FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

quarta-feira, 8 de março de 2017

Descançar em Deus....


Em nosso mundo contemporâneo, descansar é um privilégio. A sociedade nanotecnológica exige demasiado conhecimento e dedicação. São imensos esforços e grandes exigências para manter-se inserido no complexo e estruturado sistema automatizado, tal que o conhecimento é engrenagem fundamental para o funcionamento da máquina industrial e da sobrevivência dos seres nela envolvidos. Todo o amanhecer traz consigo a dor e o enfado, para muitos, de dias causticantes. O pão de cada dia é obtido com muito suor, insônias e café. O trabalho é fatigante, mas extremamente necessário. Fomos criados para isso. No princípio, o objetivo ímpar do trabalho não era o enfado, mas sim a completude do homem. Deus criou estes à Sua imagem, conforme a Sua semelhança, a fim dele desfrutar do mundo criado. Por isso mesmo, o Senhor o colocou como o jardineiro dominador. Era tarefa do homem cuidar do jardim de Deus, zelar por ele. O pecado amaldiçoou o trabalho. Deus amaldiçoou a terra e, consequentemente, o trabalho. O pecado entrou na criação quando o homem decidiu ser como seu próprio Criador. Nesse sentido, a depravação humana atingiu todos os aspectos da existência. Um vez que tudo foi criado para o domínio humano, e este corrompeu-se, logo tudo foi corrompido em efeito dominó. Não há um aspecto ou parte da criação que não esteja corrompida, gemendo e aguardando com grande expectativa a sua própria redenção. Após o Senhor ter criado todo o cosmos em 6 dias – por sinal, estes, literais -, o sétimo dedicou ao descanso. Mas, porque um ser que se diz soberano, eterno, onipresente, onipotente e onisciente se cansaria e necessitaria de repouso? Seria um Deus sujeito ao enfado, a ponto de precisar de um dia para recompor suas energias como o faz o ser humano ou os animais? Obviamente, não. A linguagem bíblica, de forma condescendente, é expressa pelo Espírito Santo de forma a explicar ao homem caído os princípios fundamentais da sua espiritualidade. Ela expressa o descanso de Deus como um mandamento ao homem no sentido de lembra-lo e exigir-lhe completa e total devoção ao seu Criador. Tal dia de descanso, ou o sábado, foi instituído por Deus não meramente como um dia para descanso físico ou mental de afazeres penosos, mas sim um dia dedicado à busca de refrigério e comunhão na presença do próprio Deus. Se formos meditar no descanso, verdade é que ele, de fato, não existe. Deus não descansa, e trabalha incessantemente. Ele não abandonou a Sua criação à seu próprio condicionamento e plena vontade. Antes, governa o universo com braços fortes, e cada lei por Ele estabelecida está em constante funcionamento pois Ele está sustentando cada uma com sabedoria, força e poder. Por isso existimos. Por isso, há um universo com bilhões de galáxias e estrelas em constante atividade, muito aquém do nosso alcance, conhecimento ou preocupação. O cosmos Nele se move e por Ele é movido. Isso a nossa mais elevada sabedoria não pode alcançar. O descanso é para o homem, e não para Deus. O mandamento é para o homem se relacionar com Deus, e não ficar inerte ante um determinado dia ou situação. O descanso implica em um dia para o homem voltar-se totalmente para o Seu Criador e render-lhe glória, honra e louvor. O descanso não implica "dormir o dia todo" ou não fazer absolutamente nada o dia todo. Os religiosos nos tempos do Cristo encarnado entendiam assim. E como o Senhor Jesus reagiu a este mandamento? Curou os enfermos, anunciou o Evangelho, libertou os cativos, levantou os caídos, consolou as viúvas. Por quê? Ora, Deus estava ensinando o que a religiosidade havia corrompido. O sábado é para descansarmos em Deus, desfrutarmos Dele, buscarmos a Sua face, e alcançar também o nosso próximo, por meio da comunhão e do partir do pão. Descanso de Filhos. Os filhos descansam debaixo das asas da Soberania do Pai. Estes, creem e confiam que cada aspecto do universo e cada acontecimento da vida humana são regidos pelo poder e pela infinita sabedoria divina. Tal sabedoria para muitos é motivo de escândalo, de ira e de rejeição. Mas os filhos apegam-se à soberania do Pai assim como uma criança apega-se fortemente aos braços seguros de um pai protetor. A soberania é lugar de descanso para filhos fatigados e sobrecarregados. Encontram em Deus a certeza, pela fé, de que todas as coisas contribuem para o seu próprio bem. Uma vez perdidos, agora encontrados. Cegos, que agora veem. Encontram no Pai o descanso da certeza da glória eterna, de que um dia estarão na eternidade reunidos com sua verdadeira família na fé. E isso vai muito além de qualquer tribo, língua, raça, ou nação. A adoção do Pai transcende barreiras culturais ou geográficas. Os sofrimentos e as perseguições por amor ao Pai também. Mas o descanso é sagrado para os eleitos que reclinam suas cabeças no colo do Pai, e muitas vezes clamam "Abba, Pai!" Descanse em Deus. Descanse na soberania de Deus. Descanse no cuidado de Deus. Descanse na alegria da salvação de Deus. Descanse Nele. Paz e bem

Gratidão, palavra que o mundo de hoje não conhece...


Todo mundo é grato por opinião. Mas será que é de fato? A gratidão pode ser uma atitude automática, que flui naturalmente. Ao sair do táxi, ao recebermos o cafezinho, quando alguém nos dá licença, temos oportunidade de agradecer e pessoas dotadas de espírito de gratidão não deixam passar essas ocasiões, enquanto outras se mostram desatentas ou apressadas demais para esses detalhes. Agradecemos por educação, porque fomos treinados para isso desde cedo; ou quando nos sentimos realmente inspirados para tanto. Há ocasiões em que simplesmente nos alegramos por algum bem feito a nós ou, em nível mais profundo, quando sentimos o dever de retribuição por esse bem feito a nós. Isso é ótimo. Mas, por vezes ficamos bloqueados e a gratidão só vem a fórceps, principalmente quando as dificuldades parecem falar mais alto do que as coisas boas que nos acontecem. Então, tendemos a cair na lamentação e murmuração, ficamos de mau humor e caímos na autocomiseração e de tão cansados e calejados que ficaram os nossos joelhos achamos que Deus parou de ouvir a nossa oração. Nessas horas, Deus costuma colocar ao nosso lado pessoas que estão sofrendo mais do que nós, para que aprendamos a sair de nosso emsimesmamento. E quando percebemos o quanto essas pessoas nos ajudam a agradecer, mesmo em meio a dificuldades, começamos a vislumbrar o sentido do nosso próprio sofrimento, uma vez que um dia poderemos ajudar a outros que sofrem menos do que nós. Compreende o ciclo virtuoso? “Reclamei de não ter sapatos até que vi quem não tinha pés” A gratidão nos aproxima da teoria da relatividade, pois tudo é uma questão de proporção. Há a frase que costumo recitar de não lembro quem, que dizia: “Reclamei de não ter sapatos até que vi quem não tinha pés”. É verdade, ficamos gratos quanto mais observamos a miséria dos outros. E, como disse, um dia poderemos deixar alguém grato por não estar passando a miséria que já passamos. Mas será que a gratidão tem apenas essa dimensão relativa, negativa, de olhar para o que não se tem para se ficar grato pelo que se tem, ou será que ela também abarca uma dimensão positiva, proativa? Penso que sim, que ser grato não significa apenas olhar para quem tem menos do que eu, mas também para o potencial de bem que há nas coisas que nos rodeiam. Portanto, a gratidão engloba a capacidade de ver as coisas que ainda não aconteceram, que estão em potencial, o que é a definição de fé: Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem. (Hb 11.1). Uma criança mimada facilmente se torna uma pessoa ingrata E a gratidão muda a forma como você pede as coisas para Deus. Há duas formas de vir a Deus com um pedido de oração: como quem está pedindo uma esmola pelo amor de Deus, e como quem está esperando uma migalha cair da mesa do seu Senhor, porque sabe que a mesa do Senhor é farta. Veja: a diferença é sutil, mas libertadora. Quem pede esmola fica desesperado com os centavos e quer mais. Quem espera as migalhas, esperará contente porque sabe que a migalha faz parte de uma fartura que não tem tamanho e agradecerá por ela, mesmo antes de pô-la na boca. Assim é a oração daquele que tem fé: não como de uma criança mimada que quer porque quer o novo brinquedo, mas como da criança que confia nos seus pais, que eles terão o melhor para ela, mesmo que não seja aquele brinquedo exato que ela desejava, e que, ao pedir já está agradecendo a bênção que receberá, seja ela qual for. C.S. Lewis e a gratidão Então, a gratidão é, ao mesmo tempo, algo espontâneo e algo adquirido: espontâneo pela educação e pelo espírito de gratidão; e adquirido, pelo mesmo espirito de gratidão e pela disposição de agradecer mesmo quando não se está vendo o fruto da oração. C.S. Lewis defendia a ideia do “bom contágio”. De que, mesmo quando não estamos a fim de fazer alguma coisa pelas nossas emoções subjetivas, se o fizermos por uma decisão deliberada da nossa vontade, que pode parecer forçada de início, essa coisa se torna parte de nós e se afeiçoa à nossa face. Nesse contexto, Lewis menciona aquele mito do rei que era tão feio que usava uma máscara para conversar com os seus súditos, que não suportavam olhar para ele. Com o tempo, o rei decidiu que era hora de ele assumir o seu verdadeiro rosto, pois já havia conquistado a simpatia do povo. E qual não foi a sua surpresa quando ele tirou a máscara: percebeu que seu rosto havia se amoldado a ela. A ordem, portanto, é ser grato/grata como questão de fato, e não de opinião, mesmo quando não se está a fim e aparentemente não tem motivos para agradecer, que no fim, seremos mais belos e mais felizes do que os ingratos podem sonhar em ser. Paz e bem

Viagem segura.....


Lá iam eles. Centenas de peregrinos seguiam mais uma vez rumo a Jerusalém. Agarrado ao pescoço do pai ia um dos muitos meninos e meninas que, na companhia da família e de outros israelitas, aprendiam a adorar a Deus. O menino observava tudo e de tudo queria participar. Gostava mais do momento em que o grupo cantava velhos cânticos que falavam de alegria, esperança, confissão de pecado, fé, consolo, paz e da grandeza e auxílio divino. Às vezes, ele corria e se juntava ao grupo de crianças que aproveitava a caminhada para fazer coleções de pedras e gravetos, molhar os pés em algum caminhozinho d’água ou para observar um passarinho voando sob o céu azul. O pai do menino – que tantas viagens havia feito e tantos perigos enfrentado – falava ao filho sobre verdades importantes que fora aprendendo ao longo da vida. Um dia, bem antes da viagem, enquanto aguardavam o rebanho pastar, o pai ensinava o menino a olhar para os prados cheios de capim verde e fresco e a ver quanta graça havia neles. Depois, desafiava-o a olhar para o mais distante horizonte. Lá ele veria os belos montes e o céu sem fim. O pai ensinava ao menino que o Criador e Senhor de todas as coisas, estava sempre atento e nunca abandonaria o universo nem os que confiassem nele. O menino olhava e achava bonito. O menino amava o pai e aprendia a amar a Deus. Durante a longa viagem, o pai e o menino viram as montanhas e as encostas profundas que cresciam à medida que subiam em direção a Jerusalém; sentiram o calor escaldante do dia, o frio intenso da noite, a ameaça de animais selvagens e a presença de salteadores inclementes; juntaram-se a outros em momentos de alegria mas também de medo e insegurança. Com o coração deslumbrado pela beleza e sobressaltado pelos temores do caminho, em algum momento da viagem, um dos cânticos recitados pareceu, ao pai e ao menino, um reflexo de seu interior: Neste caminho cheio de perigos, jornada longa e demorada, de terras difíceis, secas e perigosas, olhamos para o céu e dizemos: ‘Nós somos frágeis e não conseguimos fazer esta viagem sozinhos, precisamos de ajuda. Será que é das montanhas que virá a nossa força e socorro?’. A canção era das suas preferidas. O pai e o menino lembraram-se de tê-la cantado outras vezes. Eles sabiam que para a pergunta sincera do cantor existia uma resposta segura, vinda de Deus: Onde quer que vocês estejam, eu os guardarei. Guardarei os pés de vocês onde for mais difícil caminhar para que eles não tropecem, mas fiquem firmes. Quando, durante a viagem, vocês se sentirem cansados e precisarem dormir eu não vou cochilar, meus olhos ficarão abertos e olharão para vocês. Eu lhes asseguro que farei isso. Durante o dia, quando a sombra lançada pelos montes e árvores cessar, eu mesmo serei sua sombra e os cobrirei. Quando o sol for muito quente ou a lua anunciar a chegada do frio, eu os abraçarei, e vocês não sentirão vontade de desistir. Eu cuidarei de vocês. Eu mesmo os guardarei e farei tudo para que a sua vida inteira seja preservada do mal. Desde que vocês saíram de casa eu estou com vocês e até que cheguem ao destino final eu os protegerei. Agora mesmo, enquanto viajam, eu estou fazendo tudo isso e farei para sempre. A lembrança daquele cântico encheu de alegria o coração do pai e do menino. Não havia mais espaço para temor e incerteza. Deus estava com eles e ficaria até o fim de sua caminhada. Sorrisos trocados, pés em marcha e, num piscar de olhos, no topo das colinas da Judeia, Jerusalém. • Ariane Gomes Paz e bem