FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

AS TRÊS CRUZES DO CRISTÃO



Lucas 9:23-24

"Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós, que somos os salvos, é o poder de Deus" - 1 Coríntios 1:18

Nós, quando imaginamos a cruz, onde o Senhor Jesus morreu, a vemos suja e manchada de sangue. Imaginamos o sangue de Jesus escorrendo naquelas madeiras cruzadas. E, até, ficamos tocados de tristeza. Os mais sensíveis choram.

O mundo não quer ver esta cruz suja de sangue. Mas, ela continua levantada e dependurada em lugares santos e em lugares pervertidos. O formato da cruz se tornou bijuteria cara, ornamento de orelhas, de pescoços, de peitos e de tornozelos. Ela se tornou um objeto sagrado. Tornou-se um objeto mágico, uma proteção divina contra todos os males. Várias nações têm em suas bandeiras a figura da cruz. A própria Alemanha nazista tinha o símbolo da cruz em todo lugar. A famosa cruz suástica.

A pergunta que se faz é esta: que tipo estranho é este que a rude cruz, manchada do sangue de Cristo, sobre a qual ele sofreu e morreu pelos nossos pecados, se tornou tão limpa, tão sofisticada, tão bonita, tão decoradora de corpos e ambientes?

A sociedade cristã tem reconhecido e confessado que a cruz é o símbolo maior do cristianismo. Existe por aí um slogan: O sinal do cristão é a cruz. Isto é um problema. É um conceito falso.

A cruz, neste formato que conhecemos, foi uma invenção do Império Romano para castigar os malditos criminosos. Jesus morreu na cruz, e fora da cidade sagrada de Jerusalém, porque ele foi condenado como um criminoso de alta periculosidade. Um maldito. Tanto é verdade que o povo preferiu, aos gritos, a libertação de Barrabás, assaltante perigoso, e a condenação de Cristo.. A Palavra de Deus, em Gálatas 3:13, afirma que “Cristo se fez maldição por nós, pois está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. A cruz jamais pode ser o símbolo do cristianismo porque ela é foi inventada para ser maldição. Como o símbolo da maldição pode ser o símbolo do cristianismo? Ou símbolo de bênçãos e livramentos?

Os demônios temem a Cristo, não uma cruz. E qualquer um, que não foi crucificado com Cristo, exibe a cruz em vão. Não foi a cruz que nos salvou. Foi a morte de Cristo que nos salvou. A cruz foi apenas um instrumento.

O cristão, que permanece na Palavra de Jesus, tem um entendimento maior do significado da cruz. A cruz do cristão é outra. O próprio Senhor Jesus nos dá, com autoridade, o verdadeiro significado da cruz. Suas palavras estão escritas em Lucas 9:23-24 e, em Marcos 8:34-35. Leiam: "(...) se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará". Antes de Jesus declarar isto, ele havia acabado de repreender severamente a Pedro que o repreendera para deixar de bobagem e não entrar em Jerusalém, onde seria morto na cruz. E Jesus não disse: “quem quiser vir após mim, faça uma cruz de madeira, mais pesada possível, coloque-a no ombro e me siga”.

A cruz de madeira não é o melhor lugar para o cristão mostrar fidelidade à Palavra de Deus. Carregar a cruz de madeira pelas ruas e estradas ou morrer em cruz de madeira é mais fácil e menos dolorido do que pensamos. Ainda mais, quando somos nós que escolhemos ou fazemos a cruz. A cruz que eu mesmo escolho para me sacrificar é sempre leve. Pesada é a cruz que eu não escolho e surge, de repente, na minha frente.

Há muito cristão inventando cruzes, penitências e sacrifícios para agradar a Deus. Mas, está com uma grande dificuldade em morrer para testemunhar o amor de Deus e o seu amor a Deus. Está com dificuldade ou, mesmo, resistência em ouvir a mensagem da cruz. Uma coisa é a madeira da cruz.

Outra coisa é a mensagem desta cruz.

A cruz de madeira não é nenhuma loucura. Ela não tem nenhum poder. Loucura é a mensagem da cruz. Esta é, na verdade, o poder de Deus. Muitos estão fugindo de morrer para testemunhar o amor. Não estão permitindo que a mensagem da cruz mude sua vida.

Mas, agora, vem a pergunta: COMO EU, VOCÊ, NÓS PODEMOS DEIXAR QUE A MENSAGEM DA CRUZ OPERE EM NÓS? COMO SUA MENSAGEM PODE TRANSFORMAR NOSSA VIDA?

A mensagem da cruz opera em nós de três maneiras, desde que nós demos permissão. Eu chamaria estas três maneiras de as TRÊS CRUZES DO CRISTÃO fiel e contaminado pela Palavra e pelo Espírito de Deus.

Primeira cruz: crucificar o "ego" ou negar-se a si mesmo . "(...) se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me” – Lucas 9:23.

Jesus, no Evangelho, nos dá três palavras muitíssimo significativas para nossa vida. Se aceitarmos estas três palavras, estaremos de bem com ele e felizes da vida, apesar das “infelicidades”. Primeiro, ele nos faz uma proposta: “vinde após mim e me siga”. Segundo, nos chama para o seu colo: “Vinde a mim, vós que estais cansados”. E, terceiro, nos manda: “Ide e pregai”.

A proposta de Deus para nós, nesta noite é: “Vinde após mim e me siga”. Ou seja, vem andar como eu andei. Vem fazer como eu fiz. Vem pensar como eu pensei. Vem falar como eu falei. Nada há de melhor do que aceitar este convite! Mas, há uma condição: crucificar o nosso ego. Crucificar nossos pensamentos, nossas idéias, nossos sentimentos, nosso estilo de vida, nossas lembranças e percepções.

É do "ego", ou do próprio "eu" do ser humano que procedem o egoísmo, os interesses, a soberba, a vaidade, o orgulho, o ciúme, as concupiscências e outros transtornos da alma. É, na alma do homem, na sua personalidade que residem a vontade, as paixões, as faculdades psíquicas, intelectuais, morais e os sentimentos. Tudo isso dirige e domina o homem. É no “ego” que está a raiz dos descontroles de nossas emoções e dos desequilíbrios psíquicos e espirituais. Não é do diabo.

A vida do homem, sem a cruz de Cristo, naturalmente, torna-se uma vida egoísta, materialista, hedonista, etc. Uma vida falsamente fácil. Porque a vontade de Deus é mal recebida. E Paulo diz que a mensagem da cruz é o poder de Deus. A natureza do homem é doente, complicada, transtornada, confusa, cheia de patologias sintomáticas. Por isso, ele resiste à vontade de outro. E, mais ainda, bloqueia a vontade de Deus. O seu “ego” é mais poderoso. E, paradoxalmente, todo este poder do “ego” não o faz um homem feliz. O homem só é feliz, sem mentiras, quando se submete à vontade soberana de Deus, crucificando com Cristo o seu "ego", a sua vontade, o seu orgulho, sua vaidade, seu ciúme e desejos individualistas.

Nascemos contaminados com o vírus do egoísmo. Somos muito dirigidos pelo egoísmo e pelo individualismo. Por causa disto, nossa vida é enfraquecida. A firmeza da nossa vida está em a cada dia tomarmos a nossa cruz.

O primeiro passo para a crucificação do nosso egoísmo é receber o Senhor Jesus e nascer de novo na água e no Espírito - João 1.12-13; 3.3-7. Só então, poderemos viver a vida abundante em Cristo e segui-lo. Não será mais o nosso “ego” o administrador de nossa vida. Mas, sim, será o Espírito Santo que nos guiará por toda a vida. Esta verdade está explicada em Romanos 8.5-14. E está escrito, também, em 1 Coríntios 5:17: "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo".

O verdadeiro seguidor de Cristo prova sua lealdade "negando-se a si mesmo". Na prática, significa deixar que Cristo viva inteiro em sua vida. Aí, sim, ele pode dizer o mesmo que Paulo disse: "Já estou crucificado com Cristo, e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim" - Gálatas 2.20. Eu não tenho vontades. As minhas vontades se identificam com a vontade de Cristo.

Segunda cruz - crucificar a nossa vida - "(...) Pois, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á, mas quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á" – Lucas 9:24.

É continuação do verso 23 do capítulo 9 de Lucas. Crucificar a vida é outra forma de negar a si mesmo. Negar o ego. Eu serei incapaz de perder a minha vida sem, antes, colocar a minha vontade debaixo da vontade de Deus. E a vontade de Deus é que sejamos úteis ao Reino e aos outros.

Um dos piores traumas é perder. Muitos de nós estamos fazendo de tudo para salvar a vida, negando-se dispor para aquilo que Deus propõe e chama. A igreja não cresce. Vidas não são salvas. Vidas não são ajudadas, porque os que se dizem cristãos, discípulos do Senhor Jesus, não querem sair de sua toca, não querem descer do monte para ser obreiro aprovado no Reino. Se sentem felizes, “descansados no Senhor”, apenas com “os olhos fechados em oração” ou se deleitando com a leitura da Palavra e com os sons dos CD´s gospels. Descansar no Senhor é beleza. Estar em oração é beleza. Ler a Palavra e ouvir os louvores é graça. Mas, tudo precisa ter o mesmo objetivo de Jesus: salvar o outro.

Quando Jesus nos fala que é perdendo a vida que se ganha, ele está nos oferecendo duas propostas de vida abundante. Primeira proposta: “Buscai antes o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas – materiais – vos serão acrescentadas” – Mateus 6:33. Traduzindo: a verdadeira vida cristã é aquela que se dedica completamente no serviço a Deus de todo o coração, de toda a sua alma e de todo o seu espírito. É amar a Deus acima de todas as pessoas, acima de todas as coisas, acima de todas as promessas do mundo material. É trocar o jugo da ansiedade e da preocupação excessiva com a vida material e passar para o jugo do Senhor Jesus.

Quando nos ocupamos dos interesses de Deus, ele se ocupa dos nossos interesses. Aliás, ele está ocupado conosco 24 horas por dia! Quem busca as coisas de Deus, nunca vai ficar sem nada. Pelo contrário, vai ter “muito mais abundantemente além daquilo que pede ou pensa” – Efésios 3:20. Está escrito, ainda: "(...) Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas" - Mateus 11:29. O jugo de Jesus alegra. Não pesa.

Segunda proposta: “Amai-vos uns aos outros” – João 15:17. Deus faz tanta questão em nos fazer esta proposta que o Novo Testamento a repete insistentemente, embora com outras palavras. Vejam o que Mateus 22:37-39 escreve: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Deus está dizendo que amá-lo não tem sentido, não tem graça, não tem mérito se, de forma semelhante, não amarmos o outro.

À semelhança do amor de Deus, o amor do cristão não tem preconceito. Não importa a cor, a cultura, a fé, a ignorância, o pensar diferente, o tipo e opção de vida, sua santidade ou sua perversidade, seu grau de amizade ou de inimizade. Não houve e não há um ser humano que não tenha sido e que não é amado por Deus. Hitler, Sadã Hussein e outros foram amados por Deus. Para Deus, ninguém é inimigo. Mas amigo. Os “Judas” são chamados de amigos. O cristão, crucificado com Cristo, não tem inimigos. A oração do cristão, diante dos ofensores, é a mesma de Jesus na cruz: “Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem”.

E a Palavra de Deus chama de mentiroso, fingido e perverso aquele que diz que o ama, mas não ama o próximo. Quando fala amar o próximo, Deus está dizendo: amar, ser compassivo, ser misericordioso, andar juntos, acolher, alimentar, vestir, viver em paz, ajudar, aconselhar, ENTREGAR-SE, e PERDOAR.

A proposta de Jesus quer é que façamos o mesmo que ele fez: entregar-se ao Reino e entregar-se ao próximo, para que ninguém se perca. A primeira forma de sermos úteis ao Evangelho é nos deixarmos ser crucificados. Isto é duro. Machuca. Dói. Quebra. Mas diz Jesus: “Quem quiser ser meu discípulo - ser como eu sou - pegue a sua cruz e venha”. Jesus nesta noite, nos dá uma palavra de reforço: não tenha medo de perder a sua vida em favor do outro. Eu garanto que você vai ganhar a sua vida. Eu garanto que você será feliz. Quanto mais você perder, maior será seu galardão de vida. Você ganha em alegria. Você ganha em paz. Você ganha em saúde. Ser crucificado com Cristo é um grande e eficiente recurso terapêutico. É uma sessão de cura e libertação.

Terceira cruz – Crucificar o mundo. “... longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo” - Gálatas 6:14.

Há que se fazer uma distinção do sentido da palavra mundo. Há o mundo-gente a quem “Deus amou de tal maneira que deu o seu Filho unigênito – único – para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” – João 3:16.

O mundo-natureza, dos céus, das águas, dos montes, das flores que nos proclamam o poder e a glória do Senhor. Que declaram a glória de Deus. Que nos descansam.

E há o mundo-sistema, do qual João, em sua primeira carta, diz que está todo no maligno. É deste mundo que queremos falar. Do sistema que o governa. No começo dos tempos, Deus deu ao homem a autoridade para governar o mundo. Mas, na queda, o homem passou para Satanás o governo deste mundo. Jesus reconhece e chama Satanás de príncipe deste mundo. As Sagradas Escrituras são muito claras, quando diz que quem ama o mundo é inimigo de Deus. Um mundo, que instruído por forças satânicas, continua tentando crucificar o Senhor Jesus nas nossas vidas. Quem ama o mundo é súdito de Satanás. Diante de nós há duas opções de vida: com Deus que nós dá vida abundante e com o diabo que rouba, mata e destrói.

Satanás mudou o mundo. Não é mais o Éden. Satanás transformou o mundo em um sistema de perversidades, que não combina com o sistema divino da graça, da misericórdia e do amor. Satanás continua oferecendo a nós, cristãos, o fruto da sedução. E nós, cristãos, chamados discípulos de Jesus, por falta de conhecimento ou, mesmo, com consciência, temos comido deste fruto e permitido sermos seduzidos e dirigidos pelas propostas mentirosas e ilusionistas do diabo. Chegamos a gostar de sermos enganados pelos agiotas do mundo espiritual. A realidade do mundo é pura ilusão. É um mundo de promessas, que acabam em frustrações ou, pior, em cobranças altas. Tudo é vaidade e nada mais que vaidade.

Por isso, a Palavra de Deus nos chama a crucificar o mundo. Talvez seja esta a crucificação mais difícil, como é difícil crucificar o nosso ego. Porque a vaidade é muito forte. Ninguém pode negar o quanto o mundo é sedutor e o quanto ele promete uma vida sem cruz, sem obediência. Pode ser que eu não queira negar meu Deus, minha fé e a Bíblia, mas vivo atraído pelos prazeres e facilidades de um mundo inimigo de Deus. Porém o Senhor não admite meio termo, quando diz, em Mateus 6:24: “Ninguém pode servir a dois senhores”. Por isso Paulo escreve: “... eu me orgulharei somente da cruz do nosso Senhor Jesus Cristo. Pois, por meio da cruz, o mundo está morto para mim, e eu estou morto para o mundo" - Gálatas 6:14.

Esta é a razão porque o mundo deve ser tratado pelo discípulo de Jesus, como estando crucificado. Para o verdadeiro discípulo do Senhor, tanto o "ego" humano quanto o mundo materialista, secularizado, corrompido devem estar crucificados, mutuamente. Isto é, como morto, aniquilado, a fim de que possa viver vitoriosamente debaixo da vontade consistente e soberana de Deus.

Deus não está pedindo que saiamos do mundo. Um dos pedidos da oração de Jesus, falando de nós ao Pai foi: “Não peço que os tires do mundo, mas que os guarde do mundo. Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade” – João 17:15-16. O que Ele não quer é que demos asa à vaidade e às perversidades morais que o mundo prega.

Nós precisamos do mundo, para viver nossa vida natural. Não somos anjos. O mundo tem coisas, as quais Deus nos dispõe para uma vida natural prazerosa. Deus nos dá o direito de proporcionarmos gozo à nossa alma. Os nossos sentidos podem sentir as coisas boas. Coisas boas é tudo aquilo que podemos viver no mundo da vida natural, como seres humanos e que contribuem para nossa edificação, sem matar os nossos propósitos com Deus. Há um espírito em nós capaz de santificar nossos compromissos com as coisas do mundo e nossos prazeres.

A Palavra de Deus define as coisas más. Está lá em Gálatas 5:19: “a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas”. São más, porque não nos garantem o Reino de Deus, que é justiça e paz. São más porque tiram Deus do altar de nosso coração. São más porque pervertem nossos relacionamentos.

O cristão alicerçado em Cristo, de alma sarada pode comer, beber, cantar, passear, viajar, dançar, construir mansões, desejar o melhor carro, namorar, casar, sonhar, sem ser inimigo de Deus, por que não só os sofrimentos, mas tudo de bom que a vida proporciona e que vem do alto “concorre para o bem daqueles que amam a Deus” – Romanos 8:28. Em Filipenses 4:8. Paulo ainda escreve: “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”.

Para terminar, Paulo, através da carta os Colossenses 3:1-5 deixa para nós cristãos, que temos uma nova posição, um alerta: "Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra; porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, também vós vos manifestareis com ele em glória. Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria." Colossenses 3.1-5.
Uberlândia - MG

A CONSTERNAÇÃO EXIGE.


Todos estamos consternados com o que acontece na região serrana do Rio de Janeiro

O número absurdo de mortos, mortes que poderiam ter sido evitadas se tivéssemos aprendido as lições do ano passado, e, no mínimo providenciado a retirada dos moradores dos locais sob risco iminente, que, por aviso da meteorologia, já eram de antemão conhecidos. Mas as autoridades não cumpriram devido papel.

Bem que Deus nos avisou: "Maldita é a terra por tua causa" Gn 3.17, nossa ruptura com Deus fez de nosso “habitat” um ambiente de sofrimento, e, parece que ainda não absorvemos essa verdade, que fomos nós que fizemos da realidade um ambiente de sofrimento, daí nosso descaso, não assumindo a nossa responsabilidade de diminuir ao máximo possível o que nós mesmos deflagramos, que provoca ainda mais sofrimento, em todas as esferas da ação e do relacionamento humanos.

E nós continuamos a manter e aprofundar esse estado, porque em nossas equivocadas decisões, “Semeamos vento e colhemos tormentas” Os 8.7. Como demonstrado pelas autoridades públicas.

Nosso descuido para com o Planeta, por exemplo, demonstra cabalmente nossa desatenção aos avisos divinos, Deus disse a Noé, logo que aceitou o sacrifício que este lhe ofereceu: “Enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, Verão e Inverno, dia e noite.” Gn 8.22 Isto é, Deus deixou claro que manteria o Planeta funcionando, o que significa que qualquer desrespeito para com essa ordem não ficaria impune, a criação reagiria, mantendo a sua lógica de causa e efeito. Toda alteração no processo afeta o resultado climático.

O desmatamento no Norte altera o ciclo de chuvas no Sudeste, segundo o blog Aquecimento Global. Não ouvir Deus tem nos custado muito caro!

Seria muito pior se Deus não tivesse decidido dar testemunho de si, “Fazendo o bem, dando-nos do céu chuvas e estações frutíferas, e enchendo o nosso coração de fartura e de alegria” At 14.17 Isso é o que a teologia reformada chama de “Graça comum”, essa invasão divina ao coração de todo o ser humano, indistintamente, comunicando-nos as suas qualidades, é o que impede que a maldade, que há em nosso coração (Rm 3.12), acabe por dar, exclusivamente, o tom de nossa existência.

E é aqui que Deus entra no sofrimento, comunicando consolo, revitalizando forças e renovando a esperança… é uma ação da graça comum. E mais, por meio dessa graça, Deus desperta a solidariedade, através de gente como os serventes, com quem pode contar no casamento, em Caná da Galiléia!

E onde Deus entra com a justiça? Na conscientização que gera mobilização, e na provocação ao arrependimento, em ambos os casos, por meio do ministério do Espírito Santo de “Convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo” Jo 16.8. Para tanto Deus conta com a Igreja, instruindo-a a “Procurar a paz na cidade para onde fomos desterrados e orar por ela ao Senhor; porque na sua paz nós teremos paz” Jer 29.7.

Ao ordenar que a Igreja procure a paz da cidade, Deus está ordenando envolvimento com os problemas e com a administração da mesma, onde devemos “Abrir a boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham desamparados… buscando que se julgue retamente e que se faça justiça aos pobres e aos necessitados” Prov 3.8,9. Ao instar-nos a interceder pela cidade, determina-nos a orar em favor dos que “Se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito” 1Tm 2.2; para que Deus tenha o coração do imbuído de autoridade na sua mão, porque quando o Senhor pode inclinar tal coração este se torna dessedentador e, portanto, promotor de justiça (Pv 21.1).

Diante de cataclismos como este que ora assistimos, somos, como Igreja, exortados a prática dos três aspectos de nossa ação proclamadora: a profética, que é, antes de tudo, preventiva, denunciando qualquer possibilidade de desvio, exigindo correção de curso, para que se evite o catastrófico, envolvendo-se como parte da solução, por meio da influência que os seus membros podem exercer pessoalmente, e por sua capacidade de mobilização, e de formação de opinião pública; a sacerdotal, intercedendo, principalmente, por saber que só com a força do Senhor é possível, principalmente, à autoridade não ser vencida pelo mal (Mt 6.13) e a diaconal, quando diante do inevitado , que é, ora, o caso, demonstramos, por nossas boas obras, a presença do Deus misericordioso, que, mesmo diante do descaso da humanidade para consigo, não se deixa sem dar testemunho de sua existência e de seu amor.

Ariovaldo Ramos é pastor e escritor, bacharel em filosofia pela USP. Foi presidente da AEVB (Associação Evangélica Brasileira) e presidente da Visão Mundial no Brasil. Atualmente ministra na Comunidade Cristã Reformada.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

VOCÊ É VOCE


Você é forte
quando pega sua mágoa e ensina a sorrir.

Você é corajoso
quando supera seu temor e ajuda os outros a fazer o mesmo.

Você é feliz
quando vê uma flor e se vê abençoado.

Você é amoroso
quando sua própria dor não lhe faz cego à dor dos outros.

Você é sábio
quando conhece os limites de sua sabedoria.

Você é verdadeiro
quando admite que há vezes em que você se engana.

Você está vivo
quando a esperança de amanhã significa mais a você do que o erro de ontem.

Você é livre
quando têm o controle de si e não deseja controlar os outros.

Você é honrado
quando descobre que sua honra é honrar os outros.

Você é generoso
quando pode receber tão docemente quanto você pode dar.

Você é humilde
quando você não sabe como pode ser humilhado.

Você é atencioso
quando me vê exatamente como sou e me trata exatamente como você é.

Você é misericordioso
quando perdoa nos outros as faltas que você condena em si mesmo.

Você é belo
quando não precisa que um espelho lhe conte.

Você é rico
quando nunca precisa mais do que o que você tem.

Você é você
quando está em paz com quem você não é.


É DEUS




Alguma vez você sentiu
o desejo de fazer uma coisa agradável
por alguém a quem tem carinho?
É DEUS,
que te fala através do Espírito Santo.

Alguma vez,na hora em que você se sentiu triste e sozinho,
embora parecendo que alguém está ao teu lado?
É DEUS,
que te acolhe através de Jesus Cristo.

Alguma vez ao pensar em alguém que te é querido
e não vês há muito tempo,
acontece que de repente encontras essa pessoa?
É DEUS,
porque o acaso não existe!

Alguma vez você recebeu algo maravilhoso
que nem tinhas pedido?
É DEUS,
que conhece bem os segredos do teu coração.

Alguma vez esteve numa situação muito problemática
sem teres a menor idéia de como resolver
e de repente a solução aparece?
É DEUS,
que toma os nossos problemas nas Suas Mãos.

Alguma vez você sentiu uma imensa tristeza na alma
e de repente, como se um bálsamo fosse derramado,
uma paz inexplicável invade teu ser?
É DEUS,
que te consola com um abraço e te dá esperança.

Alguma vez você se sentiu tão cansado da vida,
a ponto de querer morrer... e de repente um dia,
começa a sentir que tens força suficiente para continuar?
É DEUS,
que te carrega nos Braços e te dá descanso.

Tudo é melhor quando...
É DEUS QUEM ESTÁ À FRENTE !!!

você acha que esta mensagem tá chegando até você por acaso?
É DEUS que me usa pra chegar até você.
Não por apenas ser seu amigo , mas porque você é importante para DEUS
e para mim também, tenha certeza.

que você receba o toque de Deus e sinta a sua presença do seu lado em todos os momentos, basta que você o busque.
Vamos compartilhar o AMOR DE DEUS!!!

É LOUCURA



É loucura, odiar todas as rosas
por que uma te espetou...

Perder a fé em todas as orações,
porque numa não foste atendido...

Desistir de todos os esforços
Porque um deles fracassou...

Condenar todas as amizades
Porque uma te traiu...

desacreditar de todos os amores
Porque um deles te traiu...

Jogar fora todas as chances de ser feliz
Porque uma tentativa não deu certo...

Espero que na tua caminhada, não cometas essas loucuras.

Há sempre uma outra CHANCE
Uma outra AMIZADE
Um outro AMOR
Uma nova FORÇA

É so ser "perseverante" e procurar ser mais FELIZ a cada dia.
A gloria não consite em jamais cair, mas sim de ergue-se toda vez que for necessário!