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sexta-feira, 25 de julho de 2008

CONFRONTO CRISTO / ANTICRISTO

Jesus falou do fim do mundo e nos revelou alguns fatos que acontecerão antes do fim dos tempos. Como a Eucaristia é protagonista de um desses fatos, recordemos alguns pontos da escatologia, sem entrar em detalhes, pois, o nosso tema central é a Eucaristia e não o fim do mundo.
O Evangelho de Mateus nos diz: “Esta boa nova do reino será pregada em todo o mundo, como testemunho a todas as gentes, e então virá o fim”(Mt 24,14).
A Carta aos Tessalonicences nos diz: “Que ninguém vos engane de qualquer modo que seja. É necessário que antes venha a defecção (apostasia) e se manifeste o homem da impiedade (anticristo), o filho da perdição, o adversário que se levanta acima de tudo o que é chamado Deus ou é objeto de veneração, ao ponto de sentar-se no templo de Deus, proclamando ser Deus ele próprio”(2 Tes 2,3-4).
Dado que estamos tratando da Eucaristia e não do fim do mundo, tomemos somente estes três pontos:
1 - O Evangelho será anunciado a todas as nações (Mt 24,14).
2 - A defecção ou apostasia (2 Tes 2,3).
3 - Confronto entre o homem da impiedade (anticristo) e Jesus Cristo (2Tes 2,4).

1 - O Evangelho será anunciado em todas as nações
Jesus não diz que todas as nações aceitarão o Evangelho; diz apenas que a boa nova será anunciada em todas as nações. Com o descobrimento das Américas, em 1492, e com o imediato anúncio do Evangelho feito pelos missionários que acompanhavam os colonizadores, este ponto se concretizou.
2 - A defecção ou apostasia
Neste ponto devemos distinguir o sentido bíblico do sentido teológico da palavra apostasia.
a) A teologia chama apóstata aquele que, tendo chegado à fé, a abandona completamente, negando tudo, inclusive a existência de Deus. Para a teologia, portanto, apostasia corresponde a passar da fé para o ateísmo.
b) Nos escritos do Novo Testamento não se conhece nenhum caso de membros das comunidades cristãs que tenham abandonado a fé e a própria crença em Deus, passando da fé para o ateísmo. O que os apóstolos citam, em seus escritos do Novo Testamento, são casos de pessoas que, apesar de crerem em Jesus Cristo, davam-se a práticas pagãs, como, por exemplo, os nicolaítas (Ap. 2,14-15), ou negavam alguma verdade revelada em relação a Jesus Cristo, como, por exemplo, os docetas que negavam a natureza humana de Jesus (2Jo 1,7).
Por isto, somos forçados a concluir que, para os apóstolos, bastava negar uma verdade revelada para ser apóstata. Enquanto a teologia chama herege quem, conservando a fé, nega uma ou mais verdades reveladas, o Novo Testamento considera este indivíduo um apóstata. Em resumo: para a teologia é apóstata quem passa da fé para o ateísmo; para o Novo Testamento é apóstata quem nega uma verdade revelada. O ateu que nasceu ateu e permaneceu sempre ateu, em nenhum dos casos pode ser considerado apóstata. No conceito do Novo Testamento, quem negar a Eucaristia é um apóstata.
3 - Confronto Jesus Cristo / Anticristo
Quem nega a Eucaristia é levado a supor que o confronto do anticristo com Jesus Cristo se dará no fim dos tempos quando Jesus voltar; porque, de outra forma, com quem o anticristo se confrontará? Isto é um verdadeiro absurdo. Quando Jesus voltar, ninguém se atreverá a confrontá-lo. Vejamos o que diz o Apocalipse: “Ei-lo que vem entre as nuvens e todos os olhos o verão, também os que o trespassaram, e, por causa dele, hão de se percutir o peito todas as tribos da terra”(Ap. 1,7). Ao retorno de Jesus, até o anticristo se ajoelhará, apesar de que nada adiantará, pois o tempo da fé já terá passado.
O confronto entre o anticristo e Cristo se dará, portanto, antes do fim do mundo. Prestemos bem atenção ao que diz S Paulo na carta aos Tessalonicenses (2Tes 2,3-4) já citado acima. “É necessário que ANTES venha a apostasia... se manifeste o anticristo... que se levanta acima de tudo o que é chamado Deus...”. A palavra ANTES rege toda a frase. Portanto, antes de fim do mundo, deve vir a apostasia, deve levantar-se o anticristo e o anticristo deve executar sua ação contra tudo o que é chamado Deus.
O anticristo se levanta contra tudo o que é chamado Deus: para nós católicos, uma hóstia consagrada é Deus; para os cristãos que não acreditam na Eucaristia, uma hóstia consagrada é um objeto que os católicos chamam Deus. O confronto entre o anticristo e Jesus Cristo terá, de um lado, o anticristo, ou seja, a pessoa que liderar os cristãos que não acreditam na Eucaristia (inclusive os católicos que não crêem na Eucaristia) e, do outro lado, a Eucaristia defendida pelos católicos que acreditam e a recebem dignamente. É muito difícil prever qual será o pretexto do confronto, mas pode ser uma tentativa de unificação das religiões cristãs. Se os líderes da Igreja católica, futuramente, aceitarem as interpretações errôneas dos protestantes, referentes à Eucaristia, com o intuito de unificar as religiões cristãs, haverá um pequeno grupo de católicos que permanecerão fiéis à convicção que Jesus está realmente presente numa hóstia consagrada. O grupo que negará a Eucaristia, sendo maior e, humanamente falando, mais poderoso, tentará suprimir o grupo fiel à Eucaristia e nisto pode se concretizar o confronto.
O confronto entre o sumo-sacerdote e Jesus Cristo, perante o sinédrio em Jerusalém, é semelhante ao confronto entre o anticristo e Jesus Cristo antes do fim do mundo. O sumo sacerdote acreditava no Messias e aguardava a vinda do mesmo. Mas não acreditava que aquele homem (Jesus) amarrado e, aparentemente, incapaz de se defender fosse o Messias. Jesus declarou ser o Messias: “Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste. Antes vos digo que doravante vereis o Filho do Homem sentado à direita da Onipotência e vir sobre as nuvens do céu”(Mt 26,64). Jesus não fez nenhum milagre perante o sumo-sacerdote para provar que era o Messias. O sumo-sacerdote tinha somente a palavra de Jesus como argumento para crer. Se Jesus tivesse feito, perante o sinédrio, a manifestação que fez, na transfiguração, perante Pedro, Tiago e João, com Moisés e Elias conversando com Ele, é óbvio que o sumo-sacerdote teria acreditado nele.
O anticristo, no confronto com Jesus Cristo, estará na mesma situação. Terá perante si uma hóstia consagrada, aparentemente incapaz de se defender, e como único argumento para crer a palavra de Jesus “ISTO É O MEU CORPO” (cf Mt 26,26). Porém, no confronto anticristo / Jesus Cristo, antes do fim do mundo, haverá uma reação de Jesus Cristo ( que não houve perante o sinédrio). S Paulo diz: “Então manifestar-se-á o ímpio (anticristo), que o Senhor Jesus destruirá com o sopro de sua boca e aniquilará com o esplendor de sua vinda”(2Tes 2,8). O sopro que derrubará o ímpio sairá do objeto considerado Deus, ou seja da Eucaristia, que o anticristo pretenderá destruir. A vinda de Jesus em glória, que aniquilará o anticristo, acontecerá em seguida.
No Evangelho de Mateus, Jesus previne os discípulos em relação aos fariseus e saduceus (cf Mt 16,5-12). E, no entanto, sabemos que os fariseus e saduceus professavam a fé do povo judeu, eram mais rigorosos na prática religiosa que os apóstolos, e esperavam o Messias. O erro deles era não aceitar que aquele homem, chamado Jesus, Filho de Maria, fosse o Messias. É inegável que as religiões cristãs não católicas aceitam Jesus como Messias, Filho de Deus, e esperam a volta do mesmo. Mas, negando a Eucaristia, negam Jesus já presente entre nós, assim como os fariseus e saduceus negavam que o Messias já estivesse entre eles na pessoa de Jesus. Quem vê, numa hóstia consagrada, um simples pedaço de pão, comete o mesmo erro que os fariseus e escribas que viam, em Jesus, um simples homem.
Para salvar-nos precisamos crer em Jesus: “Com efeito, Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho Unigênito para que todo aquele que crer nele não pereça, mas tenha a vida eterna”( Jo 3,16). Crer em Jesus não quer dizer apenas admitir que Ele é o Messias, o Filho de Deus, o Redentor ou o Salvador. É preciso também crer naquilo que Ele falou. Se alguém acredita que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, mas não acredita na palavra dele quando diz: “TOMAI E COMEI; ISTO É O MEU CORPO” (Mt 26,26) não pode afirmar que acredita em Jesus. Se alguém acredita que eu sou o Padre Ângelo José Busnardo, filho de Raymundo Busnardo, mas não acredita naquilo que eu digo, não pode dizer que acredita em mim. Assim, para alguém poder dizer que acredita em Jesus, não basta que acredite que Ele é o Messias e o Filho de Deus, precisa crer em tudo o que Ele disse; precisa crer em Jesus também quando diz: “Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6,53-54).

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