FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Repensando nossa forma de amar



Objetos descartáveis ás vezes nos causam problemas, pois muitas vezes não sabemos onde, nem como joga-los fora. 

Descartáveis são aqueles objetos que, segundo a nossa opinião, não tem mais nenhum valor e devem ser descartados. Essa opinião, em geral, é muito relativa. Mas, afinal, se é nosso, podemos fazer o que bem entendermos disto ou daquilo sem a menor cerimônia. E aí entra muitas vezes a reciclagem que aproveita e transforma esses objetos descartáveis em objetos de valor.

Há sempre alguém interessado em reaproveitar o que para nós não tem nenhum proveito. Recolher esses objetos ou sucatas hoje virou uma mania, ou melhor, uma ncessidade e muita gente sobrevive desta prática. Todo cidadão consciente colabora e ajuda pessoas que sobrevivem catando aqui e ali esses objetos.

Pensando neste assunto, me veio á mente a possibilidade e o perigo de jogarmos fora algo que certamente ainda tem muito valor. Na escola da vida aprendemos a valorizar muitas coisas e também a descartar outras tantas. Todos os dias estamos jogando fora oportunidades que certamente nunca mais teremos. Ás vezes nos arrependemos de não termos fechado determinado negócio, ou de não termos ficado calados diante de determinadas situações. 

E vamos deixando pelo caminho sinais de nossa incompetência como cidadãos e como amigos. Às vezes, impelidos pelo momento, acabamos agredindo e até descartando pessoas que certamente não merecem isto de nós. E a pessoa então se vai triste e sem entender o nosso destempero emocional. É preciso ter muito cuidado para não cometermos injustiças com as pessoas, pois acima de tudo, inclusive de nossa opinião pessoal, está o ser humano.

As pessoas não são objetos descartáveis. Se hoje estamos numa posição socialmente mais elevada em relação a alguém não devemos nos esquecer de que amanhã poderemos estar por baixo. A vida é como uma gangorra, como escreveu o poeta evangélico Gióia Júnior. "A gangorra é como a vida,/nos movimentos que tece:/quando eu desço, você sobe,/quando eu subo, você desce..." As pessoas não são objetos que colocamos numa sacola e depois deixamos na lixeira para alguém pegar e depois vender por alguns trocados. 

Todos nós temos sentimentos e sensibilidade e estamos conscientes de nossas limitações, mas também temos as nossas qualidades. Cada um na sua profissão é útil enquanto cidadão e profisisonal. Todos nós produzimos e somos úteis á Nação e de alguma forma fazemos parte da vida do País. Preconceito e discriminação são atitudes abjetas e dignas de nossa inteira repulsa. Todos somos irmãos, não importa a cor, a raça ou a religião.

Não somos objetos descartáveis, apenas pertencemos a classes sociais diferentes.É triste, mas a maioria das pessoas, creio eu, já passou pela triste experiência de ter sido descartada algum dia. Levante a cabeça e creia que você é valioso para Deus, para o seu próximo e para a sociedade. "Você que ficou no alto,/não deve de mim sorrir;/você terá que descer,/quando eu tiver que subir!". (Poema "Gangorra" de Gióia Júnior). Paz e bem

Você tem escolhido a melhor parte ?


Respondeu-lhe o Senhor: Marta!Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas;Entretanto,pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.."Lc.10(41,42)

Uma coisa que tenho notado sempre é como nós mesmos nos enganamos e,sem perceber,armamos sutis armadilhas contra nós mesmos,dentro do mundo da fé..Hoje,devido a facilidade e rapidez do mundo globalizado e da fabulosa internet,temos ,sim oportunidade de "fazermos coisas para Jesus",impressionantes..De minha parte mesmo,por programar e estar no ar com uma web tv e uma web rádio 24hrs no ar,com programações distintas,mais os blogs,as (boas) redes sociais,os chats cristãos,os temas as vezes muito instigantes que se propõem em bons debates,em boas conversas e evangelismos...,a descoberta estimulante das excelentes denúncias contra o mercenarismo dentro do cristianismo ,as ,até,as vezes,interessantes teorias de "conspirações " contra o Evangelho de Cristo,a "tentativa de um governo paralelo anti-crístico-illuminati",dos profetas Elias que estão ,a todo vapor e,graças a Deus,proclamando as verdades que libertam ,as músicas nem sempre maravilhosas e outras muito maravilhosas que se faz para Jesus,as denúncias,os escândalos,a teologia mais acessível, a proximidade dos outrora distantes lugares ,antes,inalcançáveis,os estudos,os textos apologéticos,exegéticos,dialéticos,a infindável proliferação de Igrejas,a infindável criação de excelentes blogs e sites,as infindáveis e as vezes excelentes matérias,a nossa possibilidade de expor nossas idéias e disseminá-las a mil,milhões,bilhões de pessoas ao mesmo tempo(ufa..!!), a riqueza de boas e más informações sobre Jesus e as coisas do Reino(veja que aqui estou citando as "cristãs-politicamente-corretas"(imagine se fosse citar as fontes "não cristãs até porque muito contrárias e as que não "influem,nem contribuem,antes,muito menos,pelo contrário ,outrossim e portanto"....)..Alista não tem fim..

Bem com tudo isto tenho visto muita gente boa,bem intencionados,gente de fibra,de luta,mas que...por isso passa literalmente o dia inteiro ,desde a manhã ,as vezes até madrugada adentro nesta compulsiva busca pela verdade e bom desejo de torná-la conhecida,de debater,de combater falsos profetas,etc,mas que...nestas horas,neste "frenesi a "la Marta" de "fazer a obra de Jesus,ou de agradá-lo ,está se esquecendo do mais importante,da BOA PARTE,como o Senhor responde a Marta,em relação a Maria..
Temos nos esquecido até que para dar,precisamos ter ,e nesta teia do engano sutil e lentamente vamos nos afastando dos "pés do Senhor",afinal...há tanto por se fazer,há tanto por se fazer,tanto,mais tanto que esquecemos de fazer o que .SEGUNDO O SENHOR,é o MAIS IMPORTANTE:estar aos seus pés..

Temos deixado assim,em segundo,terceiro,quarto e as,vezes,nenhum plano ,a importância e necessidade de ouvirmos a voz do Senhor...de conversarmos com Ele em diálogo(falando e ouvindo,no coração),de meditarmos na Palavra...de estabelecermos um tempo devocional ou de estudos ou reestudo...

E assim vemos de repente,inflamados em debates "inter náuticos",sim,defendendo a causa,lutando,sim,tudo pela Obra e para agradarmos ao Senhor...e..NÃO ERA ISTO QUE MARTA ESTAVA FAZENDO..???"andas inquieta e te preocupas com muitas coisas..."(as vezes preocupados em "salvar a Igreja de Jesus",ou ao próprio Jesus!!!!!!)..

E é aí que deixo a pergunta ,em amor...mas..e por que lhe anda fugindo a mansidão nos debates ,a temperança,o equilíbrio,as vezes,quase com vontade de mandar aquela pessoa chata que discute com você às .."favas"!(quem será que inventou este termo..rsrs)..e,obviamente ,estou sendo "eufemístico" neste termo..pois a vontade é de mandar ..às favas mesmo..!!!rsr

Não seria isto exatamente resultado do nosso distanciamento de Jesus???De estarmos aos seus pés...?Você ,leitor amado,que conseguiu ler até agora este artigo(pois o labor ,insistentemente o chama!!!),tem passado quanto tempo diário em oração..?E em meditação na Palavra..???E..qual foi,ou está sendo o BOM LIVRO que você está l-e-n-d-o(não é começando a ler e deixando para um depois que se chama nunca..)???
É..fica a reflexão..não seria bom aquele conselho do Senhor Jesus,quanto ao dízimo e as boas obras:"DEVÍEIS,PORÉM,FAZER ESTAS COISAS ,SEM OMITIR AQUELAS!"..??(Mat.23:23)

Em Cristo!

Rev. Renato Suhett,servo de Cristo,Anglicano(Diocese de Recife,Comunhão Anglicana)
Ponto Missionário Anglicano de Jesus Cristo(São Paulo)

O pecado contado em prosa



Em cada lugar do Planeta Terra onde houver presença humana há um Caminhante Invisível vestido com elegância. Na cabeça um chapéu; na mão uma viola, e, nos lábios a narrativa de sua historia: 

“Eu nasci há milhares de anos atrás, e não há nada nesse mundo no qual eu não esteja envolvido demais”. 

Do jardim do Éden, a Adão e Eva expulsei. Em Caim, a Abel matei; na terra o dilúvio provoquei. Se Noé achou graça aos olhos do Senhor, aos meus também achou. Como bom menino, na arca com sua família entrei. No tempo de confinamento em momento algum desanimei, e, quando contentes, todos da arca saíram Deus constatou que no coração de cada um dos oito sobreviventes eu estava presente. Em dezenas, centenas, milhares de anos da minha missão jamais descuidei; em todas concepções minha marca deixei; em todos os lares habitei, e a cada um de seus ocupantes dominei. 

“Eu nasci há milhares de anos atrás, e não há fato nesse mundo que eu não tenha participado demais”. 

A Abraão, a Isaque e a Jacó; no Egito a Faraó; a Moisés e ao povo hebreu. Os que cruzaram o Mar Vermelho; os que habitaram montes, vales e planícies; por todos os recantos da terra a cada homem acompanhei. A Balaão, Sansão e Gideão, aos heteus e jebuseus; aos profetas, aos circuncisos e incircuncisos, a cada um escravizei. Reinei com Saul, Davi e Salomão; a mesa de cada rei de Israel me assentei. Na Assíria, na Babilônia, nas terras do norte, e do sul; nas extremidades do oriente e do ocidente, por todos os lugares habitados passei, e, como bom filho muitos corações ao meu pai Satanás entreguei. Jovens e velhos, homens e mulheres, ricos e pobres, a ninguém poupei. 

“Eu nasci há milhares de anos atrás, e não há ninguém nesse mundo que não me conheça demais”. 

Um dia, um fato estranho aconteceu. Um homem chamado Jesus Cristo, ao ser pregado na cruz dos romanos, ao meu domínio venceu. Sobre papai e seu exercito de demônios na mesma cruz triunfou. Ele morreu, mas no sangue derramado, o escrito de divida existente contra todos quitou. Do tumulo ao terceiro dia ressuscitou e de minha mão as chaves da prisão arrebatou. As celas abriu e, para a liberdade aos cativos chamou. Houve alvoroço e regozijo, mas, uma multidão comigo ficou. O cristianismo cresceu, e, junto a ele permaneci. 

Em dois milênios a muitos perdi, mas, mesmo assim revoltas provoquei, e, inúmeras moléstias criei; perdi a conta dos que escravizei. 

À época da Reforma de Lutero e Calvino os piores dias vivi. Fui espezinhado, massacrado e ferozmente combatido; mas, no advento do iluminismo me rejuvenesci. Nos ‘ismos’ que foram criados (deismo, espiritismo, Darwinismo etc) fui revitalizado; e, nas novas seitas do século XIX o Novo Mundo conquistei. 

“Eu nasci há milhares de anos atrás, e por todos povos desse mundo sou amado demais”.

A bordo dos inventos do século XX, fui transportado, transformado e novas técnicas adquiri; o status de mestre alcancei. Em um mundo onde duas pessoas do mesmo sexo são chamadas de casal; onde terroristas e seqüestradores são considerados ativistas políticos, e onde o prefixo TRI, deixou de ser três vezes seguidas, eu também uma nova identidade recebi. De agressor e transgressor dos princípios de Deus, como em milênios fui taxado, no século XX como ações pecaminosas por influencia do mal passei a ser identificado. Usando de sabedoria fiz com que a culpa de toda a mazela por mim praticada sobre os ombros de alguém que está preso e condenado fosse colocada. Com ares de ‘bom rapaz’ incito a todos dizerem que a culpa é de meu amado pai Satanás.

“Eu nasci há milhares de anos atrás, e as ações de todos nesse mundo influencio demais”. 

Para não ser perseguido, publicamente procuro não me expor. Suave, mas, tenazmente ocupo o espaço disponível em cada coração. 

Na época da cibernética e do computador, onde o ter importa mais que o ser, sou a mentira da pregação triunfalista e antropocêntrica feita em nome de Jesus. Sou a vaidade dos que se preocupam com casas e templos luxuosos. Sou o egocentrismo dos cristãos, que aos domingos se fecham entre quatro paredes de um lugar o qual dizem ser a Casa de Deus, mas desconsideram as necessidades nas comunidades dos aflitos. Sou a hipocrisia do religioso que a cada domingo encastelado no templo faz mil juras de amor a Deus e ao próximo, mas no mundo considera somente a sua família carnal e seus próprios interesses. Sou o desamor dos que dão dinheiro às crianças que vigiam carros nas calçadas da vida. Sou o cinismo dos que distribuem cestas básicas, e, se vêem aptos a receber elogios. Sou o desejo material e temporal, o individualismo egoísta que obrigatoriamente está inserido no cardápio de todas as orações.

Por tudo isso, neste século XXI em meus lábios há um novo cântico:

“Na cruz, há dois mil anos atrás, meu poder e domínio Jesus Cristo quebrou, mas até hoje por muitos cristãos, ainda sou praticado demais. AH! Se disserem que estou mentindo, tiro o meu chapéu”. Paz e bem