar pela inspiração Divina o autor da própria história. É atravessar desertos, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito de sua alma.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. É ter maturidade para falar: “eu errei”. É ter ousadia para dizer: “me perdoe”. É ter sensibilidade para expressar: “eu preciso de você”. É ter capacidade de dizer “eu te amo”.

Quando você errar o caminho, recomece. Pois assim, você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as pedras para refinar a paciência. Usar as falhas para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência. Jamais desista de si mesmo. Jamais desista das pessoas que você ama.

O céu é para vencedores. Se o céu é para vencedores, eu quero ser um vencedor. E se o céu é para vencedores você pode tornar-se um vencedor. Se o céu é para vencedores, como podemos ser vencedores?



Passos para ser um vencedor:



1º) Alimente-se diariamente da palavra de Deus. Não deixe que nada tome o lugar da Bíblia. Os vencedores serão encontrados de Bíblia na mão. Salmos 119:9.

2º) Ao descobrir um pecado em sua vida, olhe para a cruz do calvário. Foi por você que o filho de Deus enfrentou a cruz. Confesse seu pecado e aceite essa oferta de amor e perdão. Joelhos no chão. A Oração é o canal de comunicação com Deus. I Tessalonicenses 5:17.

3º) Nunca confie em si mesmo. Você e eu somos fracos. Faça de Jesus a sua força. Diga: “Tudo posso nAquele que me fortalece”. Fil. 4:13. Jesus no coração.

Lembre-se que o desafio ontem, hoje e sempre é ser um VENCEDOR CADA DIA.

NÃO DESISTA


Há dias em que temos a sensação de que chegamos ao fim da linha.

Não conseguimos vislumbrar uma saída viável para os problemas

que surgem em grande quantidade.

Com você não é diferente. Você também faz parte deste mundo cheio

de provas e expiações. Desta escola chamada terra.

E já deve ter passado por um desses dias, e pensado em desistir...

No entanto vale a pena resistir...

Resista um pouco mais, mesmo que as feridas latejem e que a

sua coragem esteja cochilando.

Resista mais um minuto e será fácil resistir aos demais.

Resista mais um instante, mesmo que a derrota seja um ímã...

Mesmo que a desilusão caminhe em sua direção.

Resista mais um pouco mesmo que os pessimistas digam para você parar...

mesmo que sua esperança esteja no fim.

Resista mais um momento mesmo que você não possa avistar, ainda,

a linha de chegada... mesmo que a insegurança brinque de roda a sua volta.

Resista um pouco mais, ainda que a sua vida esteja sendo pesada na balança

dos insensatos, e você se sinta indefeso como um pássaro de asas quebradas.

As dores, por mais amargas, passam...

Tudo passa...

A ilusão fascina, mas se desvanece...

A posse agrada, porém se transfere de mãos...

O poder apaixona, entretanto, transita de pessoa.

O prazer alegra, todavia é efêmero.

A glória terrestre exalta e desaparece.

O triunfador de hoje, passa, mais tarde, vencido...

Tudo, nesta vida, tem um propósito...

A dor aflige, mas também passa.

A carência aturde, porém, um dia se preenche.

A debilidade física deprime, todavia, liberta das paixões.

O silêncio que entristece, leva à meditação que felicita.

A submissão aflige, entretanto fortalece o caráter.

O fracasso espezinha, ao mesmo tempo ensina o homem a conquistar-se.

A situação muda, como mudam as estações...

O verão brinca de esconde-esconde com a brisa morna, mas cede lugar ao outono,

que espalha suas tintas sobre a folhagem.

O inverno chega e, sem pedir licença, congela a brisa e derruba as folhas.

Tudo parece sem vida, sem cor, sem perfume...

Será o fim? Não! Eis que surge a primavera e estende seus tapetes multicoloridos, espalhando perfume no ar e reverdecendo novamente a paisagem...

Assim, quando as provas lhe baterem à porta,

não se deixe levar pelo desejo de desistir... resista um pouco mais.

Resista, porque o último instante da madrugada é sempre aquele

que puxa a manhã pelo braço...

E essa manhã bonita, ensolarada, sem algemas, nascerá para você em breve,

desde que você resista.

Resista, porque alguém que o ama está sentado na arquibancada do tempo,

torcendo muito para que você vença e ganhe o troféu que tanto deseja: a felicidade...

.....................................

Não se deixe abater pela tristeza.

Todas as dores terminam.

Aguarde que o tempo, com suas mãos cheias de bálsamo, traga o alívio.

A ação do tempo é infalível, e nos guia suavemente pelo caminho certo,

aliviando nossas dores, assim como a brisa leve abranda o calor do verão.

Mais depressa do que supõe, você terá a resposta, na consolação de que necessita.

Por tudo isso, resista... e confie nesse abençoado aliado chamado tempo.

O tempo que é Deus...

ENTRE VOCÊ E DEUS


Entre você e Deus, não pode existir silêncio, é preciso se comprometer e falar. É preciso negligenciar todos os sentimentos de angústia, medo, tormento.
Entre você e Deus, o caminho é reconhecer que o que você tem de mais valioso para dar é você, mesmo se julgando ínfimo, desguarnecido, corrupto ou corrompido.
Entre você e Deus, não há paredes nem vidros, basta um olhar. Um olhar para dentro de si mesmo à procura de encontrar aquele que quer ser encontrado e que está bem ali, bem ao lado, lhe esperando para lhe dar o colo que você precisa para descansar.

Entre você e Deus, não há o que se esconder, porque Ele sabe tudo de você quando sonda-lhe a alma à sua busca e quando, em seus sonhos, toma-lhe o espírito para recompô-lo.

Entre você e Deus, deve haver cumplicidade, ternura, confiança pois Ele desenhou-lhe, cada traço, e sonhou com você antes mesmo de que você existisse no útero de sua mãe.

Entre você e Deus não poderá existir promessas de um amanhã, de um retorno, de uma reconciliação com Ele. Você deverá estar pronto para regressar, ao seu chamado.

Procure ficar com sua bagagem pronta, onde lhe apresentará os frutos do que colheu de amor, amizade, doação e carinho pelo irmão. São essas as riquezas que poderá levar. O mais tudo Ele lhe emprestou enquanto estiver aqui. Nada é seu. Quando lá chegar. Ele o olhará cm um olhar tão doce que palavras nenhuma conseguiram traduzir. Você se deixará abraçar e sentirá a paz dos que aqui vieram Nele e por Ele. Ele sentirá o orgulho do Pai que confia no filho e o recebe de volta ao lar.
Entre você e Deus, entre mim e Deus, só uma certeza deve imperar: Só nos completaremos quando entendermos, definitivamente, que podemos esconder de todo mundo nossos conflitos, tristezas, amarguras, decepções, não de Deus que é uno conosco e nos amou primeiro, com um amor sem limites. Não existe lugar para estar. Que o seu amor nos envolva mais e mais e nos deixe confiantes de que esse amor só existe para e entre ... Você e Deus ... para e entre Mim e Deus.