FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Se crer veras milagres autênticos acontecer .. Pode ser agora..


Antes de tudo, quero deixar claro que eu creio em milagres. Estou convicto de que os milagres bíblicos foram reais, tal como descritos na Palavra de Deus. Também creio na contemporaneidade dos milagres como expressão da graça e da providência divinas. Contudo, é bom frisar que, a imutabilidade divina não significa mesmice. O ser de Deus é imutável, a Sua maneira de agir, não. Hoje, muitos confundem milagres com os “sinais”, mencionados por Jesus em Mc 16.17,18: “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem...". No grego neo-testamentário, a palavra usada para “sinais” é "sêmeion", que significa um sinal mediante o qual se reconhece uma pessoa, ou coisa específica, uma “marca” ou “prova” confirmatória, corroborativa e autenticadora. O sinal era algo realizado de maneira sobrenatural por Jesus Cristo e, posteriormente pelos apóstolos, a fim de comprovar a sua comissão divina. Por isso, das 77 vezes que aparece esta palavra no Novo Testamento, 48 vezes acontece nos Evangelhos e 13 vezes em Atos dos Apóstolos – livros que relatam a vida de Jesus e o início da Igreja. A palavra grega mais usada para “milagres” no Novo Testamento é dynamis, que significa “poder”. Assim, biblicamente, milagre é uma demonstração do poder de Deus, salvando, restaurando, curando, etc. Outra palavra usada para “milagres” é teras, que significa “prodígio”. Geralmente esta palavra é usada no plural e em combinação com sêmeion, a fim de diferenciar as duas intervenções. A palavra teras ocorre, na maioria das vezes, em Atos dos Apóstolos. Entendamos, portanto, que: Os sinais ficaram limitados ao período apostólico – com a finalidade da confirmação da pregação tantos de Jesus, quanto à dos apóstolos. Já os milagres, são intervenções sobrenaturais de Deus, alterando a estrutura e a vida humana, bem como o curso da natureza, não com o propósito revelador, uma vez que já temos a Revelação bíblica completa e fechada. Seu propósito é a glória de Deus e não a Sua revelação ou confirmação da Sua presença ou aprovação. Os milagres são intervenções soberanas de Deus e, ainda que Ele use homens para a sua operação, estes nunca podem ser agendados eles. Deus é livre para realizar milagres e também para retê-los. Até podemos cantar “hoje o meu milagre vai chegar, eu vou crer, não vou duvidar”, como uma declaração da nossa esperança em Cristo. Porém, caso o milagre não venha, não devemos deixar de crer e nem nos sentirmos culpados por uma suposta falta de fé. Lembremos sempre: Milagres são intervenções divinas e não humanas. O crente deve estar preparado para receber ou não, o milagre. Não devemos cair no erro de entendermos que palavras do tipo “se creres verás a glória de Deus” (Jo 11.40), estão ligadas diretamente às nossas causas pessoais. É claro que devemos crer que o milagre pode acontecer, mas entendamos que a palavra final é de Deus e não nossa ou de algum “curandeiro da fé”. A boa hermenêutica ensina que textos bíblicos que mostram relatos históricos específicos não devem ser usados para formulação de doutrinas e práticas da Igreja. Hoje em dia, influenciados pelo neopentecostalismo e, no afã de verem seus rebanhos crescerem, muitos pastores de Igrejas históricas tem apelado para os chamados “culto de milagres”, “culto da vitória” e “tarde da bênção”. Outros chegam ao absurdo de divulgar tais reuniões com a presença do “homem de Deus”, do “profeta”, “apóstolo”, e coisas do tipo. O problema não está nas orações clamando a Deus por milagres, mas no apelo ao misticismo e o pragmatismo, além da ilusão de poder “agendar” a ação divina. Tudo isto gera diversos problemas e vícios na Igreja. E o que dizer se o milagre não chegar? Faltou fé? Da parte de quem? Cremos que os milagres são reais e contemporâneos, mas as extravagâncias evangelicais e pseudo-evangelicais têm feito muita gente desacreditar deles. Quando eles supostamente acontecem, as pessoas são convidadas a gritar, a “testemunhar”, a “glorificar de pé” e a contribuir com quantias determinadas para que “a obra conti-nue”. Mas quando eles não acontecem... Nesse meio, a sobrenaturalidade dos milagres perdeu seu peso e característica, afinal de contas, eles são tão corriqueiros e normais. É digno de observação que a maioria dos “milagres” atuais (especialmente os televisivos) são demasiadamente simples para representar o significado do termo: É a dor no dedão que passou; a dor de cabeça que parou; o caroço que sumiu, e por aí vai. Além disso, não descartamos a charlatanice. Creio em milagres como expressão da graça e da soberania de Deus sobre tudo e todos. Creio que Ele age quando, onde, como e em quem quer – independentemente de qualquer coisa ou de qualquer pessoa. Hoje o seu milagre pode chegar. Mas, se porventura não acontecer como queres, lembre-se: Deus sabe exatamente o que de fato precisamos. Por isso, não se desespere. Reveja seus conceitos. Estude muito as Escrituras e continue crendo, mesmo que você tenha que esperar um pouco mais. Paz e bem

Nosso Cristianismo carente de viver o Cristo...




‘’A ausência do Espírito Santo, entre os cristãos, tem nos levado a expressar um evangelho cheio de tendências, de estilos, de posições, de vertentes, mas vazio com relação à renúncia e à aceitação. ’’ As narrativas descritas e gravadas nas escrituras sagradas vêm acompanhadas com uma pletora de eventos estupendos, acontecimentos fantásticos e ao qual sobrepujam uma analise cética. Para muitos, inclusive cristãos, os feitos considerados extraordinários devem ser ponderados e abordados de uma maneira a demonstrar sua veracidade. Em outras palavras, tudo tem uma construção enredada aos meandros de uma interpretação literária imaginária e num período carente dos instrumentos disponibilizados pela ciência. Por enquanto, atenho – me a elucubrar sobre o quanto os milagres, os sinais e os prodígios, independentemente de quem os aceita ou não, não servem de parâmetro e muito menos acarretam o efeito na formação decisiva nas gerações vindouras. Deixo ser mais específico, na ótica da trajetória do povo hebreu, por suas andanças pelo mundo da época bíblica, nem sempre a tese – ‘’filho de peixinho, peixinho é’’ prevaleceu. Afinal de contas, ao atentar para a desintegração do povo de Israel, pós-período da liderança exercida por Josué, ao qual se debruçaram, num piscar de olhos, nas práticas pagãs e abomináveis; do período pós Gideão que seguiram uma estola; do período pós Davídico e por ai encontraremos, em cada folhear, as idas e vindas, os encontros, os desencontros e reencontros entre Deus e o seu povo. Atentemos que no cenário vivenciado por Jesus, tínhamos uma pletora de tendências, de estilos, de posições e vertentes, ou seja, a ala dos fariseus, dos sauduceus, dos essênios, dos zelotes, dos discípulo andarilhos no deserto de João, dos seguidores de outros lideranças personalistas messiânicas que antecederam a Cristo. Em tudo isso, chego a redundante conclusão: - Se não vivermos o cristianismo, com a coragem e a humildade, do discipulado, da confissão e do serviço, a começar no oikos de nossa intimidade, ou seja, com nossos entes queridos, com nossos amigos, com nossos vizinhos, com nossos próximos, fatalmente, a geração vindoura nem sequer verá a relevância de questionar sobre se vale a pena! Presumidamente, as histórias do mar vermelho aberto, das pragas, das intervenções oriundas do céu, quando o povo estava no deserto, dos milagres perpetrados por Jesus e tantas fatos de pessoas curadas não deveriam, então, ser o fiel da balança na perpetuação da fé cristã? Ultimamente, observamos, cada vez mais, o esparramar de uma fé adequada a uma mentalidade de consumo, do aqui e do agora, secularizada, autárquica e do eu me basto. Não por menos, mesmo diante de um discurso messiânico triunfalista e apto a alterar as mais improváveis situações, ainda assim, nota – se um contingente de pessoas aversivas a qualquer vínculo com as boas novas de Cristo. Quantas pessoas, embora tivessem a nascente de suas histórias nos considerados lares cristãos, professam crenças a léguas de distancia do Cristo Ressurrecto. Nessa linha de raciocínio, devemos perguntar: - A mensagem do evangelho os levou a uma decisão séria, sincera e honesta ou a permanecerem num estado de faz de conta, de empurrar com a barriga, até onde não desse mais? Sem hesitar, procuro não enfatizar um caudilho ditatorial e subjugador, ao qual impõe uma corte marcial da fé, ou seja, ou aceita ou aceita e ponto final. Diametralmente oposto, trago a baila a fé com os ouvidos inclinados aos ecos do homem do cotidiano, de suas inquietudes, de suas incertezas, de suas inseguranças, de suas insurreições. Eis aqui um dos sinais mais notórios da irrelevância de fé cristã para os adeptos do pós – cristianismos, no denominado continente europeu, mormente o tenham como peça insubstituível dentro de sua história e cultura. Lamentavelmente, muitos se ocuparam, nos púlpitos, com discussões acadêmicas, ideológicas e a mantença de seus idealismos e se esqueceram da simplicidade do evangelho que permeia o ser humano com o viver, com o chamado a renúncia para não se conceber como a origem e não fazer disso algo de inferioridade, como também da aceitação para participar do Reino de Deus, ser parceiro e partilhar do mesmo. Aliás, vale dizer, não de um Reino maluco beleza, com promessas megalomaníacas, com o quadro de um Deus que vai arremedar os meus galhos quebrados, mas sim o Reino de ir ao próximo e com atos e práticas efetivas demonstrar o efeito do valor do Cristo Ressurrecto, em cada instante de vida, quando erramos, quando acertamos, quando duvidamos, quando avançamos, quando abraçamos, quando subimos e descemos as escadas de cada dia, quando choramos, quando cedemos, quando abrimos mão, sem nenhuma mutilação, para acolher o irmão caído. Paz e bem

Para mudar o mundo é preciso ser pão na ceia do Senhor.....



Recebi um texto pela internet, com o título acima, no qual uma senhora lamenta a degradação de nossa sociedade. Entre outras coisas, ela diz: Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões. Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de respeito e consideração. Confiávamos nos adultos; tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror [...]. O que aconteceu conosco? Ladrões de terno e gravata, assassinos com cara de anjo, pedófilos de cabelos brancos. Professores surrados em salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas! [...] Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo que perdemos. Por tudo que meus netos um dia temerão. Pelo medo no olhar de crianças, jovens, velhos e adultos. [...] Quero de volta a minha dignidade, a minha paz. Quero de volta a lei e a ordem. Quero a esperança, a alegria; quero voltar a ser gente. Prezada senhora, quero fazer a minha parte. A propósito, quero ser gente ao meu modo: aquela gente solidária a que a senhora se refere. Nesse momento, penso em nossa Santa Ceia, momento em que comemos o pão e bebemos o vinho, “alimentando-nos” do gesto solidário de Jesus e fortalecendo nossa identidade de seguidores seus; de gente que se liga aos outros, que se oferece em sacrifício, que perdoa, que ouve, que se humilha. A Ceia sempre me traz de volta à porta estreita e ao caminho pedregoso do discipulado de Jesus, na busca de ser como ele foi; tentando, com o auxílio do Espírito Santo, viver a aliança que ele nos legou. Ali eu busco discernimento para não me tornar incoerente em relação a esse memorial cristão; para não comer e beber juízo de Deus sobre mim. Isso acontece se minto, ao celebrar o que não sou nem quero ser. Se não me disponho a lutar contra essa podridão que me quer escravo submisso. Sim, senhora, quero ser gente solidária porque fui alvo da solidariedade de Deus; gente da aliança, porque fui objeto de uma aliança sacrifical, que culminou na morte de seu filho. Quero ser gente ética, porque fui surpreendido pela ética que nasce do amor ativo; que busca fazer o bem, que odeia o mal, que aborrece a mentira, o engano, a falsidade, a arrogância, o orgulho e a soberba, conhecidas raízes de comportamento antiético. Quero ser gente de moral, porque fui salvo do engano e da mentira em que vivia, e tive uma consciência lavada, para viver na luz, onde Deus está, buscando comunhão com gente boa, para construirmos um mundo melhor. Há um problema: não sou capaz dessas coisas. Pisco o olho e estrago tudo. Mas se Deus me ajudar a celebrar continuamente sua Ceia, quando tudo parecer perdido, um milagre há de acontecer cá no meu coração: a graça da Ceia. Graça da contrição, que pede perdão; graça do perdão que perdoa; graça da misericórdia, que dá e recebe; graça da humildade que nos iguala ao pior de todos. Graças essas que atestam a presença e o poder do Espírito entre nós. E esse Espírito faz toda a diferença, pois é capaz de mudar meu ser. Se eu não cresse nisso, estaria desanimado, pois seria como tentar me levantar pelos cabelos. Para esse tipo de mudança, não há neurolinguística que funcione nem autoajuda que resolva. Só o poder de Deus. Sim, senhora, também quero voltar a ser feliz; quero atender à sua convocação, ao meu modo. E gostaria de começar a mudar o mundo a partir de mim mesmo, como a senhora sugere. Comendo o pão e bebendo o vinho. Paz e bem