FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sábado, 19 de julho de 2008

DISCURSO DO PAPA AOS JOVENS EM RECUPERAÇÃO


Prezados jovens amigos,
É com prazer que me encontro hoje convosco, aqui em Darlinghurst, e de coração saúdo a todos aqueles que participam no programa «Alive» e ainda ao pessoal que o gere. Elevo a minha oração para que todos vós possais beneficiar deste apoio que a Social Services Agency da arquidiocese de Sidney coloca à vossa disposição, e para que o bem que aqui se está a realizar dure por muito tempo no futuro. O nome do programa que seguis leva-nos a formular esta pergunta: Que quer dizer realmente estar «vivo», viver plenamente a vida? Isto é o que todos nós queremos, especialmente na juventude, e é isto o que Cristo quer para nós. Assim falou Ele: «Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância» (Jo 10, 10). O instinto mais radicado em todo o ser vivo é conservar a vida, crescer, desenvolver-se e transmitir aos outros o dom da vida. Consequentemente é de todo natural questionar-se sobre o modo melhor que há para realizar tudo isto.Talvez no vosso pensamento vos pareça muito improvável que, no mundo atual, as pessoas adorem outros deuses. Mas, às vezes as pessoas adoram «outros deuses» sem dar por isso. Os falsos «deuses» – independentemente do nome, da imagem ou da forma que lhes atribuamos – estão quase sempre ligados à adoração de três realidades: os bens materiais, o amor possessivo, o poder. Deixai-me explicar o que pretendo dizer.Em si mesmos, os bens materiais são bons. Não poderíamos sobreviver por muito tempo sem dinheiro, vestuário e uma casa. Para viver, temos necessidade de alimento. Mas, se formos glutões, se recusarmos partilhar o que temos com o faminto e o pobre, então transformamos estes bens numa falsa divindade. Quantas vozes se levantam na nossa sociedade materialista dizendo-nos que a felicidade se encontra dotando-se da maior quantidade possível de bens e de objetos de luxo! Mas isto significa transformar os bens em falsas divindades. Em vez de nos trazer a vida, levam-nos à morte.O amor autêntico é certamente uma coisa boa. Sem ele, a vida dificilmente seria digna de ser vivida. O amor dá satisfação à nossa carência mais profunda; e, quando amamos, tornamo-nos mais nós mesmos, tornamo-nos humanos de forma mais plena. E todavia como se pode facilmente transformar o amor numa falsa divindade! As pessoas muitas vezes pensam que estão a amar, quando na realidade procuram possuir ou manipular o outro. Por vezes tratam-se os outros mais como objectos para satisfazer as próprias necessidades do que como pessoas que se devem prezar e amar. Isto é adorar uma falsa divindade. Em vez de nos trazer a vida, leva-nos à morte.O poder que Deus nos deu para plasmar o mundo que nos rodeia é certamente uma coisa boa. Utilizado de modo apropriado e responsável, permite-nos transformar a vida das pessoas. Todas as comunidade têm necessidade de guias capazes. Como é forte, porém, a tentação de agarrar-se ao poder por si mesmo, de procurar dominar os outros ou explorar o ambiente natural para os próprios interesses egoístas! Isto é transformar o poder numa falsa divindade. Em vez de nos trazer a vida, leva-nos à morte.O culto dos bens materiais, o culto do amor possessivo e o culto do poder levam muitas vezes as pessoas a «comportar-se como se fossem Deus»: procurar assumir o controle total, sem ter qualquer consideração pela sabedoria ou pelos mandamentos que Deus nos deu a conhecer. Este é o caminho que conduz à morte. Pelo contrário, a adoração do único Deus verdadeiro significa reconhecer n’Ele a fonte de tudo o que é bem, confiarmo-nos nós mesmos a Ele, abrirmo-nos à força regeneradora da sua graça e obedecer aos seus mandamentos: este é o caminho para quem escolhe a vida. Um exemplo elucidativo do que significa afastar-se do caminho da morte para tomar o caminho da vida encontramo-lo numa página do Evangelho que todos vós – estou certo – bem conheceis: a parábola do filho pródigo. Muitos de vós experimentaram pessoalmente a vivência por que passou aquele jovem. Talvez tenhais feito escolhas de que agora vos lamentais, decisões essas que vos levaram por um caminho que, embora então pudesse apresentar-se como atraente, na verdade conduziu-vos apenas para um estado ainda mais profundo de miséria e solidão. A decisão de abusar de droga ou álcool, de entrar em actividades criminosas ou autolesivas pôde então aparecer como um caminho para sair duma situação de dificuldade ou de confusão. Agora sabeis que, em vez de trazer a vida, levou à morte. Reconheço de bom grado a coragem demonstrada quando decidistes regressar ao caminho da vida, precisamente como o jovem da parábola. Aceitastes a ajuda: dos amigos ou dos familiares, do pessoal do programa «Alive», de quantos têm vivamente a peito o vosso bem-estar e a vossa felicidade. Em vós, queridos amigos, vejo embaixadores de esperança para quantos se encontram em idênticas situações. Podeis convencê-los da necessidade de optar pelo caminho da vida e fugir do caminho da morte, porque falais com base na experiência. Em todos os quatro Evangelhos, vemos aqueles que tomaram decisões erradas ser particularmente amados por Jesus, porque, quando se deram conta do seu erro, abriram-se mais do que os outros à sua palavra regeneradora. Aqueles que desejavam reconstruir a sua vida eram os que se mostravam mais disponíveis para ouvir Jesus e tornar-se seus discípulos. Vós podeis seguir as suas pegadas e sentir uma particular proximidade a Jesus, precisamente porque decidistes regressar a Ele. Podeis estar certos de que Jesus, como fez o Pai na narração do filho pródigo, acolhe-vos de braços totalmente abertos. Oferece-vos o seu amor incondicional: e é na profunda amizade com Ele que se encontra a plenitude da vida.Disse atrás que, ao amarmos, damos satisfação às nossas carências mais profundas e tornamo-nos mais nós mesmos, tornamo-nos humanos de forma mais plena. Amar é aquilo para que estamos programados, aquilo para que fomos projectados pelo Criador. Naturalmente não estou a falar de relações passageiras, superficiais; falo do verdadeiro amor, que é o cerne da doutrina moral de Jesus: «Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças» e «amarás o teu próximo como a ti mesmo» (cf. Mc 12, 30-31). Isto é o que os homens são chamados a cumprir; é o que significa estar realmente «vivo». Com a força do Espírito Santo, escolhei a vida, escolhei o amor e sede diante do mundo testemunhas da alegria que daí jorra. Esta é a minha oração por cada um de vós nesta Jornada Mundial da Juventude. Deus vos abençoe a todos!A versão integral dos discursos pronunciados pelo Santo Padre está disponível no site da Santa Sé www.vatican.va e nas várias edições do jornal L'Osservatore Romano.






ATEISMO RACIONALISTA



O racionalismo exalta a razão a ponto de recusar toda realidade independente da consciência. Todos os ateus crêem que sua descrença é racional. Entretanto, há uma distinção muito nítida entre os ateísmos do tipo marxista, existencialista ou nietzschiano e o ateísmo racionalista propriamente dito. Os marxistas se dizem ateus, não tanto em nome da verdade, como em salvaguarda de certos valores que, segundo eles, estariam em xeque, dado que a religião tira o homem do real. O racionalista, pelo contrário, se proclama ateu, porque ele crê ter chegado à certeza de que religião não passa de uma falsidade. É a forma mais típica de descrença. Eclosão peculiar de um sentimento vivo do antagonismo definitivo entre a fé e a ciência. Isto se iniciou no século XVIII e se prolongou além do século XIX. Nos dias atuais, os estudos filosóficos e científicos, escoimados de certos preconceitos, levam diretamente à verdade. Além disto, como bem sintetiza Ignace Lepp, “ao longo dos últimos decênios a ciência conheceu inúmeros e dolorosos reveses. Ela não foi capaz de manter suas promessas „o pelo menos as de seus protagonistas „o de dar aos homens as razões suficientes de viver e de lhes assegurar sua felicidade total. Basta que se pense nas angústias de um Einstein e de um Oppenheimer diante das ameaças que constitui para a humanidade a descoberta feita, por eles mesmos e seus discípulos, da energia atômica”. Há, entretanto, ainda ateus racionalistas. Eles exercem influxo que não se pode subestimar entre as grandes correntes filosóficas deste tempo. Não são, porém, tão dogmáticos quanto os do século XIX. O caráter deste ateísmo racionalista é antes um agnosticismo. Contenta-se em falar que não há demonstração da existência de Deus, sem asseverar a não existência de Deus e de toda ordem transcendental. Não há mais a dicotomia entre o oratório e o laboratório. Aliás, Pio XII atestou: “A verdadeira Ciência, mais ela progride, de cada porta que abre a Ciência”. Não se pode também ignorar o existencialismo ateu que coloca a lume o porvir tétrico do homem, constrangido a edificar na perplexidade um futuro incerto. A transcendência objetiva ultramundana, a mais válida, porque nos leva a Deus, não é admitida senão por poucos existencialistas. Sartre a contesta explicitamente, dizendo que cada homem é uma existência “jetée-lá” neste mundo, como estreme contingência, sem causa, nem razão de ser. Isto é uma absurdidade, mas Deus também é uma absurdidez, isto é, inexplicável. O ateísmo satriano continua a causar funestas conseqüências nos seus leitores.* Professor no Seminário de Mariana - MG

Última Alteração: 10:51:00
Fonte: Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho Local:Mariana (MG)






DA PARABOLA DO JOIO E DO TRIGO



Muita gente nunca viu a planta do joio, nem tem a menor idéia do que seja. O joio é uma gramínea que nasce no meio do trigo e parecem muito com ele. O joio pode danificar terrivelmente a plantação. É uma praga simplesmente. Por causa da larga difusão da parábola de Jesus no Evangelho deste XVI domingo do Tempo Comum, mesmo para aquele que nunca viu o joio é conhecida a frase proverbial: " Semear joio no meio do trigo". E todos entendem o que isso significa. Isto é, o trabalho malvado dos que espalham o mal no mundo no meio do bem. Dos que ensinam o erro. Dos que criam desavença no seio da família, ou no ambiente de trabalho. Dos que querem que a comunidade fique desunida, separada e lutando cada um por seu grupinho, em vez de olhar para a união da comunidade. Quanta semente por aí que não saiu das mãos do divino semeador. Foi semeada pelo homem, inimigo de Deus e da humanidade. Diante desse fenômeno, há os afoitos que queriam eliminar tudo violentamente, correndo risco de destruir muita coisa boa na pressa de acabar com o mal. São os autoritários, os radicais, os que tem vocação para ditador. Deus não é assim. Ele é o Senhor da história. Tem paciência. Ele sabe que existe a hora do mal e do poder das trevas... Mas ele tem pela frente a eternidade e o julgamento final para o definitivo triunfo da luz. E espera. Inclusive porque deseja a conversão do pecador como nos ensina em outros lugares do Livro Sagrado. O que assusta em determinadas épocas da história é o crescimento demasiado de gente semeando o joio.O joio da pornografia, por exemplo... Semeando no meio do trigo da dignidade, e do respeito.O joio do amor livre e do adultério, no meio do trigo da família e da fidelidade; O joio do egoísmo e da ganância, no campo onde deve crescer o trigo da justiça, da fraternidade; O joio da violência, no campo onde deve crescer o trigal da paz e da concórdia que constrói o amor.Assim, o mal vai tomando conta e pode afogar de uma vez a semente do bem que vai crescendo. Poderá haver áreas totalmente dominadas pela depravação que se tornam irrespiráveis, como acontece com a poluição do que acaba tornando impossível a vida em determinadas regiões. Isso porque se chegou ao grau de saturação: acima do que as forças da vida e da saúde podem suportar. Penso que isso deve levar muita gente a refletir em suas responsabilidades. Principalmente aqueles que por causa do dinheiro fecham os ouvidos à voz da consciência e vão usando de todos os meios lícitos ou ilícitos pouco importam para terem cada vez mais ainda que isso seja a custa de dinheiro, da paz e da consciência dos outros.
PONTO DE REFLEXÃO
Essa parábola do joio leva também a uma oportuna consideração. vezes ouvimos reclamações assim: "Fulano faz tanto mal aos outros. Por que, pois, Deus não o castiga? Eu procuro ser honesto com todos, e não consigo ter nada. Fulano de tal é tapeador, mentiroso, ladrão, não teme a Deus... No entanto tudo lhe vai bem. Parece que as coisas dão certo para ele melhor que para mim. Lembremos aqui da parábola do joio. Agora não é tempo de julgamento. Deus está deixando o joio crescer com o trigo, sem arrancá-lo agora.
No fim de nossa vida, cada um receberá a recompensa ou o castigo que merece. Agora é o tempo de semear a boa semente, de fazer o bem, de cumprir cada um o seu dever. O julgamento e a separação definitiva do bem e do mal, isso compete a Deus que conhece não só o nosso procedimento, mas até o nosso pensamento. Outro pensamento que podemos tirar dessa parábola é este: O mal procura infiltrar-se no meio do bem, com a aparência de coisa boa. O mal, como mal, é comumente rejeitado. O homem sente-se envergonhado de fazer o mal, como mal. Então, todo o mal que há sobre a terra procura ter uma aparência de coisa boa para poder entrar no coração do homem. Não se esqueçam de que o joio era uma erva ruim, mas tinha a mesma aparência do trigo que é bom.
Boa semente.... E joio.....
OS FALSOS PROFETAS
(Mt 7,15-23)
Cristo já previa que no decorrer dos tempos haveria de surgir falsos profetas, que, com aparência de bons, tentariam enganar as pessoas mais simples. Por isso os ensinamentos de Jesus valem para o passado, para o presente e para o futuro. Em outro lugar do Evangelho, Cristo disse claramente: "Cuidado com os falsos profetas, que vêm a vós com pele de ovelha, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis.
Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Portanto, toda árvore boa dá bons frutos e toda árvore má dá maus frutos. Não pode uma árvore boa dar frutos maus, nem uma árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não dá bons frutos será cortada e lançada ao fogo. Pelos seus frutos, portanto, os conhecereis. "Nem todo que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas o que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome, em teu nome não expulsamos demônios e em teu nome não fizemos milagres? Então lhes declararei publicamente: Nunca vos conheci, apartai-vos de mim, obreiros de iniqüidade" (Mt 7,15-23).
EXPLICAÇÃO "Falsos profetas" - São os inventores de novas religiões. Cristo fundou uma só Igreja, uma só religião, e colocou à frente de seu rebanho um único chefe -o Papa. No entanto, com o correr dos séculos apareceram novas religiões e diferentes pregadores, dizendo falar em nome de Deus. Ora, a Igreja verdadeira deve ter sua origem nos tempos em que Cristo estava neste mundo. Através de vinte séculos a Igreja Católica formou seus santos e provou a santidade autêntica de milhares de homens e de mulheres; sacerdotes e leigos. Hoje, porém, vemos os nomes desses santos e o nome do próprio Deus explorados pela macumba, pelo espiritismo e por tantos curandeiros e feiticeiros. Os santos são os bons "frutos" da Igreja. Cada religião que quiser se apresentar como verdadeira, deve apresentar também suas boas obras e seus santos, pois, como disse Jesus, "toda árvore boa dá bons frutos". Mesmo o católico - não basta só dizer: "Eu sou muito católico". Se sua vida não corresponder ao Evangelho, Cristo dirá no juízo final "Nunca te conheci; aparta-te de mim".
PERGUNTAS PARA CONTINUAR A REFLEXÃO
1. Saberia contar a parábola do joio? Experimente. 2. Nessa parábola do joio, quem é o semeador da boa semente? e semeador do joio? 3. Que é campo? 4. Que você entende por "tempo de colheita" ? 5. Onde há, nessa parábola, uma alusão ao inferno ? 6. Que é o joio ? 7. Que significa "Filho do Homem" ? 8. Que são "falsos profetas" ? 9. Como você reconhece a religião verdadeira ? 10. Para entrar no céu basta ser católico?

Pe. Lucas de Paula Almeida, CM padrelucas@terra.com.br - www.padrelucas.com.br TEL. (031)34260069- 99766272





SACRAMENTO DA ORDEM ( CATÓLICA NET FORMAÇÃO)



Jesus quis comunicar à Igreja uma participação de seu Sacerdócio para continuar o Seu Sacrifício redentor da humanidade. Isso acontece pelo sacramento da Ordem. É o sacerdócio ministerial, diferentemente do sacerdócio batismal dos demais fiéis, que capacita o indivíduo para atuar na “pessoa de Cristo” (in persona Christi), Cabeça da Igreja.
“A Ordem é o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo a seus Apóstolos continua sendo exercida na Igreja até o fim dos tempos; é, portanto, o sacramento do ministério apostólico. Comporta três graus: o episcopado, o presbiterado e o diaconato” (Cat. § 1536).
A ordenação confere um dom do Espírito Santo, permitindo exercer um “poder sagrado” que só pode vir do próprio Cristo, por meio de sua Igreja. A imposição das mãos do bispo, com a oração consecratória, constitui o sinal visível dessa consagração.
É pelos sacramentos do Batismo e da Confirmação (Crisma) que os fiéis são consagrados para ser um sacerdócio santo. Mas, há uma diferença entre o sacerdócio dos leigos e dos consagrados: enquanto o sacerdócio comum dos fiéis se realiza pela graça batismal, vida de fé, de esperança e de caridade, vida segundo o Espírito, o sacerdócio ministerial está a serviço do sacerdócio comum. É um dos meios pelos quais Cristo não cessa de construir e de conduzir sua Igreja. Por isso, é transmitido por um Sacramento próprio – a Ordem.
Cristo escolheu seus Apóstolos pessoalmente, e com eles conviveu durante cerca de três anos, formando-os para serem seus enviados. Na última Ceia, instituiu o sacerdócio da Nova Aliança. Ordenou que os Apóstolos e os seus sucessores no sacerdócio renovassem na Missa o sacrifício da cruz. Ao pronunciar a frase “Fazei isto em minha memória” (Lucas 22,19), instituiu-os sacerdotes do Novo Testamento.
Nos Atos dos Apóstolos vemos S. Lucas dizer que “em cada igreja instituíram bispos e, após orações com jejuns, encomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham confiado” (At 14, 23). Jesus escolheu os Doze Apóstolos para dar início à Igreja porque a quis estruturada em uma hierarquia definida, como mostram os Evangelhos: “Ele escolheu Doze” (Mc 3, 13-16).
Jesus concedeu ordem e poder aos Apóstolos para agirem como se fosse Ele mesmo: “Quem vos ouve, a mim ouve; quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou” (Lc 10,16).
O sacramento da Ordem comunica “um poder sagrado”, que é o próprio poder de Cristo. Por isso, o sacerdote deve viver celibatário como o Cristo, para poder servir ao Reino de Deus sem outras preocupações, entregando-se integralmente a esse serviço.
* Prof. Felipe Aquino é teólogo e apresentador dos programas Escola da Fé e Trocando idéias, na TV Canção Nova





sexta-feira, 18 de julho de 2008

CONVITE

A todos os amigos do MENSAGEIRO DA PAZ!
Visitem o blog da Catequese de Crisma da Comunidade de Santa Efigênia

http://cateqcrisma.blospot.com.br

UMA QUESTÃO DE ESCOLHA - Padre Fábio de Melo

O coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las.Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples...Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio. Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar.Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que que escolhemos dizer.É simples...

quinta-feira, 17 de julho de 2008

A ESPERANÇA E DESESPERANÇA.


Há dias em nossas vidas que temos a impressão de que chegamos no fim do caminho. Olhamos para frente e não vemos nem uma saída. Não há uma luz no fim do túnel e não há também nem uma possibilidade de voltar. Parece que todos os nossos projetos, objetivos foram levados para bem distante. Estamos sem condições de torná-los realidade, de alcançá-los. Parece mesmo que o outono da nossa existência fez com que secasse as nossas esperanças, e o vento forte do inverno veio para varrer das nossas mãos todos os nossos sonhos acalentados. A morte vem e arrebata os afetos de nossa alma, deixando-nos o coração dilacerado. Sentimo-nos perdidos, não sabemos que rumo tomar. Ficamos atônitos, sem nem uma ação ou reação. Sentimo-nos como árvore ressecada, sem folhas, sem brilho, sem vontade de viver. É a desesperança. De repente, como acontece com a natureza, a primavera vem e muda toda a paisagem. As árvores secas enchem-se de frutos verdes e logo estão cobertas de folhas e flores. O tom acinzentado cede lugar às cores vivas e tonalidades mil. É a esperança. Os entes queridos que nos antecederam na viagem de retorno à pátria espiritual, um dia estarão novamente juntos aos nossos corações saudosos., num abraço de carinho e afeição. Tudo na natureza volta a sorrir. A relva verde fica bordada de flores, de variadas matizes. As borboletas bailam no ar. Os pássaros nos brindam com suas sinfonias harmoniosas. Tudo é vida. Assim ,quando a chama da esperança reascende em nosso íntimo, os nossos sonhos, desfeitos, são substituídos por outros anseios, outros desejos. Nossos objetivos se modificam, e o entusiasmo nos invade a alma. Jesus, o sublime Galileu, falou-nos de esperança no Sermão da Montanha, com o suave canto das Bem-Aventuranças. Exemplificou-nos os seus ditos e feitos. Enfim, toda a sua mensagem é de esperança. Por isso alimente os seus sonhos, com a esperança de um mundo feito de pessoas como você. Aproveite, viva a vida com intensidade, respeitando o espaço de cada uma das pessoas que se fazem presentes na face da Terra. Se a desesperança cercar-se de nós, vamos lembrar o amigo dos céus: "Meu fardo é leve e meu julgo é suave". Pois bem, se o fardo é leve, por que não o conduzimos e se o seu julgo é suave, por que não o aceitamos? Vamos levar a vida adiante, acreditando, especialmente, naquela força maior que nos deu vida, Deus, independente de qual seja o nome que você dê a ele. Saibamos aproveitar com sabedoria qualquer momento que a nós é oferecido, momento como esse que estamos vivendo, pra dizer quem sabe um... eu te amo!






quarta-feira, 16 de julho de 2008

MULHER VIRTUÓSA


Provérbios 31:10-31 10 - Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. 11 - O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo. 12 - Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida. 13 - Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos. 14 - Como o navio mercante, ela traz de longe o seu pão. 15 - Levanta-se, mesmo à noite, para dar de comer aos da casa, e distribuir a tarefa das servas. 16 - Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos. 17 - Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços. 18 - Vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite. 19 - Estende as suas mãos ao fuso, e suas mãos pegam na roca. 20 - Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado. 21 - Não teme a neve na sua casa, porque toda a sua família está vestida de escarlata. 22 - Faz para si cobertas de tapeçaria; seu vestido é de seda e de púrpura. 23 - Seu marido é conhecido nas portas, e assenta-se entre os anciãos da terra. 24 - Faz panos de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores. 25 - A força e a honra são seu vestido, e se alegrará com o dia futuro. 26 - Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua. 27 - Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça. 28 - Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva. 29 - Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente! 30 - Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada. 31 - Dai-lhe do fruto das suas mãos, e deixe o seu próprio trabalho louvá-la nas portas.

DEUS FALA COM VOCÊ .


Eram aproximadamente 22 horas quando um jovem começou a dirigir-se para casa. Sentado no seu carro, ele começou a pedir: “Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo. Farei tudo para obedecer-lhe”. Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho: “Pare e compre um galão de leite”. Ele balançou a cabeça e falou alto: “Deus? É o Senhor?”. Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento: “Compre um galão de leite”. O jovem pensou em Samuel e como ele não reconheceu a voz de Deus, e como Samuel correu para Eli. Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil... Ele poderia também usar o leite. O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa. Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido: “Vire naquela rua”. Isso é loucura... – pensou – e, passou direto pelo retorno. Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão, ele falou alto: “Muito bem, Deus. Eu farei”. Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Ele brecou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estava escura, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa. Novamente, ele sentiu algo: “Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua”. O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se. “Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?” Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Inicialmente, ele abriu a porta... “Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui”. Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto: “Quem está aí? O que você quer?” A porta abriu-se, em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta. Ele desconhecido em pé na sua soleira. “O que é?” O jovem entregou-lhe o galão de leite. “Comprei isto para vocês”. O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto. A mulher pegou o leite e foi para a Cozinha. O homem a seguia segurando nos braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando: “Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite”. Sua esposa gritou lá da cozinha: “Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco... Você é um anjo?” O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem. Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face. Ele experimentou que Deus responde os pedidos. Quanto tempo você leva para parar um pouquinho e ouvir Deus?

O ENCONTRO ENTRE DEUS E UM ANJO.


Muito tempo atrás, depois de o mundo ser criado e da vida completá-lo, houve um dia, numa tarde de céu azul e calor ameno, um encontro entre Deus e um de seus incontestáveis anjos. Acredita? Deus estava sentado, calado, sob a sombra de um pé de jabuticaba. Lentamente, sem pecado, erguia suas mãos e então colhia uma ou outra fruta. Saboreava sua criação divina, adocicada. Fechava os olhos e pensava, permitia-se um sorriso piedoso. Mantinha seu olhar complacente. Foi então que das nuvens um de seus muitos arcanjos desceu e veio em sua direçãoVocê já ouviu a voz de um anjo? É como o sussurro da brisa. Ele tinha asas lindas, brancas, imaculadas. Ajoelhou-se aos pés de Deus e disse: - Senhor, visitei a sua criação como pediu. Fui a todos os cantos, estive no sul, no norte, no leste e oeste. Vi e fiz parte de todas as coisas. Observei cada uma de suas criaturas humanas. E por ter visto isto, vim até o senhor para tentar entender: por quê? Por quê cada uma das pessoas sobre a terra tem apenas uma asa? Nós anjos, temos duas. Podemos ir até o amor que o senhor representa sempre que desejarmos. Podemos voar para a liberdade sempre que quisermos. Mas o humano, com sua única asa, não pode voar, não pode voar com apenas uma asa. Deus, na brandura do seu gesto, respondeu pacientemente ao anjo: - Eu sei disso, sei que fiz os humanos dessa forma. Intrigado com a consciência absoluta de Deus, o anjo queria entender e perguntou novamente: - Mas por quê o senhor deu aos seres humanos apenas uma asa, quando são necessárias duas asas para poder se voar e para poder ser livre? Conhecedor que era de todas as respostas, ele não teve pressa para falar, e disse: - Eles podem voar sim, meu anjo. Dei aos humanos apenas uma asa para que eles pudessem voar mais e melhor do que eu ou vocês, meus arcanjos. Para voar, meu amigo, você precisa de suas duas asas, embora livre, sempre estará sozinho, talvez da mesma maneira que eu. Mas os humanos, eles com a sua única asa, precisarão sempre das as mãos para alguém a fim de terem as suas duas asas. Cada um deles, tem na verdade um par de asas, uma outra asa em algum lugar do mundo que completa o par. Assim, eles aprenderão a respeitarem-se, pois quebrando a única asa de outra pessoa, eles podem estar acabando com as suas próprias chances de voar. Sendo assim, meu anjo, eles aprenderão amar verdadeiramente outra pessoa. Aprenderão que somente permitindo-se amar, eles poderão voar. Tocando a mão de outra pessoa, em um abraço correto e afetuoso, eles poderão encontrar a asa que lhes faltam e finalmente poderão voar. Pois somente através do amor, chegarão até onde eu estou, assim, como você meu anjo, eles nunca, nunca estarão sozinhos quando forem voar...

O CONSELHO DE DEUS


Quando tudo parecer perdido, e a esperança desaparecer da tua vida, procure por mim. Eu estou ao teu lado, embora não me vejas. Quando lágrimas insistirem em cair dos teus olhos, lembra do sangue que meu filho derramou para que fosses feliz. Se o desejo de morrer tomar conta do teu ser, lembra que a tua morte poderá ser em vão, pois o meu filho morreu para salvar os seres humanos, e mesmo assim, pelo que parece, não conseguiu. É só olharmos ao redor do mundo... GUERRA, ao invés de paz. Desamor será no lugar do amor... É, e dizem que todo mundo colhe aquilo que planta. Que tal fazer uma colheita diferente? Portanto, plante diferente. Eu tenho o meu templo. Dizem que sou o dono da vida e da morte, e eu quero que saibas: Só morrerás em meu templo, mas quando você desistir de viver. Quando tudo parecer escuridão, os desamores, as descrenças, as desesperanças insistirem em tomar conta do teu coração, me busca. Nunca abandonei quem de mim precisa, e não serás tú, que confia em mim, que deixarei desamparado nessa hora, especialmente nessa hora que tu precisas. Vamos, coloque um sorriso neste rosto. É hora de erguer a cabeça. Siga em frente, pois logo sentirás a minha presença e tudo se resolverá, especialmente se você acreditar não somente em mim, mas também em você. Tristezas não cabem no meu mundo, e se te provo coisas da vida, é por que sei, tens forças suficientes para enfrentá-las. Jamais te abandonarei, portanto espere e confia. Confia em meu templo, pois tudo resolverei. Entrega-te a força que te deu vida sem medo. Pai nem um deste mundo abandona um filho. Aceite então as provações que tens na vida, e tire as máximas lições que puderes de cada uma delas. Estas, só servirão para engrandecer o teu espírito e te tornares o mensageiro, não somente das minhas palavras, mas de todas as palavras de amor. Serás testemunha de meus atos em tua vida. Serás testemunha viva da força que tem a fé e o amor verdadeiro" Saiba, portanto, ter fé e amar de verdade. Acreditar, mas também agir em busca do seu verdadeiro amor, chamado felicidade plena, realização dos teus sonhos ou o nome que você lhe der.

PORQUE ME SINTO TÃO VAZIO.


Quando o satélite Viking aterrissou em Marte, o mundo exclamou: "Inacreditável! Maravilhoso!" O misterioso planeta vermelho fora devassado. Um robô engenhosamente projetado e que custara bilhões de dólares, e saíra das mentes inquisitivas de centenas de cientistas, realizara uma tarefa com que o homem sonhava havia muitas gerações.
Explorar os grandes mistérios do universo, tentar prever as variações súbitas da natureza, ou as tendências da sociedade ou da política – tudo isso são interesses do homem moderno.
No mundo dos negócios, por exemplo, os homens procuram meios de melhorar sua eficiência. Em paredes de escritórios ou quadros de aviso de companhias de vendas, vemos cartazes com slogans assim: "Planeje com antecedência!" ou "Planeje seu trabalho, e depois 'trabalhe' em seu plano!" Algumas empresas contratam firmas administrativas, pagando-lhes somas fabulosas, para que descubram como essas empresas podem melhorar seu planejamento. Os negócios, a política mundial e a economia são coisas que mudam tão bruscamente, que em questão de dias o destino de todo o país pode modificar-se. Companhias denominadas "Fábricas de pensamento" projetam o pensamento para daí a uma década ou mais, a fim de se manterem em dia com as variações dos tempos.
Em nossa vida, procuramos manter uma agenda, onde anotamos nossos compromissos e programamos nossas atividades. Se não houvesse este planejamento, as crianças nunca iriam ao dentista, as mulheres nunca conseguiriam chegar às suas reuniões comunitárias, e os sindicatos e federações fracassariam. Estamos sempre procurando maneiras de facilitar a vida e simplificar nosso viver diário.
Mas, e quanto às questões maiores da vida e da morte? Nós as planejamos? Será que precisamos entender as profundas questões morais e espirituais para que nossa vida transcorra mais em ordem? O homem sempre pensou que sim, e é por isso que existem filósofos, psicólogos, teólogos. Hoje em dia, porém, grande parte da busca que o mundo empreende em direção ao saber e á felicidade, ignora a pessoa de Deus.
Conheci um brilhante jovem advogado que parecera não enxergar a sua necessidade de Deus durante os anos em que se concentrara nos estudos. Mais tarde, começou a escrever um livro a respeito de um homem famoso. Enquanto trabalhava em sua obra, tivemos uma conversa através da qual pude perceber que ele vivia um período de indagação espiritual. Esperava encontrar, em algum aspecto da vida de seu biografado, uma realização espiritual que ele próprio desejava. Ele sabia que essa pessoa cria em Deus e aceitara a Cristo em seu coração. Parecia também estar seguro de que aquele indivíduo acerca de quem escrevia, vez por outra, tinha dúvidas.
Aquele jovem que havia tanto tempo empreendia sua busca pessoal, agora tomava interesse pelas coisas espirituais. Em meus primeiros contatos com ele, pensei que fosse agnóstico, interessado apenas em obter conhecimentos na universidade, e depois na faculdade de direito. Agora creio que durante sua adolescência e juventude – ele sempre esteve buscando a Deus, sem o saber.

O Homem Independente

Somos instruídos a nos tornarmos independentes. É possível que olhemos para um indivíduo e pensemos: "Ah, ali está uma pessoa que venceu na vida." Nós o admiramos e respeitamos sua habilidade de "vencer sozinho".
Nós até já vimos um comercial de televisão que dizia: "Por favor, mãe, prefiro fazer isso sozinho." Creio que fui criado para fazer algo melhor; deve haver coisa melhor nessa vida. "Por que me sinto tão vazio?"
Tais sentimentos, que muitas vezes são subconscientes, levam-nos a lutar para atingir um alvo desconhecido. Podemos até tentar fugir a esta realidade, podemos nos desviar para um mundo de fantasia, ou até regredir para uma existência nos níveis inferiores, procurando uma evasão. Podemos arrancar os cabelos em desespero, e dizer: "De que adianta tudo isso? Se eu estiver trabalhando e me mantendo longe dos problemas, então tudo está bem." Mas, bem no fundo de nosso ser, existe um impulso que sempre nos leva a empreender esta busca novamente.
Esta é uma das razões por que a nação se deixou fascinar pelo livro Roots (Raízes), que resultou de uma busca de dez anos pela própria identidade, empreendida pelo autor, Alex Haley. Outro escritor, Rod MacKuen, sentiu-se desenraizado e com um estranho vácuo no coração, ao encetar a procura de seu pai verdadeiro. O mais antigo livro que possui a rapa humana é o livro de Jó, e Jó certa vez exclamou: "Ah! se eu soubesse onde o poderia achar!" (Jó 23.23.)
Esta busca não é limitada por raça, idade, situação econômica, sexo ou grau de instrução. Ou o homem começou do nada e procura um lugar para onde se dirigir, ou partiu de algum ponto, e perdeu seu rumo. Em nenhum destes casos, está realmente na busca. Nenhum de nós jamais encontrará a "satisfação plena" enquanto não descobrirmos que nossas raízes encontram-se na eternidade.
Um famoso cientista de uma Universidade oriental pediu-me para vê-lo certa vez. Um pouco surpreso, encontrei-me com ele numa sala tranqüila do centro estudantil. E de repente, aquele homem inteligente, admirado por muitos, respeitado como um dos principais de seu campo científico, descontrolou-se e rompeu em choro. Quando conseguiu se acalmar, confessou:

"Estou a ponto de acabar com a vida... Meu lar está destruído; eu sou alcoólatra, embora ninguém o saiba; meus filhos não me respeitam; nunca tive um princípio orientador em minha vida, a não ser a idéia de tornar-me reconhecido no campo da física. Cheguei à conclusão de que realmente não conheço os verdadeiros valores da vida. Já o vi pela televisão, e embora não compreenda tudo que o senhor procura ensinar, estou certo de que sabe qual é o verdadeiro propósito da vida."

A esta altura ele hesitou antes de prosseguir, e estou certo de que o que aquele homem famoso, que venceu sozinho, disse, foi-lhe muito penoso. Ele falou: "Vim procurá-lo para pedir-lhe ajuda." Era um grito de desespero.
Em todas as culturas, em todos os países – desde os analfabetos até os ganhadores de Prêmio Nobel – ocorre esse fenômeno secular, o mistério do antropos ("aquele que olha para o alto"), aquele que busca, que procura o propósito mais profundo, e muitas vezes oculto, da vida.
Nos aeroportos, aviões, em saguões de hotéis, de todo o mundo, pessoas têm me abordado com problemas sérios, acerca de famílias desfeitas, enfermidades, ou desastres financeiros. Mas muitas vezes, elas revelam almas vazias. Viajando de avião certa vez, um homem abriu-me o coração e contou-me sua história. Era uma longa saga de sonhos desfeitos, esperanças frustradas, e vazio interior. Antes de nos separar-nos ele disse "Sim" a Cristo. E uma expressão de imenso alívio espelhou-se em seu resto, quando sussurrou-me: "Obrigado!"
Ao desembarcarmos, vi-o abraçar a esposa e conversar animadamente com ela. Não sei qual era o teor de sua palestra, mas pelas suas feições, calculei que estava a falar-lhe de seu novo relacionamento com o Senhor. Posso imaginar como a mulher deve ter ficado surpresa com a transformação dele, pois ele me dissera que por causa de seu temperamento difícil e de suas infidelidades, seu casamento estava para ser desfeito.
Não ser se o casamento deles foi acertado, porque nunca mais o vi, mas a verdade é que a direção de sua vida mudou completamente durante aquela viagem de avião.

Fama e Fortuna

Unia de nossas mais conhecidas personalidades da TV convidou-me, após um programa seu no qual eu me apresentara, para ir ao seu camarim por uns instantes. Pediu-me que me aproximasse dele, e disse: "Eu faço as pessoas rirem... mas interiormente vivo num inferno. Já me casei duas vezes, e os dois casamentos foram desfeitos. A maior parte da culpa cabe a mim, acho, mas não creio que me arrisque a um terceiro casamento a não ser que encontre a realização pessoal que não sei como conquistar."
Fez uma pausa e fitou-me: "Você crê que aquilo que estou procurando realmente pode ser resumido na palavra Deus?"
Nem toda a fama e dinheiro que ganhara haviam satisfeito o anseio do seu coração.
Uma pessoa que iria ter grande influência na vida de Charles Colson – que esteve ligado ao "caso Watergate" foi Tom Phillips. Em seu livro Born Again (Nascido de Novo), Colson escreve que Tom Phillips lhe disse o seguinte: "Pode ser difícil de entender... mas eu não parecia ter nada de realmente importante. Tudo era superficial. Todas as coisas materiais da vida são totalmente sem sentido, se a pessoa não descobre o que há por trás delas...
"Certo dia, eu estava em Nova York a negócios e vim a saber que Billy Graham realizava uma cruzada no Madison Square Garden", continuou Tom. "Fui – por curiosidade, creio - esperando talvez aprender alguma corsa. E o que Billy Graham disse naquela noite, colocou todas as coisas em sua perspectiva correta para mim. Vi o que me faltava – um relacionamento pessoal com Jesus Cristo, e compreendi que eu nunca o convidara para entrar em minha vida, e nem a dedicara a ele. Então, eu o fiz – naquela mesma noite, na Cruzada." Mais uma vez, uma pessoa era induzida a examinar sua alma.
"Certa vez, eu me encontrava em um país estrangeiro, e fui convidado a almoçar com um homem que, materialmente falando, possuía tudo o que o mundo pode oferecer. E aliás, ele me falou que poderia comprar qualquer coisa que desejasse. Ele viajara bastante a negócios, e tudo que tocava parecia transformar-se em ouro. Ele era proeminente em seu grupo social, e, entretanto, disse-me textualmente: "Sou um velho infeliz, fadado a morrer. E se existe mesmo um inferno, é para lá que me destino."
Contemplei, através de belíssimas janelas, a neve que caía lá fora, mansamente, sobre o gramado bem cuidado. Pensei em muitos outros que haviam expressado idéias semelhantes acerca do vazio de uma vida sem Deus – a ausência de um objetivo para a vida em um homem que tinha tudo, mas nada por que viver. Minha atenção voltou-se para ele com um sobressalto, ao ouvi-lo dizer: "Pedi-lhe que viesse aqui hoje para ler a Bíblia para mim, e falar-me acerca de Deus. Será que já é tarde demais? Meu pai e minha mãe eram crentes em Deus e muitas vezes oravam por mim."
Passou-me pela mente o verso de Mateus 4.4: "Não só de pão viverá o homem." E o texto de Lucas 12.15 diz: "Porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui."
Todos os dias estamos ouvindo falar de pessoas ricas, famosas e talentosas que estão desiludidas. Multas delas estão recorrendo ao ocultismo ou à meditação transcendental, ou às religiões orientais. Outras se voltam para o crime. Mas as perguntas que elas pensaram que iriam ser respondidas continuam ressoando: O que é o homem? De onde veio ele? Qual é o propósito de sua presença neste planeta? Para onde vai ele? Existe um Deus que nos ama? E se existe um Deus, revelou-se ele ao homem?

Os Intelectuais Estão Procurando?

Os homens e mulheres que são considerados parte da elite intelectual, estão à procura do mesmo sentido para a vida, do mesmo senso de realização, mas muitos deles são detidos nessa busca pelo orgulho pessoal. Eles gostariam de salvar-se a si mesmos, pois o orgulho alimenta a auto-estima, levando-nos a crer que podemos passar sem Deus.
O famoso escritor e filósofo inglês, Bertrand Russell, produziu, com abundância, obras acerca da ética, moral e da sociedade humana, tentando provar o que ele acreditava serem os erros da Bíblia. A respeito desse orgulho intelectual, Russell escreveu o seguinte: "Todos os homens gostariam de ser Deus, se lhes fosse possível; e alguns têm dificuldade em reconhecer esta impossibilidade."
Desde o começo dos tempos, o homem tem dito como Lúcifer: "Serei semelhante ao Altíssimo" (Isa. 14:14).
E a busca continua. O coração precisa ser satisfeito, e a maioria dos intelectuais chega a um ponto de sua existência quando a vida acadêmica, a comunidade científica, as atividades políticas ou econômicas não satisfazem mais.
Um excelente crítico do cenário cultural escreveu: "O homem, apesar de ser humano, procura sempre e sempre escapar à lógica de sua própria realidade, e deseja encontrar seu verdadeiro eu, seu humanismo, sua liberdade, mesmo que somente possa fazê-lo através de uma total irracionalidade ou de um misticismo completamente infundado."
Estamos presenciando as conseqüências de o homem buscar seu verdadeiro eu em experiências místicas e novos cultos, e naquilo que denominam "nova consciência". "O homem hoje deseja experimentar a Deus. Nem fé, nem conhecimento são a palavra-chave, mas experiência."
E à medida que se intensifica este anseio pela experiência, as falsas filosofias e os falsos deuses se tornam aceitáveis. Um intelectual europeu afirmou:

"Há séculos que empreendemos a busca daquele ideal que os gregos denominaram ataraxia, a idéia de uma calma tranqüila, de profunda satisfação interior, que transcende as inquietações, frustrações e tensões do viver diário. Muitos a procuraram através da filosofia e religião, mas sempre tem havido uma busca paralela de atalhos."

Certo escritor americano afirma: "À medida que aumenta de intensidade a busca do homem por novas experiências, novos líderes, novas esperanças, existe também aquele anseio contínuo de encontrar-se outra alternativa para um futuro que parece ser tão negro."
Os homens estão desesperadamente desejosos de paz, mas a paz de Deus não é a ausência de tensões e tumultos, mas, sim, uma paz, que, mesmo em meio a tensões e tumultos, continua a existir.
Em Calcutá, na Índia, desejei visitar uma grande serva de Deus que é conhecida no mundo como Mãe Teresa. Eu chegara bem cedo, e as irmãs não queriam perturbar Mãe Teresa, pois três pessoas haviam morrido em seus braços naquele dia, e ela acabara de recolher-se a seu quarto para descansar um pouco. No entanto, o oficial que me levara até lá enviou um recado a ela, e daí a alguns instantes ela apareceu. Imediatamente, aquela santa mulher deu-me a impressão de uma pessoa que goza de paz interior em meio à tormenta. É a paz que ultrapassa todo entendimento, e todos os desentendimentos também.
Como precisamos deste tipo de paz, nesta geração que está senda despedaçada por inquietude interior e desespero! Os jornais diários são exemplos clássicos de um quadro negativo. Terrorismo, bombardeios, suicídios, divórcios e um pessimismo geral são as doenças do dia atual, pois o homem, em seu orgulho, recusa-se a voltar-se para Deus.
Entretanto, o intelectual sincero, aquele que cultiva uma mente aberta juntamente com a busca do coração, faz uma descoberta maravilhosa. Diz o Dr. Rookmaaker:

"Não podemos entender a Deus perfeitamente, nem conhecer sua obra completamente. Mas ele não nos pede que o aceitemos com uma fé cega. Pelo contrário, ele nos pede que olhemos ao redor, e reconheçamos que as coisas que ele nos ensina através de seu Filho, seus profetas, e seus apóstolos são verdadeiras, são reais e são relativas a este mundo, o cosmo que ele criou.
Portanto, nossa fé nunca pode ser considerada como irracional, nem como algo pré-fabricado. A fé não significa o holocausto do intelecto para quem cré na versão bíblica da História."

Quem Precisa de Socorro?

Na epidemia de filmes sobre catástrofes que grassou nos meados dessa década de 70, houve um que se chamou Terremoto. Quando o devastador tremor de terra ocorre, duas das personagens principais do filme procuram abrigo sob um carro forte, para esconderem-se dos destroços que caíam, e do terror da natureza desenfreada. Naquele momento, eles não pararam para raciocinar sobre o que estava acontecendo, e nem procuraram analisar o que iriam fazer; só sabiam que precisavam de socorro, e correram a abrigar-se.
A pessoa que se encontra nas mais precárias circunstâncias da vida deseja socorro imediato. Ela não precisa analisar o socorro, nem examinar a forma sob a qual ele lhe chega; ela só sabe que precisa ser salva.
Quando nos referimos ao desastre de nossos terremotos interiores, alguns intelectuais desejam saber qual é a fonte de auxílio e conhecer todos os detalhes que se relacionam com esta fonte. O intelectual tem um cerro conjunto de crenças auto-suficientes, e acredita que seu sistema está completo. Outros intelectuais aceitam cegamente as falsificações que lhes são apresentadas em linguagem e linha de pensamento tão complexas, que quem quiser negar suas premissas correrá o risco de parecer ignorante. Para algumas pessoas é muito difícil dizer: "Isto não faz muito sentido; eu não entendo o que quer dizer."
Contudo, vários intelectuais abriram o coração e a mente para a verdade das boas-novas, e encontraram uma nova vida.
Uma jovem hindu que fazia um curso de pós-graduação em medicina nuclear na Universidade de Los Angeles, iniciava seu segundo ano de estudos, quando assistiu a uma de nossas cruzadas. Ao término do culto, ela aceitou Jesus como seu Salvador, e nasceu de novo.
Um brilhante cirurgião que assistiu a uma cruzada ouviu-me afirmar que, se para chegar aos céus cada pessoa dependesse de boas obras, eu não tinha esperanças de chegar lá. Ele dedicara sua vida a socorrer a humanidade, mas naquele momento compreendeu que seus estudos e todos aqueles anos de dedicação e esforço, suas noites de vigília com os pacientes, e seu amor pela profissão não lhe conquistariam um lugar junto a Deus. E esse homem, que vira muitos nascimentos nessa vida, aprendeu o que significava nascer de novo.
Muitas pessoas pensam que Cristo só conversava com pessoas desclassificadas ou com crianças. Mas um de seus grandes encontros, durante seu ministério, foi com um intelectual. Esse homem, cujo nome era Nicodemos, tinha uma ideologia e filosofia teológica muito rígida, e que aliás era excelente, pois tinha Deus como centro. Entretanto, esse intelectual estruturara seu sistema religioso-filosófico sem o nova nascimento, que somente é encontrado em Jesus Cristo.
E o que foi que Jesus, um carpinteiro de Nazaré, disse àquele homem culto? Ele disse mais ou menos o seguinte: Sinto muito, Nicodemos, mas não posso explicar-lhe isso. Você está diante de um fato que o perturba, porque não se ajusta ao sen sistema. Você reconhece que não sou um homem comum, e que eu opero no poder de Deus. Isto não faz muito sentido para você, mas não posso explicar-lhe, porque suas suposições não me concedem um ponto de partida. Nicodemos, para você isto é ilógico. Não há nada em suas idéias que o aceite. Mas você não terá visão espiritual, enquanto não nascer espiritualmente. Você terá que nascer de novo."
Nicodemos estava confuso. "E como é que um homem que já está envelhecendo pode nascer de novo?" indagou ele. "Como pode ele retornar ao ventre de sua mãe e nascer pela segunda vez?"
Os intelectuais perguntam: "Como é que um homem pode nascer duas veles? "
Quem quiser encontrar respostas para suas indagações tem que se dispor a rejeitar muita coisa de seu antigo sistema de pensamento e mergulhar no novo. Então enxergará a possibilidade de algo que pensou ser impossível.
"É por isso que somente esta fé singularmente 'impossível' – em um Deus que existe, em uma encarnação que é terrena e é histórica, em uma salvação que vai de encontro à natureza humana, em uma ressurreição que aniquila o caráter decisivo da morte – é capaz de oferecer uma alternativa para o vacilante pó da terra, e, através de um novo nascimento, abrir-lhe caminho para uma nova vida."
Nas montanhas próximas ao lugar onde moramos, certa vez, um pequeno avião se perdeu com quatro pessoas a bordo. Mais ou menos por essa mesma época, uma jovem de quinze anos perdeu-se na mesma área. Foi uma ocasião de muita tristeza para nossa comunidade, pois as quatro pessoas morreram e a jovem nunca foi encontrada.
Certo dia, quando minha esposa comentava com um senhor que trabalha para nós acerca dos trágicos acontecimentos que sucederam àquelas pessoas, ele contou-lhe um fato de sua própria experiência. Ele nascera e se criara nessas montanhas, disse-lhe, e pensou que nunca iria perder-se nelas. Quando criança, aquela região fora área de lazer, e depois de adulto, era ali que ele caçava. Em certa ocasião, porém, ele ficou a vaguear pelo mato, subindo penhascos, terrivelmente confuso. Ele ia de um lado para outro, até que, de repente, para seu alívio, chegou a um barraco onde morava um velho. E ele disse a Ruth que nunca esqueceria o conselho que o homem lhe deu: "Quando você se perder nestas montanhas, nunca desça – procure sempre subir. Do alto do morro, você avista o lugar e fica sabendo onde está, e pode orientar-se de novo."
É possível que venhamos a perder-nos nas montanhas da vida. Temos duas escolhas: ou podemos descer e nos deixar dominar por drogas, depressões, vazio e confusão de mente, ou podemos continuar a subir. A direção que seguirmos determinará se encontraremos a nós mesmos ou não.
Nessa época de indagações e buscas, a mais importante delas é a nossa busca de um conhecimento acerca da vida, e acerca de Deus. Esta busca nos lançará na única direção certa, no único caminho certo, e então estaremos encetando aquela jornada, quando nascemos de novo.

O PODER DE DEUS NA FRAQUEZA




Somos fracos mas, pelo poder de Deus, viveremos com ele para servir vocês. 2 Coríntios 13.4; NVI Eu estou com você; isso é tudo que você precisa. 2 Coríntios 12.9a; BV Deus realmente gosta de usar pessoas fracas. Todo o mundo tem fraquezas. Na verdade, você tem uma coleção de defeitos e imperfeições: físicas, emocionais, intelectuais e espirituais. Você também pode viver situações incontroláveis que o enfraquecem, como obstáculos financeiros e de relacionamentos. O mais importante é o que você faz com isso. Normalmente, negamos nossas fraquezas, as defendemos, damos desculpas, escondemos - e tornamos a senti-las. Isso impede que Deus as use da forma que deseja. Deus tem uma perspectiva diferente de sua fraqueza. Ele diz: Os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos; então, ele muitas vezes age de forma diametralmente oposta ao que esperamos. Imaginamos que Deus quer usar somente nossos pontos fortes; mas ele também quer usar nossas fraquezas para sua glória. A Bíblia diz: Deus escolheu para envergonhar os poderosos o que o mundo acha fraco. Suas fraquezas não são um acidente. Deus as permitiu em sua vida deliberadamente, a fim de demonstrar seu poder por meio de você. Deus nunca ficou impressionado com a força ou a auto-suficiência. Aliás, ele é atraído por pessoas que são fracas e admitem isso. Jesus considera os que reconhecem as próprias necessidades, "pobres em espírito". Essa foi a primeira atitude a ser abençoada por ele. A Bíblia é cheia de exemplos sobre como Deus adora usar pessoas comuns e imperfeitas para realizar coisas extraordinárias, a despeito de suas fraquezas. Se Deus só utilizasse pessoas perfeitas, nada jamais seria realizado, porque nenhum de nós é impecável. Deus utiliza pessoas imperfeitas: esse é um fato animador para todos nós. A fraqueza, ou "espinho", como Paulo a chamou, não é um pecado ou vício de caráter que você possa mudar, como, por exemplo, exagerar na comida ou ser impaciente. A fraqueza é qualquer limitação que você herdou ou não tem meios de alterar. Poderá ser uma limitação física, como uma deficiência, uma doença crônica, a vitalidade naturalmente baixa ou uma inaptidão. Poderá também ser uma limitação emocional, como a seqüela de um trauma, uma lembrança dolorosa, um comportamento peculiar ou algum fator hereditário. Ou poderá ainda ser uma limitação intelectual ou de suas habilidades. Nem todos somos absolutamente brilhantes ou talentosos. Quando você pensa nas limitações de sua vida, pode sentir-se tentado a concluir: "Deus nunca poderia me usar". Mas Deus jamais fica limitado pelas nossas limitações. Aliás, ele gosta de pôr seu grande poder em embalagens comuns. A Bíblia diz: Somos como vasos de barro nos quais esse tesouro é armazenado. O poder real vem de Deus, e não de nós. Como a cerâmica comum, somos frágeis, falhos e quebramos com facilidade. Mas Deus irá nos usar, se permitirmos que ele trabalhe por meio das nossas fraquezas. Para que isso aconteça, devemos seguir o exemplo de Paulo. Admita as suas fraquezas. Confesse suas imperfeições. Pare de fingir que é perfeito e seja honesto sobre si mesmo. Em vez de viver dando desculpas e se recusando a aceitar, identifique sem pressa suas fraquezas pessoais. Você pode até fazer uma lista delas. Duas grandes confissões do Novo Testamento demonstram o que é necessário para uma vida saudável. A primeira foi de Pedro, que disse a Jesus: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. A segunda confissão foi feita por Paulo, que disse a uma multidão que o idolatrava: Nós também somos humanos como vocês. Se você quer que Deus o use, deve saber quem é Deus e quem é você. Muitos cristãos, principalmente líderes, esquecem da segunda verdade: somos apenas humanos! Se forem necessários problemas graves para que você admita isso, Deus não irá hesitar em permiti-los, porque ele ama você. Regozije-se na sua fraqueza. Paulo disse: Portanto, eu me sinto muito feliz em me gabar das minhas fraquezas, para que assim a proteção do poder de Cristo esteja comigo. Eu me alegro também com as fraquezas pelas quais passo por causa de Cristo. Em princípio, isso não faz nenhum sentido. Queremos ser libertos de nossas fraquezas, e não nos regozijarmos nelas! Mas o regozijo é uma manifestação da fé na bondade de Deus. É como se ele dissesse: "Deus, eu sei que você me ama e sabe o que é melhor para mim". Paulo nos dá várias razões para ficarmos felizes com as fraquezas que nasceram conosco. Primeiro, elas nos fazem depender de Deus. Falando a respeito da própria fraqueza, que Deus se recusou a eliminar, Paulo disse: Já que eu sei que tudo é para o bem de Cristo, sinto-me bem feliz com o "espinho", e com os insultos, as durezas, as perseguições e as dificuldades; porque, quando estou fraco, então sou forte - quanto menos tenho, mais dependo dele. Sempre que se sentir fraco, Deus o estará relembrando de que você depende dele. Nossas fraquezas também previnem a arrogância. Elas nos mantêm humildes. Paulo disse: Para que eu não ficasse muito orgulhoso, me foi dado o dom de uma deficiência, para me colocar em constante contato com minhas limitações. Deus em muitos casos junta uma grande fraqueza com uma grande força para manter nosso ego sob controle. A limitação pode agir como o controlador que nos impede de ir rápido demais e passar à frente de Deus. Quando Gideão recrutou um exército de 32 mil homens para combater os midianitas, Deus os reduziu a apenas trezentos homens. Isso fez que suas chances no combate contra as tropas inimigas, que possuía 135 mil homens, ficassem reduzidas à proporção de 1 para 450. Isso, aparentemente, era a receita para a ruína, mas Deus agiu assim para que Israel soubesse que havia sido o poder de Deus, e não a força deles, que os havia salvado. Nossas fraquezas também incentivam a comunhão entre os crentes. Enquanto a força gera um espírito independente ("Não preciso de mais ninguém"), nossas limitações demonstram quanto precisamos uns dos outros. Quando tecemos as frágeis fibras de nossa vida, uns com os outros, surge uma corda de grande força. Vance Havner brincava: "Os cristãos são como flocos de neve: isolados, são frágeis, mas, juntos, param o trânsito". Acima de tudo, nossas fraquezas aumentam nossa capacidade de ministrar e de sentir compaixão. Elas nos tornam mais propensos a ser atenciosos e a sentir compaixão pelas fraquezas dos outros. Deus quer que você tenha sobre a terra um ministério semelhante ao de Cristo. Isso significa que as outras pessoas deverão achar cura em suas feridas. Suas mais profundas mensagens de vida e seu ministério mais eficiente surgirão de suas dores mais profundas. As coisas que o deixam mais constrangido, mais envergonhado, as quais você reluta em partilhar, são os mesmos instrumentos que Deus usará com mais poder para curar os outros. O grande missionário Hudson Taylor disse: "Todos os gigantes de Deus são pessoas fracas". A fraqueza de Moisés era seu gênio. Em virtude de seu temperamento, ele assassinou um egípcio, feriu a rocha com a qual deveria conversar e quebrou as tábuas dos Dez Mandamentos. Ainda assim, Deus transformou Moisés em um homem muito paciente, mais do que qualquer outro que havia na terra. As fraquezas de Gideão eram a baixa auto-estima e profunda insegurança, mas Deus o transformou em um ... poderoso homem de valor. A fraqueza de Abraão era o medo. Não uma, mas duas vezes, ele afirmou que a esposa era sua irmã para se proteger. Mas Deus transformou Abraão no pai de todos os que crêem. Impulsivo e sem força de vontade, Pedro se tornou pedra, o adúltero Davi se tornou homem segundo o meu coração e João, um dos arrogantes "Filhos do Trovão", se tornou o "Apóstolo do Amor". A lista poderia seguir interminavelmente. Não tenho tempo para falar de Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas, os quais pela fé da fraqueza tiraram força. Deus é especialista em transformar fraqueza em força. Ele quer pegar sua maior fraqueza e transformá-la. Partilhe suas fraquezas de forma sincera. O ministério começa com a vulnerabilidade. Quanto mais você abaixa a guarda, tira a máscara e conta suas lutas, mais Deus poderá usá-lo para servir aos outros. Paulo foi um exemplo de vulnerabilidade em todas as suas cartas. Ele contava abertamente. Suas falhas: Quando quero fazer o bem, não o faço e, quando tento não cometer erros, acabo errando do mesmo jeito. Seus sentimentos: Meus queridos amigos de Corinto! Eu contei-lhes tudo quanto sentia; eu os amo de todo o coração. Suas frustrações: Fomos esmagados e totalmente oprimidos. Pensamos que jamais iríamos sobreviver àquela situação. Seus medos: Quando vim até vocês, eu estava fraco, amedrontado e trêmulo. É lógico que a vulnerabilidade é arriscada. Pode ser assustador baixar as defesas e abrir a vida aos outros. Quando você expõe seus fracassos, sentimentos, frustrações e temores, você arrisca ser rejeitado. Mas os benefícios valem o risco. A vulnerabilidade liberta emocionalmente. Quando nos abrimos, aliviamos a tensão e dissipamos nossos medos, o que é o primeiro passo rumo à libertação. Nós já vimos que Deus "dá graça ao humilde", mas muitos não compreendem a humildade. Ter humildade não é se rebaixar ou negar a própria força, mas ser sincero sobre suas fraquezas. Quanto mais franco você for, mais terá da graça de Deus. E também receberá graça dos outros. A vulnerabilidade é uma qualidade cativante. Somos naturalmente atraídos por pessoas humildes. A pretensão traz aversão, mas a autenticidade atrai, e a vulnerabilidade é o caminho para a intimidade. É por isso que Deus quer usar suas fraquezas, e não apenas seus pontos fortes. Se as pessoas só puderem ver seus pontos fortes, irão desanimar e pensar: "Bem, melhor para ele; mas nunca poderei fazer isso". Entretanto, quando vêem Deus usá-lo apesar de suas fraquezas, animam-se e pensam: "Talvez Deus também possa usar-me"! Nossos pontos fortes criam competição, mas nossas fraquezas criam a vida em comunidade. Em algum ponto da vida, você terá de decidir se quer impressionar ou influenciar as pessoas. Você pode impressionar as pessoas de longe, mas tem de chegar perto para influenciá-las; e, quando você fizer isso, elas poderão ver suas imperfeições. Não há nenhum problema. A qualidade essencial em um líder não é a perfeição, mas a credibilidade. As pessoas devem ser capazes de confiar em você, caso contrário não o seguirão. Como você constrói credibilidade? Não fingindo ser perfeito, mas sendo sincero. Glorie-se na sua fraqueza. Paulo disse: Duma experiência assim vale a pena gloriar-se, porém não vou fazê-lo. Vou apenas gloriar-me de quão fraco sou e quão grandioso é Deus para usar uma fraqueza dessas para sua glória. Em vez de posar como ícone de invencibilidade e autoconfiança, veja a si mesmo como um troféu da graça de Deus. Quando Satanás apontar as fraquezas que você tem, concorde com ele e encha o coração de louvores a Jesus, que compreende todas as nossas fraquezas,22 e ao Espírito Santo, que nos ajuda em nossa fraqueza.23 Algumas vezes, entretanto, Deus transforma um ponto forte em fraqueza, a fim de nos usar ainda mais. Jacó foi um manipulador, passou a vida conspirando e então fugindo das conseqüências. Certa noite, ele lutou com Deus e disse: "Eu não o deixarei ir enquanto não me abençoar". Deus disse "Tudo bem", mas então lhe deslocou a coxa do quadril. O que significa tudo isso? Deus tocou a força de Jacó (o músculo da coxa é o mais forte do corpo humano) e a transformou em fraqueza. Daquele dia em diante, Jacó passou a mancar, para que jamais voltasse a fugir. Isso o forçou a depender de Deus, quer desejasse, quer não. Se você quer que Deus o abençoe e o use de forma poderosa, deverá estar disposto a mancar pelo resto da vida, pois Deus usa pessoas fracas. Deus opera melhor quando admito minhas fraquezas. Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza (2 Coríntios 12.9a; NVI).



Lembrem-se... Nos dias de provação, efetivamente, não seriam razoáveis quaisquer espetáculos de bom humor, entretanto, o bom ânimo e a esperança são luzes e bênçãos em qualquer lugar.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

CORDEIRO DE DEUS


Deus tem um Plano de vida plena para os homens e, ao longo da História, ele escolhe e envia pessoas, para a realização desse Plano.Após o Batismo, em que o céu confirmou a missão de Jesus, João Batista aponta que o CORDEIRO DE DEUS já está presente no meio do Povo.Na 1ª Leitura, ISAÍAS aponta a Vocação de Israel. (Is 49,3,5-6)Um misterioso "Servo de Deus" é escolhido por Deus, desde o seio materno, com a missão de dar testemunho de Deus às nações:"Vou fazer de ti a luz das nações para que a minha Salvação chegue até aos confins da terra ..."Esse "Servo" é identificado com Israel.Desde então povo aguardava... a realização da grande esperança...* A VOCAÇÃO é sempre um Mistério...- Sua origem é Deus, que elege, chama e envia...- O "vocacionado" é sempre uma Testemunha e um Sinal vivo de Deus, dos seus valores e dos seus projetos diante dos homens...- A Vocação é alimentada por Deus e, muitas vezes, Deus se serve de nossa fragilidade para atuar no mundo...Na 2ª leitura, SÃO PAULO lembra a Vocação à Santidade.Somos chamados por Deus a viver comprometidos com os valores do Reino. (1Cor 1,1-3)No Evangelho, JOÃO BATISTA aponta Jesus, como o "Cordeiro que tira o Pecado do mundo". (Jo 1,29-34)O Evangelho retoma o episódio do Batismo, no qual aparecem duas afirmações sobre Jesus:1. Jesus é "O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo".* "Cordeiro": Essa expressão lembra duas imagens:- O misterioso personagem de que nos fala Isaías (servo sofredor), que irá ao matadouro como um cordeiro silencioso...Ele assume os pecados do seu povo e realiza a expiação.- O Cordeiro Pascal imolado no Egito:símbolo da ação libertadora de Deus em favor de Israel...* "Pecado" (no singular), para João, é a atitude de rejeição a Jesus:- Hoje se fala muito de libertação da guerra, da opressão, da fome, do analfabetismo, da doença, da poluição, do desemprego...- Não se fala da libertação do pecado, que é a fonte dos demais pecados.* "Mundo" designa a humanidade que resiste à Salvação.2. Jesus é o "Filho de Deus".que possui a plenitude do Espírito Santo e que batiza no Espírito.+ "Eu vi e dei o testemunho..."O caminho espiritual, percorrido por João Batista, para chegar à descoberta de Jesus como Cordeiro de Deus, é o mesmo que todos os cristãos devem percorrer.Ele começa dizendo por 2 vezes que "não conhecia Jesus".- Este é o ponto de partida do caminho espiritual de todos nós:No começo, não conhecemos o Mestre.Em seguida, algum amigo nos fala dele.Reconhecemos que é uma pessoa extraordinária.Mais adiante, Deus ilumina o Batista com alguns sinais especiais.Ele abre os olhos por completo e reconhece em Jesus o Filho de Deus:"Eu vi e dei o testemunho de que este é o Filho de Deus".- Quando descobrimos Jesus como Luz e Salvador do mundo, sentimos a necessidade de comunicar aos outros a nossa alegria.O Batista fala daquilo que viu, os cristãos também deveriam falar somente daquilo que viram e experimentaram.Deus continua precisando de outros Batistas:Há muito tempo, os homens estão à procura de Cristo.E se ainda não o encontraram, talvez seja porque está faltando para eles um João Batista que lhes indique.E o Batista do tempo de hoje devo ser eu, devemos ser todos nós.- Todos nós devemos ser testemunhas do evangelho, preparar o encontro dos homens com Cristo.Em todos nós se esconde um precursor, um João Batista.É preciso acordá-lo.- Todos nós devemos indicar ao irmão o Cristo que se aproxima.Indicar o Cristo, e depois desaparecer... discretamente.Como João Batista: não sou eu o protagonista desta história.Ele virá depois de mim. Eu sou apenas uma voz, sou apenas o dedo dele... Depois é preciso que eu desapareça, para que Ele possa aparecer.Preparar o encontro do homem com Cristo e depois morrer...Então, a nossa passagem neste mundo não terá sido em vão.Esta é a missão de todo cristão:preparar o caminho do Senhor e o encontro do homem com Deus, levantar o dedo e proclamar bem alto:"Eis aquele que o teu coração está procurando, eis aquele que veio para te amar e te salvar!"

CUIDA DE MIM....


Aquele que habita no esconderijo do Alt�ssimo� sombra do Onipotente descansar�,dizendo de Deus:meu abrigo, minha Fortalezameu Deus em quem confio!� Ele quem te livra do la�odo ca�ador que se ocupa em destruir;Ele te esconde com suas penas,sob suas asas encontras um abrigo.Sua fidelidade � escudo e coura�aN�o temer�s o terror da noitenem a flecha que voa de dianem a peste que caminha na treva.Nem a epidemia que devasta ao meio-dia.
Mil cair�o ao teu ladoe dez mil a tua direitaa ti nada atingir�.Basta que olhe com teus olhos,para ver o sal�rio dos �mpios.tu, que dizes: Deus � o meu abrigo,e fazes do Alt�ssimo o teu ref�gio.
A desgra�a jamais te atingir�e praga nenhuma chegar� a tua tenda:pois em teu favor Ele ordenou aos Seus anjosque te guarde em teus caminhos todosEles te levar�o em tuas m�os,para que teus p�s n�o tropecem numa pedra:poder�s caminhar sobre o le�o e a v�bora.Pisar�s o le�ozinho e o drag�o
Porque a mim se apegou, Eu o livrarei,Eu o protegerei, pois conhece o Meu Nome.Ele me invocar� e eu o responderei:"Na ang�stia estarei com ele,Eu o livrarei e o glorificarei:vou saci�-lo com longos diase mostrarei a Minha salva��o."Salmo 91
Uma crian�a brincava sobre a cama dos pais. Estes a observavam com muito cuidado. E todas as vezes que se aproximava da beira da cama, procuravam det�-la para que n�o ca�sse. A crian�a nem sempre gostava de ser detida em seus planos, em seus deslocamentos sobre a cama. O que ela n�o sabia, � que bem ao seu lado estava o perigo da queda. Estava um ch�o duro al�m daquela coberta macia sobre a qual se deslizava sem se machucar e bem aquecida.
DEUS � como aqueles pais, estando a nos observar permanentemente.
DEUS, com sua sabedoria, nos quer afastar de desastres e perigos muito mais vezes do que nos damos conta. Digo isto porque, isso faz parte de uma promessa que encontramos nas Escrituras Sagradas. Uma, entre tantas promessas de DEUS e que quero lembrar agora:"Voc� fez de DEUS o seu protetor e do Alt�ssimo o seu defensor; por isso nenhum desastre o ferir�, e nenhum mal chegar� perto da sua casa. DEUS mandar� que os seus anjos cuidem de voc� para proteg�-lo em todos os momentos da sua vida."
Acho que voc� e eu podemos olhar para o passado de nossa longa caminhada e sem muita dificuldade lembrar de claros exemplos onde o amor de DEUS se fez presente.
Certamente podemos nos lembrar de ocasi�es em que quer�amos muito fazer a nossa vontade e fomos barrados de uma ou de outra forma. Isto certamente aconteceu para que n�o nos sucedesse o pior. Foram obst�culos que n�o surgiram por coincid�ncia, mas planejados pela m�o de DEUS ou foi uma a��o de mensageiros deste DEUS para nos cuidar.
Quando descobrimos isto, paramos de nos queixar das frustra��es da vida. Quando descobrimos que o amor de DEUS nos cerca de fato, come�amos a dar gra�as pelo seu constante cuidado, por sua m�o gentil e amorosa nos puxando de volta, nos afastando da beira do perigo, que muitas vezes, s� ELE conhece e v�.
� importante deixar um espa�o na vida diariamente, para que possamos refletir: "DEUS est� cuidando de mim."
Quando sinto que DEUS � um ser que se importa comigo, tamb�m me importo com ELE, torno minha vida mais �til e por isso mesmo fico bem mais feliz, proporcionado isto mesmo, tamb�m a outras pessoas.
Tenha plena certeza: Se voc� ama a DEUS como seu Pai, ELE tamb�m ama voc� como um filho, est� cuidando de voc� hoje e far� isto a cada dia de sua vida.
Mas s� pode ser filho de DEUS quem cr� que JESUS CRISTO � o Filho de DEUS, que veio ao mundo na forma de uma crian�a, padeceu morte na cruz, por nossos pecados, mas ressuscitou e promete ressurrei��o, ado��o como filho de Deus e vida eterna.
Porque creio que JESUS fez tudo isto, Creio que ELE cuida de mim. E quero que Ele cuide.