FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

DONS SOBRENATURAIS, POR SÃO JOÃO DA CRUZ


DOUTRINA SOBRE DONS


Por São João Da Cruz – Doutor da Igreja






Livro III – Capítulo XXX

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1. Agora é conveniente tratar do quinto gênero de bens nos quais pode a alma gozar-se: os bens sobrenaturais. Por eles entendemos as graças e dons concedidos pelo Senhor, superiores à habilidade e poder natural, chamados gratis datae, dons gratuitos. Tais são os dons de sabedoria e ciência conferidos a Salomão, e também as graças enumeradas por S. Paulo: ”A fé, a graça de curar as doenças, o dom dos milagres, o espírito de profecia, o discernimento dos espíritos, a interpretação das palavras, enfim, o dom de falar diversas línguas” (Cor 12,9-10).



2. Sem dúvida, todos esses bens são espirituais, como os do sexto gênero, do qual nos ocuparemos mais tarde; todavia, existe entre eles diferença notável, motivo para distingui-las uns dos outros. O exercício dos bens sobrenaturais tem por fim imediato a utilidade do próximo e é para esse proveito e fim que Deus os concede, conforme diz S. Paulo: “E a cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito dos demais” (ib. 5,7). Isto se aplica a essas graças. Os bens espirituais, porém, têm por objetivo somente as relações recíprocas entre Deus e a alma, pela união do entendimento e da vontade, conforme explicaremos mais adiante. Assim, pois, há diferença entre o objeto de uns e outros; os bens espirituais visam só o Criador e a alma, enquanto os sobrenaturais se aplicam às criaturas; diferem também quanto à substância e, por conseguinte, quanto à operação, sendo, portanto, necessário estabelecer certa divisão na doutrina.



3. Falemos agora das graças e dos dons sobrenaturais, no sentido aqui dado. Para purificar a vã complacência que a alma neles pode achar, vem a propósito assinalar dois proveitos desse gênero de bens; um temporal e outro espiritual. O primeiro é curar doentes, dar a vista a cegos, ressuscitar mortos, expulsar demônios, anunciar o futuro aos homens, e outros semelhantes benefícios. O segundo é eterno, e consiste em tornar Deus mais conhecido e servido, seja por quem opera esses prodígios, seja pelos que deles são objetos ou testemunhas.

4. Quanto ao proveito temporal pode-se dizer que as obras sobrenaturais e os milagres pouca ou nenhuma complacência merecem da alma; porque, excluído o proveito espiritual, pouca ou nenhuma importância têm para o homem, pois em si mesmos não são meio para unir a alma com Deus, como é somente a caridade.



Com efeito, essas obras e maravilhas sobrenaturais não dependem da graça santificante e da caridade naqueles que as exercitam; seja Deus as conceda verdadeiramente, apesar da maldade humana, como fez ao ímpio Balaão e a Salomão, seja quando exercidos falsamente pelos homens, com a ajuda do demônio, como sucedia a Simão Mago; ou ainda pelas forças ocultas da natureza.



Ora, se entre tais graças extraordinárias algumas houvesse de proveito para quem as pratica, evidentemente seriam as verdadeiras, concedidas por Deus. E estas, – excluindo o seu proveito espiritual, – claramente ensina S. Paulo o seu valor dizendo: “Se eu falar as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver caridade, sou como o metal que soa, ou como o sino que tine. E se eu tiver o dom da profecia, e conhecer todos as mistérios e quanto se pode saber; e se tiver toda a fé, até ao ponto de transportar montes, e não tiver caridade nada sou” (1Cor 13,1-2).



Muitas almas que receberam esses dons extraordinários e neles puseram sua estima, pedirão ao Senhor, no último dia, a recompensa que julgam ter merecido por eles, dizendo: Senhor, não profetizamos em teu nome, e em teu nome obramos muitos prodígios? E a resposta será: “Apartai-vos de mim, os que obrais a iniqüidade” (Mt 7,22-23).

5. Portanto, jamais deve o homem comprazer-se em possuir tais dons a não ser pelo lucro espiritual que deles pode tirar, isto é, em servir a Deus com caridade verdadeira, pois aí está o fruto da vida eterna.



Por essa razão nosso Salvador repreendeu seus discípulos quando mostravam muita alegria por terem expulsado os demônios: “Entretanto, não vos alegreis de que os espíritos se vos submetam; mas alegrai-vos de que os vossos nomes estejam escritos no céu” (Lc 10,20). O que, em boa teologia, significa: gozai-vos somente de que estejam vossos nomes escritos no livro da vida.



Seja esta a conclusão: a única coisa na qual pode o homem comprazer-se é a de estar no caminho da vida eterna fazendo todas as suas obras em caridade. Tudo, pois, que não é amor de Deus, que proveito traz e que valor tem diante dele? E o amor não é perfeito quando não é bastante forte e discreto em purificar a alma no gozo de todas as coisas, concentrando-o unicamente no cumprimento da vontade de Deus; Deste modo se une a vontade humana com a divina por meio destes bens sobrenaturais.

Livro III – Capítulo XXXI

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Dos prejuízos causados à alma quando põe o gozo da vontade neste gênero de bens.



1. A meu parecer, três são os danos principais em que a alma pode cair colocando seu gozo nos bens sobrenaturais: enganar e ser enganada, sofrer detrimento na fé e deixar-se levar pela vanglória ou alguma vaidade.



2. Quanto ao primeiro dano, é muito fácil enganar os outros e a si mesmo quando há complacência nas obras sobrenaturais. Eis a razão: para distinguir quais sejam as falsas das verdadeiras, e saber como e a que tempo se devem exercitar, é necessário grande discernimento e abundante luz de Deus: ora,o gozo, e a estimação de tais obras impede muito estas duas coisas. Isto acontece por dois motivos: porque o prazer embota e obscurece o juízo; e porque o homem, movido pelo desejo de gozar, não somente cobiça aqueles bens com muita sofreguidão, mas ainda se expõe a agir fora de tempo.

Mesmo no caso de serem verdadeiras as virtudes e as obras, bastam os defeitos assinalados para produzir muitos enganos, quer por não serem elas entendidas no seu sentido real, quer por não se realizarem nem trazerem proveito às almas no tempo e modo mais oportuno. É verdade que Deus, distribuidor dessas graças sobrenaturais, as concede juntamente com a luz e o impulso para obrá-las na ocasião e maneira mais conveniente; todavia, o homem ainda pode errar muito, devido à imperfeição e ao espírito de propriedade que nelas tem, não as usando com a perfeição exigida pelo Senhor e conforme a vontade de Deus. A história de Balaão confirma o que dizemos; quando este falso profeta se determinou, contra as ordens de Deus, – a ir maldizer o povo de Israel, o Senhor, indignado, o queria matar (Nm 22,22-23). Também S. Tiago e S. João, levados por um zelo indiscreto, queriam que caísse fogo do céu (Lc 9,54) sobre os samaritanos, pelo fato de recusarem a hospitalidade a nosso Salvador; mas foram logo repreendidos por ele.



3. Daí se vê claramente como estes espíritos de que vamos falando determinam-se a fazer tais obras fora do tempo conveniente, movidos por secreta paixão de imperfeição, envolta em gozo e estima delas. Quando não há semelhante imperfeição, as almas esperam o impulso divino para realizar essas obras, e só as fazem segundo o modo e o momento requerido pelo Senhor; pois, até então, não convém agir. Deus, por isso, queixava-se de certos profetas, por Jeremias, dizendo: ”Eu não enviava estes profetas e eles corriam, não lhes falava nada e eles profetizavam” (Jr 23,21). Acrescentando:”Enganaram ao meu povo com a sua mentira e com os seus milagres, não os havendo eu enviado, nem dado ordem alguma”(Jr 23,32). Em outro trecho diz ainda que eles tinham visões apropriadas à tendência do seu espírito e que eram essas precisamente as que divulgavam (Ib. 26). Esses abusos não se dariam se os tais profetas não tivessem misturado o abominável afeto de propriedade a estas obras sobrenaturais.

4. Pelas citações feitas, podemos reconhecer que o dano deste gozo leva o homem a usar de modo iníquo e perverso dessas graças divinas, como Balaão e os que faziam milagres para enganar o povo; e, além disso, induz à temeridade de usar delas sem as haver recebido de Deus. Deste número foram os que profetizavam e publicavam as visões da sua fantasia, ou aquelas que tinham por autor o demônio. Este, com efeito, explora imediatamente a disposição desses homens afeiçoados aos favores extraordinários; fornece-lhes abundante matéria neste vasto campo exercendo as suas malignas influências sobre todas as suas ações; e eles assim enfunam as velas para vogar livremente com desaforada ousadia nestas prodigiosas obras.



5. O mal não pára aí: o gozo e a cobiça desses bens levam essas pessoas a tais excessos que, se antes tinham feito pacto oculto com o demônio (porque muitos fazem coisas extraordinárias por esse meio), chegam ao atrevimento de se entregar então a ele por pacto expresso e manifesto, tornando-se seus discípulos e aliados. Daí saem os feiticeiros, encantadores, mágicos, adivinhos e bruxos. Para cúmulo do mal, esta paixão de gozo nos prodígios extraordinários leva a ponto de se querer comprar a peso de dinheiro as graças e os dons de Deus, a modo de Simão Mago, para fazê-las servir ao demônio. Esses homens procuram ainda apoderar-se das coisas sagradas, e, – não se pode dizê-la sem tremer! – ousam tomar até os divinos mistérios, como já tem sucedido, sacrilegamente usurpando o adorável corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo para uso de suas próprias maldades e abominações. Digne-se Deus mostrar e estender até eles a sua infinita misericórdia.



6. Cada um de nós bem pode compreender quão perniciosas para si mesmas e quão prejudiciais à cristandade são estas pessoas. Observemos de passagem que todos aqueles magos e adivinhos do povo de Israel, aos quais Saul mandou exterminar, caíram em tantas abominações e enganos porque quiseram imitar os verdadeiros profetas de Deus.

7. O cristão, pois, dotado de alguma graça sobrenatural, deve acautelar-se de pôr aí o seu gozo e estimação, não buscando obrar por esse meio; porque Deus que lha concedeu sobrenaturalmente para utilidade da sua Igreja, ou dos seus membros, movê-lo-á também sobrenaturalmente quando e como lhe convier. O Senhor que mandava aos seus discípulos não se preocupassem do que nem como haviam de falar, quando se tratasse de coisa sobrenatural da fé, quer também que nestas obras sobrenaturais o homem espere a moção interior de Deus para agir, pois na virtude do Espírito Santo é que se opera toda virtude. Embora os discípulos houvessem recebido de modo infuso as graças e os dons celestes, conforme se lê nos Atos dos Apóstolos, ainda assim fizeram oração a Deus rogando-lhe que fosse servido de estender sua mão para obrar por meio deles prodígios e curas de doentes, a fim de introduzir nos corações a fé de Nosso Senhor Jesus Cristo (At 4,29-30).



8. O segundo dano que pode provir do primeiro é detrimento a respeito da fé, de duas maneiras. A primeira, quanto ao próximo; como, por exemplo, se uma pessoa se dispõe a fazer milagres ou maravilhas fora de tempo ou sem necessidade, não somente tenta a Deus, o que é grave pecado, como ainda poderá fazer com que o efeito não corresponda à sua expectativa. Os corações, desde logo, serão expostos a cair no descrédito ou no desprezo da fé. Porque embora o milagre se realize, e Deus assim o permita por motivos só dele conhecidos, como fez com a pitonisa de Saul (1Sm 28,12) (se é verdade que foi Samuel que ali apareceu), nem sempre acontecerá assim. E quando acontecer realizar-se o prodígio, não deixam de errar

A segunda maneira é que o homem pode sentir em si mesmo detrimento em relação ao mérito da fé. A estima exagerada dos milagres, cujo poder lhe foi dado, desvia-o muito do hábito substancial da fé que por si mesma é hábito obscuro; e assim, onde abundam os prodígios e os fatos sobrenaturais, há menos merecimento em crer. A esse propósito, diz-nos S. Gregório: “A fé é sem mérito quando a razão humana e a experiência lhe servem de provas”. Por este motivo, Deus só opera tais maravilhas quando são absolutamente necessárias para crer. A fim de que os seus discípulos não perdessem o mérito da fé quando tivessem experiência da sua ressurreição, Nosso Senhor, antes de se lhes mostrar, fez várias coisas, para induzi-los a crer sem o verem.

A Maria Madalena primeiramente mostrou vazio o sepulcro e depois lhe fez ouvir dos anjos a notícia desse mistério; porque a fé vem pelo ouvido, como diz S. Paulo, e assim esta santa deveria acreditar antes ouvindo do que vendo. Mesmo quando o viu, foi sob o aspecto de um homem comum. Nosso Senhor quis desse modo acabar de instruí-la na fé que lhe faltava por causa de sua presença sensível. Aos seus discípulos, primeiramente, enviou as santas mulheres a dar-lhes a nova da ressurreição, e eles depois foram olhar o sepulcro. Aos dois que iam a Emaús (Lc 24,15) juntou-se no caminho dissimuladamente; e inflamava-lhes os corações na fé, antes de se manifestar aos seus olhos. Enfim, repreendeu a todos os seus apóstolos reunidos, por não acreditarem na palavra dos que lhes tinham anunciado a sua ressurreição; E a São Tomé, porque quis ter experiência tocando nas suas chagas, censurou o Senhor quando lhe disse: “Bem-aventurados os que não viram, e creram” (Jo 20,29).

9. Vemos, portanto, que não é condição de Deus fazer milagres, antes, ele os faz quando não pode agir de outro modo. Foi por isso que censurou aos fariseus: “Vós, se não vedes milagres e prodígios, não credes” (lb. 4,48). As almas cuja afeição se emprega nessas obras sobrenaturais sofrem grande prejuízo quanto à fé.



10. O terceiro dano é cair ordinariamente a alma na vanglória ou em alguma vaidade, quando quer gozar em tais obras extraordinárias. O próprio prazer por essas maravilhas já é vaidade, não sendo proporcionado puramente em Deus e para Deus. Eis por que Nosso Senhor repreendeu seus discípulos quando manifestaram alegria por terem subjugado os demônios (Lc 10,20); jamais lhes dirigiria esta reprimenda, se não fosse vão tal gozo.



CAPÍTULO XXXII

Dos proveitos resultantes da abnegação do gozo nas graças sobrenaturais.



1. A alma, além das vantagens encontradas livrando-o se dos três danos assinalados, adquire, pela privação de gozo nas graças sobrenaturais, dois proveitos muito preciosos. O primeiro é glorificar e exaltar a Deus; o segundo, exaltar-se a si mesmo. Efetivamente, de dois modos é Deus exaltado na alma. Primeiramente, desviando o coração e a afeição da vontade de tudo o que não é Deus, para fixa-los unicamente nele. ”Chegar-se-á o homem ao cimo do coração, e Deus será exaltado” (Sl 63,7). O sentido destas palavras de Davi já foi referido no começo do tratado sobre a noite da vontade. Quando o coração paira acima de todas as coisas, a alma se eleva acima de todas elas.



2. Quando a alma concentra todo o seu gozo só em Deus, muito glorifica e engrandece ao Senhor que então lhe manifesta sua excelência e grandeza; porque nesta elevação de gozo, a alma recebe de Deus o testemunho de quem ele é. Isso, porém, não acontece sem a vontade estar vazia e pura quanto às alegrias e às consolações a respeito de todas as coisas, como o Senhor ainda o ensina por Davi: ”Cessai, e vede que eu sou Deus” (Sl 45,11).

E outra vez diz: “Em terra deserta, e sem caminho, e sem água; nela me apresentei, a ti como no santuário para ver o teu poder e a tua glória” (Sl 42,3). Se é verdade que Deus é glorificado pela completa renúncia à satisfação de todas as coisas, muito mais exaltado será no desprendimento dessas outras coisas mais prodigiosas, quando a alma põe somente nele o seu gozo; porque são graças de maior entidade, sendo sobrenaturais; e deixá-las para estabelecer unicamente em Deus sua alegria será atribuir a ele maior glória e maior excelência do que a elas. Quanto mais nobres e preciosas são as coisas desprezadas por outro objeto, mais se mostra estima e rende-se homenagem a este último.



3. Além disto, no desapego da vontade nas obras sobrenaturais, consiste o segundo modo de exaltar a Deus. Pois, quanto mais Deus é crido e servido sem testemunhos e sinais, tanto mais é exaltado pela alma; porque ela crê de Deus mais do que os sinais e os milagres lhe poderiam dar a entender.



4. O segundo proveito, como dissemos, faz a alma exaltar-se a si mesma. Afastando a vontade de todos os testemunhos e de todos os sinais aparentes, eleva-se em fé muito mais pura, a qual Deus lhe infunde e aumenta com maior intensidade. Ao mesmo tempo, o Senhor faz crescer na alma as duas outras virtudes teologais, a esperança e a caridade. A alma goza, então, de sublimes e divinas notícias, por meio deste hábito obscuro da fé em total desapego. Experimenta grande deleite de amor pela caridade que lhe faz gozar unicamente de Deus vivo; e mediante a esperança permanece satisfeita quanto à memória. Tudo isto constitui admirável proveito, essencial e diretamente necessário à perfeita união da alma com Deus.



(São João da Cruz, Subida do Monte Carmelo, Livro III. cap. XXX – XXXII)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O QUE É O MELHOR DE DEUS?


O melhor de Deus...
Muita gente fala assim: O melhor de Deus para minha vida está por vir.

Como?

O Melhor de Deus para nós não foi a morte e ressurreição de Jesus Cristo? I Co 15.1-4

Não foi o fato de Ele ter amado o mundo de tal maneira que deu seu ÚNICO filho para que todo aquele que nEle crê não pereça mas tenha a vida eterna? Isso está em João 3.16...

Não foi Ele sendo ter vindo em carne, nascido das entranhas de uma mulher? Ter se despido de Sua glória por amor a nós? I Tim 2.4-6

Claro que eu não quero viver na mediocridade, mas tudo o que temos e somos vem de Deus, e Deus faz o que Ele quer, tem o domínio de tudo.

Nada que eu faça, nem profetizar, ou declarar, ou jejuar, nada disso tem efeito se Deus não quiser que o que eu estou pedindo aconteça.

Muitas coisas vem por permissão de Deus, mas vontade e permissão são coisa diferentes.

Porque as pessoas insistem em por Deus na parede? Cantam músicas que são meras chantagens baratas e ridículas do tipo:

-"Lembra Senhor, juraste o teu amor"....

Ou -"Restitui eu quero de volta o que é meu"...Nada é nosso, tudo é Dele.

Ou:-"Eu não morrerei"
Enquanto o Senhor não cumprir em mim
Todos os sonhos
Que ele mesmo sonhou pra mim..."

Será? Será , mesmo que Deus tem essa obrigação? A promessa maior não é a salvação?

Você que pensa assim já se questionou?

Isso é medo de morrer?

Apego a este mundo?

Ou você não tem certeza da salvação e tem medo do inferno?

Eu falo isso porque tenho observado que a maioria dos cristãos acham que vão viver muitos anos e morrer velho e caduco.

Que é promessa de Deus para TODOS viver muito.

Será?

E a hora de Deus? Quando Ele chama, quem pode impedir? Quantas crianças, jovens o Senhor tem recolhido?I Pe 24-25

Não estaremos nós gentios lavados e remidos, confundindo promessas feitas a Abraão e ao povo Judeu?

Medite na Bíblia a partir deste pensamento, esqueça os jargões positivistas demais e mergulhe na Palavra sem essas certezas dadas por boca de homens como promessas de Deus para sua vida.

Não estou criticando ou condenando ninguém, só peço que você reflita acerca disto, do que é o melhor de Deus, o que você espera de Deus?

Você tem feito o que Deus espera de você?

A fidelidade de Deus vai além das bênçãos dadas a nós, não somos merecedores de absolutamente NADA!I Co 1-9 .E mesmo assim, nos foi dada a vida eterna, se crermos no Filho Jesus Cristo, se depositar-mos nEle nossa confiança e nossa vida, se obedecermos a Sua Palavra....

Isso não é mais que maravilhoso?Mesmo sendo nós infiéis , Ele permanece fiel? Mesmo que venhamos a pecar, se nos arrependemos, Ele nos perdoa, e nos ama como somos? I Jo 1.7-10

"Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.

Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.

Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós."

Isto para mim é promessa, eu eu me alegro todas as vezes que leio a Palavra, principalmente estes versículos, que muito me alegram e confortam.

Meditem, examinem as Escrituras, dispa-se de sua vontade, abra seu coração para a Verdade da Palavra, você verá, que o MELHOR DE DEUS JÁ NOS FOI DADO!!!!

I Pe 2-19.23

"Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.

O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano.

O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente.

Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.

Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas." Paz e bem

A EXPERIÊNCIA DE DEUS


" A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina. Está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e anularei a prudência dos prudentes (Is. 29, 14). Onde está o sábio? Onde o erudito? Onde o argumentador deste mundo? Acaso não declarou Deus por loucura a sabedoria deste mundo? Já que o mundo, com a sua sabedoria, não reconheceu a Deus na sabedoria divina, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da sua mensagem." (I Cor. 1, 18~21).
Nesta carta aos coríntios, escrita há quase 2000 anos, S. Paulo nos fala da inversão de valores do mundo em relação aos desígnios de Deus.

- Ao buscarmos os bens materiais, a satisfação do ter e do acumular, visamos ser "melhores" e mais "poderosos" que os nossos semelhantes, enquanto Deus nos manda praticar o serviço, a caridade e a solidariedade no partilhar que nos leva a comum união. Voltamo-nos à ilusão da posse passageira, ignorando a obtenção do bem eterno.

- Ao preocuparmo-nos demasiadamente com a nossa "segurança" no futuro, negligenciamos as palavras de Jesus que nos diz que o Pai do Céu cuida até dos menores seres e, portanto, quanto mais o ser humano criado à Sua imagem e semelhança... Ignoramos assim a fé e esperança na Divina Providência.

- Ao buscarmos o prazer irrestrito dos sentidos, esquecemos que somos essencialmente seres espirituais, voltando-nos para a parte inferior e animal do nosso ser.

- Ao voltarmo-nos para os ídolos criados como o dinheiro, o poder, a sensação e outros "deuses", demonstramos que não usamos com retidão a nossa inteligência e o poder de discernimento.

- Ao fecharmo-nos na nossa ignorância e acomodarmo-nos na nossa mediocridade, recusamos a infinita misericórdia e justiça de Deus que capacita toda e qualquer criatura humana a conhecê-Lo mesmo dentro da limitação de cada um.

- Ao fingirmo-nos dignos e honrados, esquecemos a humildade e simplicidade, meios seguros de encontrarmos Deus...

A experiência de Deus é o meio mais eficaz de convertermo-nos e de transformarmo-nos em criaturas voltadas para a Vontade de Deus.

Como se alcança essa experiência?

Em primeiro lugar, a oração. A nossa vida deve ser transformada em vida de oração constante e contínua.

Esta oração deve ser verbal, através de orações conhecidas e consagradas como Pai Nosso, Ave Maria, Glória, etc; ou oração espontânea, o que exige um pouco mais de nosso exercício espiritual e liberdade.

Podemos orar também através de nossos atos de amor para com os nossos semelhantes.

Em segundo lugar, devemos ser pessoas de profunda fé em Deus. Quando nos interessamos por alguma pessoa, procuramos conhecer melhor a vida dessa pessoa. O mesmo deve acontecer com relação a Deus. Sendo Ele a Pessoa mais importante da nossa vida, temos a obrigação de conhecê-Lo cada vez mais. Embora não possamos alcançar o conhecimento pleno de Deus, é possível chegar ao conhecimento difuso que já é suficiente para sentirmos a Sua intimidade. Deus é a infinita sabedoria; ninguém melhor que Ele para cuidar da nossa vida presente e futura. A fé nos leva a confiarmo-nos incondicionalmente na Divina Providência, na esperança de um dia chegar à morada do Pai. Esta esperança nos faz entregar todo o nosso ser à Sua Vontade: "Faça-se em mim segundo a Vossa palavra..."; " Sou vosso humilde escravo...", "Sou prisioneiro de Jesus...", "Viciado e dependente do Amor de Deus...", "Soro-positivo no Amor de Cristo..."

A constante meditação sobre o mundo e sobre Deus nos faz discernir aquilo que mais nos convém neste mundo para alcançarmos a felicidade eterna.

A felicidade eterna é um dom de Deus concedido àqueles que O amam acima de tudo, O obedecem e confiam na Sua infinita misericórdia.

Sair de nós mesmos para procurar nos olhar como Deus, conhecedor de tudo, nos olha. Lembrar que Ele nos conhece melhor que nós mesmos, os nossos sentimentos mais ocultos e íntimos, as nossas preocupações, tudo aquilo que nos ocupa...

Deus não se impressiona com as aparências: aquilo que parece belo aos olhos do mundo, pode ser abominável a Ele...

Os seres do mundo julgam a posse da pessoa como resultado de mérito pessoal, da sua capacidade, do seu esforço. Porém, nada disso pode ser meritório aos olhos de Deus se ela não O ama acima de tudo. Se a preocupação primeira da pessoa for o bem material e não o Deus incompreensível, cedo ou tarde perderá tudo e descobrirá a verdade tarde demais...

As pessoas de posse, com raríssimas exceções, não têm tempo de se dedicar à espiritualidade, uma vez que absorvem todo o seu tempo na administração das coisas materiais, ou no "aproveitamento" delas.

A riqueza é um anestésico para as dificuldades inerentes da vida humana. Dificuldades estas que, enfrentadas com sabedoria, nos poderiam mostrar o caminho estreito porém certeiro ao Pai, e, por consegüinte, à compreensão da vida humana e do seu verdadeiro significado.



Outro fator que nos auxilia a alcançar a experiência de Deus: o silêncio absoluto - silêncio físico e espiritual - desligar-se totalmente do barulho do mundo: rádio, televisão, ruídos, vozes, preocupações diárias, ira, raiva, expectativas até de coisas boas. Mergulhar no silêncio total. Desligar-se de tudo que é material - fechar os olhos e não pensar em absolutamente nada que tenha forma.

Fazer o sinal da Santa Cruz para afastar qualquer espírito maligno, apelando, se necessário, ao S. Miguel Arcanjo para que nos proteja contra tudo que é negativo, precipitando-o no abismo eterno.

Invocar a intercessão da Nossa Senhora, Nossa Mãe e Nosso Modelo. Meditar sobre a Sua vida de total submissão, humildade, obediência, fé e esperança em Deus.

Meditar sobre a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, único Sacrifício reparador de toda a humanidade. Único digno da aceitação do Pai. E conscientizar-se de que a cada Missa este Sacrifício é revivido...

Refletir com profundidade o sofrimento do Salvador: a agonia no horto, a flagelação, a coroação de espinhos, o escárnio, a Via Crucis, a Crucificação, o Silêncio do Pai, a Morte.

Conscientizar-se de que cada um de nós é culpado deste sofrimento atroz e indescritível de Cristo, transformado numa figura irreconhecível, o Homem das Chagas... A esse respeito, temos absoluta certeza de que nenhum crucifixo representa a verdadeira figura de Cristo na Paixão: coberto de açoites por todo o corpo, com um grande inchaço nas narinas devido a um golpe recebido por um bastão,... uma figura coberta com o precioso sangue do Cordeiro...



Marcas dos açoites segundo o Sudário de Turim (livro "Feridas de Jesus" do Dr. José Humberto Cardoso Resende)

Refletir: Se o Nosso Salvador, que é também o Nosso Modelo, passou por tamanho sofrimento, nós, que somos seus seguidores, estaríamos imunes ao sofrimento do mundo? Mais: há alguém no mundo que não sofre? O ser humano, quem quer que seja, ao tomar consciência da sua existência, aprende também que é mortal. A vida material, quão bela seja, um dia acaba... E o sofrimento de deixá-la pode ser proporcional à sua satisfação material (isto é, o apego)...

Entretanto, temos a convicção de que Cristo ressuscitou! Venceu a morte e se tornou o nosso exemplo. Aquele que crê n'Ele e vive conforme o Seu desígnio, terá também a vida eterna na glória celeste!

A tão temida morte então pode se tornar uma verdadeira libertação! Libertação do nosso corpo, das nossas paixões, das nossas limitações. Vejamos as vidas dos Santos: todos eles sofreram de uma forma ou de outra. Uns no matrírio, outros nas tentações, nas doenças, na pobreza. Porém, todos sentiram também a felicidade indizível de um dia encontrar-se face a face com o Altíssimo...

Meditar, então, a felicidade no Céu: a harmonia perfeita entre os filhos de Deus que se compreendem e se amam como reflexo do Amor Trinitário. A paz total e o gozo crescente, a compreensão plena, a realidade que não acaba, tudo ofuscando a vida outrora limitada e ilusória na terra... Refletir que para alcançá-la é necessário tornarmo-nos coerentes e compatíveis com a vida celestial, isto é, viver já neste mundo a experiência do verdadeiro amor.

"Deus criou as almas humanas para si. Ele quer uní-las a si e lhes dar a imensa plenitude e incalculável felicidade de sua própria vida divina - isso já nesta vida. Esse é o alvo para o qual Deus orienta as almas e ao qual todas devem tender com todas as forças. O caminho para lá é estreito e íngreme. A maioria se detém no meio da jornada; poucos passam das tentativas iniciais; pouquíssimas almas chegam ao objetivo final. A razão disso está nos perigos do caminho, ou seja, os perigos do mundo, do inimigo maligno e da própria natureza humana". ("A Ciência da Cruz" - Edith Stein).

Feche os olhos e permaneça imóvel, não pense em nada, apenas escute... Abandone-se por completo nos braços do Senhor...

Você continua achando que a linguagem da cruz é loucura?
Paz e bem

terça-feira, 8 de setembro de 2009

QUANDO A ÉTICA DO REINO SE TORNA PEDRA DE TROPEÇO.


A cidade de Corinto, na Grécia do século I de nossa era, assemelha-se às nossas metrópoles atuais. Alta densidade populacional (perto de 250.000 habitantes), com a maior parte do trabalho dedicado ao comércio, executado por pessoas das mais variadas partes do império romano, sem raízes. Reerguida pelo império, que a ela encaminhou grande quantidade de ex-militares como colonos, era uma mistura de escravos, livres, mercadores, filósofos, marinheiros e "promotores de toda a sorte de vícios".

Nesta cidade, Paulo chega para pregar o evangelho "com grande temor", sem seus companheiros habituais. A esta altura, já tinha sido apedrejado, açoitado, expulso de cidades; seu ministério em Atenas rendera apenas uma igreja.

Como ele prega? Faz sinais e maravilhas? Chama representantes das diversas correntes filosóficas e com elas debate?

"Não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado".

Ele discutiu sabedoria com alguns sim, mas aquela que é loucura para os gentios e escândalo para os judeus, e que é poder de Deus.

Quando leio estas palavras parece-me que o apóstolo está deixando bem claro que o núcleo de sua pregação não eram as questões éticas ou morais, ou as grandes discussões filosóficas do momento, mas que "de tal maneira amou Deus ao mundo que deu o Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna".

Posteriormente ele escreve à igreja que deixa em Corinto, pastoreando-a. Ela é marcada por divisões internas, que usam apóstolos e evangelistas como "patronos" (Paulo, Pedo, Apolo); por espetáculos de embriaguez durante a ceia do Senhor; por comportamentos sexuais altamente reprováveis (o filho ter relações sexuais com a mulher do pai) até mesmo para a sociedade não cristã local; por disputas internas levadas ao tribunal civil...Quadro bem distante da igreja idealizada por nós hoje, quando imaginamos as comunidades cristãs do primeiro século muito superiores as nossas atuas. Na verdade, parece que pouco mudou, apesar de dois mil anos de discipulado...

Ele não apresenta aos gentios de Corinto a ética cristã - ele apresenta aos cristãos de Corinto a ética do Reino, e procura convencê-los que, ao confessarem Jesus como Senhor e Salvador, abraçaram um referencial teológico e ético específico. Aos não cristãos ele apresenta a mensagem do senhorio, da morte na cruz e ressurreição ao terceiro dia - a ética do Reino é para os convertidos.

Hoje parece existir uma confusão entre testemunho e pregação, entre Igreja e mundo. O testemunho único deveria ser a mudança de comportamento causada por um genuíno arrependimento (como João Batista demandou dos fariseus) daqueles que creram, secundado pelo amor mútuo. Ponto. Nada mais. Sem testemunhos de feitos milagrosos, ou benefícios pessoais, porque Paulo aprendeu que o "poder se aperfeiçoa na fraqueza" e que o poder real não é de mandar um monte se mudar de lugar, mas o da exposição do Evangelho através de um processo de convencimento intelectual, espiritual e psicológico contínuos. Este, um milagre muito maior que transplantar Everest de lugar.

Hoje o nosso testemunho como igreja não é diferente daquela comunidade grega. Quantos escândalos financeiros envolvem membros confessos de igrejas evangélicas? Quantos políticos batizados na fé da morte e ressurreição de Cristo adotam táticas de campanha absolutamente contrárias às normas do Reino? Pelo menos um alega ter sido abençoado repetidas vezes através de acertos em bilhetes de loteria, em um país repleto de miseráveis! Não somos conhecidos por sermos comunidades acolhedoras, mas por exigirmos santidade pessoal antes de participar de movimentos ou de equipes de liturgia e formação, grupos de orações etc, por não acolhemos a todos, sem distinção de qualquer espécie.

Hoje alguns de nós querem impor ao mundo a ética do Reino, quando esta é compulsória apenas para aqueles que nele entram por livre escolha, sabendo que a porta é estreita, que sofrimentos existirão como consequência da escolha, e que nada é prometido a não ser que seremos tratados assim como Jesus o foi.

Hoje não vivemos segundo a ética do Reino, mas queremos impô-la àqueles a quem ela não faz nenhum sentido...Paz e bem

NÃO AO PECADO


O pecado nunca fez, não faz e nunca fará parte dos planos de Deus.

Se o pecado não faz parte dos planos de Deus...

Não deveria fazer parte dos nossos planos também.

O fato de reconhecermos que somos pó...

Não é justificativa para rastejarmos no pó.

O pó enquanto permanece apenas pó não se sustenta;

O pó como matéria-prima para se fazer o barro...

Transforma-se em material para construir o Santuário de Deus.

O pecado é como ferrugem...

Vai corroendo a estrutura até destruí-la por completo.

Somos chamados para edificar um grande e majestoso edifício...

A Casa Espiritual...

Que é a Igreja do Senhor Jesus.

Sim, somos pó.

Mas somos o que Deus se utiliza para fazer e levantar sua grande obra.

Há um plano maior e maravilhoso para todos nós...

E este plano se cumpre em Jesus Cristo.

Primeiro Jesus purifica o pó:

Tira-nos da escravidão do pecado e nos limpa do pecado dentro de nós.

Depois, Jesus nos dá do Santo Espírito:

Esse é quem vai mexer e dar forma ao barro.

Agora não se é mais escravo do pecado, nem apenas pó...

Agora se é uma nova pessoa...

Uma nova criação...

Agora se é cooperador de Cristo e servo de Deus.

Os que vivem no pecado e pecando...

Vivem assim porque estão rastejando no pó.

Alimentam-se do pó.

À semelhança de uma cobra que ao rastejar não consegue evitar comer pó...

Assim são os que vivem no pecado e pecando.

E o que vem do rastejar no pó?

Apenas a cobiça carnal.

A estes que rastejam no pó e se alimentam da cobiça carnal...

O Vento Oriental se encarregará de mostrar-lhes tal fragilidade existencial.

Passarão com o sopro do Vento.

Mas os que se arrependem e abandonam a vida de pecado...

E que desejam ser pó nas mãos do Oleiro-Mor...

Serão abençoados com a sorte de fazer parte do grande plano de Deus.

Estes permanecerão para sempre.

Se você deseja participar do mais fascinante projeto de vida...

Então diga não à vida de e no pecado e seja mais do que apenas pó...

Entregue sua vida a Jesus e seja cheio do Espírito Santo.