FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sábado, 21 de novembro de 2015

Não se deixe empobrecer, enriqueça sua alma com a arte de cantar louvores a Deus.....


Nosso estilo de vida contemporâneo está cada vez mais carregado de atividades. O excesso de informação nos leva a um estágio de acúmulo de informação que nos deixa estressado porque não temos como dar conta de tanta informação no mesmo dia. O telefone toca, as mensagens sinalizam urgência, os e-mails não param de cair na caixa de entrada, as redes sociais sinalizam amigos e informações na nossa página, os alto falantes falam das promoções. Ao final do dia estamos sobrecarregados de tantas informações, e quando sobre um tempinho vago, vamos para frente da TV e mais informação, na realidade uma enxurrada de informações. As propagandas com lugares paradisíacos, com pessoas lindas com corpos esculturais, morando em mansões e se locomovendo com carrões de luxo, se divertindo nas belas casas no condomínio nada tem a ver com nosso cotidiano. O tempo a frete da TV que era para ser lazer promove indignação por não poder comprar e usufruir o que passou nas propagandas. Além da enxurrada de informações, somos todo “santo dia” testados. Nossa paciência é testada diante de mais um relatório, do prazo da faculdade, do dia da fatura que está prestes a vencer. Somos testados ao limite de nosso corpo. Cada vez mais os horários de refeições são menores, e a quantidade de trabalho é aumentada. Temos mais coisas para fazer, somos testados a fazer o trabalho de dois ou três funcionários. Somos testados emocionalmente a todo instantes, seja na indelicadeza no transito, na buzinada do senhor mal humorado, da forma automática como as pessoas nos cumprimentam, seja pela forma como somos tratados apenas a partir do numero do nosso CPF. Nossos sentimentos ficam a flor da pele o dia todo, diante das pressões profissionais, escolares, familiares, pessoais, etc. somos pressionados o tempo todo a sermos os melhores no que fazemos, mas temos pouco tempo para nos refazermos, para descansar, para comer, para dormir, para viver a vida. A vida está tão agitada que a semana passa velozmente e a impressão que dá é que a vida está correndo mais do que outrora. Estamos sendo sugados o tempo todo nessa sociedade capitalista. Quase tudo ao nosso redor é feio, é violento, é corrido, é cinzento. No final de cada dia parece que não tivemos tempo nem de dar um sorriso ou de ver algo lindo. As ruas são cinzentas, o transito é barulhento, as musicas são agitadas e nossos dias vão acumulando frustrações, decepções e correria. Tudo isso vai minando nossa espiritualidade e apagando o desejo de buscar e louvar a Deus. Às vezes, ou todo dia, precisamos de um tempo para parar e desconectar de tudo isso. Um tempo nosso, não um tempo egoísta, mas um tempo para lavar a alma. Não concordo com tudo o que ele disse e fez, mas Picasso disse uma frase sensacional “A arte lava da alma a poeira da vida cotidiana”. Lavar a alma é retirar de dentro de nós tudo aquilo que não agrada a Deus e ter um momento de renovação. Assim como um banho limpa nosso corpo e renova nossas forças, precisamos lavar a alma. Precisamos parar para ouvir a Deus e sermos renovados por Sua doce presença. Nosso cotidiano vai sendo manchado pela poeira das trevas, e se não lavarmos nossa alma, vamos ficando acinzentados e perdemos a nossa função de sermos luz do mundo. A arte embeleza a vida, pois foi criada e doada por Deus, e uma das artes que mais nos aproxima de Deus é a música. Pare. Coloque uma música que fale profundamente com seu ser e adore ao Seu Criador. Dê uma pausa no seu dia e celebre. Lave sua alma e tire o pó de sua existência e saia renovado para enfrentar esse mundo com a luz de Jesus. Assim como você e eu ansiávamos brincar na chuva, se lance na presença do Senhor adorando-O e lave sua alma. Erga sua voz e glorifique a Deus com sua voz, pois afinal de contas foi para isso, que você eu nascemos e fomos criados. Paz e bem

Flor de Cristo...( Deus escolhe as sementes para semear em nosso jardim da vida )


Eu conheço uma Flor de Cristo. Não sei dizer ao certo se ela é uma planta que parece gente ou gente que me lembra planta. Ela é diferente pra explicar: eu sei dizer que tem cor e quando eu a vejo tudo em volta fica mais colorido, e parece que o Sol brilha mais e a paz que eu sinto é uma mistura do que vem do céu com o que brota da terra. Estou falando de oração, de amizade sincera, de presente de Deus. Seja na Igreja, no Monte, ou até em sua casa que tantas vezes me acolheu... nós louvamos ao Senhor e oramos. A vida às vezes tenta enganar que é “esplendorosamente magnífica”, mas na hora da oração, podemos sentir o quanto ela é simples. A vida é simplesmente um jardim. Não há segredos, basta apreciar. Eu também estou plantada. É um erro acreditar que tudo que existe no mundo é apenas o que minha vista alcança. Sim reconheço, há espécies de todo tipo, umas fazem bem para a terra e outras nem tanto. Quanto mais vejo essa diferença, mais sinto que escolhi o jardineiro certo. E então me deixo podar, sei que Ele sabe o tempo certo e a dose certa de todas as coisas; e nada escapa aos seus olhos. Confio totalmente em seus cuidados, sei que Ele tem poder de tirar do meu solo qualquer coisa que possa me fazer mal. Antes de conhecer uma Flor de Cristo de verdade, eu era uma plantinha murcha e sem vida, nem sei como sobrevivi por tanto tempo em terra seca, me contentando com migalhas que caiam ao chão, como se tudo que eu merecesse devesse ser pequeno, e eu era cada dia menor, e tinha cada vez menos espaço. Há Flores de Cristo de formatos variados, tem até Flor de Cristo masculina também! Essa espécie é rara. Não me deixo enganar, não se acha uma Flor de Cristo em qualquer lugar, Deus é que sabe o ponto estratégico onde florescer cada uma delas. Já vi algumas espécies similares, mas não é a mesma coisa. Qualquer um que observa um jardim, refinando o olhar e observando melhor, com cuidado, mesmo que não seja doutor no assunto, percebe nas entrelinhas uma grande diferença. E aprende a admirar ainda mais a beleza que está acima de todas as belezas: a beleza Cristã de uma Flor de Cristo. Sabe, a Flor de Cristo da minha vida chama-se MARIA DE FATIMA MOREIRA e ela minha esposa amada, é um exemplo para mim, um incentivo a florescer para nosso Jesus, nosso jardineiro fiel. Para que ele veja que seu trabalho não foi em vão. Jesus, seu trabalho não é em vão. Esta é uma adaptação do texto abaixo. Paz e bem * Texto escrito em homenagem a minha "mãe na fé" Sebastiana, em 13/06/2011, data em que foi lido durante o encontro anual "Talentos do doador" promovido pelo Hemominas de Juiz de Fora.

A Cruz deveria me bastar.....


É curioso o fato de que a igreja parece ainda não ter entendido com profundidade o valor e a significância que o Antigo Testamento traz para a fé cristã. O ainda imaturo conhecimento de Jesus Cristo como centralidade da fé e prisma para compreensão do maravilhoso projeto divino, que tem como pilar a mensagem da cruz, pode tornar a caminhada insalubre e doentia. Não é raro encontrar alguns ministros do evangelho confusos quanto as ordenanças cívicas, religiosas e morais da lei mosaica compreendidas como padrão antes da chegada de Jesus. Aliado ao desequilíbrio de conhecimento mínimo, em plena era da informação, acentua-se nas igrejas o conhecido movimento judaizante. O movimento judaizante estava crescendo de maneira extremamente sutil dentro das igrejas evangélicas, porém há algum tempo é notável que algumas iniciativas com maiores proporções têm espalhado esse cenário que desestabiliza e coopta aqueles que carecem de mínimo conhecimento bíblico/cristão. Mesmo para quem não conhece o movimento, sua identificação não é esforçosa. Indícios dele são percebidos quando a valorização da cultura judaica (ensinamentos, localização geográfica, utensílios de culto, ordenanças de guardar o sábado e os dias de festa judaica, etc) acabam perdendo o prisma pelo qual deveriam ser interpretados e consequentemente ganham relevância espiritual. Em outras palavras, a percepção do movimento judaizante dentro das igrejas (que deveriam anunciar Jesus) se dá quando este é trocado por liturgias religiosas e instrução civil extraídas esporadicamente do Antigo Testamento. Existe um erro gravíssimo de interpretação bíblica, e falta de conhecimento generalizada - que acaba nutrindo esse movimento, no que diz respeito a Jesus Cristo e sua eficiência no cumprimento da lei instituída por Deus à nação de Israel. Como o apóstolo Paulo insistentemente defende em suas cartas, especialmente nas destinadas aos Hebreus e aos Gálatas, essa imposição da tradição judaica não deve ser entendida como cristã. Quando Paulo escreve aos Gálatas, por exemplo, a situação da igreja é semelhante a encontrada nos dias de hoje. Havia uma intensa proposição, por parte dos judeus, que as leis de Moisés tivessem que ser cumpridas pelos gentios por ser ordenança divina. O que os judeus não entendiam era que, com a vinda de Jesus Cristo, não havia mais geografia ou nação étnica, tampouco práticas religiosas, que devessem ser observadas pelos cristãos. No capítulo 5 da carta que Paulo escreveu aos Gálatas (uma leitura revigorante para entendimento pleno desse texto), Paulo é enfático: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão” . Esse capítulo aborda exatamente esse assunto, e de forma inflexível Paulo indica as práticas judaicas como escravatórias. Por que razão então ainda sustentamos ou damos crédito indevido a elas? Jesus Cristo foi o único que cumpriu a Lei, e ele não delegou isso a mais ninguém. Ele se fez carne, se entregou como oferta para expiação de pecados, rompendo de uma vez por todas com a necessidade de tal feito. A cruz nos é suficiente. As leis tinham como função estabelecer um sistema que apontasse para a vinda do Messias, e ele já veio. Ironicamente - e de forma geral - as práticas judaicas não foram suficientes para reconhecê-lo. Mesmo com toda a Lei que preparou o caminho humano para sua vinda, Jesus foi desprezado e traído. Mesmo com o conhecimento da Lei, Jesus foi rejeitado. De forma ainda mais enfática, portanto, não existe qualquer valoração espiritual da Lei – muito menos para fins de salvação ou elevo espiritual. O rompimento que Jesus fez também foi com toda a estruturação nacionalista, étnica, geográfica e litúrgica do culto a Deus. Na concepção cristã não existe mais qualquer diferença entre gentios ou judeus, portanto, não existe também qualquer diferenciação espiritual em termos geográficos. O evangelho nos traz a profundidade imbuída de transformação de mente que rompe qualquer hierarquia ou exclusivismos divinos por este ou aquele grupo, elemento cultual ou vocabulário. A preocupação do cristão deve ser apresentar um culto sincero em espírito e em verdade. Devemos inferir, portanto, a importância do Antigo Testamento a partir do prisma interpretativo de Cristo e seu profundo chamado, e extrair princípios morais que Deus constantemente expõe em toda a sua Palavra. Qualquer externalização ritualística ou a adoção e elementos judaicos que caracterize uma descentralização de Jesus Cristo carece de coerência. Portanto, se Jesus Cristo e sua maravilhosa obra de graça e amor, pelo visto, ainda não é entendida minimamente, sugiro que voltemos ardorosamente ao estudo intenso e profundo de Jesus Cristo, o Filho de Deus, para que não imputemos a nós mesmos fardo doentio e pesado que homem algum, se não o próprio, foi capaz de suportar. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou, larguemos de uma vez por todas as algemas que ainda queremos segurar. Paz e bem

terça-feira, 17 de novembro de 2015

A cura e a reconstrução dos corações sofridos vem pela convivência dos corações humanos

Precisamos Rasgar nossos corações.

Toda minha família serve ao Senhor. Uma de minhas filhas se casou com um dos rapazes que se recuperou das drogas em nossa comunidade. Aquele jovem ajustou a vida, organizou a cabeça, voltou aos estudos, namorou minha filha por cinco anos, casaram-se e hoje vão ter um filho. A evangelização concreta exige relações humanas Descobri que a cura é graça de Deus. A evangelização concreta exige relações humanas, tem que ter rosto, nome algo concreto. Existem pessoas libertas através da música, do canto, mas principalmente, quando alguém se dispõe a tocar a carne de Cristo, aproximando-se delas. Alguns de nossas comunidades se perdem nas grandes atividades e encontros e deixam de olhar para o lado para quem tem rosto e nome que precisa da Palavra. Deus está falando com você. A cura e a reconstrução dos corações sofridos vem pela convivência dos corações humanos. Um rapaz que mora em casa, teve a esposa assassinada brutalmente. Quando chegou em casa, veio rebelde, não queria estar ali. Hoje ele perdoou o rapaz que matou a esposa e não quer mais se vingar do assassino de sua esposa e não quer mais se vingar. É uma pena que nossas comunidades tornaram-se impessoais. Eu sei o nome deste rapaz, sei sua história. O que a pessoa fez não diz o que ela é, cada pessoa é filha de Deus feita para amar. Nossas comunidades precisam tocar a carne de Cristo. Se a comunidade Boa Nova não tivesse acolhido pessoas para morarem conosco, já teríamos acabado enquanto comunidade. Não pense que vamos acabar se reunirmos pessoas conosco. Não desisto porque lembro de rostos e nomes Quando penso em desistir aparece na minha cabeça rosto e nomes, meu coração está cheio de pessoas e por elas não tenho o direito de voltar atrás. Para minha comunidade a parábola do Samaritano é muito concreta, a partir dela não quero saber quem é meu próximo, quero saber de quem preciso me aproximar para me tornar próximo. Padre Jonas disse que precisamos ser comunidades doces, tenho uma imagem em casa que nos lembra isso, é a rapadura, ela é doce e dura. A rapadura tem firmeza sem perder a doçura. Papa Francisco tem questionado sobre as famílias que fazem as refeições com celular ou assistindo TV, ele disse que isto não é família, mas pensionato. Não acredito que com tudo o que precisamos fazer encontremos tempo para assistir novela, só tem tempo quem não está fazendo o que precisa. Muitas pessoas não querem relacionamentos humanos, mas preferem os monitores porque quando está chato desligam. Papa Francisco na Evangeli Gaudium diz que precisamos ter a mística de vivermos juntos. Quando eu vejo as novas comunidades fazendo um bem tão grande sei que elas fizeram um itinerário com Jesus. Os membros mais fracos são os mais necessários Os membros mais fracos são os mais necessários, os mais indecentes a gente os cobre. Um dos filhos de Noé se deu mal porque descobriu a nudez do pai, o expôs e tomou uma repreensão muito séria. Dons carismáticos, eclesialidade, caridade e não buscar os próprios interesses, muitos de nós precisamos entender que há um caminho, não podemos parar no começo, tem muito mais, até que Cristo seja tudo em todos. Tenho impressão que a estratégia de Deus é nos amar, até que nos amemos e assim o amemos nos outros. Precisamos amar e ser aquilo que Deus quer, mas sozinho não! Infeliz de quem quer se isolar. Geralmente o isolamento revela orgulho, soberba muito alta. Precisamos uns dos outros. Ainda na Evangelli Gaudium o Papa diz que a verdadeira cura está no modo de nos relacionarmos uns aos outros, que em vez de nos adoecer nos cura. As pessoas que fogem do contato, do corpo a corpo, buscam o mais fácil estes adoecem. Quantos de nós fugindo da vida comunitária, das conversas. O Papa disse que a verdadeira cura está na comunidade que sabe reconhecer Deus no outro, não deixe que nos roubem a comunidade. Eu não quero perder a minha comunidade, portanto, não fuja dos conflitos e enfrente-os como Cristãos. Para reconstruir os corações sofridos exige contato Quero concluir com um ensinamento muito prático, a parábola da misericórdia em Lucas 15. A crítica a Jesus foi que Ele comia e bebia com pessoa de vida ruim, mas saiba que são essas pessoas que nos fazem crescer em espiritualidade. Existem pessoas precisando de misericórdia, e esta consiste em trazer de volta o valor àquele que não se acha mais valioso. Se Deus não valorizasse suas ovelhas, ele não iria atrás daquela uma que se perdeu. Poderia até pensar que tinha 99 porque ia atrás de uma que se perdeu? No tempo de Jesus as ovelhas não eram número, tinham nome. Todas as vezes que queremos eliminar problemas, eliminamos pessoas Todas as vezes que queremos eliminar problemas, eliminamos pessoas. Se desejamos que pessoas saiam da comunidade é porque nosso pastoreio está muito ruim. Enquanto as pessoas que estão a nosso redor não se sentirem amadas, não serão curadas em nossos corações. A comunidade não são as estruturas, mas as pessoas. É triste quando alguém vai embora da comunidade e as pessoas não choram por isso. Outra Parábola que quero contar e esta mostra a figura feminina, a mulher que tinha 10 moedas e uma se perdeu, essa mulher representa a Igreja, as novas comunidades. Esta mulher perdeu a moeda, para isto acendeu a luz, arrastou os móveis e varreu até achar, assim são as pessoas de nossa comunidade, elas tem valor precisamos encontrá-las. A moeda não se perde, alguém a faz perder e precisamos ir em busca até achar, mesmo que esteja escondida. Não importa se você está como ovelha ou moeda, o importante é que é filho de Deus e sempre a teremos que encontrá-la novamente. As vezes, temos mais olhos para os de fora que para os de dentro, somos uma igreja em saída, mas saímos juntos como família, comunidade. Quero pedir que Deus cure o seu coração, pricipalmente, aqueles que são ovelhas ou moedas perdidas. Que você tenha uma nova experiência com Deus que, se você saiu, Ele deixou a porta aberta. Transcrição e adaptação: Rogéria Nair Hamilton Apolônio Hamilton Apolônio Comunidade Boa Nova

Seja como Priscila e Maria



Deus colocou Paulo na casa de Áquila e Priscila para ela ser educadora do temperamento de Paulo Vou falar de carismáticos, porque todos os primeiros cristãos eram carismáticos e viviam em comunidade. Tenho me entusiasmado com a figura de Áquila e Priscila que são citados várias vezes nos Atos dos Apóstolos e nas cartas de São Paulo. “Todavia, alguns homens aderiram a ele e creram: entre eles, Dionísio, o areopagita, e uma mulher chamada Dâmaris; e com eles ainda outros”. (Atos 17, 33 – 34) Dionísio era responsável pelo areópago, este local era onde as grandes pessoas vinham falar e o responsável por isto era Dionísio, o qual depois da pregação de Paulo foi convertido. Tudo isto porque a Palavra de Deus é semente. ” Depois disso, saindo de Atenas, Paulo dirigiu-se a Corinto. Encontrou ali um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, e sua mulher Priscila. Eles pouco antes haviam chegado da Itália, por Cláudio ter decretado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo uniu-se a eles. Como exercessem o mesmo ofício, morava e trabalhava com eles. (Eram fabricantes de tendas.) Todos os sábados ele falava na sinagoga e procurava convencer os judeus e os gregos.” (Atos dos Apóstolos 18, 1-4) Judeu era comerciante e o local de comércio era Roma, por causa do decreto muitos foram deportados. Paulo uniu-se a eles. Na verdade, foi morar na casa de Áquila e Priscila, frequentemente aquele povo morava em Tendas, mas era a casa deles, tudo arrumadinho, tudo certo. Paulo foi morar com eles, porque também eram Cristãos. Poderia ser um transtorno alguém como Paulo e com o temperamento dele vir morar com os dois, mas não foi, porque Paulo era um homem cheio do Espírito. Eles exerciam o mesmo ofício, fabricantes de tendas, o que dava trabalho e dinheiro. Todos os sábados falavam na Sinagoga e procuravam convencer os Judeus. Paulo pregava com veemência e autoridade, era cheio de poder e sabedoria, pois conhecia toda ciência bíblica dos Judeus, sabia argumentar e muitos se convertiam e voltavam-se para Deus. Paulo teve o maior fracasso de sua vida em Atenas, por isso chegou tímido, amedrontado em Corinto. Imagine Paulo pregando com timidez, o imagine pregando. E Deus fala a ele: “Não temas, fala e não te cales, porque eu estou contigo. Ninguém se aproximará de ti para lhe fazer mal, pois tenho um povo numeroso para ti nesta cidade”. Em sua cidade também há um povo numeroso, mesmo que seja uma cidade pequena. Veja quanto trabalho em sua cidade. Todas as pessoas lá são de Jesus? Não. Ele quer que evangelizemos em comunidade, este é o segredo. Paulo estava temeroso, Deus mandou que ele falasse e não se calasse, disse ainda que ninguém se aproximaria dele para fazer-lhe mal. Não basta ser convertido precisa trabalhar o temperamento Paulo foi convertido, mas o temperamento era o mesmo. Não basta ser convertido, temperamento é temperamento e precisa ser trabalhado. A conversão é como um enxerto. Enxerta-se laranja, tangerina em um limoeiro bravo, e dão laranjas boas e doces, mas com o tempo começa azedar, azedar. Assim somos nós, precisamos ser educados em nosso temperamento e muito mais. Que bonito! Deus colocou Paulo na casa de Áquila e Priscila para ela ser educadora do temperamento de Paulo. Priscila gastava tempo, maternidade, delicadeza, paciência para educar Paulo. Tanto assim que as últimas cartas de Paulo são totalmente diferente das primeiras. Aquele temperamento fogoso, rebelde que ele tinha não era mais assim. Mesmo que não haja Priscila em sua comunidade, há Maria que é a Priscila, das Priscilas de nossas comunidades, ela está aí para educar a cada um. Somos limoeiros bravos que foram enxertados laranjas doces, mas precisamos nos deixar transformar. Rezem peçam coisas concretas, rezem pelo gênio das pessoas. Vemos, muitas vezes, comunidades azedas, precisamos ser educados em nossas comunidades, não podemos ser ácidos, mas doces. O segredo é amar “Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5, 22) A graviola é feita de vários frutos, cada gominho dentro da graviola é um fruto. É assim também com o Espírito, o amor é o total, daí vem vários frutos que formam um fruto só que é o amor. Nossas comunidades precisam ser amor, se não há amor, não há comunidade. Poderia se confundir que estamos juntos para pregar, cantar, tocar, mas não é isto. Para que haja comunidade, a primeira coisa é preciso que haja amor, do contrário é aparência de comunidade. Jesus é enfático: “Amem uns aos outros”, não é possível divisões, indiferenças, nariz virado para o irmão. Se você está com dificuldade, desculpe, se vire! Mas se você não é capaz de amar, saia da comunidade. Claro que este amor é suado, custa, mas é possível amar. Se você não ama, e não quer amar saia da comunidade. Se você fica uma hora inteira orando e não ama, fique 5 minutos orando e o resto amando. Exercite-se em amar, peça amor, exercite-se no perdão, em desculpar e deixar que as pessoas sejam elas mesmas. O segredo é amar! Peregrinos participam do acampamento para as Novas Comunidades em São Paulo – Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com Seja palhaço para provocar alegria nos outros É preciso que haja alegria, sem ela falta o óleo que lubrifica e faz a comunidade andar. Seja palhaço para provocar alegria nos outros, mas que haja alegria. O fruto do Espírito é paz. É preciso que reine a paz, nada de rivalidade, nada de brigas. É preciso paciência para viver tudo isto. “Nada te perturbe, nada te amedronte, tudo passa, a paciência tudo alcança. A quem tem Deus nada falta, só Deus basta”. A quem tem Deus nada falta, só Deus basta. Por isto, você precisa ter muito Jesus, não basta apenas seu primeiro encontro pessoal, ele foi importante, mas é preciso todos os dias. Há pessoas que nos causam impaciência que para passar pela ‘goela’ só Deus, mas aguente firme! A quem tem Deus nada falta, só Deus basta. Esta letra é de Santa Tereza que foi reformadora do carmelo e não foi fácil, o quanto ela e São João da Cruz sofreram. Imagine quanto foi necessário ter paciência. A quem tem Deus nada falta, só Deus basta. Ele vai ajudá-lo ter paciência. A palavra paciência vem do latim patere, que significa padecer. Mas é preciso que haja paciência para existir comunidade. Na comunidade as pessoas precisam ser boas, pois a bondade é um fruto do Espírito. Você também, não se exclua, você precisa ser transformar pelo Espírito de Deus. Lealdade é outro fruto do Espírito, nada de fingimento, nada de escondimento, que haja sinceridade. Se não há isso a comunidade não funciona. Precisamos também aprender a sermos moderados. Por fim, o fruto do Espírito Santo é o domínio próprio. Precisamos aprender a nos dominarmos, que Deus nos dê freios, pois precisamos de domínio próprio. São os frutos do Espirito que precisamo dominar nossa vida. A murmuração é uma desgraça Uma desgraça para qualquer comunidade é a murmuração. Mas infelizmente, acontece. Muitas vezes ela se passa de maneira piedosa: “Vamos orar pelo coordenador por isso, isso, isso”; a murmuração é tóxica, destrói. Os elementos tóxicos, corroem o metal, por exemplo. A murmuração é assim, pior quando ela se torna contestação. Acontece algo na comunidade a pessoa contesta, e pior que tem bons argumentos. Na sua comunidade há contestadores? Essa é uma desgraça. Nossas comunidades precisam banir os contestadores. Fora com os contestadores e murmuradores, pois eles corroem com a comunidade. Podem ter muitas qualidades, cantam, tocam e pregam muito bem, e pior que pregam bem, mas minam a comunidade e acabam estragando tudo. Em nossas comunidades é preciso que impere, o que na Canção Nova chamamos de sadia convivência, uma boa castidade em que mulheres e homens, casados ou solteiros, leigos e padres vivem em sadia convivência. Se outras coisas chamei de desgraça, isto chamo de uma jóia preciosa. Cultive em sua comunidade a castidade nos pensamentos, palavras, gestos, a castidade sempre. O bonito é que isso ajuda muito a conviver. Não brinque com isso de maneira nenhuma. Em sua comunidade assiste-se novelas? É a pior desgraça contra a sadia convivência. Pensa-se que não tem haver conosco, que são os artistas quem vivem, mas saiba que água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Zero de tolerância para a novela. Os artistas que produzem e fazem os textos são muito bons. E tudo foi feito para ser atraente, para prender a atenção, portanto, zero para as novelas. Não tenham receio de ver os irmãos vendo novelas irem lá e desligar. “A começar em mim quebra corações para que sejamos todos um como Tu és em nós”. Se você é um noveleiro, uma noveleira que comece em você para deixar a novela, peça a Deus que o faça novo, que ele mude sua mente, seu coração e você deixe totalmente esse hábito. Um apelo às mulheres Um apelo muito veemente às mulheres de sua comunidade, vou passar um legado a você. Seja Priscila na sua comunidade e em sua casa. Tenho certeza que você tem Paulo, Saulo em sua casa e comunidade, então mais que Priscila seja Maria. Deixe que Nossa Senhora tome conta de você e que ela faça de você uma Priscila, uma Maria. Tem seu marido, seus filhos, os membros de sua comunidade. Se é preciso, deixe-se transformar numa mulher nova, para você ter uma família nova, realmente nova, uma comunidade nova. A Palavra final é esta: uma comunidade nova, realmente nova. Temos o título de novas comunidades, então precisamos ser realmente novas, renovadas, o que não é um título por ser da renovação. Precisamos sermos pessoas novas, realmente novas. Transcrição e adaptação: Rogéria Nair Por: Padre Jonas Abib.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

A hipocrisia de não ser a luz do evangelho.....


Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus. (Mateus 5.13-16) JS_11_05_15_saleiroTanto o sal quanto a luz são produtos efetivos. Eles transformam o ambiente em que são introduzidos. Assim, quando o sal é introduzido na carne ou no peixe, algo acontece; a deterioração por bactéria é evitada. E também, quando a luz é acesa, algo acontece; a escuridão desaparece. Além disso, pode-se argumentar que o sal e a luz têm efeitos complementares. A influência do sal é negativa; impede a deterioração bacteriana. A influência da luz é positiva; ilumina as trevas. Do mesmo modo, Jesus deseja que a influência dos cristãos na sociedade seja tanto negativa (impedindo a disseminação do mal) quanto positiva (promovendo a disseminação da verdade e da bondade e, em especial, do evangelho). Assim, por que nós, cristãos, não exercemos um efeito mais saudável na sociedade? Vemos as tendências à deterioração à nossa volta. Vemos injustiças sociais, os conflitos raciais, violência nas ruas, corrupção nas altas esferas, promiscuidade sexual e a praga da Aids. Quem é o culpado? Temos o costume de culpar a todos, exceto a nós mesmos. Mas deixem-me colocar isso de outro modo. Se a casa está escura à noite, não faz sentido culpar a casa por estar escura. Isso é o que acontece quando o sol se põe. A pergunta a fazer é: onde está a luz? Do mesmo modo, se a carne se estraga e se torna intragável, não faz sentido culpar a carne por se estragar. Isso é o que acontece quando as bactérias são deixadas livres para se multiplicar. A pergunta a fazer é: onde está o sal? Assim também, se a sociedade se torna corrupta (como uma noite escura ou um peixe que cheira mal), não faz sentido culpar a sociedade por sua corrupção. Isso é o que acontece quando o mal humano não é restringido e refreado. A pergunta a fazer é: onde está a igreja? Onde estão o sal e a luz de Jesus? É hipocrisia arregalar os olhos e dar de ombros, como se a responsabilidade não fosse nossa. Jesus nos mandou ser sal e luz na sociedade. Se, portanto, a escuridão e a putrefação sobejam, em grande parte é por falha nossa, e precisamos aceitar boa parte da culpa. Também precisamos aceitar, com nova determinação, o papel que Jesus designou para nós, ou seja, ser sal e luz da sociedade. Não são apenas os indivíduos que podem ser mudados; as sociedades também podem. É claro que não conseguiremos uma sociedade perfeita, mas podemos melhorá-la. Os cristãos não são utopistas. Até Cristo voltar em glória, não haverá uma sociedade perfeita de paz e justiça. Mas, por enquanto, a História está repleta de exemplos de desenvolvimentos sociais – melhoria de padrões de saúde e higiene, maior disponibilidade de alfabetização e instrução, emancipação de mulheres, melhores condições nas minas, fábricas e prisões, e a abolição da escravatura e do comércio de escravos. Não podemos afirmar que todos esses desenvolvimentos se devem inteiramente à influência cristã. Mas podemos afirmar que (por meio de seus seguidores) Jesus Cristo tem exercido uma influência enorme para o bem. Paz e bem

Quando a Palavra de Deus extrai de nós uma resposta de fé......

Palavra viva, luz para nosso caminho

As Escrituras “podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus”, escreveu Paulo (2Tm 3.15). Visto que seu propósito (ou o propósito do autor divino, que falou e fala por meio delas) é levar-nos à salvação e que a salvação está em Cristo, elas apontam para Cristo, como vimos. Mas seu objetivo ao apontar para Cristo não é simplesmente para que possamos conhecê-lo ou compreendê-lo, nem mesmo para que passemos a admirá-lo, mas para que coloquemos nossa confiança nele. As Escrituras testemunham Cristo não para satisfazer nossa curiosidade, mas para extrair de nós uma resposta de fé. Há muito equívoco na compreensão a respeito da fé. É comum supor-se que ela seja um salto no escuro, completamente incompatível com a razão. Não é assim. A verdadeira fé nunca é irrazoável, porque seu objeto é sempre digno de confiança. Quando nós, seres humanos, confiamos uns nos outros, a racionalidade de nossa confiança depende da confiabilidade relativa das pessoas em questão. A Bíblia, no entanto, testemunha Cristo como inteiramente digno de confiança. Ela nos conta quem ele é e o que ele fez, e a evidência que ela provê em favor de sua pessoa e obra únicas é convincente ao extremo. À medida que nos expomos ao testemunho bíblico a respeito desse Cristo, e à medida que sentimos seu impacto – profundo e ainda assim simples, diversificado mas ainda assim unânime –, Deus cria a fé dentro de nós. Recebemos o testemunho. Cremos. Era isso o que Paulo tinha em mente quando escreveu: E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo. — Romanos 10.17 Vimos que o propósito de Deus na Bíblia e por meio dela é rigorosamente prático. Ele a estabeleceu como seu instrumento principal a fim de trazer as pessoas para a “salvação”, entendida em seu mais amplo e completo sentido. A Bíblia inteira é um evangelho de salvação, e o evangelho é “o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16). Ela então aponta seus muitos dedos inequivocamente para Cristo, de modo que seus leitores o vejam, creiam nele e sejam salvos. O apóstolo João escreve algo bem parecido no final de seu Evangelho. Ele havia registrado apenas uma seleção dos sinais de Jesus – diz ele – pois Jesus havia realizado muitos outros. Ele prossegue: Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. — João 20.31 capa_para_entender_preview_3João vê o propósito último da Escritura (“o que foi registrado”) da mesma forma que Paulo vê. João o chama de “vida”, Paulo, de “salvação”, mas as palavras são quase sinônimas. Os dois apóstolos concordam ainda que esta vida ou salvação está em Cristo, e que para recebê-la devemos crer nele. Ambos apresentam exatamente a mesma sequência de passos: Escritura – Cristo – fé – salvação. A Escritura testifica de Cristo, a fim de evocar a fé em Cristo, de modo a produzir vida naquele que crê. A conclusão é simples. Sempre que lemos a Bíblia devemos procurar por Cristo. E devemos continuar procurando até que o vejamos e creiamos. Apenas à medida que continuarmos a nos apropriar pela fé das riquezas de Cristo que nos são reveladas na Escritura poderemos crescer rumo à maturidade espiritual e nos tornarmos homens e mulheres de Deus “perfeitamente habilitados para toda boa obra” (2Tm 3.17). Paz e bem Texto retirado do livro, Para entender melhor a Biblia.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Libertos em Cristo Jesus....


O Apóstolo Paulo disse aos Gálatas que nós estamos livres em Cristo Jesus, mas o que isso quer dizer? Livres do que? Inicialmente, deve-se frisar que quando Paulo escreveu esta carta, sua intenção era combater uma heresia que estava se levantando no meio da igreja de Cristo localizada na Galácia, numa região da Ásia Menor. Um determinado grupo de judeus convertidos, chamados de “judaizantes”, estavam impondo aos gentios (todo aquele que não era judeu) que se convertiam ao Cristianismo, que estes deveriam guardar todo o cerimonial, as leis, o sábado, as festas judaicas, e inclusive se circuncidarem, para serem aceitos por Deus. Ou seja, não bastava somente reconhecer Cristo como Senhor e Salvador, mas deveriam manter toda a tradição judaica, e contra isso Paulo se levanta bravamente. “Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos.” Gálatas 4:9,10 (Grifei) O Apóstolo é bem claro em toda a epístola que nós não somos mais escravos da Lei, ou do pecado, pelo contrário, fomos libertos pela graça de Jesus manifestada na Cruz, e que não devemos de forma alguma retornar aos antigos rudimentos. Mas então somos aceitos de qual forma? Pela fé. Mas e a Lei, serviu pra que? Serviu de aio (servo encarregado da educação doméstica das crianças), para nos conduzir a Cristo, a Lei é como uma tutora nos indicando que o caminho da salvação é a fé em Jesus, o Cordeiro de Deus. “Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio. Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.” Gálatas 3:21-26 (Grifei) Portanto, pela fé em Jesus Cristo, somos achados justificados diante de Deus (considerados justos pela fé, não por obras ou sacrifícios pessoais), e podemos chama-lo de Pai, temos livre acesso a ele, e podemos viver uma vida plena em Deus. Livres. Que Deus lhe abençoe e que a cada dia nós conheçamos mais sobre sua Palavra. Paz e bem

terça-feira, 21 de julho de 2015

O fusquinha do poder nosso de cada dia.....




Um fusquinha, insatisfeito com sua pouca potência, sonhava alto. Que tal um motor de Fórmula 1(F1)? Decidido a realizar seu sonho, ele foi até um construtor de F1 e pediu para que lhe colocasse um motor de carro de corrida. O construtor olhou para o fusca, com um misto de riso e pena, e falou: “Meu filho, você já pensou no que você teria que passar para ter um motor tão potente? Sem ajustes, esse poder lhe arrebentaria na primeira curva. Para eu lhe dar tanto poder, sem o destruir, teria que fazer outras mudanças em você. Teria que mudar os freios porque os seus não foram feitos para frear em alta velocidade. Teria que mudar sua suspensão para maior estabilidade. Mudaria a aerodinâmica, o escapamento, etc. Ou seja, para ter condições de usar tal poder, você teria de ser transformado a tal ponto que seria outro carro. Em nome da misericórdia, fusca sem transformação tem que ter motor de fusca”. Penso se, às vezes, alguns de nós não somos fuscas querendo o motor de carros de corrida. Motor, nesse caso, seria o poder adquirido através de dinheiro, glória, talentos, etc. Pedimos a Deus muitas coisas que aumentariam o nosso poder, sem nos perguntarmos se estamos aptos para usá-las com sabedoria, sem nos corromper. O poder corrompe quem não está preparado para lidar com ele. Até quem passa a ganhar dois salários mínimos pode se envaidecer e desprezar quem ganha apenas um. É de amplo conhecimento que muitos “novos ricos” que ganharam na loteria acabaram mal, com seus relacionamentos destruídos. Vários atletas, artistas, que ficaram famosos subitamente, acabaram se envaidecendo e perdendo sua identidade original. Alguns Pregadores tropeçam muitas vezes, confundindo o fruto do trabalho do Espírito com o resultado de sua própria desenvoltura no púlpito. Até Moisés hesitou em tirar o véu para não revelar ao povo que a glória inicial que resplandecia em seu rosto não existia mais. Ter poder não é, em si mesmo, um bem ou um mal, uma virtude ou um defeito. Alguns milionários ou políticos cristãos na história foram agentes de grandes transformações que trouxeram justiça e liberdade, enquanto outros se corromperam e se tornaram parasitas de suas nações. Judas, Ananias e Safira, Simão, foram pessoas escravizadas pelo dinheiro enquanto que outras foram escolhidas por Deus para administrar recursos materiais (como José de Arimatéia, Zaqueu, as mulheres que mantinham Jesus e alguns discípulos). Para isso, essas pessoas receberam o poder de não se apegar ao dinheiro e usá-lo para ajudar pessoas e manter o ministério dos discípulos. Pessoas escolhidas para serem despenseiras de bens materiais, administradoras da “fazenda” de Deus, não são muitas e recebem o poder de Deus para isso. Não é difícil perceber que há uns poucos “ricos” provedores. A maioria que é rica. Sustento, todos devem ter, mas a riqueza não é para todos. A riqueza também não nos isenta do sofrimento. Pelo contrário, essa administração é bem pesada para quem é fiel ao chamado. Não é fácil, para quem tem misericórdia, ter que ouvir, ver e socorrer pessoas em sofrimento. O prazer do consumo pelo consumo não está nessas pessoas. A ideia aceita por alguns de que o cristão tem que ser uma pessoa de sucesso (leia-se: rica e saudável) é um dos responsáveis pela perda de visão sobre nossa missão na terra. Esse pensamento nos desvia da verdade apresentada por Jesus: “negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”, “no mundo tereis aflições”, “as raposas têm seus covis, as aves têm seus ninhos, mas o filho do homem não tem onde repousar a cabeça”... Heróis da fé como o apedrejado Estevão, os executados Paulo e Pedro, o decapitado João Batista não costumam ser nossa inspiração. Eles receberam outro tipo de poder: amar, perdoar e resistir ao mal até a morte. Quantos de nós buscamos poder para resistir ao mundo e ser santos? Devemos buscar de Deus aquilo que precisamos para cumprir nossa missão como pais, cônjuges, profissionais e cidadãos cristãos. Devemos pedir poder para perdoar, repartir, orar pelos que nos fazem mal. Buscar poder, dinheiro e glória apenas para saciar nossa vaidade é um caminho curto para perdermos nossa paz e sacrificarmos nossas relações: “... pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos. Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos.” (1 Timóteo 6.7-10). A simples priorização dessas coisas já é capaz de tirar o nosso foco sobre o mandado de Deus para nós. Pessoas aptas para administrar poder e dinheiro são aquelas que têm estatura espiritual suficiente para não se submeter aos valores materiais. Paz e bem

Aprender com a ...........




Muitos vêem no envelhecimento apenas o declínio natural da vida, a perda de oportunidades e o aparecimento de dores, flacidez e rugas indesejáveis que incomodam, mas ainda não põem fim a vida, já eu vejo, além disso, crescimento pessoal e aprendizado. Aprendizado · Aprendi que devemos nos amar de forma incondicional, haja o que houver. Tenhamos ou não cabelos brancos, debilidades, imperfeições físicas; se não nos amarmos quem o fará por nós? · Aprendi que ao gerar um filho, o primeiro a ter em mente é que ele é outro ser, um dia vai seguir a vida separado-se de você – se imaginou que poderia “utilizá-lo” na velhice como enfermeiro, vai se dar mal; · Aprendi que na vida vale tudo para ser popular e ter muitos “amigos”, inclusive mentir para agradar; · Aprendi, por outro lado, que as pessoas fogem de quem fala a verdade, quem expressa o que pensa e sente (diz o ditado popular: “a verdade dói”); · Aprendi também que, apesar de tudo, a mentira muitas das vezes não é uma coisa ruim – é apenas a forma que uns encontraram de fazer outros felizes; · Aprendi que é dando que se recebe portanto, se plantar jaca não espere colher uva! · Aprendi que ao nos doarmos a alguém ou a alguma causa façamos por amor, se pensarmos, por algum momento, que por isso seremos recompensados, a decepção será certa e grande; · Aprendi e percebi que todos querem estar no topo da montanha para se sentirem realizados, mas se esquecem que é durante a escalada que encontram a felicidade; · Aprendi que o melhor é fazer sempre a coisa certa mesmo que não tenha ninguém nos olhando (isso sim é moral e ético); · Aprendi que a vida é dura e muitas vezes triste, mas o bom de tudo é ter um sorriso nos lábios mesmo que por dentro chore; · Aprendi, por outro lado, que se sentir vontade de chorar por alguém ou algo – chore, isso não o transformará num (a) fraco (a) mas em alguém sensível a dor do próximo; · Aprendi que por mais que eu sofra a vida segue; · Aprendi que a justiça dos homens pode até ser justa, desde que o homem saiba esperar por ela e não a faça com as próprias mãos; · Aprendi, percebi com o tempo que uma multidão furiosa transforma o homem médio numa fera capaz das piores atrocidades – “efeito manada” ou “maria vai com as outras”; · Aprendi que “olho por olho e dente por dente” não é e nunca foi justiça – justiça é outra coisa, é algo que se aprende lendo a Constituição de um país, seu Código Processual Penal e os tratados internacionais de Direitos Humanos; · Aprendi que há muito mais de meus pais em mim do que imaginava, coisas que hei de me orgulhar enquanto viver; · Aprendi a ouvir mais e falar menos, aceitar críticas negativas e opiniões distintas das minhas; · Aprendi a dizer não mesmo que esse não, desagrade o interlocutor e pomha fim a conversa; · Aprendi que minguém é de ninguém, por mais sólido que seja um relacionamento ambos são livres para dizer adeus – lembre-se: almas gêmeas não existem o que existem são pessoas que se amam por uma vida toda ou parte dela; · Aprendi que sonhar é o primeiro passo para o sucesso mas que passar a vida sonhando e nada fizer para torná-los reais é o pior dos desatinos; · Aprendi que a vida é um aprendizado, quando se acredita que já aprendeu tudo – só que não, ela nos prega uma infeliz peça e termina! Aprendizado Portanto, viva da melhor forma, transforme sua passagem em algo especial ao próximo e a ti mesmo, lute para não ser apenas mais um normal e corrente, que “segue em manada”, mas o que “puxa a manada” em direção a algo bom! Autoria: Elane F, de Souza OAB-CE

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Quando o AMOR, nos torna cúmplices de Cristo....





Amar é uma arte excelente e sem limites. Quem quiser conhecê-la e praticá-la haverá de dedicar toda sua força e um pouco mais. Qual tem sido a medida de teu amor? Qual seu alcance? Existe um manual que nos ensine sobre o amor? Quem é a maior autoridade no assunto? Você tem disposição e interesse para se aperfeiçoar na maior das artes? O comentário do apóstolo Paulo em Efésios 3: 18, "a fim de poderdes compreender qual é a largura, e o comprimento, e altura, e a profundidade do amor de Cristo...", usa as figuras das dimensões para elucidar a grandeza do amor de Deus manifestado no Filho. A ALTURA do amor de Cristo vai até o lugar de onde Ele veio, o céus dos céus. Não tem limites. É inalcançável sua grandeza. A LARGURA desse amor foi demonstrada na cruz quando o Salvador se entregou de braços abertos para abarcar todos os pecados da humanidade. A medida se estende até hoje e alcançará todos quantos se arrependam. O COMPRIMENTO equivale a distância necessária que Deus percorreu para vir até nosso mundo tenebroso e nos resgatar dos laços das trevas. Jesus se esvaziou de sua divindade e veio do seu distante e eterno reino para se compadecer de nós e nos conquistar. A PROFUNDIDADE do amor de Deus é um mergulho além razão. Nos locais inacessíveis ao homem natural. Tudo que só pode ser revelado com o auxílio da iluminação do Espírito que sonda os mistérios do Deus eterno. Em Cristo, começamos a adentrar nos labirintos da imensidão da maior de todas as artes. Mas isso é só o início da longa e eterna jornada do aperfeiçoamento no amor . Devemos crer e colocar em pratica uma única certeza sobre o amor : " Ele é simplesmente tão só imensurável quanto pequenino ", só dependera da nossa disposição de torna-lo realidade, amor não é emoção, mas sim uma atitude plena e consciente de nascemos e vivemos para amar , pois quando o amor é puro e sincero sem imposições, torna-se para nós o céu aqui na terra. Paz e bem

O erro nosso necessário de cada dia.....


Nos últimos dias, estive pensando sobre nós, enquanto seres errantes e cheguei à conclusão de que o erro é essencial para que possamos alcançar nossos objetivos de vida. Temos, no mínimo, duas personalidades: a objetiva, que todos ao nosso redor conhecem; e a subjetiva... Em alguns momentos, esta se mostra tão misteriosa que nos perguntarmos - Quem somos? Não saberemos dizer ao certo!!! Isto não é uma apologia ao erro, apenas uma reflexão: viver em sociedade é um desafio porque às vezes ficamos presos a determinadas normas que nos obrigam a seguir regras limitadoras do nosso ser ou do nosso ‘’não-ser’’. Equívoco, falta, engano, inexatidão, dúvida, abuso e culpa são palavras que nos perseguem diariamente e tidas como sinônimos de erro. Inúmeros pensadores já trataram sobre esse tema. Certa vez, o escritor e filosofo iluminista, Voltaire escreveu: ‘’os homens erram, os grandes homens confessam que erraram’’. É extremamente importante reconhecer, assumir e confessar um erro, ele é natural, constante e até necessário na vida de qualquer pessoa que deixa de ser estática e se predispõe à evolução. E a maior evolução é saber que o outro vai errar, que nós, mesmo não querendo, iremos errar, mas então fica o conselho de Lucas 17: 3-4: ‘’ Se o seu irmão pecar, repreenda-o e, se ele se arrepender, perdoe-lhe. Se pecar contra você sete vezes no dia, e sete vezes voltar a você e disser: estou arrependido, perdoe-lhe’’. Diante desta informação, reconheço que é preciso reconhecer o erro como ferramenta estratégica. Ter atitude! Encarar! Até porque temos que ser sinceros e aceitar que grandes ideias e inúmeras histórias de sucesso tiveram o erro como ponto de partida ou recomeço, na verdade, acredito que o erro é a motivação mais estimulante para colocar em prática o segundo plano. Da renovação a cada dia. Paz e bem

Tempo de descansar.....


Julho, férias, descanso, certo? Nem sempre. Não são poucas as pessoas que “desaprenderam” a descansar. Não basta não precisar ir ao trabalho. É necessário ter compreensão do valor do descanso verdadeiro; daquele que renova forças e alivia as cargas. Deus pode nos ajudar a descansar. Aproveitamos a data e o tema para compartilhar um trecho do livro Trabalho, Descanso e Dinheiro, de Timóteo Carriker. O livro, de 80 páginas, é um simples, mas precioso guia para vivermos uma espiritualidade sadia, equilibrada e coerente com a vontade de Deus. E, por falar nisso, afinal, o que a Bíblia fala sobre descanso? Confira a seguir. **** “E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito”. (Gn 2.2) Parte da nossa vocação consiste em descansar. O próprio Deus descansou depois de haver criado o mundo. Aliás, no Decálogo, a proibição de trabalhar no sábado tem o mesmo peso que a proibição de matar ou de roubar. Enquanto Israel estava no deserto e, depois, no exílio, Deus lhe prometeu descanso na terra (Dt 3.20; Jr 46.27). A nação toda seguia o ritmo de uma vida de trabalho e descanso. Cada sétimo dia, cada sétimo ano e cada sétimo de sete anos era um sábado para as pessoas, os animais e até para a própria terra. Esse ciclo de trabalho e descanso estava intimamente ligado à sua dependência fiel de Deus. Pois, para descansar no sétimo ano, Israel precisava confiar em Deus que a terra produziria o suficiente para passar o ano sabático (Lv 25.18-24). No quinquagésimo ano, a sua fé era provada mais ainda, porque Israel precisava passar dois anos sem trabalhar com as mãos, dependendo de doações de Deus (Lv 25.8-12). De modo semelhante, no Novo Testamento, a nossa suprema dependência de Deus, a salvação, é descrita em termos de entrar no descanso do Senhor (Hb 3-4). Não se deve confundir este descanso com a inatividade física ou mental. Para justificar sua atividade no sábado, isto é, o seu descanso, Jesus disse: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5.17). Portanto, o descanso cristão não é a falta de esforço físico ou mental, como no conceito popular. Em Hebreus 4.11, muito longe de pressupor inatividade, o repouso cristão exige empenho, requer esforço (cf. Hb 12.2, 3). Trata-se de um esforço para permanecer na dependência de Deus. No conceito bíblico, o descanso se define como nossa dependência de Deus e a sua resposta em Jesus à maldição da dor no trabalho (Mt 11.28-30). São os desobedientes, ou independentes de Deus, que não conseguem entrar no descanso do Senhor (Hb 4.11). Ora, não foi a primeira desobediência humana - a vontade de ser independente de Deus - que causou, como castigo divino, a dor do trabalho (Gn 3.14-19)? Se o castigo, a dor e o sofrimento do trabalho, e não o trabalho em si, foram resultados de um desejo de independência de Deus — uma vontade outras vezes descrita como desobediência ou infidelidade —, a reversão desse castigo se dá pela obediência e fidelidade ao Deus Supremo, em Cristo, e é descrita como o antônimo do trabalho doloroso, isto é, o descanso. O apelo para entrar no descanso de Deus, então, é um convite para entregar todas as nossas ansiedades, todas as nossas preocupações e toda a nossa autossuficiência a Jesus. Expressa-se mais nítida e profundamente no convite de Jesus: “Vinde a mim todos os que estais cansados” (Mt 11.28). O verdadeiro repouso está em Jesus. Não é a invulnerabilidade e a inércia dos estoicos, mas a paz, o contentamento, a segurança e a completa dependência de Deus, revelados em Jesus. Dito dessa forma, vejamos quais são as implicações da visão bíblica do descanso para nós. Quero destacar três princípios: 1. O descanso é mais que recuperação do serviço ou preparo para ele. Não é simplesmente o produto de fatores externos, o resultado inevitável de tempo sobrando, um feriado ou um fim de semana. É uma condição, e até atitude, de toda nossa vida. Aliás, o descanso e o trabalho podem envolver atividades semelhantes, porém realizadas com perspectivas, atitudes e motivações diferentes. Por exemplo, a leitura faz parte tanto do meu trabalho como do meu descanso. E o meu descanso inclui tanto uma longa caminhada, como o trabalho duro na horta e o esforço físico de um dia inteiro surfando na praia. 2. O descanso está ligado à fé. Esta é a razão por que a maioria de nós evita o verdadeiro descanso e a razão por que o cristianismo medieval o entendeu como uma atividade mais elevada. A Bíblia relaciona a falta do descanso à desobediência e incredulidade (Sl 95.8-11; Hb 3.7-4.10). Quando descansamos estamos reconhecendo que todo esforço da nossa vontade, por si só, nada adianta. O descanso genuíno pressupõe o reconhecimento de que os nossos irmãos na fé sobrevivem sem a nossa intervenção. Esse descanso requer o reconhecimento da nossa própria insuficiência e uma entrega de responsabilidade. É uma trégua real aos caminhos de Deus. E é um momento de celebração quando reconhecemos que a bênção vem somente de Deus. É por isso que o descanso exige fé. É também por essa razão que a salvação pode ser descrita em termos de descanso. Quando descansamos, aceitamos a graça de Deus: não procuramos ganhar, recebemos; não justificamos, somos justificados. 3. O descanso não se destina ao consumo. Nossa sociedade está cada vez mais distante do descanso. Seus feriados fabricados se transformam cada vez mais em veículos de consumo. Nos países onde o expediente do dia útil diminuiu, o resultado que Karl Marx esperava acontecer acabou não acontecendo. Em vez de provocar, nos povos, o desenvolvimento da dedicação ao trabalho e do senso crítico, bem como o florescimento da cultura, produziram-se nações de consumidores. O descanso genuíno deve fluir de uma fé viva no Salvador, que assume o nosso fardo. Nota: trecho retirado do livro Trabalho, Descanso e Dinheiro (páginas 55-59), de Timóteo Carriker. Paz e bem

terça-feira, 2 de junho de 2015

A quem clamo eu por socorro.....


“Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro”. (Sl 121 ACF) Introdução A paz de Cristo. É mister dizer que todo ser humano em algum momento da sua trajetória já clamou por socorro. É uma verdade axiomática, ou seja, uma verdade evidente por si mesma. O socorro em sua definição primária é ajuda, auxílio, amparo. Quem pode dizer que jamais pediu socorro, ajuda, a quem quer que seja? Quando estamos enfermos, buscamos socorro na pessoa do médico. Quando estamos com problemas de natureza financeira, comumente recorremos ao banco. Quando estamos com problemas escolares, recorremos ao professor. Assim agimos naturalmente conforme as nossas necessidades. Mas quando a questão é espiritual, algo que está além do entendimento das nossas faculdades mentais, o que fazemos? Buscamos a Deus? Desenvolvimento O salmista faz uso da retórica e diz: “Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro. O meu socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra”. (Sl 121. 1-2) Apenas Deus ocupa o seu coração em meio à aflição e angústias da vida. Ele sabe em que tem crido e do seu grandioso amor e poder. Quando o salmista diz “para os montes”, precisamos entender que Jerusalém está localizada em uma região montanhosa da Judéia. O próprio Monte Sião foi edificado sobre uma colina. A declaração do salmista é intrépida, “o meu socorro vem do SENHOR”. É uma afirmação de quem sabe do que está falando, de alguém que tem a certeza de que, Deus socorre os aflitos. O Salmo 18, verso 6 diz: “Na minha aflição clamei ao SENHOR; gritei por socorro ao meu Deus. Do seu templo ele ouviu a minha voz; meu grito chegou à sua presença, aos seus ouvidos”. Por que devemos buscar socorro, ajuda, auxílio em Deus? Primeiro pelos seus atributos naturais. Onipotência – Deus tem poder para realizar tudo aquilo que estiver de acordo com a sua soberana vontade. O salmo 19 diz: “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos”. Onisciência – Deus conhece todas as coisas passadas, presentes e futuras. O salmo 33, verso 14 diz: “Do lugar da sua habitação contempla todos os moradores da terra”. Onipresença – Deus está presente em toda parte. “Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?” (Sl 139.7) Depois pelos atributos morais. Amor – Deus é amor. O SENHOR por nos amar sobremaneira, não deixará de nos prestar socorro sempre que clamarmos. (1 Jo 4.8b) Misericórdia – Deus é misericordioso. “Pois assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem”. Fidelidade – Deus é fiel. Isso significa que o SENHOR é digno de confiança. “Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu”. (Hb 10.23) Conclusão Pode ser que você esteja enfrentando uma situação onde dá vontade de sair pelas ruas aos gritos a fim de que o desespero seja amenizado. A sua alma está aflita, pedindo socorro e você está dizendo em seu coração: - De onde me virá ajuda? O que vou fazer? SOCORRO!” Creia, na pessoa de Cristo Jesus, o seu socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra. Seja um Eliézer no dia de hoje. Eliézer significa: “Deus é o meu socorro”. Creia, “o SENHOR te guardará de todo mal; guardará a tua alma. O SENHOR guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre”. (Sl 121.7-8) Grite por socorro ao único Deus verdadeiro. Ele te ouvirá. Paz e bem

No seu Grid diário onde você posiciona Deus........?


Todos os dias de nossas vidas é um Grande Premio. Uma corrida por uma vitória, por uma satisfação pessoal, profissional, um degrau que nosso filho subiu, uma conquista. Isso é todos dias. Se pararmos para refletir, a largada é logo pela manhã, assim que acordamos, damos uma olhada na “carenagem”, verificamos o combustível, analisamos a “estratégia” para hoje e sempre confiante para mais um dia (mais uma prova). Nesse grid de largada, onde você posiciona Deus? Será que no seu grid de largada, Deus é o “Pole-Position”? No seu grid de largada, Deus larga em primeiro lugar? O profeta Ageu (Ageu 1:2 e o 9) “Assim fala o Senhor dos Exércitos, dizendo: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a casa do Senhor deve ser edificada.” - alerta aos moradores de Jerusalém que ainda não começaram a construir a casa do Senhor dos Exércitos, Nosso Deus, o templo do Senhor Deus, mas imediatamente iniciaram a erguer as suas próprias moradas e até almejavam inclusive, riquezas de detalhes finos e reformas (Ageu 1:4). Esses moradores de Jerusalém vinham da libertação depois do exílio na Babilônia e retornaram a Jerusalém para a reconstrução da cidade, mas ao invés de erguerem primeiro “ a casa do Senhor”, eles pensaram em si mesmos e iniciaram a construção de suas próprias casas, deixando a casa de Deus, para depois, quando houvesse tempo. Os versículos 7 e 9 dizem: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos.”Ageu 1:7 - “Esperastes o muito, mas eis que veio a ser pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu dissipei com um sopro. Por que causa? disse o Senhor dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, enquanto cada um de vós corre à sua própria casa.” Ageu 1:9 - Quantas vezes, damos a largada no nosso dia a dia, sem se preocupar com que ou em que posição Deus larga na nossa vida. Se Ele largou na nossa frente, sendo o nosso pole-position ou se no decorrer do dia, Ele será um “retardatário” no seu dia? Será que você coloca Deus como seu pole-position, sempre em primeiro lugar? Ou você é daquelas pessoas que podem e esquecem de Deus logo no inicio da corrida achando que pode enfrentar tudo, acabando por deixar Deus como “retardatário”? – por isso que o próprio versículo diz: “...esperastes o muito, mas ei que veio a ser pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu dissipei com um sopro....” – porque? Porque trabalhas tanto e não há recompensa? Porque vives tanto debaixo do sol, todo dia, esforçando e suando, e o que trazes para tua casa, desaparece como fumaça? – lhe pergunto: Deixasse Deus te ultrapassar na curva da vida para com que Ele fique na tua frente e lute por você? Já parou pra pensar nisso? O que será que há de errado em sua vida? Os Versículos 10 e 11, afirmam o mesmo sentido. Por isso que o versículo 5 e 7 falam “...considerai os vossos caminhos...”, repense no seu caminho, na sua caminhada, como esta a sua vida, o teu caminhar?será que o teu caminhar é agradável a Deus? Quando colocamos nosso Deus na frente, nosso dia é sempre disposto à libertação e aprendizado. Para tudo, devemos colocar Deus na nossa frente, em tudo colocar o Senhor dos Exércitos, em primeiro lugar, até mesmo, se preciso for, passar noites ao sereno para “erguer a morada do Deus Altíssimo, o templo do Senhor” como mencionado no livro do profeta Ageu. Quando decidimos que Deus, é o nosso pole-position, que sempre larga na sua frente, uma largada de bênçãos segue sobre a nossa vida, constantemente. Por isso, no versículo 8, Ageu exclama, “Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei, e serei glorificado, diz o Senhor.” – mesmo com a nossa desobediência, soberba e egoísmo, Deus nos pede para “reconstruir” o templo, rever nossos caminhos e mesmo assim, Ele ainda se agradará da sua nova casa, não importando que estado ela seja, seja de alvenaria, madeira de cedro ou taipa. Seguido esse conselho, é como se Ele, o próprio Deus, lhe pedisse que lembre-se Dele e venha como estais, não importa a tua situação ou posição nas corridas da vida. Ele te pede todos os dias para vir ao seu encontro e levantar a sua morada e Ele se alegrará com você. Coloque o Senhor Jesus em primeiro lugar nas suas largadas do dia a dia e receberas bênçãos sem fim. Paz e bem

Porque devemos orar por nossas crianças....


Todas as crianças estão em risco hoje em dia. Milhões sofrem com a pobreza e outros milhões sofrem com os efeitos da prosperidade. Estas têm tudo para viver, mas nada pelo que viver. Em um mundo globalizado, digital, todas as crianças estão expostas e vulneráveis a violência, abuso, negligência, prostituição e pornografia. Em sistemas escolares burocráticos a maioria das crianças suportam sistemas educacionais deficientes e com conteúdo anti-Deus. Outras ameaças incontáveis abundam. E há mais do que ameaças externas, materiais, seculares. Li um artigo recente que me relembrou que a nossa luta não é contra a carne e o sangue. Jonathan Parnell,1 escreve que “existe uma guerra pelas crianças, e nós todos estamos, de um jeito ou de outro, exercendo um papel nesta guerra. Toda vez que avançamos como pais fiéis (ou cuidamos de crianças em algum aspecto, incluindo a defesa de direitos daqueles que ainda nem nasceram, ou nos voluntariando para o berçário aos domingos), estamos lutando contra demônios”. Não há nada que Satanás e seus demônios odeiam mais do que crianças. Ele sempre usou pessoas más e sem Deus para roubá-las, matá-las e destruí-las. Nós vemos seus esquemas e atrocidades em toda a Palavra. Algumas passagens que lemos na Bíblia se parecem com as manchetes dos nossos dias: - A criança de colo é arrancada do seio de sua mãe; o recém-nascido do pobre é tomado e vendido (Jó 24.9). - Meninos são trocados por prostitutas! “Lançaram sortes sobre o meu povo e deram meninos em troca de prostitutas; venderam meninas por vinho, para se embriagarem” (Jl3.3). - Crianças sacrificadas por seus próprios pais! (Jr 32.35). Minha canção de Natal favorita, “Oh, cidadezinha de Belém”, tem os bonitos versos “Tão quieta te encontramos, sobre teu sono profundo e sem sonho as estrelas silentes passam”. No entanto, a cidadezinha de Belém quando Jesus nasceu não estava quieta e profundamente adormecida, como a doce canção sugere. Longe disso, era um lugar de violência terrível e morte chocante, lamento e sofrimento. Aquelas primeiras crianças de Belém morreram porque Satanás odiava o bebê Jesus. Em certo sentido, elas morreram no lugar do menino Jesus. Elas foram as precursoras de milhares, ou até milhões de crianças que vieram a ser mártires por causa do Unigênito e por causa das boas novas que o Filho trouxe ao mundo. No livro Adopted for Life,2 Russell Moore afirma que “seja através de maquinações políticas como as de Faraó e de Herodes, seja através de conquistas militares nas quais exércitos sanguinários arrancam bebês dos ventres das grávidas (Am 1.13), ou através de ações aparentemente mais “rotineiras” de desintegração da família e de instalação do caos familiar, as crianças sempre são feridas. A história da humanidade está repleta com seus cadáveres (p. 63). As potestades demoníacas odeiam bebês porque odeiam a Jesus. Quando destroem ‘o menor deles’ (Mt 25.40, 45), a criança mais vulnerável entre nós, o Maligno destrói a imagem de Jesus” (pp. 63-64). O Antigo Testamento termina com uma verdade profunda e séria. A não ser que os corações dos pais se voltem para os filhos, “Eu castigarei a terra com maldição”. Passaram-se quatrocentos anos de silêncio, até o nascimento daquela criança de Belém. Podemos olhar ao nosso redor e ver que a terra está castigada com uma maldição. À medida que vemos o abuso, a exploração e a negligência das crianças, sabemos que não era dessa forma que Deus queria que elas vivessem. A terra está amaldiçoada. Maldição não se remove com comida, remédios, nem com livros ou educação. Maldição não se remove com mais recursos, programas ou intervenções. Maldição é algo espiritual e deve ser removida com uma intervenção espiritual. Então, sim: Como cristãos, usaremos todas as ferramentas e ideias disponíveis para proteger e sustentar as crianças preciosas que nos foram confiadas. No entanto, nossas armas incluirão algo muito mais poderoso e definitivo do que as intervenções seculares costumeiras. Nós vamos orar. Nós vamos orar sem cessar. Nós vamos encharcar tudo que fazemos e imaginamos em oração e intercessão. Agiremos conforme o escritor de Lamentações nos exorta: “Levante-se, grite no meio da noite, quando começam as vigílias noturnas; derrame o seu coração como água na presença do Senhor. Levante para ele as mãos em favor da vida de seus filhos, que desmaiam de fome nas esquinas de todas as ruas” (Lm 2.19). • Dan Brewster é diretor de programas acadêmicos da Compassion International. Tem como principal responsabilidade servir como conselheiro e consultor para seminários e instituições cristãs sobre programas para o desenvolvimento integral da criança. Participou do planejamento e monitoramento de projetos de ajuda humanitária e voltados para o desenvolvimento infantil e familiar em mais de cinquenta países. Dan é doutor em missiologia pelo Fuller Theological Seminary. Ele e a esposa, Alice, vivem em Penang, na Malásia, e têm três filhos adultos. Dan é o autor do nosso lançamento de junho A Criança, a Igreja e a Missão. Paz e bem

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Porque fui chamado ? Para que fui chamado ?...


Chamado, o que essa palavra significa? E para quem sou chamado? Será que as pessoas que possuem chamado são só aquelas que tem um chamado onde Deus especifica um lugar? Segundo o dicionário de Português essa palavra significa: Convidado, escolhido, designado. Somos chamados por Deus para Ele, para anunciar o seu Reino aqueles que ainda não ouviram. Fomos escolhidos e chamados para cumprir a missão que Jesus nos designou, a missão de levar a Palavra aqueles que não tiveram a oportunidade de conhecê-lo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: "Como são belos os pés dos que anunciam boas novas!" Romanos 10:14-15 O Apóstolo Paulo na carta aos Romanos como acima citado, faz uma pergunta. Como ouviram se não há quem pregue? A cada dia que passa, posso observar crentes em Cristo acomodados em suas igrejas, por falta de conhecimento da Palavra de Deus, estão acostumados a ter comida pronta e acham que só quem tem a missão de pregar e de ser boca de Deus as nações são os pastores e missionários aqueles que estão trabalhando nos campos missionários, onde na verdade o ide de Jesus não foi para alguns, mais foi para todos, a ordem é para todos aqueles que um dia creram e aceitaram Jesus como único e suficiente Salvador de suas vidas. Mas qual será o meu chamado? Como saber se estou obedecendo a ele? Somos chamados para Deus, depois que Ele nos chama Ele especifica um local, determina uma área geográfica, onde pode ser Samaria, Judéia, a minha rua, a África as nações, os confins da terra, um local onde eu possa ser pescador de homens. “E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no.” Mateus 4:19-20. Uma das características que pode levar você, a saber, que está cumprindo seu chamado é o prazer que você sente ao ouvir a voz de Deus e você obedece. Somos chamados para ser voz de Deus as nações, posso observar nos dias atuais, muitas pessoas até sacerdotes acomodados em suas igrejas, tendo uma estabilidade de vida muito boa, levando seu ministério como ato até de carreira, ser sacerdote ser missionário não é uma profissão é um chamado de Deus e a minha resposta a este chamado é voz de Deus as nações. Precisamos estar dispostos a ir onde Ele mandar, e isto requer renúncias, requer sair da nossa zona de conforto, requer assumir responsabilidades. Precisamos olhar o outro com o olhar de Jesus, assim como ele olha para nós, pois Deus nos amou quando ainda éramos pecadores nos amou do jeito que éramos. Se tivermos essa mentalidade, ou melhor esse olhar muitas ovelhas perdidas encontrarão o aprisco. Há uma dificuldade por parte de vários missionários em ir aos que estão perdidos, dificuldade esta que dou o nome de renúncia, renunciar as próprias vontades, como já disse, uma das primeiras coisas que Deus faz quando nos chama é nos tirar de nossa zona de conforto, Abrão precisou sair da sua terra, para uma terra que ele não conhecia. Eu lhe pergunto qual tem sido a sua zona de conforto que tem lhe impedido de ser voz de Deus as nações? As nações estão esperando por ouvir a palavra que traz a vida, para ouvir sobre aquele que salva, cura liberta faz ressuscitar, aquele que tem o poder para lhes tirar do fundo poço. Enquanto os nossos bancos de igreja estão cheios de pessoas louvando e pensando que está tudo bem, com o pensamento de que já foram salvas, eu fico pensando nas pessoas que estão morrendo em Portugal por causa da crise, pessoas que tinham suas vidas estabilizadas e que agora se vêem sem saídas, muitas estão tirando suas vidas por não conhecerem a solução para seus problemas, ou melhor por não conhecerem Aquele que pode dar sentido a suas vidas. Fico me perguntando será que Deus não cobrará de nós aquilo que deixamos de fazer? O evangelho que deixamos de pregar? Muitos estão morrendo sem conhecer Jesus, em Portugal, na África, na índia e em tantos outros países, na minha cidade e na minha rua também. Pois como a própria bíblia diz como crerão naqueles de quem nada ouviram? Ser chamado por Deus é um privilégio, O chamado de Deus é irresistível, meu chamado é voz de Deus as nações, seja aqui no Brasil, seja na África, Portugal, ou em outro qualquer lugar. Paz e bem

Musica um desafio de vida....


Escolhemos a música, ou ela nos escolhe? Até que ponto o dom natural nos conduz inevitavelmente para uma vida musical? Questionamentos e figuras de linguagem à parte, quem ama música de verdade e quer tê-la presente em sua vida não apenas no fone de ouvido, mas também nas cordas, teclas, peles e outras texturas sonoras, sabe que o envolvimento tem que ser profundo. A união perfeita se faz com talento natural e muita dedicação. Quando eu tinha sete anos de idade, um primo me enviou uma carta que foi decisiva para o meu futuro. Ele dizia: “Faça sempre o que você gosta; se der dinheiro, melhor. Se não der, você se realizará mesmo assim”. O primo em questão tinha deixado um promissor curso de Engenharia Elétrica para ir morar em Paris, buscando o sonho de se realizar na fotografia. E se tornou um ótimo profissional. Outro momento-chave foi quando eu tinha 17 anos e me preparava para definir uma carreira profissional. Bem no início daquele que seria o ano de “tomar o rumo na vida”, participei de um acampamento da Mocidade para Cristo (MPC), em Belo Horizonte, MG. E o coração bateu forte com um desafio para alguma área de missões. Chegando a minha cidade, fui direto procurar o pastor da minha igreja. Era o caso de fazer seminário, instituto bíblico? Ele me disse: “Se Deus quiser você num seminário, fique tranquilo que você vai parar lá. Mas saiba que ele pode te usar em qualquer profissão, inclusive com a música que você já faz tão bem”. Foi sábio. O pastorado não era mesmo o meu caminho. Fui por outra trilha, unindo jornalismo e música. E me achei por completo. Em muitos momentos pensei em dedicar um pouco mais a um ou outro, mas o casamento das duas atividades foi perfeito. Está tudo no campo da comunicação, mas a música tem um desafio diferente: a chama da arte, a sensibilidade, a criação. Viver de música até uns tempos atrás causava certa apreensão. Até Paulinho da Viola descreveu isso num samba: “Tinha eu 14 anos de idade quando meu pai me chamou / perguntou-me se eu queria estudar filosofia, medicina ou engenharia / tinha eu que ser doutor / mas a minha aspiração era ter um violão para me tornar sambista / ele, então, me aconselhou: sambista não tem valor nessa terra de doutor / e, seu doutor, o meu pai tinha razão”. Mas, se algum dia isso me preocupou, hoje nem tanto. E poucos estão por aí, esperando que o sucesso artístico bata à porta e fique “tudo azul”, como num passe de mágica. A maioria descobriu que dá pra ser feliz vivendo de música de uma forma profissional, ou semi-profissional, como no meu caso, sem ter necessariamente que ser um “astro do showbiz”. Há músicos que se dedicam a áreas específicas, como a erudita – com participação em orquestras, corais, grupos especializados em casamentos ou outras solenidades, etc – e à área educacional, podendo dar aulas particulares, em escolas de música ou mesmo na educação formal, já que muitas escolas têm incluído essa manifestação artística na grade curricular. Na verdade, uma lei sancionada em agosto de 2008 obriga as escolas públicas e privadas a oferecer aulas de música na educação infantil e fundamental, mas sem a necessidade de conteúdo exclusivo, ou seja, pode estar dentro das aulas de arte. O que importa é que existe um campo de trabalho imenso e um desafio para a “inclusão musical” país adentro. E, é claro, temos um grande espaço para atuação nas comunidades cristãs que têm na música um dos pontos centrais de seu culto. Há casos de igrejas que mantêm ministros de música contratados, tornando-se, portanto, uma atividade profissional. E a responsabilidade é grande. Estamos falando dos rumos que a música cristã pode tomar, dependendo da visão do líder de cada comunidade. Isso significa que podemos ter um louvor rico, com conteúdo bem embasado nos aspectos bíblico, literário e musical, ou uma música que não acrescenta, não toca ninguém, não cumpre seu papel. De que lado você está? Fazer música é uma missão maravilhosa. Principalmente quando nasce de forma tão espontânea – um verdadeiro presente de Deus para a humanidade. Mas, a Bíblia também é clara quanto ao compromisso que temos de desenvolver o talento, lapidar o diamante. O Salmo 33.3 diz: “Tangei com arte e com júbilo”. Isso significa que música é alma, espírito, coração, mas é também transpiração, dedicação. Arte envolve estudo, pesquisa, aquisição de novos conhecimentos. “Quem fica parado é poste”, já dizia José Simão, colunista da Folha de S. Paulo. É muito comum vermos nas equipes de música das igrejas pessoas com muito talento, mas que se contentam com isso. Não buscam aprimoramento. Ficam limitadas a ouvir gravações ou assistir apresentações dos grupos que admiram e, assim, não vão além. Uma pena! Existe uma diversidade musical tão impressionante e bela que só pode mesmo vir de Deus. Despertar pessoas para essa realidade é também um desafio para quem acredita que a música o está convidando para um namoro firme. E aí, vai encarar? • Reny Cruvinel é jornalista e integrante do grupo “Expresso Luz”.

Aprendendo com a Pascoa....


Talvez, por sua dramaticidade, a Páscoa seja o momento mais visível da ação reconciliadora de Deus. Sim, naqueles dias de paixão e morte, é possível perceber que “Deus estava, em Cristo, reconciliando consigo mesmo o mundo” (2Co 5.19). Entretanto, quando penso na Páscoa, não consigo evitar a ideia de que naquelas conversas no monte da transfiguração, no Cenáculo ou nos acontecimentos do Getsêmani, Jesus estava sendo aperfeiçoado. “Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles” (Hb 2.10). Ousando um paralelismo de linguagem, eu diria que Deus estava, em Cristo, aprendendo sobre o sofrimento humano (Hb 5.7-10). “Embora sendo Filho, “aprendeu” a obediência pelas coisas que sofreu” (v. 8). Imagino o desconforto que acabo de causar. Deus aprendendo?! -- dirá você. Esse mesmo incômodo devem ter sentido os primeiros cristãos, ao lerem o trecho da Carta aos Hebreus citado acima. Jesus sendo aperfeiçoado?! -- devem ter pensado. -- Jesus aprendendo sobre obediência? Isso é possível? E essa ressalva: “Embora sendo Filho”, o que quer dizer? Meu pensamento é que Deus, em Cristo, estava amando o mundo de uma maneira plena e difícil de compreender (Jo 3.16). Não “apenas” um amor imenso; nem mesmo “apenas” um amor que vê o necessitado, se compadece dele e toma providências sacrificiais (esse é o significado da palavra “caridade”). Mais que isso, meu coração discerne, na Páscoa, um Deus que deseja ser amigo, que quer estar tão próximo que se oferece ao aperfeiçoamento e à aprendizagem que provêm da convivência conosco, em nosso dia a dia. Oferece-se a uma aliança do tipo “tudo o que é meu é teu”. Ele já não se contenta em ser “apenas” o Altíssimo; quer mais, quer ser pai amoroso, “abba”; quer ser o primogênito entre muitos irmãos; quer ser o servo da casa e também fiel sumo sacerdote, quando tiver aprendido, por meio de sofrimentos, a compadecer-se das nossas dores e mazelas. Agora, “pelas coisas que sofreu” entre nós, por nós e à nossa semelhança, se tornaria capaz de uma intercessão plena, misericordiosa e perfeita. Deus estava, em Cristo -- penso --, aprendendo sobre nossas dores, do mesmo modo que um pediatra doutor em obstetrícia aspiraria conhecer a maternidade: engravidando. Impossível, se for um homem; há um limite para esse conhecimento, pois não lhe é dada a parte mais rica desse conhecimento: a experiência. Entretanto, se ele fosse Deus, escolheria, como trabalho de campo para sua tese de doutorado, fazer-se mulher e ter um filho. Então ele saberia. A Páscoa nos diz que o projeto de habitar entre nós não foi cancelado quando as dificuldades surgiram. A exemplo daquela véspera de angústia, os cálices preparados pelo Pai não deveriam ser evitados. O exemplo ficou. Ao contemplarmos a sua glória, quisemos fazer-nos suas testemunhas. À sua semelhança, permitiríamos que o Pai transformasse nossas dores em aperfeiçoamento. Aprenderíamos a lavar pés e a andar a segunda milha com alegria. E os eventos tristes de nossas vidas nunca mais seriam desnecessários e sem sentido. Doravante, aprenderíamos com eles sobre a misericórdia, em nossa personalíssima formação sacerdotal. Paz e bem

segunda-feira, 23 de março de 2015

Qual é o meu proposito na vida ?


Imagine um martelo. Ele foi desenhado para bater pregos. Foi para isso que ele foi criado. Agora imagine que o martelo nunca é usado, fica lá jogado na caixa de ferramentas. O martelo não se importa. Agora, imagine o mesmo martelo com uma alma, com consciência própria. Dias e dias passam e ele continua na caixa de ferramentas. Ele se sente meio estranho, mas não sabe exatamente o porquê. Alguma coisa está faltando, mas ele não sabe o que é. Então um dia alguém o retira de dentro da caixa de ferramentas e o usa para quebrar alguns galhos para pôr na lareira. O martelo fica cheio de alegria. Ser segurado, utilizado com eficácia, batendo nos galhos–ele ama aquilo. No final do dia, entretanto, ele ainda se sente insatisfeito. Bater nos galhos foi divertido, mas não era o bastante. Algo ainda estava faltando. Nos dias seguintes, ele foi usado freqüentemente. Desamassou uma calota, despedaçou algumas pedras, colocou o pé de uma mesa no lugar. Ainda assim, continua insatisfeito. Ele anseia por mais ação. Ele quer ser usado o máximo que puder para bater nas coisas ao seu redor, para quebrar, despedaçar e amassar coisas. Ele descobre que não experimentou o bastante desses eventos para se sentir completo. Fazer mais dessas mesmas coisas, ele acredita, é a solução para sua insatisfação. Então um dia alguém usa o martelo num prego. De repente, uma luz invade a alma do martelo. Ele agora entende para que foi verdadeiramente projetado. Foi feito para bater pregos; que não tinha nem comparação com as outras coisas que ele bateu. Agora ele sabia o que sua alma de martelo estava buscando por tanto tempo. Fomos criados à imagem de Deus, para ter um relacionamento com Ele. Estar envolvido nesse relacionamento é a única coisa que irá satisfazer as nossas almas. Até conhecermos a Deus, tivemos experiências maravilhosas, mas não tínhamos acertado o prego. Fomos usados para propósitos muito nobres, mas não para o qual fomos especialmente projetados, não para o qual iria nos trazer plena satisfação. Agostinho resumiu da seguinte maneira: “Tu [Deus] nos fizeste para Ti mesmo e nossos corações não encontrarão descanso até que estejam descansados em Ti.” Um relacionamento com Deus é a única coisa que irá saciar o desejo de nossas almas. Jesus Cristo disse: “Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede” (João 6:35). Até conhecermos a Deus, estamos famintos e sedentos de vida. Tentamos “comer” e “beber” todos os tipos de coisas, mas a insaciedade permanece. Somos como o martelo. Não percebemos o que irá acabar com aquele vazio, a insatisfação, nas nossas vidas. Até mesmo no meio de um campo de concentração nazista, Corri Tem Boom entendeu que Deus dava satisfação completa: “A fundação da nossa felicidade era que sabíamos que estávamos guardados com Cristo em Deus. Podíamos ter fé no amor de Deus…nossa Rocha que é mais forte do que a mais profunda escuridão.” Geralmente quando deixamos Deus de fora, tentamos encontrar satisfação em algo que não é Deus, mas nunca podemos ter o bastante desse algo. Continuamos “comendo” ou “bebendo” mais e mais, equivocadamente pensando que “mais” é a resposta do problema, ainda assim nunca estamos plenamente satisfeitos. O nosso grande desejo é conhecer a Deus, ter um relacionamento com Ele. Por quê? Porque isso nos mostra para que propósito fomos criados. Você já acertou um prego? Paz e bem