FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

quinta-feira, 12 de maio de 2011

A LIÇÃO DO FOGO


Um membro de um determinado grupo, ao qual prestava serviços regularmente, sem nenhum aviso, deixou de participar de suas atividades. Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria.
O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.
Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao líder, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando.
O líder acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada. No silêncio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam.
Ao cabo de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram e cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado.
Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel. O anfitrião prestava atenção em tudo, fascinado e quieto.
Aos poucos, a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez. Em pouco tempo o que antes era uma fez de calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada
Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos. O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo.
Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calo dos carvões ardente em torno dele.
Quando o líder alcançou a porta para partir seu anfitrião disse: - Obrigada, por sua visita e pelo belíssimo sermão! Estou voltando ao convívio do grupo. Deus te abençoe!
Reflexão: Aos membros de um grupo, vale lembrar que eles fazem parte da chama e que longe do grupo eles perdem todo o brilho. Aos líderes, vale lembrar que eles são responsáveis por manter acesa a chama de cada um e por promover a união entre todos os membros, para que o fogo seja realmente forte, eficaz e duradouro.

QUEM ÉS TU ?


Quem és tu, luz que me enches e que iluminas as trevas do meu coração?
Tu me guias como a mão de uma mãe,
E se tu me largas não poderei dar mais um só passo.
Tu és o espaço que envolve meu ser e o abriga em meu seio.
Abandonado por ti ele desapareceria nos abismos do nada,
De onde tu o tirastes para levá-lo ao ser.
Tu, mais próximo de mim do que eu mesmo
E mais íntimo que o âmago de minha alma,
E, entretanto, inatingível e inefável, fazendo brilhar todos os nomes:
Espírito Santo – Amor eterno...
És tu o cano do amor do santo respeito
Que ressoa eternamente em redor do trono de Deus,
Que nele une o canto puro de todos os seres.
A harmonia que une os membros à cabeça
É nela que cada um descobre com êxtase o sentido íntimo do seu ser
E cheio de alegria derrama-se nas tuas ondas,
Espírito Santo – Eterna alegria.

Edith Stein

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O terço



Havia uma senhora muito simples que vendia verduras na vizinhança. Certo dia, tia Joana, conhecida por toda a vizinhança, foi vender suas verduras na casa de uma pessoa de outra religião e perdeu o terço no jardim da casa desta pessoa. Passados alguns dias dona Joana voltou novamente àquela casa e o dono veio logo zombar dela dizendo:
- Você perdeu o seu Deus?
Ela respondeu humildemente:
- Eu, perder o meu Deus? Nunca!
Ele então, pegou o terço e disse:
- Não é este o seu Deus?
- Graças a Deus o senhor achou o meu terço. Muito obrigada.
- Porque você não troca este cordão com estas sementinhas pela Bíblia?
- Porque a Bíblia não sei ler e com o terço eu medito toda a palavra de Deus e a guardo no coração.
- Medita a palavra de Deus? Como assim? Poderia me dizer?
Então tia Joana respondeu pegando o terço:
- Posso sim. Quando eu pego a cruz, lembro-me que o filho de Deus derramou todo o seu sangue pregado numa cruz, para salvar a humanidade. Esta primeira conta grossa me lembra que há um só Deus onipotente. Estas três contas pequenas me lembram as três pessoas da Santíssima Trindade: Pai, Filho e espírito Santo. Essa conta grossa me faz lembrar a oração que o Senhor mesmo nos ensinou, que é o Pai Nosso. O terço tem cinco mistérios que fazem as cinco chagas de nosso Senhor Jesus Cristo cravado na cruz; e cada mistério tem dez Ave-Marias, que me fazem lembrar os Dez Mandamentos que o Senhor mesmo escreveu na tábua de Moisés. O Rosário de Nossa Senhora tem quinze mistérios que são: os cinco gozosos, os cinco dolorosos e os cinco gloriosos. De manhã, quando me levanto para iniciar a luta do dia eu rezo os mistérios gozosos, lembrando-me do humilde lar de Maria de Nazaré. Ao meio dia, no meu cansaço e na fadiga do trabalho eu rezo os mistérios dolorosos, quem fazem lembrar a dura caminhada de Jesus Cristo para o calvário. Quando chega o final do dia, com as lutas todas vencidas, eu rezo os mistérios gloriosos, que me fazem lembrar que Jesus venceu a morte para dar a salvação a toda a humanidade. E agora, me diga onde está a idolatria?
Ele, depois de ouvir tudo isso, disse:
- Eu não sabia disso. Ensina-e, Tia Joana, e rezar o terço!

O Reino de Deus é um grande jardim

O Reino de Deus é um grande jardim,
repleto de flores das mais variadas cores e fragâncias.
Algumas são mais resistentes, outras mais frágeis.
Algumas pedem cuidados especiais,
outras se parecem com madames em noite de baile.
O Jasmim, nas cores vermelha, branca ou rósea, surge no verão.
A Moréia, ao contrário, oferece delicadas flores nas épocas mais frias do ano.
A Arruda só exala seu perfume quando esfregada entre os dedos.
A florescência branca da Angélica permite delicados arranjos florais.
O Cravo necessita de sol direto e água em abundância.
A Fortuna gosta de bastante luminosidade, mas não de sol forte.
O imponente Crisâtemo floresce o ano inteiro,
desde que receba sol direto e adubação frequente.
A Dama da Noite abre suas flores brancas ao entardecer.
A delicada Begônia, suscetível a fungos, encanta pelo seu amontoado de flores.
A Rosa, senhora de todas as flores, não é apeans rosa,
mas também amarela, vermelha, branca e azul.
A Orquídea esbanja originalidade, com mais de vinte mil espécies no mundo.
O Reino de Deus é um grande jardim, repleto de flores:
Antúrio, Copo de Leite, Chuva de Prata,
Margarida
, Lírio, Girassol, Violeta e tantas outras.
Algumas são bonitas até de nome:
Estrelícia
, Gardênia, Gloriosa, Gérbera, Tulipa.
Outras têm nome estranho: Gravata, Narciso, Palma, Tango, Boca de Leão.
O Reino de Deus é um grande jardim, repleto de flores.
Não são flores de plástico, nem de papel, são flores de verdade.
Não há competição entre elas, cada flor carrega a beleza que lhe é própria.
Há espaço para todas as flores e quando arrancadas de seu chão, secam e morrem.
No jardim as flores se tornam ainda mais belas
e, misteriosamente, sequestram o olhar do jardineiro,
que em todas as manhãs deita seus cuidados sobre cada uma delas.
A riqueza do jardim está no mosaico de cores e flores,
A grandeza de cada flor se origina do jardim que sustenta todas elas.
Parabéns, catequista, por ser uma flor no grande jardim de Deus.
Pe. Paulo Nobre

O grande amigo " DROGAS "

Você me conhece? Sou o grande amigo de muitas pessoas. Estou presente em festas, cerimônias, comemorações etc. freqüento desde o humilde barraco até a luxuosa mansão. Não discrimino ninguém. Não escolho idade, cor, sexo, grau de instrução, posição social etc.
Meu jeito é sensacional!
Provoco no ser humano falsas alegrias e falsas emoções. Passando o meu efeito, meu escravo conhece o medo, a depressão, o arrependimento, a auto-piedade e o remorso de culpa etc.
Organizo contendas e provoco desentendimento. Meu maior prazer é quando alguém se entrega a mim de corpo e alma. Tenho o poder de dominar um ser humano completamente, mas procuro fazer isto bem sutil e lentamente, pois não tenho pressa. Aos poucos vou liquidando meu escravo... vou roubando seu tempo, sua disposição, sua saúde, sua dignidade, sua moral; roubo também o sossego da família.
Já sabe quem sou? Eu sou o álcool.
Me deram diversos nomes: me chamam de pinga, cerveja, vinho etc. mas sou sempre álcool. Sou tão covarde que meus próprios usuários se tornam meus melhores advogados. Muitos morrem sem admitir que fui eu o causador de suas derrotas.
Certa vez dei três opões a um homem:
1 – Venda seu filho
2 – Mate a sua mãe
3 – Beba-me
O infeliz para não vender o filho, nem matar a sua mãe, bebeu-me. E bêbado vendeu o filho e matou sua mãe..

terça-feira, 10 de maio de 2011

Evidências


Os homens deveriam atentar para a realidade do mundo espiritual como um fato incontestável. Pela Bíblia entendemos a existência de um conflito invisível que direta ou indiretamente nos afeta, porque estamos dentro do foco de seu alcance. O apóstolo Paulo declara que "as armas de nossa guerra não são carnais; mas, sim, espirituais e poderosas em Deus para a destruição das fortalezas, anulando em nós sofismas e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus". ( 2 Co 10.4,5).

O grande conflito descrito aqui não é um conflito que exige aparato bélico convencional. A luta é travada em outra dimensão, ou seja, a dimensão de alma e espírito. Nesta batalha qualquer tentativa humana de êxito não surtirá efeito algum, uma vez que o inimigo é invisível. Esta peleja envolve também o intelecto dos seres humanos. Para tanto, Satanás, o arquinimigo de Deus, se lança ferozmente numa investida renhida contra a Igreja e contra todos aqueles que são chamados pelo nome do Senhor.

Na atualidade, os eventos que demonstram a aproximação da volta de nosso Senhor Jesus estão mais do que adiantados e as evidências cabais que corroboram esta verdade se descortinam com rapidez impressionante. Nos bastidores dos acontecimentos mundiais encontraremos as manifestações do poder de Deus atuando em favor dos homens e pelo cumprimento de suas palavras proféticas. No entanto, enquanto Deus está pelejando pelas almas dos homens, o Diabo mais do que nunca arma suas estratégias destruidoras para enredar os homens com o erro e afastá-los mais da presença do Eterno.

Nunca em nenhum momento da história nos deparamos tanto como o engano religioso do que em nossos dias. A religião virou sinônimo de lucro para muitos, que no afã de satisfazer os desejos de seu coração, locupletam-se em sua torpe ganância lançando um fundamento de obras falsas e seduzindo multidões com um falso Evangelho de perdição. As palavras do apóstolo Paulo ecoam altissonamente: "Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo"(1 Co 13.11). A falta de temor e tremor diante das coisas sagradas é uma afronta ao Deus Santo, e tal comportamento não ficará sem punição.

Igrejas são levantadas da noite para o dia em nossas cidades. As denominações ditas evangélicas proliferam desenfreadamente e disputam entre si os fiéis. Em alguns casos, brigam entre elas numa verdadeira pescaria de aquário. Quais são as pretensões de tais líderes ao fundarem mais uma igreja entre as tantas que já existem? Será que o objetivo deles é puro ou impuro? Desejam levar as almas para o céu através do ensino da palavra ou querem apenas participar dos lucros financeiros provenientes das contribuições dos mesmos e dos seus dízimos?

Estes e outros questionamentos revoluteiam em nossa mente e nos chamam a atenção para uma realidade ainda mais profunda que é a existência de uma crise de valores no meio dito evangélico. Estas igrejas em sua grande maioria surgem da dissidência de lideres eclesiásticos, que insatisfeitos com sua denominação de origem, decidem fundar uma nova igreja, e, assim, ser mais independentes. Tais líderes, muitos dos quais sem qualquer preparo teológico, aumentam as estatísticas censitárias sobre o crescimento desordenado do número de denominações evangélicas sem qualquer estrutura eclesial ou fundamento bíblico sólido no Brasil. Isso é um fator preocupante, porque o que esta em jogo são vidas que são preciosas ao Senhor Jesus Cristo, e que podem estar sendo desencaminhadas do caminho da verdade por espertalhões mercenários, e por charlatães de plantão que sem quaisquer escrúpulos, não pouparão esforços para se beneficiarem com a credulidade delas.

Uma pergunta pode ser levantada diante de tais fatos. Não estaria Satanás por de trás destes litígios entre irmãos que acabam por criar divisões que dão origem a novas igrejas sem qualquer estrutura? Não estaria o inimigo com isso criando nos corações dos incrédulos uma fortaleza de incredulidade contra a própria instituição cristã? Como explicar o fenômeno dos 'desigrejados' e daqueles que resistem ou rejeitam ir à igreja?

Manifesto – Heterofobia (Uma caçada contra homens e mulheres)

O homossexualismo tornou-se um dos temas mais discutido no mundo pós-moderno, mobilizando todos setores da sociedade (religioso, politico, cientifico...).

Particularmente, sempre tive minhas convicções sobre o assunto – (1) Deus abomina o homossexualismo e classifica essa prática como pecado – (2) Deus ama cada ser humano, sendo poderoso para corrigir qualquer desvio da alma humana – (3) Homossexualismo pode ser resultado de diversos fenômenos (desde juízo divino em consequencia do pecado, abusos ou indução na infância, opressão espiritual, opção pessoal iníqua ou deformação progressiva da moral e do caráter), de modo que, cada caso precisa ser tratado com distinção e idoneidade – (4) Ninguém tem o direito de agredir o seu semelhante por suas opções ou opiniões.

Porém, nesses últimos dias tenho me sentindo agredido e preciso manifestar a minha repulsa e indignação. Gradativamente tenho observado que, da mesma maneira com que a homofobia (agressão aos homossexuais) é um fato em nossa sociedade, a HETEROFOBIA (agressão aos heterossexuais) vem sendo difundida e protegida debaixo da bandeira dos direitos do homossexualismo. Isto é sério, por que a mídia, a sociedade, a politica e as instituições de direito estão cada vez mais influenciados pela onda da homofobia e não estão percebendo que existe uma conspiração sistematizada que banaliza e vilipendia a heterossexualidade.

Da mesma maneira que os homossexuais dizem se sentirem ofendidos em algumas circunstâncias, eu, como heterossexual, sinto-me ofendido e perseguido quando me deparo com:

(1) Artistas promovendo a homossexualidade e banalizando a heterossexualidade.

(2) Homossexuais afirmando que todo homem é gay, em canais aberto de televisão.

(3) Políticos aprovando a distribuição de kits gays nas escolas, onde estimulam crianças de 7 a 8 anos a optarem pelo homossexualismo.

(4) Novelas promovendo abertamente a homossexualidade e banalizando o modelo histórico de relacionamento entre um homem e uma mulher.

(5) Reality Show ovacionando e celebrando o homossexualismo.

(6) Cidadãos de direito sendo processados e culpados por manifestarem suas opiniões sobre a homossexualidade, uma vez que vivemos em um país "livre e democrático".

(7) Declarações como de Elton John, que afirmou – “Acho que Jesus tinha compaixão, era um homem gay superinteligente, que entendeu os problemas da humanidade”.

Estas são algumas faces da HETEROFOBIA, atestando que a perseguição aos heterossexuais está apenas começando. Como cidadão de direito não posso e não vou tolerar o escrachamento publico da heterossexualidade e a promoção absurda do homossexualismo com o dinheiro de impostos que eu pago.

O esquema está montado. A institucionalização de Sodoma e Gomorra tem sido o principal assunto nos banquetes de políticos, intelectuais e representantes da sociedade pós-moderna. Porém, é bom lembrar que os últimos dias de Sodoma e Gomorra foram marcados com extremo Juízo e absoluta Destruição.

De modo que, outra vez, estamos diante de uma das mais belas e fundamentais máximas das escrituras Sagradas: “Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve”. (Mal 3.18)

A oração que o Senhor nos ensinou.


Jesus, o Mestre dos mestres, muito nos ensinou durante o seu curto ministério terreno. O seu ministério foi de apenas três anos e meio, durante o qual Ele ensinou, evangelizou e curou, conforme está escrito em Mateus 9.35.

Um dos ensinamentos de Jesus dos mais conhecidos e recitados até hoje é a "Oração do Pai Nosso" ou "Oração Dominical". Muita gente sabe esta oração de cor, mas nem todos conhecem a sua importância e o seu significado para o cristão. Geralmente quando se decora, declama ou recita rezas, orações ou poemas, as pessoas não se atêm ao conteúdo daquilo que está recitando. E isto acontece também com a oração do Pai Nosso.

Hoje, é comum se rezar um Pai Nosso em diversas ocasiões. Muitos jogadores de futebol rezam um Pai Nosso e uma Ave Maria no vestiário antes de adentrar ao campo para disputar uma partida. Numa situação geralmente complicada, muitas pessoas lembram de rezar um Pai Nosso pedindo supostamente a proteção de Deus, muitas vezes sem saber o que realmente estão fazendo. Na verdade, muitos estão apenas repetindo algo como se fossem um papagaio ou um ator em cena.

Jesus ensinou a oração do Pai Nosso e a deixou como um modelo particularmente para os discípulos e em geral para todos nós. É curioso, porém, que não vemos na Bíblia em nenhuma ocasião os discípulos ou apóstolos recitando ou ensinando esta oração. Por que será? Não obstante, os cristãos, especialmente os católicos, citam esta oração quase que diariamente. E há pessoas que acreditam piamente na força e no poder do "Pai Nosso". Seria bom se todos nós entendêssemos realmente o poder e o significado desta tão conhecida, recitada e ao mesmo tempo tão desconhecida oração.

Esta oração está inserida no Sermão da Montanha no Evangelho de Mateus, capítulo 6, versículos 9, 10, 11, 12 e 13. É importante salientarmos que Jesus a ensinou aos seus discípulos quando lhes falava sobre esmolas, oração e jejum atendendo a um pedido dos próprios discípulos. Jesus ensinou os seus discípulos a orar: "Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém".

Quando eu era criança e depois adolescente, na igreja evangélica que eu frequentava no interior de Minas, sempre no fim do culto a igreja recitava esta oração. Nunca me esqueci deste fato que marcou a minha vida e me fez meditar por diversas vezes nesta oração ensinada por Jesus. Hoje, poucos recitam ou meditam nesta oração, mas o exemplo que tive, aparentemente tão simples, foi marcante na minha vida como um alicerce espiritual que tem me sustentado por várias décadas. Como uma boa semente plantada em boa terra, esta oração frutificou no meu pequeno coração e hoje colho os frutos de uma colheita rica e abundante.

Jesus nos ensinou esta linda oração. É uma pena que muitos já a esqueceram e outros a recitam como se fosse um mantra, repetidas vezes, sem nenhuma preocupação com o seu conteúdo. O Pai nosso continua no céu e a necessidade do pão nosso de cada dia é cada vez maior. Portanto, esta oração é muito atual e não devemos ignora-la nem perder de vista o nosso Pai que está nos céus e a tudo vê, mas, infelizmente, não é visto nem seguido por todos.

Pais e filhos: a parede derrubada.



Há algum tempo, ouvi uma pregação intitulada "Linha de Comando". O pregador dizia que há uma rígida hierarquia nas regiões celestiais, e que essa ordem chega à família, que é o último elo dessa corrente.

Por isso — ensinou ele — é preciso treinar o garoto, desde pequeno, a obedecer cegamente aos pais, para que não se torne, por falta de treino, insubmisso ao Senhor, quando adulto.

Para exemplificar, ele mostrou como fazia em casa:
— Quando meu filho era pequeno, e perguntava: "por quê?" eu respondia: "porque eu sou mais forte". Agora ele já está crescido; por isso, quando ele me faz a pergunta, eu lhe digo: "porque sou eu quem põe a comida na mesa".

Eu passei muito tempo meditando nesse sermão: será que é assim que a Bíblia quer que eu ensine meu filho?

Imagem e Semelhança
Por um lado, essa firmeza pode ajudar a criança e o rapaz a sentir segurança na liderança familiar e, por conseguinte, passar a sentir segurança em Deus. Acabamos transportando para Deus os conceitos de paternidade que aprendemos. E se Deus é assim, todo pai cristão tem a obrigação de tentar ser parecido.

Mas será que Deus age com seus filhos como esse pastor?

Se formos examinar as Escrituras, verificaremos que a obediência é um dos valores máximos do Cristianismo. Paulo, quando nos quer apresentar um exemplo de espiritualidade profunda, diz:

“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz” (Fp 2: 5-8).

Por outro lado, temos visto nos evangelhos um Pai que se sacrifica, mesmo quando seu filho o afronta. Não é o caso dos filhos pródigos de Lucas 15?

Por outro lado, ainda, encontramos o Senhor dizendo, em Hebreus 12: 6, que ele corrige o filho que ama. E agora? Como fazemos para reproduzir nas nossas relações pais-filhos as relações Deus-igreja?

Concepções
Certa vez um rapaz me convidou para pregar em seu casamento. Na conversa, ele sugeriu o texto bíblico: Ef 5: 22-33. "As mulheres sejam submissas aos seus próprios maridos como ao Senhor...". Ele queria, desde logo, definir os papéis. Eu prometi falar sobre o texto, e no dia, simplesmente fiz uma exposição do mesmo, mostrando o seu ensinamento sobre o papel da mulher e do homem.

Eu disse que esse papel está claro: a mulher deve agir como a igreja, e o marido como Jesus. Ela coloca-se sob a missão (submissão) e ele se entrega por ela, até a morte, "como Cristo a si mesmo se entregou por ela".

O jovem ficou desapontado: achou que eu iria ensinar sua noiva a submeter-se ao Cabeça.

É essa a idéia que muita gente faz da relação entre Deus e seus filhos; entre o Noivo, Jesus, e sua noiva, a Igreja. Mas o texto ensina coisa diferente: ensina que Jesus se entregou por ela, sofreu por ela, foi paciente, benigno, e até hoje diz: "eis que estou à porta e bato".

Resumindo tudo o que pensamos até aqui, vemos que, como filho, Jesus, se humilhou e foi obediente, conforme Fp 2. Já na figura de Noivo, ele aparece numa posição de amor bondoso, paciente e até mesmo sacrificial. Na posição do Pai do filho pródigo, Deus aparece como um pai amoroso e disposto até à humilhação.

Derrubando o Muro
Penso que precisamos harmonizar duas posições para que o Reino se reproduza nas nossas relações: a do filho e a do Pai. Deus, como filho, se submete ao Pai até a morte (má notícia: foi preciso). Esse mesmo Deus, como Pai, se submete ao filho, até a morte (a figura do Noivo e da noiva). O Deus que morreu por seus filhos, quando ainda rebeldes.

E o que é mais intrigante: um gesto não dependeu do outro. Deus prova seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós quando ainda delinquentes. E o filho se submete ao Pai, ainda que este lhe volte as costas (Eli, Eli, lamá sabactâni).

Aí está o mistério do amor divino. Um amor que derruba paredes de separação. Era esse amor que Jesus nos trouxe, como exemplo vivo. Um amor que não precisa de força bruta para manter a coesão familiar, porque autoridade e submissão, no reino, se dão voluntariamente: o voluntariado do amor.

Quando Jesus entra num lar, as relações entre pais e filhos mudam muito, pois eles passam a tentar reproduzir o reino dentro de casa. E a primeira coisa que devem buscar é reproduzir a "cadeia de comando". Mas não da forma como aquele pastor ensinava, e sim na base do amor sacrificial, de ambas as partes.

— Mas assim, se alguém resolver romper o trato, a coisa vai virar bagunça — me disse um pai, um dia.
— É verdade, respondi. Mas se não for assim, como você saberá que tem um filho, e não um servo, como o filho pródigo mais velho? Se sua fidelidade não é por amor, que valor tem? Se você é honesto por medo, que honestidade é essa?
— Mas e a disciplina? Acabou a disciplina? Vai tudo para o lixo? — pergunta o pai angustiado.

Aos treze anos, meu filho queria ser jogador de basquete. Um dia, ele subiu num sofá, colocou a mão na cintura e perguntou: pai, quando eu ficar desta altura, como é que você vai fazer para eu lhe obedecer?

E eu me lembrei, novamente, daquele sermão, e respondi:
— Meu filho, enquanto nossas relações forem tão vitais para você quanto são para mim; enquanto você precisar de mim, tanto quanto eu preciso de você; enquanto a gente sofrer quando está longe um do outro; enquanto a gente sentir saudade; enquanto a gente se amar como ama hoje, eu lhe direi: "vai!" e você irá; "fica!" e você ficará. Porque você me ama. Mas se algum dia uma parede de separação se levantar entre nós, seja da indiferença, seja da incompreensão, então nem eu lhe darei ordens, nem você precisará obedecer, porque não fará mais a menor diferença. Meu filho, você me obedece porque você me ama. E eu procuro servi-lo, como pai; seja dando o que você precisa, seja disciplinando-o. Tudo isso porque eu o amo. O que passa disso, não é do reino.