FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

COMO ANDA SUA CONVICÇÃO ?


A palavra convicção no dicionário significa "Certeza Adquirida". Ser e estar convicto de suas crenças, seus sonhos e projetos são tarefas que exigem persistência. Os amigos de Daniel passaram pela prova que talvez fosse a maior de suas vidas e, viveram na própria pele, a experiência de ir na contramão do desejo de um Rei que acreditava ser a sua vontade soberana. Em resposta àquilo que acreditavam fortemente, eles venceram limitações, barreiras intransponíveis e enfrentaram com honra e dignidade um homem que tinha o poder da morte e da vida aos olhos humanos.

A História dos amigos de Daniel emociona, encoraja e nos trás a memória quem somos de verdade: Filhos de Deus! E não precisamos em nenhum momento negociar sob pressão de quem se acha dono do poder para sermos aceitos e reconhecidos.

No Salmos 71.5 diz "Pois tu és minha esperança, Senhor Deus, a minha confiança, desde a minha mocidade. Em ti me tenho apoiado, desde o meu nascimento, do ventre materno tu me tiraste, tu és motivo para os meus louvores constantemente."

Somos chamados para renovar a nossa convicção! Que coragem! Que ousadia destes três jovens, preferiram a morte do que servir a um deus morto, que nada podia fazer por eles. Eles não se esconderam da responsabilidade, souberam dizer não.

Quando somos confrontados reagimos de forma agressiva ou recuamos, tem pessoas que acabam negociando na hora da pressão. Não foi o caso destes jovens que possuíam uma coragem inabalável, desafiaram a maior autoridade humana da época. E hoje tem faltado coragem para dizer não ao pecado, ao invés de enfrentá-lo, nos deixamos levar pelas suas seduções.

Eles entraram naquela fornalha de fogo ardente para não negaram a seu Deus, tamanha era a convicção e não se prostraram diante de outro deus que não fosse o Deus Vivo e verdadeiro. Seja o exemplo de convicção e fé dos Amigos de Daniel uma constante em nossas vidas.

MESTRE E DISCIPULOS


Não sei exatamente o que Paulo, o apóstolo, viu em Timóteo. Bem, ele o conhecia de perto. E também a mãe, a avó, bem como sabia que volta e meia o “pobre moço” ficava doente. Não se pode dizer que seriam razões suficientes para a contratação de um estagiário e, menos ainda, de um substituto para o próprio apóstolo, que estava nos seus últimos dias.

De fato, os critérios da “escolha” e do “investimento” de Paulo no neto de Lóide são um tanto estranhos. Ele era tímido, muito jovem, inexperiente, e a saúde não era grande coisa. Nada parecido com os empreendedores, modelos de sucesso, apresentados pela mídia; antes, bem próximo da nossa realidade, do que nós mesmos vemos e experimentamos todos os dias.

Aliás, é mais fácil nos identificarmos com as fraquezas de Timóteo do que com as grandezas das celebridades. E o roteiro apresentado nas duas cartas de Paulo a Timóteo não é nenhum segredo. Algo como reconhecer o dom que recebemos -- é bom que se diga, Paulo deixa claro que o dom não foi dado apenas a Timóteo --; enfrentar as dificuldades, o sofrimento até; manter-se coerente e exemplo para a comunidade; mostrar disciplina e assumir as verdades bíblicas que aprendeu.

Timóteo não era santo. Nem eu. Mas os conselhos do velho apóstolo valem para todos. Se você não é bonito ou elegante como os executivos se parecem, não consegue impressionar os headhunters e não tem a mínima ideia de onde vai estar daqui a cinco ou dez anos, nem tudo está perdido. Os “últimos dias” (2Tm 3.1-5) seriam assim mesmo, insiste o apóstolo. E arremata: “Busque a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e a mansidão” (1Tm 6.11). “Permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você sabe de quem o aprendeu. Porque desde criança você conhece as Sagradas Letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus” (2Tm 3.14-15).Paz e bem

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

QUAL O VALOR DO SEU TEMPO ?


A vida, o tempo e as oportunidades são valiosas demais para que a percamos com distrações. Não devemos gastar tempo com coisas que nos consomem.

Como você tem investido seu tempo?

As oportunidades são únicas e as pessoas que passam em nossas vidas também.
No inicio de minha vida Cristã Deus me agraciou com uma amizade muito especial de um casal de servos da RCC, AFONÇO e GRACINHA, que me discipularam por muitos anos. GRACINHA me cativava diariamente com sua sabedoria e discrição como mulher. Uma mulher profundamente apaixonada pelo Senhor. GRACINHA é casada e na época seus filhos eram pequenos, mas ainda sim, sempre encontrava um tempo precioso para investir em minha vida. Quando eu expressava minha preocupação em interrompe-la com suas tarefas ou cuidado de seus filhos, ela olhava para mim com uma ternura que jamais esquecerei e dizia: "Não se preocupe filhoamado…Uma vida vale mais…"

Quão precioso é o seu tempo? O que tem ocupado seu coração?

“Não ajuntei tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e onde os ladrões arrombam e roubam. Mas ajunteis tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem destroem e onde os ladrões não arrombam nem roubam. Pois onde estiver o vosso tesouro, ai estará também o vosso coração” Mt. 6: 19-21.

Porque gastamos tanto tempo com coisas insignificantes e nos deixamos incendiar por ansiedades que nos tomam a alegria de usufruirmos de uma vida abundante para qual fomos criados?

“Portanto, tornou Jesus a dizer: Em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas. Todos os que vieram antes de mim são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os ouviram. Eu sou na porta. Todo aquele que entrar por mim, salvar-se-á. Entrará e sairá, e achará pastagens. O ladrão só vem para roubar, matar e destruir, eu vim para que tenham vida, e a vida em abundância.” João 10:7-10.

Os grandes tesouros não são compostos de grandes realizações ou do acumulo de riquezas, mas de pequenos feitos que vão acontecendo dia a dia enquanto caminhamos.

O mais importante não é fim das coisas, mas o caminho traçado para alcança-las.

Como você tem investido seu tempo? Qual é o seu tesouro?

“Mas em nada tenho a minha vida por preciosa para mim mesmo, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” Atos 20:24.

Lembre-se “…Pois onde estiver o vosso tesouro, ai estará também o vosso coração.” Mt 6:21. Paz e bem

UMA VIVA ESPERANÇA.


Os dias em que vivemos são dias de tensas crises. Fala-se muito em crise financeira, porém, existe uma forte crise existencial que atingiu não somente a nossa existência quanto pessoa, mas também, a nossa existência quanto igreja.

A desconstrução e construção da fé têm acontecido de forma tão conjunta que muitos estão abatidos, achando não haver mais esperança. A bem da verdade é que as máscaras da teologia da prosperidade tem caído, e já não é qualquer um que engole mais os discursos cheios de fantasias e presunções.

A muito, o Pentecostalismo e alguns dos reformados, acabaram cedendo espaço para que muitas aberrações invadissem o Evangelho, fazendo uma mistura terrível e assustadora. Sincretismos religiosos, apetrechos, e tantas e tantas coisas foram sendo empurrados goela abaixo. Hoje, há muitas pessoas frustradas sem conseguir enxergar um palmo à frente na vida espiritual, confundido denominações com o genuíno Cristianismo, pastores com mercadejadores da fé e Jesus com Césares, que davam "pão e circo" para o povo.

Nesse tempo, é bom lembrar o que o apóstolo Pedro escreveu para os irmãos que estavam vivendo dispersos por diversas regiões devido à perseguição aos cristãos por conservarem a fé verdadeira em Jesus enquanto outros adoravam os imperadores-deuses, quando disse: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (I Pe 1.3).

Essa viva esperança mencionada por Pedro é que nos faz conservar na verdade em tempos assim. Mesmo enfrentando tribulações, privações e provações, a esperança, se manifesta de forma mais intensa em tempos assim, de dificuldades e infortúnios.

No outro lado, está uma esperança morta, porque faz com que as pessoas se rendam as chavões da fé, que enganam, aos encantamentos, as fábulas que tem poder momentâneo carregados de eufemismo. Uma esperança morta faz com que as pessoas busquem desesperadamente prosperidade nas mega-campanhas que prometem mundos e fundos em troca de ofertas financeiras exorbitantes. Uma esperança morta faz com que as pessoas vivam o ministério da carne, buscando a satisfação imediata dos seus apetites e das suas cobiças.

Mas Pedro alertou que aqueles que estão enfrentando dificuldades e privações estão para além desses entraves. Sim! Ele disse que Deus nos regenerou para uma “viva esperança”. Essa viva esperança nos faz entender que no meio do caos, Deus continua sendo Deus. Que a semente da autentica fé continua produzindo raízes e frutificando nos corações daqueles que Jesus chamou de “boa terra” (Mt 13.23).

Uma viva esperança tem consciência que a despeito dos mercadejadores da fé, ainda existem profetas de Deus que ousam a clamar nos desertos. Uma viva esperança nos faz lembrar que Jesus não ofereceu privilégios aos seus seguidores e nem prometeu que o seu Reino era daqui. Pelo contrário foi pronto em afirmar: “meu Reino não é desse mundo”. Ele nos ensinou a ressignificar a vida a partir dos princípios do Reino de Deus, um Reino de paz, justiça e alegria no Espírito Santo.

Que nesse tempo onde o vento tem “soprado” sobre a Igreja, possamos manter essa viva esperança ardendo em nossos corações, pedindo que o Espírito Santo nos dê discernimento no meio dos furacões que tem arrastado muitos a uma esperança morta e abraçarem o ministério da carne.

Uma viva esperança será notória naqueles que realmente foram regenerados pelo Deus Pai, de nosso Senhor Jesus Cristo.

Paz seja convosco!

PORQUE SER ESPIRITUAL ?


E por que Espiritual? Porque estamos tratando de algo que não se vê, algo não físico e material, mas sim, de algo que transcende a mente humana, a alma. Não se pode tentar quantificar a sabedoria, o amor, a bondade, o ato divino de perdoar. Não estamos falando do mundo da alma, da mente humana ou das emoções e sentimentos. Estamos falando de algo que vem de Deus e é dado por Deus. O rei Salomão pediu a Deus esta sabedoria e lhe foi dada. Ninguém pode ter a fé de Deus se Este não lhe der. Uma coisa é ter fé no ser humano, a outra não é somente ter fé em Deus, mas ter a fé de Deus, que vem Dele. Ele a dá a quem pede.

A engenharia espiritual deseja produzir no coração do homem, uma inteligência espiritual movida pela fé em um Deus Supremo, de quem podemos extrair projetos, propósitos e atributos que promovem o desenvolvimento para uma excelente qualidade de vida, potencializando a criatividade, o domínio próprio, o equilíbrio e ato de amar e ser amado.

Uma vez perguntaram a Einstein: “como ele conseguiu criar e desenvolver tão sabiamente a teoria da relatividade? Einstein respondeu que não havia criado nada e que nem era o autor de nada. Ele, simplesmente, conseguiu desvendar um pouquinho das leis que já existiam na natureza e que vieram de uma mente divina e criadora.

De fato Einstein tinha razão, pois o homem nunca criou nada, apenas é capaz de descobrir princípios e leis que já existiam e que aglutinados sabiamente passam a gerar algo físico que beneficia o homem.

Existe alguns conceitos sobre a inteligência espiritual:

Ter consciência que temos dúvidas e perguntas a cerca da nossa vida e do universo para as quais não encontramos ainda respostas: de onde venho? O que faço aqui? Para onde vou após a morte? Etc.

Descobrir o sentido da vida, entendendo o âmago de nosso ser e a semelhança existente com um Ser Criador de todas as coisas;

Pela inteligência espiritual tem-se acesso à mente divina, extraindo dela princípios e virtudes, como a fé, a esperança, o amor, a alegria, a bondade, a paciência, a compaixão, o domínio próprio, além de discernir entre o bem e o mal;

A inteligência espiritual investe massivamente na fé. Esta por sua vez gera esperança e força para vencer tribulações e dificuldades;

Pela inteligência espiritual compreendemos que o homem é espírito, alma e corpo.

Pela inteligência espiritual pode-se entender a amplitude da liberdade à medida que se conhece as leis de Deus que regem nossa vida e o universo;

Pela inteligência espiritual podemos extrair o lado bom das religiões, seus sábios princípios, sem se deixar ser dominado pelo radicalismo e fanatismo;

Pela inteligência espiritual pode-se libertar das paixões que escravizam e destroem a vida do homem, como o ciúme, a inveja, a soberba, o ódio, o rancor, os vícios, etc.

Pela inteligência espiritual entende-se melhor sobre a morte, o sentido e propósito da vida terrena e também da futura vida eterna para aqueles que nela crêem;

A inteligência espiritual vale-se da intuição, entendo os segredos da vida e do universo;

Pela inteligência espiritual nos tornamos mais inteligentes à medida que buscamos e nos aproximados da mente Criadora;

Pela inteligência espiritual continuamos a entender a ciência, pois esta muitas vezes se cala, quando a fé se inicia;

A inteligência espiritual nos leva a viver os grandes princípios morais revelados na Bíblia, investindo na meditação e oração, buscando respostas que tanto procuramos;

Jesus, o Mestre dos mestres, nos ensinou muito de como é possível usar a inteligência espiritual. Jesus se interagia tanto com o pensamento de Deus Pai que Ele mesmo disse: - “Eu e o Pai somos um e não faço nada sem Ele.”( Jo10:30)

Enfim, a inteligência espiritual atua na esfera da fé, onde o dinheiro não compra e nem domina.

Portanto, inteligência espiritual seria a habilidade ou a capacidade de crer em uma mente criadora e universal e se interagir com ela, pelo conhecimento da Palavra revelada na Bíblia. O conhecimento desta leva a aumentarmos a medida da fé recebida. Ou seja, quanto mais conhecemos os princípios divinos, mais experimentamos e interagimos com a mente divina. O Mestre Jesus nos ensinou e abriu esta “porta” do entendimento, nos despertando para mudanças interiores para o aperfeiçoamento e descoberta de novos valores e propósitos de vida.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

PERDÃO GRAÇA DIVINA


Algumas pessoas vivem conflitos tremendos, pois parecem carregar um fardo tão pesado e terrível da culpa. A culpa corrói, destrói e mina toda a alegria do indivíduo, tudo parece ser difícil e penoso. A culpa também azeda todo e qualquer relacionamento: entre amigos, marido e mulher, pais e filhos, irmãos e irmãs, e o motivo da culpa pode estar no pecado cometido.

Mas talvez você pense: "Pecado é matar, roubar, adulterar, e tantas outras coisas parecidas!" Tudo isso, claro, também é pecado, porém essa questão vai mais além. Está escrito: "Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3.23). O fato é que todo ser humano tem uma natureza corrompida, caída, pecaminosa. Até mesmo em pensamentos cometemos pecado. Jesus deixou isso bem claro. "Ouviste que foi dito: Não adulterará. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela" (Mt 5.27-28).

O homem é pecador não porque peca. Ele peca justo porque é pecador. É a sua natureza, a menos que seja regenerado pelo sangue de Cristo. Ainda assim, terá de lutar com essa natureza. A diferença agora é que ele pode ou não escolher viver longe da prática do pecado. A alegria só pode inundar a sua vida quando o seu coração é inundado pelo perdão do Senhor.
O pecado do homem foi a sua rebelião contra Deus, quando, na sua própria atitude, disse a Deus: "Deus, eu não te quero". E quando o homem voltou as costas para o Criador, ele pecou e passou a ter uma natureza pecaminosa.

Agora, no seu ser, no âmago da sua alma, o homem traz uma natureza corrompida, maligna. É em razão disso que o homem peca e vive pecando.

Mas a mensagem do Evangelho não é simplesmente tratar com os frutos, mas com a raiz. Ou seja, a mensagem do evangelho é de transformação de vida, e a vida que Deus oferece é diferente de tudo que já viveu. Pois assim está escrito: "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2Co 5.17).

Quando o homem se volta para Jesus, crendo na obra do Calvário, na obra da cruz, ele toma Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador e, a partir daí, brota ou explode de seu interior uma nova vida, e ele passa a ser uma nova criatura em Cristo. E a partir daí também, a culpa que antes era um fardo terrível sobre ele, desaparece, e brota em seu coração uma paz diferente, inigualável, indizível, capaz até mesmo de transcender as circunstâncias. Ele vai continuar vivendo no mesmo mundo, debaixo das mesmas circunstâncias, das mesmas pressões e mesmas dificuldades, mas com algo diferente: a certeza de que ele não está só, de que a presença de Deus, a sua graça e seu perdão estão ao seu alcance.

Vejamos 1Jo.1-9: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça." Grave bem: "Se confessarmos os nossos pecados." É o pecado que tem destruído a sua vida, que o tem aniquilado?

Enquanto você não acertar a sua vida, enquanto você não confessar, o peso do pecado continuará sobre você. Mas não basta apenas confessar, é preciso abandonar de vez a prática do pecado. Abandonar.

O CAMINHO DA LIBERDADE


Se existe algo que Deus deseja que o seu povo tenha é liberdade. Em todos os sentidos. E encontrar o caminho da liberdade e da libertação (nem sempre uma coisa é sinônima da outra, pois há muitos que são livres, mas não são libertos) passa pelo conhecimento da verdade. O Senhor disse: "O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento" (Os 4.6).

Neste sentido, quero falar acerca da libertação financeira, que não é conquistada apenas pela expulsão de um demônio específico. Aliás, nem tudo é demônio. Porque se assim fosse, qual seria a explicação de muitas pessoas sem entendimento da Palavra serem abençoadas! No livro de Romanos há uma instrução dada por Paulo que muitos evitam comentar por se encontrarem exatamente assim. "A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros." Eu não tenho dívidas. Não é que eu não tenha crédito. Quando eu me casei com a Renata, eu era pastor da igreja e ganhava três salários. Quando estava para me casar, eles aumentaram. Passei a ganhar cinco salários por mês. Uma benção! Compramos o fogão e a cama e algumas coisas mais. Porém, na nossa sala não havia sofá. Ela ficou vazia por aproximadamente um ano. Quem fosse lá tinha que sentar no chão. Era desconfortante. Porém, tínhamos um propósito no coração de não fazer dívidas. Se eu quisesse ir à loja, eu compraria um sofá. Mas, e a pressão? Eu precisava ter liberdade para ser homem de Deus. E ninguém tem a liberdade para ser homem ou mulher de Deus com cobrador na porta. Depois de um tempo, com a graça de Deus, eu pude comprar um sofá.

O Senhor disse: "Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres." Algumas pessoas dizem assim: "Mas não conseguimos ficar sem fazer dívidas!" E por pensarem dessa forma, há muitos que estão endividados, sem liberdade, presos pelo endividamento. Começa com o famoso "duas vezes sem juros", depois "três, dez" e por aí vai. Mas acontece que não existe parcelamento sem juros, pois quando se compra à vista, o valor é outro. No parcelamento, os juros estão embutidos. Sabe por que não devemos ter dívidas? Por causa do nome do Senhor. É o nome do Senhor que está em jogo. Muitos sabem que isso desonra e envergonha o nome de Deus.

Veja o que Paulo disse ao seu filho na fé, Timóteo: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." (2 Timóteo 2.15). Os nossos filhos vão nos imitar. As pessoas que você leva a Cristo serão como você também. E se você estiver emaranhado em suas finanças, eles também estarão assim.

Que Deus o abençoe!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

DONOS OU MORDOMOS.


Sabemos que Salomão cometera muitos erros. Porém, ele acertou em cheio quando buscou a vontade de Deus. Muitas vezes as pessoas estão buscando as coisas e, quando você busca o Senhor, tudo mais vem como acréscimo. Assim afirmara Jesus em Mateus 6.33: "Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." Salomão buscou!

A primeira compreensão que precisamos ter é essa: Quem é o dono de tudo? Quem é o dono da casa onde você mora, do carro que você dirige, das roupas que você veste, do salário que você tem? Talvez você até responda corretamente, dizendo que é o Senhor. Mas será mesmo Deus o Senhor de tudo o que você possui? Será que você tem a compreensão de que é apenas um mordomo daquilo que Ele lhe entregou para cuidar? Muitos pensam que tudo o que conquistaram fora por meio do esforço próprio, do suar a camisa. Ainda que seja, não é mérito, mas graça de Deus. Pois a Palavra é enfática e clara: "Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires riqueza". Nós somos administradores daquilo que é de Deus. Seu nome pode até constar na escritura do imóvel, mas saiba que pertence a Ele, em primeiro lugar.

Muitos dizem: "Ah, eu faço o que quiser, pois é meu, paguei por ele." Talvez seja este o motivo de seus negócios não prosperarem. E você precisa ver a vida sobe essa perspectiva: pertencemos ao Senhor. Tudo é dele, inclusive você. Ele o comprou por meio do sangue de seu Filho, Jesus. Quando há essa compreensão, os nossos valores passam a ser diferentes.

Acerca da mordomia, que é o saber administrar o que tem sido colocado em nossas mãos, ou seja, sermos mordomos (o que não tem nada a ver como "vida mansa") Paulo escreveu em 1 Coríntios 4.7: "Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias, como se não o tivera recebido?" A inteligência que você recebeu veio do Senhor. Os olhos verdes que estão no seu rosto e que todos elogiam vieram das mãos de Deus. O filho que você tem fora formado pelo Senhor. Tudo, tudo é dele. Ele é o Criador de todas as coisas! Tudo você recebeu. Você não criou nada.

Antes de conhecer a Jesus, talvez você tenha dito: "Este carro é meu!" Mas agora deve dizer: "Este carro é do Senhor!" Quando imaginava que fosse seu, talvez não lavasse nem cuidasse dele. Mas a partir dessa sua nova visão e concepção de valores, agora você o lava, o encera, paga os impostos para honrar o nome do Proprietário. Afinal, Ele confia em você. Acredita na sua capacidade de cuidar dos bens que lhe confiou. Portanto, cuide de tudo que tem recebido. Se for a casa, limpe-a. Limpe tudo da melhor maneira. Ela é do Senhor. Você está apenas desfrutando dela! Assim é com tudo que Deus tem dado a você.

A VERDADEIRA FÉ


Fé é a "certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que nós não vemos", disse o escritor aos Hebreus, no capítulo 11, verso 1. A pessoa que deseja ou escolhe ser um gigante na fé, e não um nanico, fixa seus olhos não no vento, na tempestade, mas em Jesus.

Outra atitude que precisamos ter para não sermos nanicos na fé é forçar a nossa memória para não esquecermos o que Deus já fez por nós. Em Mateus, capítulo 16, perceberemos que aquele que é nanico na fé tem uma facilidade muito grande para esquecer o que Deus está fazendo e já fez. Veja o que diz o texto, nos versos 5 a 12.

O Senhor pode fazer infinitamente mais que pedimos ou pensamos, como disse o apóstolo Paulo em Efésios 3.20. Mas quantas vezes, diante de uma dor de cabeça, por exemplo, esquecemos da cura do câncer que Ele realizara na vida de tantos outros! Talvez você tenha se esquecido daquela ocasião em que estava sem dinheiro algum, quando, então, Deus enviou a provisão da forma que jamais esperava! Aqueles que são nanicos na fé se esquecem com facilidade dos feitos do Senhor, da sua bondade, das suas intervenções miraculosas a seu favor. Quantas e quantas vezes nos esquecemos do agir de Deus?

Isso não pode acontecer. Devemos sempre nos lembrar de tudo o que Deus tem realizado na nossa vida, na nossa história, na história da humanidade.

Para não sermos nanicos na fé, precisamos também valorizar as coisas simples da vida. Os pequenos detalhes manifestam a própria presença de Deus na história. Em Mateus, capítulo 6, versos 25 a 34, vamos encontrar Jesus falando sobre homens de pequena fé.

Quando conseguimos perceber a presença, o controle de Deus na história, nas pequenas coisas, demonstramos um crescimento espiritual. "Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no fogo. Quanto mais a vós outros, homens de pequena fé."

A ansiedade é um traço de quem é nanico na fé. À medida que vamos percebendo o desafio do Senhor para crescermos na fé, na graça, na comunhão e no relacionamento com o Senhor, podemos dizer, como Davi: "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo" (Salmo 23.4). Deus não sente prazer algum em esmagá-lo, em desampará-lo. Ele quer que você seja vitorioso, em nome de Jesus.

Nós não queremos ser anõezinhos na fé, mas gigantes. Para não ser um nanico na fé, é preciso se conscientizar da amplitude do poder do seu Deus. Ele é o dono do céu, da terra e do mar. Para não ser um nanico na fé, é preciso parar de fixar os olhos no vento e olhar somente para Jesus. Para não ser um nanico na fé, é preciso forçar a memória para não se esquecer do que Deus já fez. Para não ser um nanico na fé, é preciso investir na comunhão com Deus. Para não ser um nanico na fé, é preciso valorizar as coisas simples, os pequenos detalhes, que manifestam a presença de Deus na história.

Leitor amado, decida ser um gigante na fé!

COMO GIGANTES NA FÉ


De fato, a vida é uma escolha. E até mesmo para sermos gigantes na nossa fé, para avançarmos a passos largos na nossa caminhada com Deus, é preciso escolher agir em fé. Ou seja, crer nas maravilhosas promessas de Deus, na sua Palavra e, claro, nele mesmo.
Não é sem razão que muitos dizem: "A crise revela o nosso caráter". Isso porque em meio às muitas situações que surgem muitos se revelam, se mostram, e agem de acordo com sua fé ou a falta dela. Foi assim com Pedro, o discípulo de Jesus. Veja o texto bíblico de Mateus 14, versos 22 a 33.

Não fora essa a primeira vez que Pedro vira o mar ou a tempestade, já que ele era pescador. Mas diferente das muitas vezes em que fora obrigado a fugir das tempestades no mar para salvar a própria vida, dessa vez Jesus o chama para entrar na tempestade e enfrentar o furioso mar. Ele até que obedeceu ao chamado de Jesus que já caminhava sobre as ondas do mar. Mal dera os primeiros passos, Pedro começou a afundar. O verso 30 nos diz a razão. É que Pedro começou a olhar para o vento.

Podemos comparar o mar à nossa própria vida, e os ventos a tudo o que nos acontece, a todas as situações. E quantas vezes nós nos perdemos por isso, pelos ventos, pelas situações. Deixamos de olhar para Jesus e olhamos para o vento, para sua fúria e intensidade e para o que está a nossa volta. Visualizamos o tamanho e a profundidade do vento, mas fechamos os olhos para o Grande Eu Sou, para Jesus! Pedro só afundou porque ficou olhando para o vento. A Palavra diz isso: "Reparando na força do vento, teve medo."

Por isso que Jesus estendeu a mão para levantar Pedro. Jesus dissera a Pedro: "Homem de pequena fé." Todas as vezes que deixamos de olhar para o Senhor, e olhamos para o vento, nossa fé encolhe. Mas à medida que caminhamos, olhando para Jesus, essa fé cresce. Em meio ao mar e às tempestades, quando escolhemos olhar apenas para Jesus, jamais seremos submersos. Isso é caminhar por fé e não pela vista. E à medida que você continua caminhando olhando para Jesus, cada vez mais seu coração se enche de fé e coragem. Ou seja, começa a se tornar um gigante na fé.

Quantas vezes olhamos apenas para o vento? O vento da doutrina, da confusão, do medo, da dúvida, da insegurança, da incredulidade. O único vento que deve soprar sobre nós é o do Espírito Santo. Esse é mais que bem-vindo na nossa vida.

Havia uma menina que tinha um cachorrinho de estimação. Ela gostava demais dele. Até que um o seu cachorro morreu e seu pai foi enterrá-lo no quintal. Ela ficou debruçada na janela, chorando e soluçando. O avô, ouvindo os soluços, foi até à netinha e disse: "Minha neta, mude de janela, venha cá". Ele a levou para outra janela, em frente ao jardim e disse: "Olhe, veja a beleza das flores, o movimento da rua. Quantas coisas bonitas estão aqui!" Se o avô deixasse a netinha apenas naquela janela, ela estaria vendo só o que estava ferindo e magoando o seu coração. Amado leitor, mude de "janela". Há tantas coisas bonitas acontecendo, tantas operações gloriosas que Deus está fazendo em toda a Terra! Em vez de ficar olhando somente para as coisas que o magoam, vá para a "janela" de onde você possa ver a glória do Senhor Jesus, onde você possa contemplar as operações maravilhosas dele, onde o seu coração possa experimentar do poder, da fidelidade e da misericórdia do Pai.

GRAÇA DA GRAÇA


Há uma pequena palavra que passa por toda a Escritura Sagrada e que você precisa ter conhecimento dela. Refiro-me à palavra graça. E é acerca dela que quero meditar.

A palavra graça significa "favor imerecido". Ou seja, o significado pleno desta palavrinha tão gloriosa é como que uma chave que pode abrir todas as portas para um relacionamento profundo, sério e significativo com Deus. Necessitamos e precisamos sempre de algo de Deus, mas não somos dignos, em nós mesmos, de receber nada de suas mãos. Daí ser "favor imerecido".

É tão importante descansarmos na graça do Senhor. Se você continua vivo, se Deus continua tendo um plano para a sua vida, é porque Ele deseja que a graça dele seja revelada a você de um modo tão intenso. Eu preciso, mas eu não mereço. Então, o quê acontece? A graça de Deus me envolve.

Alguns imaginam que o modo pelo qual Deus nos recebe é exatamente pelas obras, ou seja, por aquilo que praticamos. São obras que são feitas supostamente a Deus na intenção, quem sabe, de fazer com que Ele mesmo seja devedor. Como um comerciante com quem fazemos negócio, nós o "pagamos" e Ele nos dá a mercadoria que precisamos. Absolutamente que não é assim. Todo o nosso relacionamento com Deus repousa exatamente na graça.

Há ocasiões em que as situações estão como que espremendo, acusando e ferindo, e chegamos diante do Senhor e dizemos: "Senhor, e agora, o que fazer?" Podemos ouvir as doces palavras do Senhor enchendo a nossa vida, proclamando: "A minha graça te basta". Como é diferente! Quantas vezes, semelhantemente a um leito de um rio, ali estão as pedras e nós oramos pedindo ao Senhor para retirá-las, para removê-las! Mas o Senhor não as remove, mas aumenta o volume das águas para que possamos passar por sobre as pedras. Assim é o que acontece tantas vezes. E você não pode, de forma alguma, abrigar no seu coração um sentimento ou um pensamento de que Deus não o ama, que não se importa com você. Quando a fraqueza se instala, como que nos questionando, a graça do Senhor nos envolve. É por isso que a graça do Senhor é esse favor imerecido. Precisamos, mas não merecemos. Está escrito: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras para que ninguém se glorie." (Ef 2.8-9.) Nós precisamos, mas não merecemos. A graça é exatamente esse favor, essa dádiva do Senhor que alcança a nossa necessidade, revelando-nos a realidade do amor de Deus.

Eu sei que você compreendeu a realidade do não merecimento, mas do favorecimento de Deus. Você precisa, mas não merece. Mas mesmo não merecendo, Deus quer lhe dar porque Ele o ama, Ele vê a sua necessidade, Ele conhece as suas lágrimas, Ele percebe a sua solidão, suas angústias, os seus desencontros, os seus pecados, a sua miséria, essa dor tremenda que tem assolado sua vida. Você precisa, mas não merece. Mas a dádiva de Deus não vem para aqueles que merecem, porque ninguém merece. É a graça do Senhor. Por isso, tome posse dessa bênção. As mesmas palavras que o apóstolo Paulo ouviu, Deus as diz para você neste momento: "A minha graça te basta". Tome posse dessa bênção, tome posse desse favor. E que Deus o abençoe!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

INVÉJA


“Ciúme é querer manter o que se tem; cobiça é querer o que não se tem; inveja é querer que o outro não tenha.” (Zuenir Ventura)
Diferentemente da ira ou da gula, a inveja é uma condição emocional sorrateira. Ela queima como fogo de palha, por baixo, sem fumaça.

A ira produz erupções violentas; a gula compromete nosso manequim; a preguiça faz nosso chefe reclamar; a luxúria nos afasta até da família mais liberal; mas a inveja dificilmente aparece, pois o comportamento de um invejoso não difere muito do de um crítico, de um ressentido, de um coração magoado.

Nenhuma dessas condições é, propriamente, inveja. Porém, esta pode estar “orquestrando” a todas aquelas, por trás. Ela pode até mesmo produzir elogios e dar presentes. Este foi o caso de Saul, em relação a Davi. O rei entregou ao rapaz um comando em seu exército e lhe ofereceu a mão de sua filha em casamento -- na esperança de fazê-lo “ir a óbito” (1Sm 18.5-29).

Como não sabe criar, o diabo distorce. Então, para produzir a inveja, ele corrompeu a admiração, transformando-a no segundo pecado mais daninho que o ser humano já provou. Admirar é a capacidade de se deixar impactar pelo excepcional, pelo espantoso, de uma forma generosa, abnegada e contente.

Diz-se que a inveja só perde para o orgulho em poder de destruição, em poder de potencializar o que há de pior no ser humano. A inveja é o maestro de nossos outros pecados. E corta para os dois lados: o do invejado e o do invejoso. A inveja é potencialmente homicida e suicida ao mesmo tempo. Esse potencial raramente atinge seu clímax, revelando-se apenas como sentimento mesquinho, do tipo “se não posso ir a esse churrasco, que chova”.

Esse pecado advém de uma necessidade de nos compararmos com os outros. E ao encontrarmos neles motivos de admiração, sofremos, em vez de simplesmente nos alegrarmos. E aí está a obra do diabo: o invejoso sempre se compara e sofre com o bem dos outros que, para ele, é sempre maior e melhor (um problema de autoestima). A grama do quintal do vizinho é sempre mais verde.

Assim, tudo começa com algo vindo de Deus: a capacidade de admirar e de se admirar. E nunca admiramos o trivial ou mesmo algo bom que tenhamos ou sejamos. Normalmente, só o narcisista admira algo que ele próprio tem ou é. Admira-nos aquilo que não encontramos em nós mesmos, como capacidades artísticas, dons, beleza, inteligência, posses etc. Em especial, quando alguém nos “vence” em algum ponto em que nos consideramos fortes.

É aí que o inimigo semeia a inveja, fazendo com que essa admiração se transforme de alegria em sofrimento, sem muita consciência da razão. Passo seguinte, inconscientemente desejamos “vencer” essa competição. Porém, o inimigo não nos dá força para tal. Sugere-nos, ao contrário, o expediente de Caim. Ou o de Saul; com a língua desempenhando o papel da lança. Ou, se precisarmos de ajuda, que fundemos a fraternidade dos “irmãos de José”.

Sentir inveja é pecado. Porém, tornar-se invejoso é ainda mais grave. Vemos em Provérbios 14.30 que ela nos faz adoecer: “a inveja é a podridão dos ossos”. E isso acontece quando esse pecado se instala em nossa alma. De alguma forma perversa, essa atitude “nos ajuda a viver”, criando em nosso coração mecanismos de autojustificação. E o invejoso passa a achar que “o que fizeram com ele justifica sua reação”. Afinal, todos lhe estão devendo.

Aninhada na placenta do nosso coração, ela agora se multiplica em ninhada. Surgem, por exemplo, o ódio, a ira, o homicídio e uma infinidade de pequenas transgressões (cometidas pelo invejoso covarde), com um só objetivo: humilhar ou destruir o invejado. Vêm, então, a difamação, a calúnia, o desmerecimento, a crítica destrutiva, a palavra amarga e uma indisfarçável alegria com o infortúnio do outro. Do “inimigo”.

Resultado, esse pecado nos lança num mundo de trevas. Já não nos alegramos com o que temos ou somos (a não ser que ninguém mais tenha ou seja -- mas aí já não tem graça); já não somos gratos a Deus pelo que nos deu (como pôde o Senhor abençoar aquela criatura!?); já não somos edificantes, e sim desconstrutores. Passamos boa parte da vida a nos comparar com os outros. E nossa baixa autoestima nos faz “admirar” as coisas boas que encontramos neles -- e isso nos consome! Está ficando pesado? Uma paradinha.

Dois amigos passeavam na calçada quando um deles chutou uma espécie de lata velha. Era uma lâmpada de gênio, que, tendo sido acordado, apareceu e disse: “Estive preso nessa lâmpada por muitos séculos e estou muito cansado. Portanto, vocês têm direito a apenas um pedido. Façam logo, pois não tenho tempo a perder”. Um dos amigos, animado, pediu para ficar rico, e foi logo atendido pelo gênio. O segundo amigo viu aquilo tudo e pediu: “Quero que meu amigo volte ao que ele era antes”.

Outra versão, mais dramática, diz que o gênio impôs uma condição para o pedido único: tudo o que um deles pedisse seria dado também e em dobro para o outro. Aí, o amigo invejoso se adiantou e pediu: “Quero que você me tire um olho”.

Aí está a sabedoria popular a nos ensinar que o invejoso não consegue construir. Bastaria aproveitar a chance única e ser muito feliz. Porém, a felicidade do companheiro torna-se um problema. E ele prefere destruir. Nem que precise sofrer.

Mas nem tudo está perdido. Deus colocou recursos espirituais à nossa disposição para vencermos a inveja. Eis alguns, encontrados na literatura como virtudes antagônicas a esse pecado: amor, gratidão, compaixão, misericórdia e lamento.

Examinando cada uma delas, faço minha opção pelo “amor diligente”. Aquele amor dinâmico, capaz de me transformar, pela busca do poder do Espírito de Deus. Ouça Jesus: “...Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”. Ouça Paulo: “Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis”. Ainda Paulo: “...Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber...”

Se eu examinar meu próprio coração* e me descobrir invejoso e, por isso mesmo, agredido, humilhado e perseguido por gente que, de “tão boa”, se tornou meu algoz -- e quiser mudar --, buscarei o Senhor em meu quarto e lhe pedirei que me ajude a abençoar, a falar bem “pelas costas”, a elogiar esse “inimigo”. E pedirei mais: que Deus me dê oportunidades e meios (emocionais) de lhe “lavar os pés”. Sabemos que, na medida da resposta de Deus, a minha redenção se manifestará na forma de serviços a esse “inimigo”. Serviços que remodelarão meu coração egoísta em abnegado e generoso, capaz de, solidariamente, alegrar-se com os que se alegram e chorar com os que choram. Serviços como aqueles com que meu Mestre serviu. E nessa atitude, “teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mt 6.4, 6 e 18).

Assim, mais uma vez, da cruz de Cristo e também da minha; da humilhação, agora voluntária, há de vir a vitória.

* O Ministério da Saúde Espiritual adverte: este texto não deve ser utilizado em diagnósticos de terceiros. Serve apenas para introspecção. Não desaparecendo os sintomas, procure seu diretor expiritual, paz e bem.

CONHECIMENTO PODER E DINHEIRO.


Use o conhecimento para ajudar pessoas, nunca para explorá-las; use o dinheiro para suprir necessidades das pessoas, nunca para comprá-las; use o poder para servir as pessoas, nunca para dominá-las".

Poderíamos escrever também desta maneira:

"Use o conhecimento, o dinheiro e o poder para ajudar, suprir necessidades e servir as pessoas, nunca para explorá-las, comprá-las ou dominá-las".

Procure versículos bíblicos que dão base¹ para essas frases.

Tente encontrar versículos que refutam essas frases (creio que você não vai encontrar).

Agora escreva o que mais, além de conhecimento, dinheiro e poder você poderia usar para beneficiar pessoas. Incremente a lista de atitudes relacionadas a ajudar, suprir necessidades e servir. E aliste também outras palavras relacionadas a explorar, comprar e dominar.

Pois bem, confronte isso com o que você vê acontecendo na nossa sociedade, com a maneira como as pessoas se comportam, com as práticas de vendas e de (tele)marketing das lojas, com as filosofias de crédito e de tarifas das instituições financeiras e com as possíveis motivações das políticas econômica, tributária e administrativa do governo. E por que não comparar também com a homilia nas igrejas?

Qual é a sua conclusão?

A minha é: devo me esforçar para viver ajudando, suprindo necessidades e servindo as pessoas. Isso tem sido um desafio para mim. Que desafio! Não é fácil! Mas continuo na luta.

Aceite você também este desafio e faça diferença. E experimente a diferença.

"Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos" Mc 10.45.

(¹) Jr 9.23-24; Fp 2.4, At 20.35, 1Tm 6.17-18, Rm 12.9-21, 1Pe 5.1-4; Pv 22.16,22-23; 2Tm 3.1-9; Tg 4.1-4; Tg 4.13-17; Tg 5.1-6 e outros. Paz e bem