FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

PERDÃO COISA DE GENTE INTELIGENTE


Uma de nossas reações mais comuns diante do sofrimento é a busca de justificativas e de culpados para tais situações. Não é fácil lidar com a dor, mais difícil ainda é enfrentar perdas e injustiças. Qual o pai que, ao perder seu filho em um assassinato, não ficará revoltado? A dor humana é compreensível e não pode ser pormenorizada, porém, precisamos aprender a trabalhá-la em nós.

Diante da injustiça, a mágoa e a revolta são consequências reais, contudo, a história nos revela que tais realidades são apenas consequências da dor e não um remédio para ela.

A violência sempre gerará mais violência, desencadeando assim um gradativo processo de disseminação do ódio, o qual, por sua vez, nunca encontrará o seu fim.

Mas como finalizar esses processos inaugurados pelo ódio? Para a violência se ausentar faz-se necessário a consciência de que um dos lados precisará ceder, perdoando.

Somos muito orgulhosos, em consequência do pecado original enraizado em nós e, por vezes, contemplamos as situações somente a partir do ângulo de nossas próprias razões. Nunca queremos dar o “braço a torcer” e queremos sempre ter a razão nas situações. E, muitas vezes, até a [razão] possuímos mesmo, contudo, “amar significa perder para ganhar” e perdoar é abrir mão da própria razão por uma realidade mais nobre.

Por mais injustiça que tenhamos experienciado, a atitude mais racional diante dessa realidade é o perdão. Por quê? Porque a mágoa nos torna pequenos e empobrecidos demais, além de ser a raiz de inúmeras enfermidades (segundo muitas comprovações científicas). O portador do ódio é sempre o mais prejudicado. Quando estamos magoados pensamos na pessoa que nos causou a dor durante as 24 horas do dia e acabamos por “aprisioná-la” dentro de nós.

Aquele que alimenta o ódio enxerga apenas a si mesmo e o seu sofrimento, fragmentando assim a própria existência e deixando de lado outras realidades essenciais. Quem vive magoado não tem qualidade de vida, não tem paz…

Perdoar é extinguir a trama de angústias que o ódio produz em nós, é libertar-se para descobrir a beleza até mesmo na desventura.

Sei que, em determinadas situações, o perdão não é coisa fácil, porém, perdoar é uma questão de decisão e não de sentimento. A graça de Deus não nos desampara, ela está sempre pronta a auxiliar aqueles que desejam verdadeiramente viver a reconciliação.

Não percamos mais tempo: libertemo-nos de toda mágoa! Existe muita vida para se viver e ainda muita alegria/realização para se conquistar.

Coragem!


Foto Padre Adriano Zandoná

Adriano Zandoná é padre e missionário da Comunidade Canção Nova. Formado em Filosofia e Teologia, é articulista e apresenta o programa “Em sintonia com meu Deus” de segunda a sábado – 6h15min – pela TV Canção Nova.
http://twitter.com/peadrianozcn
http://blog.cancaonova.com/padreadrianozandona

O CORAÇÃO E O PESO DE SUAS CONTRADIÇÕES


Muitas vezes, é difícil compreender o coração e o que, de fato, ele deseja. O coração, como bem dizia o filósofo Blaise Pascal: “Tem razões que a própria razão desconhece”. Ele é uma conexão entre silêncios e mistérios.

Por coração, compreendemos aqui o centro de nossa vontade, emoções e percepções. Esse é verdadeiramente um território onde existem muitas riquezas a serem descobertas e muitas incertezas a serem desveladas.

Por vezes, quando olhamos para nossa vida e história, torna-se difícil entender o “porquê” de muitas das nossas atitudes e escolhas. A vontade humana é um campo minado, no qual a inconstância e a fraqueza fazem questão de constantemente se hospedar, assim deixando rastros de confusão.

O que hoje se deseja ardentemente se pode não mais apreciar no amanhã. A vontade é, muitas vezes, uma sede de inconstância e contradição. Contudo, ela precisa ser trabalhada e modelada à luz da “Graça”, para que venha a se transformar em uma vontade constante no bem e inteira no que decide.

O coração, que se torna palco de inconstâncias, corre o sério risco de se tornar um lugar no qual a felicidade não consegue morar, pois, ele ficará ausentado da possibilidade de saciar sua natural sede de alegrias não transitórias.

Existem contradições próprias de nosso caminho de crescimento rumo à maturidade, outras, porém, são o resultado de uma vontade fraca e confusa que se acostumou a não decidir com firmeza pelo melhor. Essa, porventura, acarretará sobre si o peso das contradições por ela fabricadas.

A vontade precisa ser educada e direcionada para a constância no bem. Isso se chama virtude – realidade que precisa ser cultivada e conquistada -, pois não acontece apenas como um dom natural. Para adquiri-la é necessário nosso empenho e esforço.

Vontade fraca é aquela que não sabe ser constante no que escolhe, e mais: é aquela que não sabe decidir, mas apenas concordar. Quem concorda com tudo o que lhe é imposto pela cultura, pela mídia, pelos vícios, sem se posicionar diante de nada, perde a força para decidir e acaba por não ser livre. Por outro lado, adquire virtude aquele que tem disposição para perseverar nas boas escolhas, persistindo sempre no bem, mesmo quando suas fraquezas e más inclinações exigirem o contrário.

Em um mundo marcado pelo transitório e pelo descartável, somos convidados para decidir pelo bem, com constância, nas grandes e pequenas ocasiões apresentadas pela vida. Dessa forma, vamos eliminando as contradições que não são inerentes ao nosso crescimento como pessoa.

O homem “é o que escolhe”. Por isso, faz-se necessário mergulhar no mistério de nossas contradições, acolhendo com humildade o silêncio do que ainda não somos capazes de compreender, direcionando com nossa liberdade nossas escolhas, rumo à construção de um bem permanente e amadurecido no cotidiano.

Foto Padre Adriano Zandoná

Adriano Zandoná é padre e missionário da Comunidade Canção Nova. Formado em Filosofia e Teologia, é articulista e apresenta o programa “Em sintonia com meu Deus” de segunda a sábado – 6h15min – pela TV Canção Nova.
http://twitter.com/peadrianozcn
http://blog.cancaonova.com/padreadrianozandona

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PALAVRA EFICAZ

"Desconhecer a Sagrada Escritura é ignorar o próprio Cristo". (São Jerônimo)

A Igreja no Brasil nos habituou a celebrar em setembro o mês da Bíblia. Talvez muitos não saibam a origem desta celebração. A escolha deve-se ao fato de que em setembro, no dia 30, se recorda São Jerônimo, autor no século IV da tradução latina da Bíblia e grande estudioso, apaixonado pela Sagrada Escritura.
Na Escritura, Deus se revela através de palavras e de acontecimentos intimamente entrelaçados, de tal sorte que as obras ajudam a manifestar e a confirmar os ensinamentos e realidades significadas pelas palavras; e estas, por sua vez, proclamam as obras e elucidam o mistério nelas contido (cfr. DV 2/162). A Palavra de Deus tem sido muitas vezes esquecida pelos católicos, talvez precisando aprender dos irmãos protestantes o amor e a paixão por ela. Lançamos o convite a todos de que pelo menos durante este mês, possamos tomar nossas Bíblias nas mãos para ler e meditar sobre o que a Palavra tem a nos dizer. Propomos o texto de Isaías 55, 10-11.

Contexto
O texto faz parte do chamado Deutero-Isaías, o qual é um profeta que exerce a sua missão entre o Povo de Israel exilado na Babilônia, procurando consolar e manter acesa a esperança em meio à amargura, desilusão e decepção instaladas no meio das pessoas. Os capítulos que recolhem a sua mensagem (Is 40-55) são conhecidos como o "Livro da Consolação".
Na primeira parte (Is 40-48), o profeta anuncia aos exilados a libertação do cativeiro e um "novo êxodo" do Povo de Deus rumo à Terra Prometida; já na segunda parte (Is 49-55), o profeta fala da reconstrução e da restauração de Jerusalém.
Estes três versículos fazem parte do final do "Livro da Consolação". Depois de convidar o Povo (que ainda está na Babilônia) a buscar e invocar o Senhor (Is 55, 6-9), o profeta relembra a eficácia da Palavra de Deus que acabou de ser proclamada aos exilados (Is 55, 10-11).

A dificuldade
Em nível histórico, estamos na fase final do Exílio (por volta dos anos 550/540 a.C.). A comunidade exilada está cansada de belas palavras e de promessas de libertação que tardam em concretizar-se. A impaciência, a dúvida, o ceticismo vão minando lentamente a resistência e a fé das pessoas. De modo que entre o Povo surge a pergunta: será que as promessas de Deus se concretizarão? Ele não está sendo demasiado lento, em relação a algo que exige uma intervenção imediata? Deus terá se esquecido da situação do seu Povo?

A resposta
Não - diz o profeta - Deus não se esqueceu do seu Povo. A sua Palavra não deixará de se concretizar, pois Ele é eternamente fiel às suas promessas. A Palavra de Deus é eficaz, transformadora, geradora de vida. Ela nunca falha.Para expressar a ideia da eficácia desta Palavra, o profeta utiliza o exemplo da chuva e da neve: assim como a chuva e a neve que descem do céu fecundam a terra e multiplicam a vida nos campos, assim a Palavra de Deus não deixará de se concretizar e de criar vida plena para o Povo de Deus. A imagem é extremamente sugestiva. Devia certamente recordar aos judeus exilados na Babilônia as chuvas que caem no norte de Israel e as neves do monte Hermon. Essa água caída do céu alimenta o rio Jordão; e este, por sua vez, corre por toda a terra de Israel, deixando um rastro de vida e de fecundidade. A Palavra de Deus é como essa água bendita caída do céu que, inevitavelmente, gera a vida que alimenta o Povo de Deus.

Palavra de esperança
A Palavra de Deus é um convite à confiança, ao otimismo, à esperança e à certeza de que Ele é fiel às suas promessas e que a sua Palavra se torna realidade. Em nossa vida por vezes nos sentimos frustrados ao olhar que os maus, os corruptos, os violentos, parecem triunfar sempre e nunca são castigados pelo seu egoísmo e prepotência, enquanto que os bons, os justos, os humildes, os pacíficos são continuamente vencidos, magoados, humilhados... Então perguntamos: podemos confiar nas promessas de Deus? A Palavra de Deus que hoje nos é proposta responde a estas dúvidas. Ela garante que não falha; ela indica sempre caminhos de vida plena, de vida verdadeira, de liberdade, de felicidade, de paz sem fim.
A Palavra nos dá esperança, indica-nos os caminhos que devemos percorrer e nos dá ânimo para intervirmos no mundo. Ela não só não adormece a nossa vontade de agir, mas revela-nos os projetos de Deus para a humanidade, convidando-nos ao compromisso com a transformação e a renovação do mundo, isto é, com a construção do Reino.

Sem tempo?
"Tempo é dinheiro" é a famosa frase que parece estar nos acompanhando nestes tempos que correm. Passamos a vida numa correria louca, contando os minutos, sem tempo para as pes­soas, sem tempo para nós, sem tempo para Deus. Tornamo-nos impacientes e exigentes. Achamos que ser eficiente é ter feito ontem aquilo que é pedido para hoje... E achamos que Deus também deve seguir os nossos ritmos. Queremos que Ele aja imediatamente, que resolva logo os nossos problemas, que atue de imediato, ao sabor dos nossos desejos e projetos. É preciso, no entanto, aprender a respeitar o ritmo de Deus, o tempo de Deus. Na Palavra aprendemos a conhecer e respeitar os tempos de Deus, que sempre realiza a sua Palavra.

* Patrick Gomes Silva, imc, é diretor do Centro Missionário José Allamano.
 
Última Alteração: 10:53:00
Fonte: Revista Missões
Local:São Paulo (SP)

MUNDO SEM DEUS

O bom cristão vê o mundo com os olhos de Cristo. Não há como ser indiferente aos fatos que contrariam seus planos e sua missão no mundo. Quando a humanidade vai contra os princípios determinados pela doutrina do Mestre ou quando simplesmente esta é colocada de lado, como coisa do passado que não se encaixa mais na filosofia moderna ou nos padrões que o mundo de hoje aceita como normais, imagino sempre a nuvem de tristeza que perpassa o olhar amoroso Daquele que nos deu a vida. Um mundo sem princípios, sem ética e moral, é um mundo sem Deus.
 Refletir assim não significa entregar os pontos diante do caos que nos domina. Ao contrário, é retomar o fôlego, recarregar as armas da consciência que temos – ou pelo menos deveríamos ter – de que se o mundo vai mal temos responsabilidades nessa história. Isso é admitir nossa identidade missionária perante a sociedade. Mais ainda: é assumir com novo ardor o sinal que nos identifica no mundo, como seguidores de uma doutrina sempre viva, atual, a única que oferece soluções concretas de esperança e paz entre todos os povos. Como agentes de transformação dum mundo aparentemente em ruínas, os cristãos são elevados à condição de templos sagrados, onde Deus faz morada para estender sua ação dentre nós. Mas a ação missionária do cristão nunca será um paliativo emergencial, porém uma resposta consistente para todo e qualquer conflito humano. Não podemos fugir dessa nossa responsabilidade diante do mundo.
 Sigamos o capítulo terceiro da primeira carta de Paulo à igreja de Corinto. A partir do nono versículo, o apóstolo nos diz claramente que somos operários com Deus. Ora, não há nesta afirmativa nenhuma desonra quanto à condição com a qual nos qualifica diante do mundo, mas sim motivos de orgulho e alegria sem medidas, pois que nos eleva à condição de participantes diretos na obra de Deus. E ainda nos elogia: “Vós sois o campo de Deus, o edifício de Deus”. O Criador usa de nossa pequenez e aparente insignificância diante do mundo para dignificar nossa missão e, unidos à sua graça, construir o mundo melhor que sonhamos. “Segundo a graça que Deus me deu, como sábio arquiteto lancei o fundamento, mas outro edifica sobre ele”, confessa o apóstolo. Ou seja, como primeiro grande missionário dos princípios do cristianismo, Paulo já tinha bem clara a visão de uma Igreja-corpo, uma ação missionária que usasse todos os membros, somasse força com todos, sempre unidos à cabeça, ao mentor de um grandioso projeto de restauração humana, pois que a esse “fundamento ninguém pode por outro diverso daquele que já foi posto: Jesus Cristo” (3,11).
 Nesse desafio não cabem ideias próprias, foras do projeto já registrado e carimbado pelo sangue do amor redentor. Nada de bolsas. Nada de alforjes. Apenas a confiança total no amparo, na providência, na inspiração e na misericórdia Daquele que nos envia como outros “Cristos”.  A vida missionária nunca será mérito pessoal, escolha própria, mas do Pai que age em nós, atua através de nossa insegurança. Assim edificamos um mundo melhor. “Agora, se alguém edifica sobre este fundamento, com ouro ou com prata, ou com pedras preciosas, com madeira, ou com feno, ou com palha, a obra de cada um aparecerá” (3,12). Sim, será avaliada com justiça no julgamento final, pois o fundamental não serão os recursos que usamos para atingir o objetivo, mas simplesmente a consistência do trabalho que “será descoberto pelo fogo”, provado, apurado, purificado pela misericórdia do Pai. “Se a construção resistir, o construtor receberá sua recompensa” (3,14). Então, pior que o mundo sem Deus é o cristão sem vida missionária. “Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” (3,16).  Dessa não temos como fugir. Se Deus se fez um conosco, não foi para nos garantir a salvação pessoal, mas de todos os que um dia fizessem parte da nossa história, da nossa vida. Porque ninguém se salvará sozinho.


WAGNER PEDRO MENEZES wagner@meac.com.br
 
Última Alteração: 11:09:00
Fonte: Wagner Pedro Menezes
Local:Assis (SP)

ISTO NÃO ESTA NA BIBLIA

São poucas as situações relacionadas com a história humana que não estejam registradas nas páginas bíblicas. Podemos exigir paralelos ao pé da letra, com clareza de fatos e circunstâncias convincentes, mas de uma forma ou de outra, há sempre no livro sagrado algo que se relacione com o que buscamos compreender ou mesmo acatar como lição de vida. Neste universo de busca de respostas a muitas das nossas questões, já houve até quem encontrasse, nas páginas sagradas, evidências de que Moisés seria um mago, um bruxo qualquer, menos um profeta enviado por Deus; a comprovação da existência de OVNIS (com referências claras à carruagem que arrebatou Elias – um carro de fogo); a ideia de deuses astronautas, vindos de outros universos; provas de que Jesus se libertou de sua cruz e sobreviveu, fugindo para a Índia; o casamento de Jesus com Maria Madalena, com quem teve muitos filhos e muitas outras aberrações.
Além das interpretações facciosas que hoje muitos publicam ou defendem, quase sempre para justificar erros ou comportamentos contrários à própria consciência, há ainda a leva dos modernos “doutores da lei”, que usam verdades bíblicas para arrebanhar e confundir incautos seguidores, as ovelhas sem pastor das quais nos falava o próprio Jesus. Também as situações catastróficas que de quando em vez assustam a humanidade estão lá, bem documentadas e até comentadas pelo Mestre. Como não relacionar, por exemplo, o massacre dos inocentes promovido por Herodes ao saber da proximidade de um novo Reino trazido pelo Messias, ao massacre dos poderosos do mundo atual, cujo infanticídio advindo da fome, do caos na saúde pública, do aborto institucionalizado, dos falsos controles de natalidade, da esterilização em massa, que continua a impedir o Reino de Deus entre nós?  Quantas tempestades deixaram de ser acalmadas em nossas vidas, por não enxergarmos a presença de Jesus no mesmo barco? Quantas curas de lepras, paralisias, cegueiras, possessões demoníacas ainda poderiam ser feitas se o mundo se abrisse um pouco mais para as verdades evangélicas! Quantos filhos de Naim voltariam para os braços da mãe viúva e desconsolada, depois de atravessarem os estreitos corredores do vale da morte (tanto física, quanto espiritual) se as revelações da Palavra - e a força dela - lhes dessem nova oportunidade de vida! A maioria desses sequer conhece o poder que de suas páginas emanam.
Muitos dos fatos atuais nos assustam por seu quase ineditismo, pela audácia ou frieza com que são executados. As torres gêmeas da metrópole americana, os holocaustos dos homens-bomba em nome de uma crença, as várias formas de segregações raciais, sociais, religiosas, a loucura das manipulações genéticas, atômicas, químicas, a derrocada dos conceitos familiares, a proliferação das armas, das drogas, o consumismo como qualidade máxima de um povo desenvolvido, são alguns dos fatos que dificilmente encontraremos na Bíblia de maneira clara, mas que lá estão na voz profética daqueles que souberam ouvir e praticar os ensinamentos divinos. Nada foge dos Planos de Deus, mesmo com todas as contradições humanas. Errar é de nossa natureza. Mas dar nova oportunidade é ação divina. Moisés matou um egípcio que maltratava um irmão hebreu. Os filhos de Israel caíram na idolatria por diversas vezes. Saul perdeu seu reinado por desobedecer a Deus. Davi provocou a morte de Urias, marido de Betsabé, com quem se casou depois. Salomão esposou mulheres pagãs, que o arrastaram à idolatria. Jonas fugiu do Senhor, com medo de pregar em Nínive. Heleodoro, o governador que roubou o tesouro do templo, foi pisoteado pelas patas de um cavalo e flagelado impiedosamente, mas sobreviveu para testemunhar o que todos os demais aqui citados bem conheceram: a misericórdia de Deus é maior. Todos estes foram personagens bíblicos que ilustram com suas vidas o poder da ação de Deus na história da humanidade. Portanto, as respostas para nossos dilemas estão sim na Bíblia.
                                                              wagner@meac.com.br
 

Fonte: Wagner Pedro Menezes
Local:Assis (SP)