FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Outra história.


É... Eu amo gente. Amo a ponto de gastar meus melhores dias e o melhor de mim com gente e não com coisas; aprendi, na caminhada cristã na qual muita gente boa protagonizou a figura de mestre, que, se devo me gastar, que seja com quem queira ser ajudado; não há outra forma de fazer as coisas por aqui. Outro dia encontrei um vídeo com uma pregação do Pr. Wildo e foi boa surpresa, afinal, mesmo servindo ao Reino de Deus sob sua liderança, raramente tenho oportunidade de ouvi-lo, (sendo missionário demais à vezes me torno ovelha de menos; coisas do campo, ou coisas da minha desfaçatez religiosa). Eu amo gente e meu “negócio” aqui na Terra é recuperar mendigos, anunciar a salvação que só Jesus pode dar; servir a cada morador de rua sob nossos cuidados como quem serve ao próprio Cristo; aprendo assim aqui e antes daqui também. Ouvindo a pregação eu pude deixar de me sentir culpado por algumas ideias e sentimentos que me atormentavam de quando em vez, pois que amar gente não significa amar os hábitos ruins e os entortamentos de caráter das mesmas; amar gente é empenhar-me e trabalhar com excelência para promover as pessoas à outra percepção de consciência, de si mesmas, de Deus; acompanhá-las a outro lugar social, amplo e com chances concretas de real recuperação. Fácil? Nunca é fácil. Após ouvir as palavras do pastor eu estou livre pra dizer que me gasto no programa de recuperação de mendigos da Missão Vida aqui em Brasília competentemente, a qualquer hora posso ser encontrado e não encolho as mãos que o Cristo me ensinou a estender; mas que tenho sérios problemas com o meu olfato e sempre que entrevisto, revisto e ajudo no banho ou corto as unhas de algum morador de rua é com imensa dificuldade que o faço, todas as vezes que faço ou troco um curativo nas feridas, muitas vezes horrorosas deles, sofro; ainda que ao final eu sempre me encontre feliz com o resultado. Não consigo nem posso entender como normal o comportamento de pessoas que saem da condição de detestáveis para a condição de “irmãos”, mas continuam mentindo, ludibriando, criando caso por ninharias e anulando a graça de Deus em troca de nada, ou quase; dias ruins não são nossa marca, mas acontecem e os atuais tem sido assim. Aprendo que os internos que se recuperam (e estes são muitos) compensam as frustrações doloridas de ver gente a quem nos apegamos preferir voltar pras ruas por sentir saudades da droga do crack e da droga de vida que levava, gente que aprendo a amar, mas que ama e sente inveja do mal. Não gaste seu tempo deixando um comentário solidário/enternecedor sobre o assunto, o couro de um missionário vai engrossando com o tempo, o desencanto e o desalento momentâneos não chegam a tomar o lugar da esperança, uma vez que a esperança que nasce em Cristo sempre é nova; se renova e sustenta a alma abatida pelos tais dias ruins. Libertar-me da culpa pela indignação com os resultados pífios alcançados por alguns é uma saudável e importante vitória que me faz lembrar de certo texto bíblico muito apreciado pelo Pr. Wildo: “Logo ao alvorecer semeia a tua semente e à tarde não repouses a mão, pois não sabes qual das tuas obras vai prosperar, se esta ou aquela, ou ambas serão boas”. Eclesiastes 11:6. Continuo a serviço e disposto a me gastar e me frustrar quantas vezes forem necessárias para ver gente restaurada. O convívio diário e prolongado com meus irmãos internos me traz sempre à lembrança meu próprio trajeto até aqui, das inúmeras segundas chances que precisei; nessas horas de lembranças entendo o que faço aqui em meio ao cheiro ruim do início, aos ludíbrios do meio e vitórias ou não do final; eu reproduzo a graça de Deus, prossigo conhecendo e fazendo-O conhecido, nem tanto pelas palavras que prego, pois minha vida, toda ela é derivação relacional e espelho cotidiano. Fazer parte da caminhada de alguém é um preço alto, porém justo quando olho lá adiante e entendo que minha vocação é semear; fazer germinar, fazer crescer já é outra história, outra patente. Magno Aquino é diretor do Centro de Recuperação de Mendigos – Missão Vida de Brasília Alexandre Magno Aquino Duarte Brasília - DF

Espiritualidade e casamento.




Espiritualidade é quando rompemos com o natural, o material, os sentidos, o intelectual e o emocional e transcendemos, entendendo que matéria, sentidos, razão e emoção são limitados. Na verdade, nossa vida está além daquilo que percebemos pelos sentidos, tocamos, entendemos ou sentimos. Conquanto rompamos, isso não implica que anulemos o natural, na verdade este é afetado por aquele; é o que acontece no rompimento. Temos na Bíblia exemplos de tal verdade: MT 17:3 - Jesus falando com Moisés e Elias acerca de uma realidade espiritual que estava regendo acontecimentos no mundo natural. LC 22:31-32 - Jesus diz que Satanás quis peneirar Pedro, mas Ele orou por este (prova de que nossas orações podem estar nestes bastidores espirituais e fazer toda a diferença). 2 Reis 6:17 - O profeta Eliseu pede para Deus abrir a visão espiritual do seu assistente, frente a uma dificuldade no natural. Mais sobre o assunto também pode ser visto em Jó 1 e Daniel 10; além de outras passagens. Em Efésios temos um exemplo deste irromper do sobrenatural no natural. A partir do capítulo 5, Paulo começa a dar direções sobre a vida humana, em várias esferas. Ele vem tratando sobre os papéis do marido e da esposa, dos pais, dos filhos, modo de proceder socialmente, profissionalmente... porém em Ef 6:10 ele para o seu discurso e diz: EFÉSIOS 6 10 Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. 11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; 12 porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. 13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Algumas traduções iniciam o v. 10 assim: “Finalmente...”. Ou seja: façam tudo o que cabe a vocês fazerem para viver, mas, por fim, finalmente, além disso, saibam que há uma realidade espiritual que não pode ser vista, porém igualmente não pode ser desprezada na existência de vocês. A vida de um casal não é só uma boa consciência de seus papéis (embora sejam IMPORTANTES, tanto que foram parar nas páginas da Bíblia), há mais coisas para lidarmos, e o uso da fé, a certeza do transcendente, não é apenas para a salvação. Quando refiro-me a "fé apenas para a salvação" não estou usando num sentido reducionista, simplesmente não estou limitando-a. Penso ser interessante, ainda, que essa passagem que revela mais do mundo espiritual e do nosso relacionamento com tal realidade, apareça num contexto tão próximo sobre o assunto família e relacionamentos. O comentarista bíblico William MacDonald diz o seguinte acerca desse trecho das Escrituras: Paulo está chegando ao fim de sua epístola. Agora ele faz um apelo emocionado a toda a família de Deus como soldados de Cristo. Todo verdadeiro filho de Deus aprende depressa que a vida cristã é uma guerra. As hostes de Satanás tentam impedir e obstruir a obra de Cristo e querem colocar cada crente fora do combate. [...] Portanto, a primeira admoestação é que devemos ser sempre fortalecidos no Senhor e nos abundantes recursos da Sua força. Os melhores soldados são os que estão cientes da sua própria fraqueza e ineficácia e, por isso, se apoiam somente nEle¹. Eu não estou propondo que você passe o dia gritando com o demônio. Mas estou afirmando que não podemos desprezar a situação. É claro que quem está em Cristo foi unido com Ele e goza das mesmas prerrogativas que Ele tem. Strong, em sua Teologia Sistemática, diz o seguinte: “A união com Cristo dá àquele que crê a posição legal e os direitos de Cristo” ². Isso envolve, para nós, proteção e autoridade espiritual. 1 João 5:18 diz: “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca.” Porém se Cristo encarnado foi tentado, você também será, e isso tem implicações no natural, e, no assunto em comento, isso pode tanger o seu casamento. E as tentações serão para valer. O maligno não pode nos tocar, porém vai tentar nos fazer cair. A Bíblia de Estudo de Genebra comenta o seguinte sobre o v.10: “As forças das trevas estão derrotadas, mas ainda podem nos causar dano”³. Por isso precisamos continuar confiando somente na força do poder de Deus sempre que identificarmos essa ocorrência em alguma área da vida. Entretanto, precisamos andar em santidade, para andar com Ele. Ele não anda fora da luz. São forças que nós não vemos, mas Deus vê e nos dá uma revelação sobre isso. A Sua Palavra, a Bíblia, não revela só Deus, ela nos revela ESPIRITUALIDADE também. Novamente, por "só" não utilizo a expressão no sentido reducionista; apenas, não limito.A Bíblia não divide a vida matrimonial da vida cristã, como se a vida cristã fosse algo isolado. A família faz parte da vida cristã, o casamento é parte da sua vida com Jesus, tal experiência humana chega a ser comparada com nossa relação com o SENHOR. É forte demais, a linguagem usada para as coisas espirituais do Reino da Luz é: casamento e família. E, quanto a não separação da vida espiritual e natural, saiba que o reino das trevas também não separa isso na hora de trabalhar nas vidas humanas. Mas nem Deus, aleluia! O casamento de um homem e uma mulher que são convertidos ao Evangelho de Jesus Cristo, tem todas as chances de ser bem sucedido diante das batalhas. Casais que vençam desafios, e não desafios que destruam casamentos. Se ambos arrependeram-se por seus pecados cometidos contra Deus, podem agora arrependerem-se dos seus erros e pecados cometidos dentro do casamento. Assim começa o trabalho de espiritualidade num matrimônio. Seguido por uma busca de Jesus, do Espírito Santo e da Palavra. Portanto, não é só guerrear, mas desfrutar de bençãos espirituais no matrimônio, gerando reflexo na família. Urge entendermos que temos que aplicar o Evangelho a todas as áreas da nossa vida, porque o pecado, a influência do mundo e o diabo aplicam-se a todas elas também, em função da Queda. Bom, tudo isso é muito bom e bonito, mas precisa ser transformado em prática. Homem e mulher têm cada um a sua parte no empreendimento "espiritualidade e casamento", o que exige humildade diante de Deus. Entretanto, para encerrar, quero dar uma 'cutucada' nos homens. Para se chegar ao sucesso de qualquer projeto, é necessário que se trabalhe o cabeça de uma instituição, assim é numa empresa, numa ONG, numa igreja. A família é uma instituição e o cabeça é o homem. O trabalho, na prática (essa busca pela espiritualidade), começa com o homem; entrementes, isso é assunto para uma outra conversa. Leandro Hüttl Dias

Poder ser luz eis nosso primeiro dever.


Tantas qualidades podemos atribuir a Jesus quando venho ao mundo, atitudes que comprovam que Ele realmente era (e continua sendo) perfeito. Jesus mesmo sendo filho de Deus, passou por diversas situações que nós também passamos, pois o nosso Senhor queria nos dar exemplo para que possamos fazer da mesma maneira, como diz em (João 13:15): “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” Entre essas qualidades podemos citar: Amou: “Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim. (1João 13.1) Mesmo quando alguns de seus seguidores o traíram (Judas), o abandonaram (quando foi preso) e o negou (Pedro), Ele foi até o fim para que através de seu sofrimento os seus seguidores e todos os o que, como nós ,iriam crer Nele fossem salvos.Nós, assim como Ele devemos amar aos outros e demonstrar o amor de Cristo a todos. Manso: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” (Mateus11:29) Apesar de toda humilhação que Ele passou Jesus não respondia ou agredia os seus acusadores. Não podemos responder, aos nos agredirem ou nos humilharem, da mesma forma, devemos entregar tudo a Deus pois Ele vai nos dar a paz necessária para esses momentos. Atento a necessidade dos outros: “Jesus, pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se. E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor vem, e vê. Jesus chorou.” (João 11:33-35) Assim como Cristo, nós também precisamos estar sensíveis as necessidades e dificuldades dos outros e os ajudar a vencer cada uma delas e falar do amor de Deus. Resistiu às tentações: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” (Hebreus 4:15 e 5:2) Mesmo sendo tentado no deserto pelo Diabo Ele foi permaneceu firme e a sua arma contra o inimigo foi a palavra de Deus, a qual nós também devemos conhecer para que resistamos as tentações que passamos. Obediente: “Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu.” (Hebreus 5:8) Mesmo sabendo de toda a humilhação e sofrimento, Jesus foi obediente a Deus independente de sua própria vontade (Marcos 14:36). Precisamos obedecer a Deus independente das lutas que possam vir, pois Ele sabe o que é melhor para nós e nos ajudará a vencer cada uma delas. Temos sido espelhos de Cristo, ou algumas manchas em nós têm distorcido o a imagem de Jesus em nossas vidas? Temos feito a diferença para os outros ou nos tornamos espelhos do mundo? Qual é sua decisão? "aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou." (1 João 1:26) Paz bem

terça-feira, 16 de julho de 2013

O homem rico que quase ficou pobre por questões de éticas.


Parece que a história da conversão de Zaqueu, o chefe dos cobradores de impostos de Jericó, uma cidade na descida de Jerusalém para o mar Morto, caiu na rotina, o que é lamentável. Ele fazia parte daquele esquema de corrupção comum nos dias de Jesus. Todo mundo sabia que eles não eram funcionários públicos de “ficha limpa”. Eles tinham permissão para coletar mais do que o governo exigia, embolsando uma quantia excedente. É por essa razão que Zaqueu é descrito como “um homem rico” (Lc 19.1). Os cobradores de impostos e seus publicanos eram eticamente colocados lado a lado com as prostitutas, na avaliação preconceituosa e hipócrita dos religiosos judaicos. Por se aproximar de ambos, Jesus era chamado de “amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama” (Mt 11.19). Mas Jesus não se sentia aborrecido com isso e devolvia: “Os cobradores de impostos e as prostitutas estão entrando no Reino de Deus antes de vocês” (Mt 21.31). Membro fundador e diretor de um instituto dedicado à formação de líderes, com foco em jovens em idade universitária, o consultor organizacional e palestrante Usiel Carneiro de Souza, também pastor da Igreja Batista da Praia do Canto, em Vila Velha, ES, publicou recentemente uma de suas palestras que discorre exatamente sobre a mudança radical de Zaqueu. Em seu pequeno e precioso opúsculo (32 páginas), Usiel faz algumas afirmações muito pertinentes: “Não é possível lucro verdadeiro com uma fórmula em que princípios, valores e pessoas são desrespeitados. Essa árvore não pode produzir bons frutos” “Devemos pensar seriamente sobre o legado que estamos construindo. Legado é algo maior que inclui muito mais coisas que apenas bens materiais. Mas ele é o efeito que uma pessoa causa no mundo à sua volta. É o seu significado na história, principalmente na história da sua própria família. O legado de nossa vida deve ser inspirador, deve trazer orgulho aos nossos familiares, satisfação a nós mesmos e honra a Deus. São de pessoas que geram legados assim que o mundo mais sente falta” “Devemos ser éticos se queremos ser pessoas de valor. Se apenas queremos ter coisas de valor, corremos o risco de ser mendigos de luxo, pois a pobreza existencial é a verdadeira miséria humana” Por causa da sua conversão, Zaqueu afirmou ao seu hóspede: “Escute, Senhor, eu vou dar aos pobres a metade dos meus bens, e se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais” (Lc 19.8)! Em suas palestras em empresas, Usiel tem dito francamente aos jovens: “É possível ser rico, poderoso e famoso sem ética, mas é impossível ser feliz”. Para tornar a conversão de Zaqueu mais atual, Usiel (usiel@propositun.com) enfeitou a história do cobrador de Jericó, acrescentando que Zaqueu tinha um filho que começou a beber e ter más companhias. Ao chamá-lo para uma conversa, o rapaz disse francamente que o pai não atuava de forma ética e justa e portanto não era o exemplo que ele pensava. Na história de Usiel, este foi o primeiro empurrão em direção à mudança drástica de Zaqueu. Foi depois disse episódio que o cobrador de impostos saiu de casa para ver Jesus de passagem por Jericó. Elben M. Lenz César

Doce revolução.


Todo o esforço é inútil. Toda a desgraçada tentativa de continuar tentando entender a transcendência do “existir” se torna desastrosa. Jesus lhe convida para uma doce revolta espiritual, onde você guerreará consigo mesmo, sem, contudo, entrar em guerra, e pela qual não serão necessários atos abruptos de autoflagelação para alcançar uma vida com sabor de graça e uma graça com sabor de vida. Uma revolução como esta, implica em preenchimento, em paz de dentro para dentro, de forma que o “eu” fique sempre cheio do Espírito, e portanto, vazio de si mesmo. O “aceitar” deste convite nada mais é que uma entrega sem precedentes ao maior revolucionário das eras, que destronou os jugos desnecessários de seus predecessores e trouxe um caminho de verdade e vida para este mundo tenebroso. De fato, entregar-se a Jesus é participar de um descarrego e do único que pode descarregar a carga de dores existenciais que pesa sobre nós. Jesus te condena à graça, a ser escravo da liberdade e ao paradoxo de só se tornar o maior quando você se dispuser a servir. Ao longo deste processo, ele precisará destruí-lo com todas as peculiaridades do antigo homem, morto em suas cavernas escuras de pecado para, enfim, construir um novo ser, criado pela renovação da mente e pela metanóia do Evangelho. Esta era a verdadeira intenção do carpinteiro Jesus, um artesão de vidas: mostrar às pessoas que o reino de Deus não é um remédio para ausência da dor, das contradições e dos fracassos, mas sim um império de analgésicos espirituais e de consolação para todas as manhãs. Não foi por acaso que ele mesmo as convidou para uma dança eterna de contentamento, com a intenção de aliviá-las de seu cansaço de existir, da loucura de ser e da infelicidade de não compreender o sentido de tudo isto. Sinta hoje o prazer doce desta ditadura. Ela é leve e amacia as nossas mazelas. Ela desconsidera as nossas culpas e deixa patente aos nossos olhos uma nova consciência diante do que somos e do porquê de sermos o que somos. Há um propósito informal de Deus para nos libertar de nossa Matrix, isto é, para nos tornar cativos de suas cadeias sem grades. O intuito é nos fazer nascer de novo em um mundo real e espiritual de respostas e soluções para algo que só depois desta revolução iremos conhecer: a vida. ____________________ Marlon Teixeira, 20 anos, é de Ipatinga, MG.