FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sábado, 17 de abril de 2010

SEJA MAIS INTELIGENTE


Ao dar lugar as drogas em sua vida, você esta, abrindo as portas para que o traficante seja membro de sua familia e comunidade, ao mesmo tempo que, participa ativamente do trafico, pois você alimenta o mesmo.Recentemente numa entrevista, uma adolescente usuária de drogas confessou: “ dizem que o crack é a raspa da canela do Diabo. E é verdade. Em abril, caminhei um dia inteiro com meu namorado (um ex-presidiário) para vender o que tinha. Pelo crack a gente faz de tudo, inclusive tentar roubar até na frente da polícia”. Depoimentos como este revelam a magnitude do problema que o crack representa para a sociedade, orientada por valores cada vez mais decadentes e que a cada dia sofre os efeitos devastadores da drogadição. Composta por cocaína, bicarbonato de sódio e espessantes malignos ao ser humano, o crack é basicamente a cocaína fumada, com uma diferença: enquanto a coca é absorvida pela mucosa do nariz, metabolizada pelo fígado e liberada gradualmente pelo cérebro, o crack é absorvido pelo pulmão e enviado diretamente ao cérebro, provocando efeitos muito mais intensos, porém menos duradouros, o que explica o seu poder viciante. A combinação preço baixo e sensação de delírio se converteu na principal motivação para jovens usarem o crack em lugar da cocaína, ou como etapa seguinte à maconha. Segundo dados recentes da Secretaria Nacional Antidrogas, em torno de 0,7% dos estudantes da rede pública já admitiram ter experimentado o crack, com reflexos danosos para o rendimento escolar, relações familiares e no aumento da criminalidade.








Reações





A dependência moderada provoca diarréia, vômito, confusão mental e pânico. Com o uso prolongado, o dependente aumentará as chances de perder a capacidade de raciocínio, tornar-se agressivo e passar a ter crises de alucinações. O usuário ainda corre o risco de arritmias cardíacas, hipertensão, complicações vasculares, excesso de transpiração, tremores, calafrios, convulsão e morte.





Alumínio





Os usuários de crack inalado a partir do aquecimento de latas de alumínio correm o risco de terem ossos enfraquecidos e até Mal de Alzheimer precoce. Esta é a conclusão do Centro de Pesquisa em Álcool e Droga da Universidade do Rio Grande do Sul (UFRS). Os pesquisadores constataram que 1 em cada 5 viciados tinha maior quantidade de alumínio do que os valores máximos toleráveis (6 microgramas por litro de sangue).





Canaviais





Há notícias de que alguns cortadores de cana estão usando crack para supostamente aumentar o desempenho físico na lavoura. No fim do ano passado, 30 trabalhadores rurais na região de Ourinhos desmaiaram num único dia sob suspeita de terem consumido crack. Esta nova realidade pode estar contribuindo para o aumento da violência nas vilas e cidades onde tais trabalhadores passaram a residir.





Realidade





A despeito Lei número 11.343/06 (nova lei de drogas), que endureceu as penas para o traficante mas abrandou para o usuário, a Polícia Militar vem ampliando suas ações de combate ao tráfico de drogas. Para Túlio Kahn, sociólogo do Ilanud, órgão ligado à ONU, o tráfico é o único crime que leva a outros. “O usuário de drogas rouba para sustentar o vício e é morto se não paga o traficante”, afirmou.





Atenção com os jovens





:: Mantenha com eles um diálogo aberto e permanente sobre os perigos das drogas, ressaltando as conseqüências a médio e longo prazos;



:: Desconfie quando seu filho apresentar um súbito desejo de isolar-se, queda repentina no rendimento escolar, desleixo com o asseio pessoal, odor característico e intensa necessidade de vender (ou trocar) objetos domésticos;



:: Caso descubra que seu filho seja um usuário de crack, obtenha informações sobre o assunto e busque tratamento o quanto antes possível;



:: Segundo especialistas, as crianças que usam crack sofrem danos no organismo ainda mais devastadores que um adulto, aumentando o risco de overdose;



:: A Polícia Militar mantém gratuitamente em algumas escolas o Proerd (Programa Educacional de Resistência à Violência e às Drogas), destinado a ensinar crianças de 4ª a 6ª séries a evitar o mundo das drogas;



:: As escolas desempenham uma função social importante, e por isso devem ampliar a discussão em torno do tema, enfatizando que uso de drogas continua sendo crime na lei penal brasileira.

Campanha “Crack, nem Pensar”, sobre uma “pandemia” mais grave que a gripe suína

“Em primeiro lugar queria parabenizar pela campanha que nesta sendo feita,e gostaria de dar meu apoio,ja fui usuario de crack vi minha vida despencar do penhasco quando leio historias de usuarios ativos no jornal chego a me arrepiar porque muitas historias se realmente parecidas com a minha,mas graças a um poder superior admiti que a droga era mais forte que eu então procurei ajuda e fui para um centro terapeutico no qual fiquei 180 dias me “armando” para ficar firme após o tratamento e graças a Deus vivendo um dia por vez estou limpo a 5 anos,então sou o exemplo vivo de que é possivel,basta querer e dar o primeiro passo e acreditar!força só por hoje funciona! “




“Há dois anos atras vivi a drama de ter um filho,envolvido com o crack sofri muito mas graças a Deus,a força de vontade de meu filho ele esta limpo por dois anos,mas minha paz nunca mais voltou pois tenho medo de uma recaida,tenho mais dois filhos e converso com eles todos os dias para nunca cairem nesta cilada ,adorei essa campanha espero que pelo menosajudem a mães como eu a poderem pelo menos desabafar acalmar o coração obrigado e boa sorte a todos nós.”



“Conheço um rapaz que se viciou com 11 para 12 anos…uma tristeza ver não só a decadência física e intelectual desse jovem, como também o desespero da mãe. Ele vem de uma família estruturada, religiosa, que sofre imensamente com seu destino. Foi detido várias vezes, completou 18 anos dentro do São Lucas, unidade de São José (SC), e agora está preso por assalto a mão armada. Roubou com uma faca de cozinha! Se sair, poderá ser morto, pois deve aos traficantes e está jurado.”







Estes depoimentos fazem parte do site da Campanha “Crack, nem Pensar”, organizada pelo Grupo ClickRBS, do Sul do país. A Campanha é dirigida à Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mas é uma ótima iniciativa para informar a todos os pais e jovens do país com alguma responsabilidade sobre o real perigo do Crack, uma droga muito barata e que vicia de um modo arrasador, tornando o “refém” uma pessoa irreconhecível. No site da campanha existem depoimentos dos visitantes, videos de conscientização, slides e artigos sobre o efeito do Crack no organismo.

Normalmente o que se admite como “consciente popular” é que traficantes não querem acabar com a freguesia vendendo drogas como o crack, que acabam com a saúde do cliente. Mas quem é dependente de uma droga simples, lícita ou ilícita, acaba caindo na tentação de experimentar drogas injetáveis (mais caras) ao acaso. E, caso esteja na mão do traficante pela dependencia química, uma hora ou outra acaba provando o crack pela falta de dinheiro, quando estiver “matando cachorro a grito”, porque é uma droga barata e potente. E, mais tarde, se transforma em um zumbi, sombra de uma pessoa que poderia viver uma vida normal, com as descobertas e experiência de vida de um adolescente normal. Procure a tal “ética” do traficante e você vai perceber que ela é tão sólida quanto o “amor” do ex-marido de Amy Winehouse, cantora parodiada pelo “Pânico na TV” diversas vezes com ataques psicóticos de loucura.



Que eu me lembre agora, 3 amigos meus de infância caíram nesse vício do crack. É assustador o efeito da droga, mesmo. E infelizmente não é noticia “da moda”, apesar de ser uma situação comum do nosso país de impostos absurdos e omissão completa do poder publico pra segurança, saúde e educação da “massa”.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

USO DE DROGAS E ADOLESCENCIA.


A droga pode ser utilizada das mais diversas formas: ingerida, fumada, injetada etc. Pode ser produzida tanto a partir de substâncias naturais como de produtos sintéticos. Faz parte de rituais religiosos e está presente na maioria das comemorações, do nascimento à morte, nas passagens de ano e nos muitos anos de vida. Ela se relaciona com momentos de alívio da tensão e relaxamento, é utilizada para lavar as mágoas, sair da tristeza, selar as alegrias, ampliar a consciência, ficar mais animado nas festas, “quebrar” a timidez, etc, etc, etc...


Poderíamos enumerar mais uma centena de funções que a droga ocupa em nossa sociedade e em nossas vidas, Assim, não devemos nos iludir ao falar sobre drogas, julgando um tema simples, isso implica em falarmos de várias esferas da vida destes adolescentes e também de nossas vidas, é tocar em um número muito maior de questões do que apenas a droga em si.

O consumo mundial de drogas tem aumentado, e cada vez mais cedo os adolescentes têm experimentado drogas, desde as de mais fácil acesso (drogas legais) até coquetéis, misturas que nem a ciência pode prever os resultados.

Há muita informação sobre este tema, mas ainda há muito mais questões a serem pesquisadas do que as que já foram respondidas. Diversas perguntas e mitos ainda ficam sem respostas científicas. Atualmente, a velocidade na mudança dos tipos de consumo de drogas e das próprias substâncias é tão rápida quanto a velocidade de mudança da própria sociedade. Assim, devemos pensar o uso de drogas dentro de um contexto mais amplo, o contexto da qualidade de vida e promoção de saúde.

Nossa qualidade de vida é constituída por inúmeros fatores, dentre os quais: o poder aquisitivo, as condições de moradia, o nível de escolaridade, o acesso à saúde, a qualidade dos relacionamentos afetivos e das relações familiares, a possibilidade de freqüentar espaços de lazer, a exposição à violência, a qualidade da água e dos alimentos consumidos, fatores da personalidade, entre outros.

Ter opções que melhoram a qualidade de vida global não significa que o jovem estará livre de problemas relacionados ao uso de drogas, mas diminui consideravelmente as suas chances, pois ele terá outros caminhos para escolher. Se o adolescente já tem uma “droga de vida”, que diferença faz usar drogas ou não?

Muitas vezes percebemos que os jovens estão se colocando em situações de risco, tendo comportamentos que fogem do habitual. Se as coisas não vão bem em alguma área de sua vida, precisamos estar atentos para auxiliá-los de forma que os mesmos aprendam com suas experiências. O importante nestas situações é estarmos atentos. Porém, infelizmente, na maior parte das vezes, esperamos sinais mais evidentes do problema para agirmos.

Outro ponto fundamental para termos em mente quando formos falar sobre drogas é que existem diferentes tipos de uso: uso eventual, uso abusivo, uso problemático e dependência. Estes conceitos nos permitem entender os diferentes graus de envolvimento da pessoa com a droga, além de evitar julgamentos e encaminhamentos equivocados das situações. Nem todos que experimentam uma determinada droga, seja ela qual for, torna-se dependente. O único problema é que a pessoa não tem como saber previamente se ela será ou não a pessoa que virá a ter problemas. Portanto, o uso de droga se constitui em um jogo de azar, que se inicia, prioritariamente, na adolescência.

A adolescência é um momento de transição entre a infância e a idade adulta. É indispensável nesta época, construir valores próprios que irão compor sua identidade. Desta forma, resolvemos destacar algumas das principais características que marcam esta fase do desenvolvimento humano.

· Impulsividade: tudo que o adolescente deseja deve ser realizado naquele momento, independentemente das conseqüências que isto pode trazer.

· Inconstância: mudanças freqüentes e, algumas vezes, repentinas no estilo de vida, no grupo de amigos, no tipo de música que se gosta de ouvir ou no modo de se vestir e, até mesmo, no humor.

· Necessidade de fazer parte de grupos: os grupos possibilitam para o adolescente um referencial diferente do que ele tinha até então (a família), além de ser uma chance para que ele ensaie sua autonomia.

· Contestação: necessidade de se contrapor aos padrões e valores pré-estabelecidos, tanto pela família como pela sociedade de modo geral.

· Distanciamento da família: devido a maior proximidade dos amigos, há um aumento gradual da autonomia e da busca de novos padrões. O adolescente já não precisa permanecer tanto tempo em família, o que é muito importante para o seu desenvolvimento, e muitas vezes bastante complicado para a família, que se sente abandonada.

· Descoberta da sexualidade: isto abrange desde fatores biológicos (hormonais) até psicológicos, passando por padrões sociais e culturais. O adolescente percebe mudanças em seus desejos, sua imagem corporal e no comportamento de seus colegas. O corpo do outro faz parte do mundo que ele deseja descobrir.

· Concepção do tempo desajustada: o adolescente valoriza demasiadamente o hoje, o agora, apresentando dificuldades em planejar o futuro, pois seu referencial de vida está começando a ser traçado.

· Insegurança: perante tanta diversidade e tantas escolhas, muitas vezes o jovem se vê inseguro, podendo ter medo da ampliação das suas responsabilidades na vida adulta.

· Crise e busca da construção de sua identidade: este é o momento no qual se estréia a pergunta: O que eu quero ser quando crescer? Ou seja, é o grande momento das escolhas. Tais escolhas são colocadas para o adolescente, em sua maioria, como sendo algo definitivo, sem volta, deixando-o confuso em demasia. Se estas fossem mais relativizadas, a pressão sob o adolescente seria menor, e talvez as escolhas mais tranqüilas.

· Atenção flutuante: pelos motivos já citados acima, fica fácil supor o quanto deve ser complicado manter a atenção voltada para algo em especifico, se tantas transformações estão acontecendo ao mesmo tempo.

Por estas características, os adolescentes são muito vulneráveis ao consumo de drogas. Isso não significa que ser adolescente seja ruim, muito pelo contrário: pode ser uma fase da vida prazerosa, repleta de conquistas e de superação das dificuldades. Mas a tendência atual é considerar o adolescente um “aborrecente”. Assim, a reação da maioria dos adultos é de irritação diante de tais atitudes e, ao mesmo tempo, de condescendência, pois já se espera ficar incomodado ao lado de um grupo de adolescentes. Este comportamento não favorece o diálogo e só afasta ainda mais o adulto do adolescente.

Utilizar medidas que preservem os jovens quanto ao envolvimento com as drogas, ou até evitar que os usuários eventuais se tornem habituais, é de suma importância.

É, antes de tudo, educar crianças e jovens para que busquem e desenvolvam sua identidade e subjetividade, promovendo e integrando a educação cognitiva e emocional, incentivando a cidadania e a responsabilidade social e garantindo que sejam incorporados hábitos saudáveis ao seu cotidiano. Trata-se de discutir o projeto de vida global dos jovens e da sociedade, ao invés de dar ênfase às conseqüências, como, por exemplo, a doença e a drogadição. Dessa maneira, a prevenção é mais adequada quando discute o uso de drogas dentro de um contexto de saúde., preocupando-se com a formação intelectual e emocional dos adolescentes.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O SENTIMENTO QUE NOS UNE ll


Há algumas semanas, escrevi um texto sobre o sentimento que nos une, mostrando que o sofrimento é um sentimento que nos coloca em pé de igualdade a todos os nossos semelhantes, e o que sofrimento alheio, nos aproxima talvez não em distância mas em coração. Mas em vista do que aconteceu ontem no Rio de Janeiro, bem perto de mim, fez com que esse sentimento solidário não parecesse o suficiente para aplacar ou amenizar a dor daqueles que sofrem. Daquela vez falava do Haiti, a milhares de quilômetros de distância, hoje a tragédia é bem mais perto, a poucos metros. E parece que estou de mãos atadas, ou melhor, estamos de mãos atadas. O que fazer quando nossa fé não condiz com a realidade? O quê fazer quando parece que nossos esforços são em vão?
























Quando estou de mãos atadas, costumo escrever algo sobre o assunto, externar algo que está dentro de mim e por mais contraditório que seja cheguei a conclusão que o melhor que temos a fazer é continuar nos solidarizando com os que perderam tudo. É continuar a chorar com os que choram. É sofrer com os que sofrem. É nos aproximarmos com o coração, já que apesar de estar tão perto, estamos de mãos atadas. E respondendo a pergunta proposta na introdução, Efésios 3, nos dá uma ajuda que vale a pena. “Por essa razão me ajoelho diante do Pai.” (Efésios 3:14). Por qual razão nos ajoelhamos? Por aquilo que queremos do Pai? Pelos nossos interesses egoístas? Por acharmos que o Pai é só “meu”? E ontem ao abrir em Efésios, tive uma profunda percepção do quanto egoísta sou, e do quanto preciso rever a razão pela qual me ajoelho diante do Pai.





















E hoje, diante de tanta tragédia que tem assolado o mundo, e agora o Rio de Janeiro, vejo essa como uma causa importantíssima. Os pedidos deixam de ser individualistas e passam a ser coletivos. E então nos ajoelhamos para orar por aqueles que estão sofrendo mesmo parecendo ser em vão. Mesmo parecendo que não vai dar em nada. Pois é quando nos ajoelhamos de mão atadas, que o Pai corta a ataduras, dos pés, das mãos, dos joelhos e da voz com uma brisa dizendo: “Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós.” (Efésios3:20). Vamos levar essa causa a Deus, e confiar Nele. Acho que é John Stott que diz: “Antes de falar de Deus para uma pessoa, fale dessa pessoa para Deus”. Vamos apresentar essas pessoas a Deus.





















Não existem mistério. Nem uma nova fórmula. É fazer o que aprendemos desde criança (oração). Só que com uma nova consciência, não individual, mas coletiva. E com as mão desatadas, passamos a ajudar, a cooperar. Afinal, como diz o texto, o poder atua em nós. É uma ação conjunta, o Pai nos céus, eu e você na terra juntos. Já estou terminando o texto, e posso ver pela janela a quilômetros de distância, um pequenino espaço azul no céu quase todo cinzento. Aí me lembro daquele famoso salmo: “o choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria.” (Salmo 30:5). Vamos perseverar em oração, essas pessoas podem nunca descobrir que um dia oramos por elas, mal sabem que as ajudas que recebem é Deus dando através de nossas orações. É mais uma vez o sentimento nos unindo, e a oração nos aproximando.

LAMENTAR O PASSADO

Pessoas passam vidas inteiras esperando que o passado volte, que as pessoas voltem, que situações se repitam e para quê? Qual o ganho? Desperdício de esperança é esperar pelo velho, vejamos a natureza que se renova a cada dia, as estações que se repetem todos os anos, nunca são iguais as que passaram anteriormente, nem os frutos colhidos tem o mesmo gosto dos frutos da colheita passada.




Viver no passado, não ensina, quantas boas coisas perdemos ao ficarmos focados no que se foi, quantas vidas novas não vivemos quando permitimos que os medos e traumas do passado nos assustem como fantasmas, todas as vezes que fazemos a opção de não vivermos por medo do que aconteceu perdemos a chance de dar um novo sabor à vida presente, perdemos a chance de conhecer pessoas que iriam nos acrescentar, que nos fariam crescer.



Lamentar o passado, viver naquilo que já se foi é tão ruim quanto viver apenas no SE, se acontecer, se eu viver.... Viver no passado é viver congelado, de tal forma que até o coração esfria.



Ouvi alguém ensinar a virar a página quando se comete um erro, virar a página da vida para não ter que ficar preso ao tempo que se foi, porém eu vou além, arranque a página da tua vida daquele momento que te feriu, veja se o que passou te ensinou algo, caso não tenha aprendido nada, então arranque essa página da tua vida, com as pessoas daquele tempo, com as situações ocorridas e tire tudo aquilo que não é grandioso para o crescimento da tua alma.



Jesus Cristo fez isso com todos que chegavam perto Dele, jogava fora tudo que não prestava e ficou com o que as pessoas tinham de melhor, esse é o projeto Dele para as nossas vidas.



Viver na grandiosidade do Seu amor no momento presente, viver no Seu perdão, essa é a única coisa que temos nas mãos, aproveitemos, Deus tem o melhor para cada um de nós, Ele não faz distinção de pessoas, Ele nos ama da mesma forma, basta abrirmos as mãos soltar aquilo que não tem valor e agarrarmos uma nova oportunidade de ser feliz, a vitória nos espera e não é para amanhã é para hoje.



Jesus também fazia opções, Ele optou em salvar-nos, por amor a nós, então aproveite esse amor.

BEM-VINDO A SUA NOVA VIDA

Entregar-se a Jesus foi a melhor e mais importante decisão que você já tomou em toda a sua vida. Esta decisão implica que você está renunciando a um velho estilo de vida e abraçando um novo estilo de vida orientado por Jesus.




Esta decisão tem valor eterno, por isso deve ser tomada de forma consciente e sincera, pois é para toda a vida.



Algumas pessoas dizem ter se convertido a Cristo e após algum tempo abandonam a fé. Outras, dizem ter se convertido a Cristo, mas sua vida não apresenta nenhuma transformação posterior. Nestes dois casos não houve uma conversão genuína e real.



Então, como alguém se torna um cristão? O que significa converter-se a Cristo? Como posso saber se a minha decisão por Cristo foi sincera, real e irrevogável?



A Conversão (Atos 20:21; 26:20)

Segundo a Bíblia, conversão é nossa resposta espontânea ao chamado do Evangelho, pela qual sinceramente nos arrependemos dos nossos pecados e colocamos a nossa confiança em Cristo para receber a salvação.



A palavra conversão significa “volta” - ela representa uma volta espiritual, voltar-se do pecado para Cristo. O voltar-se do pecado é chamado arrependimento, e o voltar-se para Cristo é chamado fé.



Então, conversão é um ato único que possui dois aspectos distintos, porém, inseparáveis: o arrependimento e a fé. Um é incompleto sem o outro, um é motivado pelo outro. Ninguém nasce cristão, por isso a conversão é essencial.



A Fé

A fé é o instrumento pelo qual nos apropriamos das promessas e da obra de Cristo. Ela é central, pois é o veículo pelo qual somos habilitados a receber a graça de Deus (Ef 2:8).



Ter fé inclui conhecimento, significa acreditar que algo é verdadeiro (Hb 11:6). Mas, conforme as Escrituras, envolve mais do que apenas conhecimento.



Naturalmente é necessário que tenhamos algum conhecimento de quem Cristo é e do que Ele fez (Rm 10:14), mas conhecimento não é o bastante, pois você pode conhecer os fatos mas rebelar-se contra eles (Rm 1:32; Tg 2:19).



Ter fé inclui aprovação ou consentimento intelectual. Mas, conforme as Escrituras conhecer os fatos e concordar que eles são verdadeiros não é suficiente (At 26:27-28).



Além de conhecer os fatos do Evangelho e de aprová-los, a fim de ser salvo é preciso ter confiança pessoal em Jesus (Jo 1:12). Não basta conhecer e concordar, é preciso ter confiança pessoal em Jesus, comprometer-se com ele, entregar-se a ele.



Portanto, a fé necessária para a salvação inclui conhecimento, consentimento e confiança, ou entrega.



O Arrependimento

Arrepender-se é pensar de forma diferente sobre algo, é mudar de idéia (Mt 21:28-30). Tem nas Escrituras uma importância muito grande como pré-requisito para a salvação (At 2:38).



Não é opcional, é indispensável (At 17:30). Envolve a decisão de renunciar ao pecado, abandoná-lo (Pv 28:13), e de levar uma vida de obediência à Cristo.



O verdadeiro arrependimento implica uma alteração real de comportamento. Envolve mudança real de vida (Lc 3:8-14).



Mera tristeza ou remorso por atos praticados não constitui genuíno arrependimento, a menos que seja acompanhado da decisão de abandonar o pecado que se está praticando (2 Cor 7:10; Hb 12:17).



Sendo assim, não existe conversão sem fé; fé sem arrependimento; arrependimento sem abandono do pecado (Is 55:7; Lc 19:8-9).



Desafio prático

Não é tarefa fácil abandonar o pecado no qual estamos enraizados, mas é preciso. O Deus que ordena o arrependimento, também o torna possível (Fp 2:13).



Que fazer então? Inicie reconhecendo o seu pecado (Pv 28:13). Depois, confesse-o (1 Jo 1:9). Em seguida, tome a decisão de não cometê-lo mais. Em alguns casos será preciso ir além da renúncia (Lc 19:8-9). Em outros, será preciso uma ajuda especializada.



Uma coisa é certa, se houve em você verdadeiro arrependimento, mesmo com lutas ou prejuízo pessoal, você obterá vitória e produzirá frutos digno de arrependimento.



Lembre-se: Jesus é amigo dos pecadores (Mt 11:19), mas não é amigo do pecado. E por não querer condenar os seus amigos, ele diz: “vá, e não peques mais” (Jo 8:11).

SORVETE FAZ BEM PARA ALMA

A preocupação com as coisas erradas pode gerar amargura, ressentimento, moralismo e insensibilidade. A pessoa religiosa é aquela que se preocupa com as coisas menores e deixa de alegrar-se na liberdade que o Espírito de Deus concede. O religioso dá demasiada atenção às leis, às regras, ao jeito certo de fazer isso e aquilo. Vive aprisionado, tenso, amedrontado. Vive como se estivesse o tempo todo sendo vigiado. Logo, torna-se ele mesmo um detetive da vida alheia. Sempre a observar e investigar na ânsia de encontrar no outro algum erro de que o acusar. Na sua incapacidade de alegrar-se e desfrutar da verdadeira liberdade, não é capaz de tolerar que ninguém mais o seja. Fariseus e mestres da lei são incapazes de ver as coisas maravilhosas que Jesus está fazendo. Tudo o que conseguem é indignar-se atrás das capas religiosas (veja Mateus 21. 12-16).




Certa mulher compartilhou o seguinte testemunho: Outro dia levei meus filhos a um restaurante. Meu filho de seis anos de idade perguntou, se ele poderia fazer a oração. Ele curvou a cabeça e disse, "Deus é bom, Deus é grande. Obrigado pela comida, e gostaria de agradecer-lhe ainda mais, se mamãe nos desse sorvete de sobremesa. Dê liberdade e justiça para todos! Amém!"



Em meio às risadas discretas dos clientes próximos, deu para ouvir a observação de uma mulher: "Isso é o que está errado neste país. As crianças de hoje nem sequer aprendem a orar. Pedir a Deus para tomar sorvete! Eu jamais o faria!"



Ouvindo isso, meu filho desatou a chorar e me perguntou: "Será que eu fiz algo errado? Será que Deus está zangado comigo?"



Enquanto eu o abraçava e lhe garantia que ele tinha feito algo muito bonito e que Deus certamente não estava zangado com ele, um senhor idoso se aproximou da nossa mesa. Ele piscou para o meu filho e disse: "Ora, eu sei que Deus pensou que foi uma grande oração".



"Realmente?" meu filho perguntou.



"Com certeza", respondeu o homem. Então, num sussurro, ele acrescentou (apontando para a mulher cujo comentário havia provocado seu choro), "Pena que ela nunca pede a Deus para tomar sorvete. Um pouco de sorvete, às vezes, é bom para a alma".



Naturalmente, eu comprei sorvete para as crianças no final da refeição. Meu filho olhou fixamente para o seu sundae por um momento. E, então fez algo que vou lembrar o resto da minha vida: Ele pegou seu sorvete e, sem uma palavra, se aproximou da mulher e o colocou diante dela. Com um grande sorriso lhe disse: "Este aqui é para você. Sorvete, às vezes, é bom para a alma e minha alma já está bem".