FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O VALOR DE UM GUIA



Leia: Atos 8:26-40

Uma visita a uma galeria de arte é muito mais proveitosa, quando ela é feita com o auxílio de um guia. Aprendemos coisas a respeito dos artistas e das pinturas que deixaríamos passar, se estivéssemos sozinhos. Passear pela Bíblia pode ser um pouco assim. Como o oficial Etíope, precisamos de alguém que nos pergunte: "Você entende o que está lendo?" Posso me considerar uma pessoa espiritual e perguntar qual religião é a melhor. Escuto mensagens, leio partes da Bíblia, mas, como o Etíope, acho, às vezes, que algumas coisas são confusas ou difíceis de serem compreendidas. Parece haver uma história contínua, mas não tenho certeza de como estão conectadas. Parece que estou mesmo no caminho certo, sei que é importante cuidar da minha vida espiritual.

No fundo sei que Deus está comigo, que Ele me valoriza e me ama. Parece mesmo que Jesus é a cola que liga toda a história, a linha que tece o bordado da nossa vida. Se é assim, deve haver milhares de outras pessoas que pensam como eu, que são tocadas pela mesma fé. Uma igreja? Mas qual? Há tanto engano por aí. O jeito é procurar, pois não seria possível viver uma vida cristã autêntica e plena sem uma comunidade que de fato ame a Bíblia e viva o amor que Cristo ensinou.

Pense:
Jesus é a cola que liga toda a história, a linha que tece o bordado da nossa vida.

Ore:
Senhor Jesus, por favor ajuda-me a encontrar uma comunidade cristã autêntica que leve a sério os teus ensinos e possa guiar-me pelo caminho e mostrar-me as belezas da tua graça e do teu amor. Amém.

Cada Dia

MUNDO VIOLENTO


1 SAMUEL 30.1-25

Nunca mais se ouvirá de violência na tua terra, de desolação ou ruínas,
nos teus termos; mas aos teus muros chamarás Salvação, e às tuas
portas, Louvor. (Is 60.18.)


Davi regressava para seu lar, em Ziclague, com o seu exército de seiscentos
homens. Fora impedido por Deus de lutar ao lado dos ? listeus contra
o exército de Saul. E, ao chegar a Ziclague, encontrou a cidade queimada e
sinais de violência por todos os lados. Suas mulheres, Ainoã e Abigail, não
estavam com os ? lhos esperando sua chegada. Uma grande dor encheu o
coração de todos aqueles homens, cuja primeira atitude foi chorar até não
terem mais forças para chorar.

Por causa das mulheres e dos ? lhos levados cativos, a amargura havia
tomado conta do coração de alguns homens de Davi. Falaram em apedrejá-
lo, tal o seu desespero. Mas o suave salmista do Senhor logo se refez e
se reanimou no Senhor, seu Deus. Davi não deixou aquela situação cegar os
seus olhos espirituais. Chamou Abiatar, o sacerdote, e consultou o Senhor.
Obteve a resposta de esperança e de que tudo seria restituído ao seu grupo
de guerreiros. Nada ? caria para trás.

Em face da violência que enfrentamos em nossos dias, devemos ter a
mesma atitude de Davi. Há uma saída: Fortalecer-nos no Senhor, para que
a cegueira da ira não nos faça cometer desatinos. Há o tempo de chorar,
mas há o momento de buscar a face do Senhor e de partir para a batalha
– a batalha da oração contra as hostes da maldade. Temos de lutar usando
as armas da luz e revestidos de toda a armadura de Deus. E, assim como fez
Davi, após derrotar o inimigo covarde, trazer libertos os cativos e repartir os
despojos com o povo de Deus, vamos testemunhar e festejar, pois em lugar
da violência haverá salvação e louvor.

Pai, como é doce a tua presença! Oh, que paz suave há em tuas
palavras. Faz da minha vida um cântico de adoração ao teu
nome e um instrumento de proclamação do evangelho.
Amém.


Pra. Ângela Valadão

MEDO DE FICAR POBRE


1 SAMUEL 25.2-38

Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado,
nem a sua descendência a mendigar o pão. (Sl 37.25.)


Nabal era um próspero pecuarista da região do Carmelo, em Israel. Era
descendente de Calebe. Não trazia, entretanto, na estrutura de seu caráter
a mesma fé e o temor de Deus característicos do velho herói de Judá. Era,
sim, como a própria interpretação de seu nome, “? lho de Belial”, isto é,
? lho das trevas. Sua riqueza era seu “deus”. E, como muitos ricos “loucos”,
à semelhança da parábola de Jesus, Nabal era extremamente apegado aos
bens materiais. Davi, ao contrário, apesar de ter sido ungido rei de Israel na
sua juventude, não se apressava em tomar a coroa do reino. O que ele mais
queria era fazer a vontade do Senhor e louvar o seu precioso nome.
Num dia de festa para Nabal, isto é, quando ele estava tosquiando suas
ovelhas, e haveria um banquete, como era o costume da época, Davi mandou
seus jovens levarem a ele um recado. Seu exército estivera guardando os
pastores de Nabal por um bom tempo, e aquele seria o momento oportuno
para uma recompensa – uma parte do banquete em gratidão a Davi.
A avareza de Nabal jamais permitiria tal “extravagância”.

E ele negou o pedido do futuro rei de Israel. Não fosse sua esposa Abigail, mulher sensata
e bela, no dia seguinte não estaria vivo ninguém do sexo masculino em
sua casa. Abigail apaziguou Davi, levando-lhe víveres de sua fartura. Mas o
tolo Nabal veio a falecer ao ouvir a notícia de que sua esposa havia suprido
Davi. É sempre assim. O rico tolo está ajuntando para o justo, quer aceite
isso ou não. Nabal perdeu uma grande chance de entrar para a história de
Israel como amigo do rei Davi. Seu exemplo foi do “? lho de Belial”, o tolo
avarento que perdeu a vida, a esposa e os bens, tentando justamente preservá-
los para si.

Pai celeste, não nos dê nem a pobreza, nem a riqueza, mas nos
sustente com a porção acostumada do pão. Que deixemos
nossa história ser vivida sem avareza. Amém.


Pra. Ângela Valadão

quinta-feira, 26 de maio de 2011

ORIENTAÇÃO COM FÉ

Leia: Provérbios 19. 1-29

Talvez nunca os psicólogos foram tão procurados como nos dias de hoje por pais que procuram uma orientação na educação de seus filhos. Os pais parecem estar perdidos diante de um mundo onde a autoridade parece não fazer sentido, e onde as crianças acabam por se transformar em verdadeiras tiranas de seus pais. Assim, sem limites de ação e sem referencial, as crianças podem crescer de forma inadequada, entregando-se às más companhias, às drogas e ao sexo desenfreado. Içami Tiba, autor de vários livros sobre a educação dos filhos, advoga o amor para com as crianças, mas sem perder a noção da autoridade paterna e materna.

É bom termos bons orientadores, no entanto, não devemos deixar de pedir a Deus, nosso grande orientador, para que nos ilumine e ilumine também os psicólogos e todos os educadores. Há muitas pessoas que, impressionados tão apenas com o aspecto horizontal da vida, abandonam por completo o aspecto vertical, a realidade da fé. Tudo isso, já há muitos séculos, foi-nos recomendado através da pena do sábio Salomão: "O insensato faz pouco caso da disciplina de seu pai, mas quem acolhe a repreensão revela prudência." (Provérbios 15.5) Filhos precisam de limites e a disciplina deve ser exercida com paciência, brandura e amor.

Pense:
A disciplina, o bom senso e a fé devem caminhar juntos na educação de nossos filhos.

Ore:
Pai amado, como Senhor de tudo, inclusive das Ciências, concede-nos psicólogos que temam o Teu santo nome e educadores que sejam, assim, instrumentos bons para o nosso bem! Por Jesus! Amém!


O LEÃO E O URSO


1 SAMUEL 17.1-58
O teu servo matou tanto o leão como o urso; este incircunciso filisteu será como um deles, porquanto afrontou os exércitos do Deus Vivo. (1Sm 17.36.)
Leões e ursos faziam parte da grande fauna da Palestina do Antigo Testamento. Às margens do Jordão, cresciam bosques fechados e perigosos para andarilhos desavisados. O próprio Sansão já encontrara um leão novo e forte que veio atacá-lo na sua caminhada para Gate, a terra dos filisteus. E Davi apascentava o rebanho de seu pai desde a sua adolescência. Era um trabalho árduo e perigoso.
Na guerra, o jovenzinho pastor disse ao grande e forte rei Saul: “Eu apascentava as ovelhas de meu pai; quando veio um leão ou um urso e tomou um cordeiro do rebanho; eu saí após ele, e o feri, e livrei o cordeiro da sua boca” (vv. 34,35). Para salvar apenas um de seus cordeirinhos, Davi, o pastor, enfrentara a morte. E agora um gigante filisteu afrontava o povo de Deus. Ele estava pronto a dar a vida pelo “rebanho do Senhor”, o povo de Israel. Davi já experimentara a vitória. Quem já provou dela, sabe que Deus é fiel e está sempre conosco.
O leão ataca com as patas e a boca; o urso, dando seu “abraço” fatal. Contudo Deus nos dá a vitória sobre ambos pela espada do Espírito, a Palavra de Deus. Eu, porém, vou contra ti em nome do Senhor, disse Davi a Golias (v. 45 – grifo da autora). E o venceu!
Não te preocupes; Eu cuido de ti,
E de cada um dos teus, dos que estão ao teu redor.
Eu sou o Senhor; te guardo com amor.
PAI, TU ÉS BONDOSO, E MARAVILHOSO É O TEU AMOR. EU SEI QUE NEM URSO, LEÃO OU GIGANTES PODERÃO ME VENCER QUANDO ESTOU ABRIGADO EM TEUS BRAÇOS. POSSO DESCANSAR EM TI. AMÉM.
Por Ângela Valadão Cintra

CHAMADOS


Falamos muito de vocação. Quando dizemos que alguém tem vocação, afinal o que queremos dizer? A palavra vocação vem do verbo no latim "vocare" (chama?). Assim vocação significa chamado. É, pois, um chamado de Deus. Se há alguém que chama, deve haver outro que escuta q responde.

A vida de todo ser humano é um dom de Deus. "Somos obra de Deus, criados em Cristo Jesus" (Ef 2,10). Existimos, vivemos, pensamos, amamos, nos alegramos, sofremos, nos relacionamos, conquistamos nossa liberdade diante do mundo que nos cerca e diante de nós mesmos.

Não somos uma existência lançada ao absurdo. Somos criaturas de Deus.

Não existe homem que não seja convidado ou chamado por Deus a viver na liberdade, que possa conviver, servir a Deus através do relacionamento fraternal com os outros.

Você é uma vocação. Você é um chamado.

Encontramos na Bíblia muitos chamados feitos por Deus: Abraão, Moisés, os profetas... Em todas as escolhas, encontramos:
  • Deus chama dlretamente, pela mediação de fatos e acontecimentos, ou pelas pessoas.
  • Deus toma a Iniciativa de chamar.
  • Escolhe livremente e permite total liberdade de resposta.
  • Deus chama em vista de uma missão de serviço ao povo.
Vocação é o encontro de duas liberdades:
  • a de Deus que chama
  • a do Homem que responde
Podemos fazer uma distinção entre os chamados: vocação à existência, vocação humana, vocação cristã e vocação específica, uma sobrepondo-se à outra.

Vocação à existência -À vida

Foi o primeiro momento forte em que Deus manifestou todo o seu amor a cada um de nós. Deus nos amou e nos quis participantes de seu projeto de criação como coordenadores responsáveis por tudo o que existe. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus. A vida é a grande vocação. Deus chama para a vida, e Jesus afirma que veio para que todos a tenham em abundância. (Jo 10,10)

Vocação humana - Ser gente, ser pessoa

Foi nos dada a condição da "liberdade dos filhos de Deus", inteligência e vontade. Estabelecemos uma comunhão com o Criador e, nessa atitude dialogai, somos pessoas. A pessoa aprende a conviver, a dialogar, enfim, a se relacionar. Todos têm direitos e deveres recíprocos.
Infelizmente, a obra-prima do Criador anda muito desprezada: enquanto uns têm condições e oportunidades, outros vivem na miséria, sem condições básicas para ressaltar a dignidade com que foram constituídos. No mundo da exclusão acontece a "desumanização"'e pode-se perder a condição de pessoa humana.

Vocação cristã - Vocação de filho, de batizado

Todo batizado recebeu a graça de fazer parte do povo eleito por Deus, de sua Igreja. Através da vocação cristã, somos chamados à santidade, vocação à perfeição, recebendo a mesma fé pela justiça de Deus. Fomos, portanto, eleitos e chamados pessoalmente por Cristo para ser, como cristãos, testemunhas e seguidores do Mestre Jesus. Chamados â fé pelo batismo, a pessoa humana foi qualificada de outra forma. Assim todos fazem parte do "reino de sacerdotes, profetas e reis". (1 Pd 2,9)

Toda pessoa batizada tornou-se um seguidor de Cristo, participante de uma comunidade de fé que pode ser chamada para participar da obra de Deus, como membro de sua Igreja, seguindo caminhos diferentes:

Vocação laical (no matrimônio /no celibato / solteiro - apóstolo)

l Assim todo cristão solteiro ou casado, batizado em Cristo, tornando-' se membro da sua Igreja, é convocado a ser apóstolo, anunciador do l Reino de Deus, exercendo funções temporais. O leigo vive na l secularidade e exerce sua missão insubstituível nos ofícios e trabalhos l deste mundo. O Concilio Vaticano II sublinhou que a vocação e a missão l do leigo "contribuem para a santificação do mundo, como fermento na \ massa'. (LG31)

Vocação ao ministério ordenado (diácono, padre e bispo)

É uma vocação de carisma particular, é graça, mas passa pela mediação da Igreja particular, pois as vocações são destinadas à Igreja. Acontece num acompanhamento sistemático, amadurecendo as motivações reais da opção. O ministro ordenado preside e coordena os serviços da comunidade. Por intermédio dos sacramentos, celebra a presença de Deus no meio do seu povo. O presbítero é enviado a pastorear e animar a comunidade. Ele é o bom pastor que guia, alimenta, defende e conhece as ovelhas. "Isto exige humanidade, caráter íntegro e maduro, virtudes morais sólidas e personalidade madura". (OT 11)

Vocação à vida consagrada  (ser irmão religioso ou irmã religiosa / vida ativa ou contemplativa)

O religioso é chamado a testemunhar Cristo de uma maneira radical, vivendo uma consagração total nos votos de pobreza, castidade e obediência. Com a pobreza, vivem mais livres dos bens temporais, tornando-se disponíveis para Deus, para a Igreja e para os irmãos. Com a castidade, vivem o amor sem exclusividade, sendo sinal do mundo l futuro que há de vir. Com a obediência, imitam a Cristo obediente e fiel à vontade do Pai.

Textos bíblicos
Mateus 25,14-30; João 14, 5 - 7
Leia estes textos com calma, um de cada vez, procurando trazê-los para a sua vida.

Precisamos distinguir bem vocação de profissão, pois não são exatamente a mesma coisa. Veja o quadro abaixo e observe a distinção entre uma e outra:
Profissão
Vocação
1 . aptidão ou escolha pessoal para exercer um trabalho 1. chamado de Deus para uma missão, que se origina na pessoa como reação-aspiração do ser
2. preocupação principal: o "ter", o sustento da vida 2. preocupação exclusiva: "o ser" , o amor e o serviço
3. pode ser trocada 3. é para sempre
4. é exercida em determinadas horas 4. é vivida 24 horas por dia
5. tem remuneração 5. não tem remuneração ou salário
6. tem aposentadoria 6. não tem aposentadoria
7. quando não é exercida, falta o necessário para viver 7. vive da providência divina
8. na profissão eu faço 8. ha vocação eu vivo

A profissão dignifica a pessoa quando é exercida com amor, espírito de serviço e responsabilidade. A vocação vivida na fidelidade e na alegria confere ao exercício da profissão uma beleza particular, é o caminho de santidade.

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terça-feira, 24 de maio de 2011

VENÇA A ARROGÂNCIA



Em Provérbios 16:5 lemos: "Abominável é ao Senhor todo arrogante de coração; é evidente que não ficará impune". A expressão que o autor de Provérbios usa para se referir ao arrogante de coração é muito dura: abominável. Essa palavra, em hebraico to ebah,significa nojento, perigoso, detestável, sinistro.

Uma pessoa orgulhosa ou soberba é tudo isso. Além de desagradável e incoveniente, é também perigosa e sinistra.Pense em Nabucodonosor, Herodes, Nero, Xerxes, Hitler, Stálin e tantos outros ditadores e monarcas absolutistas. Embora pretendessem ser um "deus" em seus momentos de glória, não passaram de um vulto na história.

Embora todos nós sejamos como um "vulto" na história, devido à nossa vida passageira e transitória confirmada pela nossa mortalidade, a diferença é que, para o arrogante de coração não haverá escape.Segundo o texto bíblico, é evidente que não ficará impune.

O Pr. Alejandro Bullon, em seu livro Janelas Para a Vida diz : "o arrogante perde a noção de quem ele é. Em seu delírio de parecer ser grande, não percebe a imagem ridícula e grotesca que projeta. Esquece que quem quiser ser um homem grande, tem que ser pequeno um dia para poder crescer".

Evidentemente, ninguém deve ser passivo frente a situações absurdas, nem camuflar sua personalidade para parecer ser bom ou humilde. Contudo, o crente em Jesus é desafiado a negar a si mesmo e chamado e receber a Cristo como seu exemplo.

A mensagem que o arrogante transmite é que ele já nasceu grande, e portanto, é muito superior a qualquer outro simples mortal. Ironicamente as pessoas não vêem assim, não o tratam como ele gostaria de ser tratado, por mais que ele exija, reclame e, se tem poder, até obrigue.

Falando sobre arrogância e autos suficiência, o teólogo e jornalista Rubens Lessa afirma que "o arrogante é cheio de si, mas nunca da graça divina. Age como a galinha: ao botar um ovo, faz grande estardalhaço como se tivesse depositado no ninho um milhão de ovos. Assemelha-se ao pavão, sempre com o peito estufado e penas volumosas. Considera-se o padrão a ser imitado. Pior : não reconhece seus defeitos. Não aceita conselhos, pois se vê como obra acabada. Contudo é uma pessoa oca, vazia e superficial".

Sem dúvida alguma, não é fácil conviver ou se relacionar com esse tipo de pessoa, porque tudo que faz visa se engrandecer e diminuir o próximo. É difícil imaginar o arrogante ou orgulhoso ajoelhado; tal posição além de desconfortável, o faz reconhecer sua pequenez, impotência e total dependência. Por isso admiro a canção "O quadro mais elevado" de autoria de Silvestre Kuhlman (músico cristão virtuoso), a qual expressa em bela poesia, a mensagem de que ser grande é reconhecer a grandeza de Deus em humilhação.

Embora todos nós tenhamos diferentes tipos de temperamento, personalidade e também propensão à arrogância, orgulho(ou qualquer outro traço característico de um ser pecador com uma natureza caída), o convite divino é que caminhemos urgentemente rumo à fonte da humildade, mansidão e amor, a saber, o próprio Cristo.

Humildade, amor e mansidão são palavras ridículas para um coração endurecido e contaminado pelo germe do orgulho. Porém, se atendermos ao convite do Mestre nos entregando à submissão diária do Espírito, o mesmo Deus que transformou o discípulo João "filho do trovão" em apóstolo do amor, efetuará segundo sua graça uma transformação maravilhosa em nossa vida e fortalecerá nas suas fraquezas aquele que o buscar com fé. Caso persistamos em nutrir a arrogância no nosso coração, inútil e sem sentido será professar sermos cristãos.
Alagoinhas - BA

Uma sociedade sem referências de valores e princípios


Para a sociedade atual, o problema do sexo casual está em tomar cuidado (usar preservativos) para se evitar doenças e filhos. Sobre a opção quanto ao relacionamento afetivo, dizem que a única regra é o "amor". O amor pregado por esta sociedade legitima tudo. Esta é, portanto, uma sociedade desregrada. Uma sociedade sem regras. A regra é não ter regra. Vivemos em uma sociedade que abomina o "quadrado", o que é definidamente certo e correto, que se esquiva dos padrões morais e éticos. Não aceita nada que limita. Tem repulsa pela frase: "isso não é devido porque contraria o que é certo; contraria os padrões éticos-morais".

A sociedade atual confundiu liberdade com libertinagem. Jogou os valores éticos-morais no ralo. Tem desprezado todos os bons princípios e se tem apegado apenas às vontades do corpo, buscando legitimar as escolhas e atos tão somente pelo: "se isso me faz bem; se me satisfaz". É a forma de hedonismo mais aguda que já se viu.

Os preservativos, anticoncepcionais, a fidelidade relacional (seja ela heterossexual ou homoafetiva) ou fins "nobres", justificam e legitimam tudo que se vive e se propõe viver nesse meio. Não há referência. Não existe um "fio de prumo". A "construção" é feita no olho (ponto de vista) de cada um. Imaginem o "mundo" que estamos construindo. O que se intitula de pluralidade, na verdade, é uma degradação generalizada. Neste caso a pluralidade não tem nada de positivo, mas, tão somente, destrutivo.

Sei que vou ser criticado por todos os lados, mas a televisão e o cinema (falo de conteúdo; mas, mesmo assim, não ouso dizer que não há nenhum programa ou filme que seja bom e que tudo é lixo; mas, a maior parte é) têm sido a imagem da Besta e do Anti-Cristo. E a multidão a adora (a imagem da Besta e do Anti-Cristo). E diante de tal imagem ficam a sorver todo tipo de ensinamento desconstrutivo. Atores que se apresentam constantemente travestidos de mulher. Piadas imorais. Relacionamentos amorosos de todos os “tipos”. Lascívia. Fornicação. Sensualidade apelativa. Violência em grau extremo. Magia. Feitiçaria. Onde ser bruxo é ser legal e onde não ser bruxo é ser trouxa. Só que é tudo feito com tanta criatividade que entorpece os “adoradores” de forma que a “lavagem cerebral” vai sendo realizada devagar e constante. Tramas, romances, dramas, comédias, assuntos sobre ficção científica e “mundo” místico, aventura, heroísmo, sobre natural, etc. É óbvio que há pessoas que não ligam tanto assim para televisão e cinema (principalmente a primeira), mas que, no entanto, sofrem uma projeção da imagem da Besta e do Anti-Cristo de outras formas como a ingerência de pensamentos antropocêntricos, que nada mais são do que uma forma de entorpecimento através do ego humano sobre o qual reflete o ego Luciferino.

Desta forma a sociedade ao mesmo tempo em que pensa estar evoluindo está, na verdade, “involuindo” (permitam-me usar essa expressão para dar força ao que estou escrevendo); pois a sociedade vive uma ilusão externa da evolução (digo ilusão, porquanto, quando a evolução não conduz para um encontro com a verdadeira e plena experiência de vida – ou seja, uma abrangência ao ser humano em sua integralidade – corpo, alma e espírito, tal evolução não passa de uma ilusão existencial) enquanto vive uma realidade interna que é a da auto-destruição por uma regressão de valores e princípios éticos-morais.

Toda pessoa que tenha um pouco de sensibilidade existencial sabe que a verdadeira construção tem a ver com o que dá base e sentido à vida. E sabe, também, que é o que formamos em nosso interior que dá sentido ao que construímos no mundo exterior no qual estamos inseridos. Por isso Jesus Cristo asseverou que para se encontrar e ver o Reino de Deus, primeiro, este Reino de Deus, tem que existir dentro de nós. Ou seja, o Reino de Deus só é estabelecido em nosso mundo quando ele é estabelecido, primeiramente, dentro de cada pessoa. Por isso, também, Deus tem agido (além de Sua soberania e liberdade de ação) sempre por meio das pessoas. Seu amor, Seu poder, Suas realizações, têm sido manifestas à toda a sociedade, por meio de gente, seja através de um povo específico como Israel, seja através da Igreja Cristã, ou por pessoas especialmente levantadas por Ele tanto no primeiro como no segundo caso.

No entanto, devemos reparar e ter em mente que nestes últimos casos, sempre houve uma referência, um “fio de prumo”, um padrão a ser seguido – Reino de Deus, Palavra de Deus revelada, valores e princípios éticos-morais bem estabelecidos e definidos. Não há confusão.

Comecei este texto falando sobre questões de atos sexuais e opções relacionais (talvez por ser um tema que tem levantado muita discussão e polémica), mas, na verdade, tem a ver com muito mais questões. Mentiras, meios para se alcançar objetivos, relações extra-conjugais (infidelidade; adultério), abuso de poder, usufruto e enriquecimento ilícito, pedofilia, engano religioso.
Fortaleza - CE

MANTENDO A ESPERANÇA


Em uma noite dessas, como não conseguia dormir, liguei a televisão. O canal sintonizado trouxe à minha frente Marília Gabriela entrevistando uma psicóloga. A conversa entre ambas girava em torno da questão do aborto. A cada momento eu ficava mais irritado e abismado com o que ouvia! Diante das perguntas da Gabi, a entrevistada fazia de tudo para convencer seus ouvintes de que a mulher grávida tem todo direito de decidir o que deve acontecer em seu ventre. Não houve nenhuma palavra, nenhum pensamento sequer sobre o direito do bebê em sobreviver. Ela falava em proteger a mulher, mas nada disse sobre a proteção à indefesa criança. Nesse momento, abaixei a cabeça, indignado, e murmurei a meu Pai: "Até quando, Senhor!"

Outra situação de indignação ocorreu quando eu aguardava a chegada de minha esposa no aeroporto em Curitiba, onde, juntos, daríamos um seminário sobre a família. Caminhando pelo saguão, parei em frente a uma loja de camisetas. Quanto mais eu lia as frases nelas escritas, mais vermelho eu ficava, não só de indignação, mas também de vergonha. Eram as mais “sujas” que eu já tinha visto! Fiquei muito indignado e, em seguida, raciocinando mais friamente, decidi protestar. Com isso em mente, entrei na loja. Uma garota de uns vinte anos de idade estava atrás do balcão e ali continuou. Dirigi-me a ela e perguntei se eu poderia falar com o gerente. Foi-me então comunicado que ele não estava na loja. Decidi, portanto, verbalizar a ela mesma meus sentimentos de tristeza, para que fossem a ele transmitidos.

– Moça, eu me sinto agredido com os dizeres dessas camisetas. Como uma loja, em um aeroporto internacional, pode expor tanto lixo?
Aquela moça me olhou com desdém e respondeu:
– O senhor pode não concordar, mas essas camisetas são as que nós mais vendemos!

Tentando segurar minha indignação para não despejá-la sobre aquela moça, virei as costas e, silenciosamente, saí da loja...

Alguns dias atrás, quando estava em Manaus, fui convidado a participar de um programa de televisão do tipo mesa redonda chamado Canal Livre – um grupo de profissionais que discutiria assuntos sobre a família. Havia um sociólogo, um psicólogo, um psiquiatra, um sexólogo, um advogado, e eu, conselheiro familiar. Entre outros tópicos, debatemos sobre “dar ou não dar” preservativos ao adolescente brasileiro. Cada um ia dando sua opinião e, na medida em que minha vez se aproximava, eu ficava mais indignado com o que ouvia.

Pedi paciência e sabedoria a Deus para dizer palavras adequadas, não somente aos que me rodeavam, como também aos telespectadores que iriam me ouvir. Finalmente chegou a minha vez e eu disse:
– Gostaria de cumprimentar meus colegas presentes e convidá-los a, juntos, ouvirmos o que tem a dizer o próprio Arquiteto da Família.

Abrindo a Palavra, li um dos textos que falam sobre não ter sexo pré-nupcial: “Pois está é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição. Porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação”. 1 Tessalonicenses 4. 3 e 7.

Confesso que estes três eventos, entre vários outros, vêm me deixando ainda mais preocupado com nossas famílias. A arena da política, as influências negativas da mídia e uma onda de ensino de nível superior estão impactando a família através de conceitos anti-bíblicos. Há uma forte tentativa de se redefinir a família como um grupo de indivíduos que decidem viver juntos, seja este formado por duas pessoas amasiadas, homossexuais ou lésbicas. A elite cultural procura designar estes grupos como famílias legítimas, desvalorizando, assim, a importância singular de uma família onde o marido e a esposa comprometem-se um com o outro e criam filhos responsáveis para a próxima geração.

O materialismo tem invadido o seio familiar. Uma ganância crescente cria a oportunidade de afastamento, tanto do pai quanto da mãe de seus papéis de pais presentes na vida física, espiritual e emocional de seus filhos. É durante os anos de crescimento que os filhos mais precisam de orientação e exemplo. Infelizmente, as creches, os maternais, as babás e as empregadas é que estão criando a geração que está chegando.

O declínio moral também tem contribuído para o desmoronamento do lar. Os valores que definem o certo e o errado e apóiam um comprometimento permanente estão desaparecendo da sociedade. Paralelamente com a quebra dos compromissos conjugais, surge o aumento do padrão de comportamento abusivo.

Mesmo aqueles que são criados em lares onde a Palavra de Deus é ensinada não estão isentos da influência libidinosa.

Nossos filhos, em suas escolas, sejam estas públicas ou particulares, são fustigados com ensinos que redefinem a família e promovem valores que bombardeiam o conceito bíblico do lar.

Por favor, não gostaria de ser mal entendido! Se estou falando tanto na família é porque ainda acredito nela! Há esperança! O que vejo é a família atravessando momentos de mudanças radicais e incrivelmente rápidas.

Tenho algumas idéias que podem nos ajudar, em meio a todo esse quadro de mutação, a não nos alienarmos, porém, mantermos alguns valores que podem defender a família:

1.
A agência de Deus na Terra, a Igreja, precisa esclarecer a sociedade sobre a razão da existência da família e providenciar uma clara compreensão sobre a definição e propósitos de Deus sobre a família, o qual é:
1. Espelhar a imagem de Deus (Gn 1.26-27)
2. Multiplicar a herança cristã (Gn 1.28; Sl 78.1-7)
3. Cuidar da criação de Deus (Gn 1.18-30)
4. Suprir as necessidades uns dos outros (Gn 2.18; 1 Co 11.11-12)
5. Ser reflexo do relacionamento de Cristo com a Igreja

2.
É necessário que haja uma compreensão da poderosa batalha espiritual que está sendo travada pelo diabo e seus anjos (demônios), para destruir a família e, assim, desmoronar a sociedade.

3.
Precisamos enxergar nosso mundo através dos olhos de Deus, com as lentes de Sua Palavra, para que os pais possam tomar decisões sábias que reflitam o interesse pelo bem estar de sua família e da sociedade de forma geral, mudando do foco egoísta para o altruísta, refletindo, assim, o ponto de vista de Deus.

Olhando para nossas três situações iniciais, a entrevista de Marília Gabriela sobre o aborto, as camisetas pornográficas no aeroporto e o programa de TV em Manaus, chego à conclusão de que esse tipo de experiência continuará cada vez mais a ocorrer. Não nos é possível evitar a avalanche de humanismo e materialismo cada vez mais crescentes, porém, podemos levantar a nossa voz contra as aberrações que nos sobrevierem. Devemos e podemos protestar contra os princípios que estão, simplesmente, destruindo os nossos lares.

Que, enquanto estivermos neste mundo, Deus nos dê sabedoria para não ficarmos à parte da realidade que nos rodeia, mas que tenhamos bem claro em nossas mentes os princípios bíblicos pelos quais devemos trilhar nossas vidas e condutas, de maneira a vivermos de forma que O agrade.


Dr. Jaime Kemp
é missionário da Sepal, dirigindo o Ministério Lar Cristão. Foi fundador da Missão Vencedores por Cristo. É conferencista e autor de 29 livros.

Texto publicado originalmente na Revista Lar Cristão

segunda-feira, 23 de maio de 2011

ORAÇÃO AO ESPIRITO SANTO



Senhor, enviai Vosso Espírito

e tudo será criado

e renovareis a Face da Terra!

Senhor, que perscrutais todos os corações e conheceis todos os problemas, Espírito de Luz e de Amor, derramai sobre mim, eu vos suplico, a plenitude de vossos Dons.

Dai-me o Espírito de Sabedoria, que me faz ver as coisas, não de acordo com o julgamento deste mundo, mas de acordo com o Vosso.

Ó Senhor, que eu possa repetir, como Salomão: “Desde a minha infância eu amei a Sabedoria e a escolhi para minha companheira na vida.

Eu a preferi acima de tudo

o que é mais esplêndido no mundo,


e pensei que as riquezas

nada eram comparadas

com o preço de tamanha jóia.

Todas as coisas boas vieram

por intermédio dela,

e em todas as minhas dores e sofrimentos,

ela sempre foi o meu consolo

e a minha alegria”. (Prov. 8).

Dai-me também o Espírito de Inteligência, que me ilumina no conhecimento das Escrituras e das grandes Verdades Eternas.

A Fé e a Humildade são as virtudes que atraem o Espírito de Inteligência para a alma.

A Fé que nos submete para melhor compreendermos; a Humildade prontamente nos faz reconhecer nossa ignorância.

Dai-me o Espírito de Conselho, que ilumina o caminho para os Céus e evita que me perca como um viajante tolo que pega um caminho desconhecido sem um guia.

Dai-me o Espírito de Ciência, que me ensina que a ciência da Salvação é a única necessária, a única sem a qual nenhuma ciência humana se pode realizar.

Dai-me o Espírito de Força, que não me deixa tão fraco após o mínimo esforço, tão débil quando tenho que obedecer ao invés de fazer o que desejo, ou trabalhar quando não tenho o menor desejo de fazê-lo, que me dá força para conquistar a mim mesmo quando a Lei de Deus assim me ordena!

Dai-me o Espírito de Piedade, que dá ao meu coração uma atração filial para com o Pai e que me faz servi-lo com alegria e tranquilidade!

Dai-me o Espírito de Temor, temor filial que, combinado com o respeito e o amor, me faz evitar cuidadosamente tudo aquilo que possa desagradar a Deus, nosso Pai!

Ó Dons Preciosos, cuja excelência aprendi a conhecer, vede como minha alma clama por Vós com confiança e se Vos abre com Amor.

Santos Apóstolos, que no Dia de Pentecostes recebestes os Dons do Espírito Santo, concedei-nos, com algumas das mesmas graças, uma fidelidade similar à que era vossa, de modo que, acreditando naquilo que recebestes e transmitistes, praticando os vossos trabalhos, vivendo e morrendo com a Igreja que vós fundastes, possamos compartilhar convosco,

Ó Santos Apóstolos, a regozijadora recompensa dos Céus!

Que assim seja!


DINHEIRO VELHO AMASSADO



Você vale muito mais do que uma montanha de dinheiro velho, amassado, sujo, amarrotado e rasgado!

DINEHEIRO VELHO PARA RECICLAGEM

Conta-se que um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de cem reais. Para as cerca de duzentas pessoas que se encontravam na sala, ele perguntou quem queria aquela nota de cem reais.

De imediato, várias mãos começaram a se erguer. Em verdade, todos, na sala, desejavam o dinheiro.

Então, ele amassou a nota e perguntou outra vez quem desejava possuí-la. As mãos continuavam erguidas.

Ele tornou a amassar a nota um tanto mais. Depois de se encontrar bem amarrotada, ele a mostrou ao público participante, repetindo a pergunta.

A situação não se alterou. Eles continuavam a querer a nota. E, agora, pareciam ansiosos, esperando que ele decidisse de uma vez por todas, quem a receberia.

Mas ele a colocou com cuidado sobre a mesa, procurando alisá-la, a fim de que melhorasse seu aspecto. Enquanto ia fazendo isso, lentamente, foi falando:

“O que acabamos de vivenciar nos deve servir de grande lição. Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta nota, porque ela não perde o valor.

Amarrotada, amassada, dobrada, envelhecida, enrugada, ela continuará a ter o mesmo valor, cem reais.

Pois bem. Em nossas vidas também ficamos um tanto amassados, amarrotados pelas desilusões que nos permitimos, pelas dificuldades próprias da vida, pelo cansaço que vai tomando conta de nós.

Às vezes nos dobramos ante o peso das dores que nos chegam. De outras, o pranto que derramamos pela perda financeira ou pelo abandono de um amigo, nos deixa com aspecto doentio, enrugado.

É como se nos permitíssemos murchar pela dor que estamos vivendo.

Os anos pintarão marcas em nossas faces, alterando o brilho dos olhos e a maciez da pele. As mãos perderão um pouco da sua flexibilidade e as pernas demorarão um pouquinho mais para a realização dos movimentos.

A nossa memória poderá nos pregar algumas peças, ensejando-nos trocar nomes de pessoas, esquecer datas importantes ou fatos ocorridos.

De outras vezes podemos nos sentir como notas sujas, pelas decisões erradas que tomamos. É quando o remorso chega e tenta se assenhorear de nossa mente.

Quando tudo isso acontece, nos sentimos desvalorizados, acreditamos que somos homens ou mulheres sem valor.

Mas, não é verdade. Não importa quanto estejamos sujos, maltratados, amarrotados, pisados, enrugados. Continuamos a ter valor. Um valor especial.”

Isto porque cada um de nós é especial. Somos Espíritos imortais e se, a caminho da perfeição, passamos por pântanos, estradas solitárias e lamaçais, ainda assim continuamos a ser especiais.

Apesar do que aparentemos, Deus prossegue a nos amar e estender, todos os dias, a estrada renovada da oportunidade.

Por isto, não se desgaste, nem entre em depressão por descobrir que é uma pessoa com muitas falhas, que cometeu erros.

É sempre tempo de recomeçar. Hoje é o melhor momento. Levante a cabeça. Tome a decisão. E mude.

Se praticou o mal, proponha-se a consertar o que for possível, retificar as falhas. Acertar o roteiro.

Se está magoado, ferido, desalentado, sacuda a poeira dos sentimentos que o deixam doente, observe o dia que nasce e consciente de que você é especial, único, adentre pelos caminhos que produzem contentamento, vontade de viver, alegria.

Por mais abandonado que você se sinta, mais desventurado que creia se encontrar, não existe ninguém sobre a Terra que não possua alguém que o ame.

Pense nisso. E valorize isso. Pode ser o amor de uma mãe, de um pai, o calor de um irmão. Pode ser a esposa, o esposo, o filho, um parente, um amigo.

Pode até ser simplesmente um cão, um gato, um animal de estimação.

Se por acaso você descobrir que ninguém o ama, creia, acima e além de todos, quem nos criou, quem criou você o ama de forma incondicional.

Assim, espanque a tristeza. Acabe com o desânimo. Levante a cabeça e recomece a viver.

Lembre: hoje é o melhor dia de toda a sua vida. E você é um ser muito, muito especial.