FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

quinta-feira, 16 de junho de 2011

UMA CARTA DE DEUS PARA VOCÊ


Meu filho,
Podes não me conhecer, mas Eu sei tudo sobre ti… Salmo 139:1
Eu sei quando te sentas e quando te levantas… Salmo 139:2
Eu conheço bem todos os teus caminhos… Salmo 139:3
Até os cabelos da tua cabeça estão todos contados… Mateus 10:29-31
Pois foste feito à minha imagem… Gênesis 1:27
Em mim vives, moves-te e tens existido… Atos 17:28
Pois tu és a minha descendência… Atos 17:28
Eu te conheço mesmo antes que existisses…Jeremias 1:4-5
E escolhi-te quando planeava a criação… Efésios 1:11-12
Não foste um erro, pois todos os teus dias estão escritos no meu livro… Salmo 139:15-16
Eu determinei o momento exacto do teu nascimento e onde viverias… Salmo 17:26
Foste feito de forma admirável e maravilhosa… Salmo 139:14
Eu te formei no ventre da tua mãe… Salmo 139:13
E tirei-te do ventre de tua mãe no dia do teu nascimento… Salmo 71:6
Eu tenho sido mal representado por aqueles que não me conhecem… João 8:41-44
Eu não estou distante e zangado, pois sou a expressão completa do amor… 1 João 4:16
E o meu desejo é derramar meu amor sobre ti… 1 João 3:1
Simplesmente porque és meu filho e Eu sou teu Pai… 1 João 3:1
Eu ofereço-te mais do que o teu pai da terra jamais poderia oferecer… Mateus 7:11
Porque sou o Pai perfeito… Mateus 5:48
Cada bom presente que recebes vem da minha mão…Tiago 1:17
Pois Eu sou o teu provedor e supro todas as suas necessidades… Mateus 6:31-33
Meu plano para o teu futuro tem sido sempre cheio de esperança… Jeremias 29:11
Porque Eu te amo com um amor eterno… Jeremias 31:3
Meus pensamentos sobre ti são incontáves como a areia na praia… Salmo 139:17-18
E Eu me regozijo por ti com cânticos… Sofonias 3:17
Eu nunca vou parar de fazer o bem para ti… Jeremias 32:40
Porque és meu tesouro mais precioso… Êxodo 19:5
Eu desejo te estabelecer com todo meu coração e toda minha alma… Jeremias 32:41
E quero-te mostrar coisas grandes e maravilhosas… Jeremias 33:3
Se me buscares de todo o coração, me encontrarás… Deuteronômios 4:29
Deleia-tee em mim e Eu te darei o que deseja o teu coração… Salmo 37:4
Pois fui Eu quem colocou esses desejos em ti…. Filipenses 2:13
Eu sou capaz de fazer mais por ti do que podes imaginar… Efésios 3:20
Pois Eu sou o teu maior defensor… 2 Tessalonissenses 2:16-17
Eu sou também o Pai que te conforta em todas as tuas dificuldades … 2 Coríntios 1:3-4
Quando teu coração estiver cansado, Eu estou perto de ti… Salmo 34:18
Como um pastor carrega um cordeiro, Eu te carrego perto do meu coração… Isaías 40:11
Um dia Eu enxugarei todas as lágrimas dos teus olhos… Apocalipse 21:3-4
E afastarei de ti toda a dor que tenhas sofrido nesta terra… Apocalipse 21:3-4
Eu sou o teu Pai, e amo-te tal como amo ao meu filho, Jesus … João 17:23
Pois em Jesus, meu amor por ti é revelado… João 17:26
Ele é a representação exacta do que sou… Hebreus 1:3
Ele veio para demonstrar que eu estou contigo, e não contra ti… Romanos 8:31
E também para te dizer que Eu não estou contando os teus pecados… 2 Coríntios 5:18-19
Jesus morreu para que tu e eu pudéssemos ser reconciliados … 2 Coríntios 5:18-19
Sua morte foi a expressão suprema de meu amor por ti…1 João 4:10
Eu desisti de tudo que amava para que pudesse ganhar o teu amor… Romanos 8:31-32
Se receberes o presente do meu filho Jesus, a mim recebes…1 João 2:23
E nada te poderá separar do meu amor outra vez… Romanos 8:38-39
Vem para casa e Eu vou fazer a maior festa que o céu já viu… Lucas 15:7
Eu sempre fui um Pai, e sempre serei Pai… Efésios 3:14-15
A minha pergunta é… tu queres ser meu filho?… João 1:12-13
Eu estou à tua espera… Lucas 15:11-32
Com amor, teu Pai
Deus Todo Poderoso

quarta-feira, 15 de junho de 2011

TRANSFORMADORA A IGREJA DEVE SER !

Estamos no mundo, mas não somos do mundo. Isso não quer dizer que devemos evitar a relação com o mundo. Muito pelo contrário. Deus nos chamou para transformar o mundo através do seu reino em nós.

Fazemos parte da igreja universal do Senhor que é sal e luz. A nossa permanência nessa existência deve ser de transformação a partir do reino que se consumará no futuro próximo. Ele está invadindo o mundo presente através de nós. Isso implica transformação da realidade.

Os primeiros cristãos estavam ativamente transformando a sua realidade. Neles temos o modelo para nossa missão aqui e agora. Modelo que foge ao sistema sob o qual muito de nós estamos. É tempo de diagnosticarmos a enfermidade. A igreja primitiva serve de parâmetro a esse propósito.

Precisamos rever o nosso papel diante dos carentes. A igreja do primeiro século era solidária aos necessitados. Segundo Lucas, os cristãos distribuíam alimento de casa em casa (cf. Atos, 2:46). Os que não tinham o que comer eram visitados e consolados em suas necessidades. Havia oração e distribuição do pão (v. 42).

Os pobres sempre estarão diante da igreja. A igreja do Senhor é transformadora e muda as injustiças sociais. A igreja primitiva nos dá o modelo de sociedade justa. O texto sagrado nos diz que entre os cristãos não havia desigualdade de recursos. “Tudo, porém, lhes era comum” (Atos, 4:32: cf. 2:44). Em seus corações estava o ideal do reino. Necessitados não mais existiriam, pois todos teriam (e tinham) uma mesma situação econômica em comum.

Os eventos que eles realizavam visava à edificação no amor. Suas refeições expressavam isso. Por exemplo, a refeição Ágape. Naqueles momentos todos estavam reunidos para se regozijarem pelo amor de Deus. Eles repetiam uma ação típica de Jesus. Este compartilhou por muitas vezes o seu amor para com os seus discípulos nas refeições (Atos 1:4). Publicanos e pecadores também tiveram esse privilégio (Mateus, 9: 10,11).

Diferente do que vemos hoje, a reunião dos primeiros cristãos não era um mero entretenimento. Nos seus ajuntamentos o amor era evidente acima de todas as coisas. O louvor era feito com a participação de todos e não por um grupo especial; os mensageiros sentiam-se honrados em compartilhar o que haviam aprendido do Senhor. Visavam exclusivamente a glória de Deus.

As transformações ocasionadas pela igreja causou oposição. Ela tinha princípios diferentes. Enquanto os que governavam eram quem tinham autoridade, entre eles o maior era o que servisse ao seu irmão (Mateus, 20:25-27). O amor lhes levava à mutualidade.

Apenas Deus era Senhor. Nesse ponto a religiosidade romana se viu ameaçada. Os cristãos decidiram não reder adoração a qualquer outro deus, senão ao Deus Adonai (hb. "Senhor de tudo"). Muitos menos reconheciam a legitimidade do culto ao imperador. Amavam a Deus de todo coração, de toda alma e de todo entendimento (Mateus, 22:37).

O termômetro de toda igreja cristã é sua semelhança a Cristo. Isso a igreja primitiva viveu muito bem. E nós?

UMA SÓ CARNE, DUAS VIDAS

É necessário descontruir mitos pra alcançar o êxito e alegria reais num relacionamento; não preciso ficar repetindo pedantemente: “Oh, como a minha vida é uma extensão da lua de mel!”, primeiro porque é falácia, segundo porque maravilhoso pra mim é chegar em casa, e mesmo cansado conversar sobre tudo com a mulher que amo, achando graça até da pia "a la Elê".

Passar a vida falando de alegrias passadas é um crime contra a evolução dos sentimentos, é perder preciosa oportunidade de construir algo novo, cotidianamente. É imaturo perseguir um relacionamento perfeito; agora nós somos imperfeitos em dobro.

O amparo e o acolhimento diário de Deus é que nos faz continuar (como diz pastor Cacaio, estamos “casados em Deus”), sua intervenção no meu e no coração da Elenice; conseguir discordar sem afrontar, um gesto continuado de generosidade no trato.

A reciprocidade da assertividade aliada a um pensamento dócil e caráter adulto; uma liberdade de raciocínio e expressão casada com um ardente desejo de sentir prazer na mais banal das conversas.

Tem sempre um monte de coisas que gostaríamos de dizer às pessoas que amamos, mas nunca dizemos; sobram coisas a dizer, falto é o jeito, o tato e ocasião adequada. Não criamos ocasiões e elas não caem do teto.

Recém-casados se arriscam muito quando não levam pra dentro de casa a experiência auferida no namoro e noivado; o péssimo hábito de acreditar que ser “uma só carne” é mais ou menos como um “upgrade”, pra iniciar um programa novo tem que apagar o anterior e todos os seus arquivos, formatar.

Entrar numa corrida de tanque quase seco; o problema do “upgrade” é que volta e meia preciso fuçar o HD atrás do “back-up” pra descobrir como isso ou aquilo funcionava antes da “configuração”.

Quando me vejo numa situação difícil no casamento (nada alarmante, calma, não precisa ligar pras nossas mães) procuro lembrar como reagia antes da “configuração do sim” frente a assuntos agora comuns a nós. Percebo que nossas experiências somadas nos fornecem subsídios pra decisões e reações adultas.

Eu devo continuar implicando com o tubo de creme dental apertado no meio, e aberto (irch!), ela vai continuar discursando sobre perseverança todas as vezes que descobrir outro livro que li pela metade e larguei na cozinha ou um trabalho de seminário protelado.

Ela ainda vai segurar muitas explosões de humor quando eu me esquecer do quanto é importante dar importância às coisas importantes (pra ela), da mesma forma que eu não vou me deprimir toda vez que ela não der a mínima pro artigo novo do Robinson Cavalcanti que eu julgo de leitura imprescindível.

Desarmados e cientes, desta forma vamos caminhar; implicando menos e relevando mais.
Não vamos nos anular, uma carga de experiências e expectativas é a nossa caixa de ferramentas pra construir nosso casamento todos os dias, perto ou distante, com bons ou maus dias, em paz ou atribulados, construir o relacionamento diário tendo Deus como arquiteto, apaziguador e guia.

As coisas que nos mantém atentos um ao outro e unidos, são maioria absoluta; nossas diferenças nos preparam, novas etapas nos aproximam, sem crise.
Aprendemos nos livros e com outros casais, mas o enredo de nosso casamento deve ser de nossa autoria. Todas as alegrias e riscos são de nossa inteira competência e responsabilidade.

A propósito, ela pode não saber muito de culinária, mas faz o melhor suco de carambola desse lado do país. Feliz casamento pra vocês também.

O CÉU É O LIMITE

A ascensão do Senhor aos céus foi um fato histórico, espiritual, teológico? Qual é a mensagem fundamental do mistério da ascensão? Superar o espiritualismo intimista, introvertido, a superstição mitológica, a prestidigitação religiosa e toda falta de fé; combinar adequadamente na vida “o céu e a terra”, idealismo e realismo, utopia e compromisso com realidades concretas, acontecimentos finais de uma era (eschaton) e a história, é um desafio para os cristãos que observam a presença da Ascensão do Senhor no calendário ocidental. “Estando eles olhando para o céu, enquanto Jesus subia... perguntaram: por que vocês olham para as alturas?” (Atos 1.10-11). Deixar de olhar para cima é observar a sede de infinito que está em nós, anseio de justiça entre os homens com os pés no chão. Uma advertência a ser considerada. Na Antiguidade, no mundo onde se expandia o Cristianismo, contava-se o caso do sábio que olhava para o céu, tropeçava e caía na ribanceira...

O céu é sinônimo de Deus. Estar no céu é estar com Deus. O evangelho de Mateus usa abundantemente esse significado quando sugere que o Reino dos Céus é o lugar onde Deus reina. As mais importantes utopias humanas encontram lugar na ressurreição do Senhor aqui na terra: a perfeição do “mundo ressurreto”, transformado, ocorre neste chão terreno e não num espaço abstrato; num mundo que exalte a defesa da vida e valores morais e éticos, a fim de que a dignidade humana se sobreponha aos interesses de dominação tão frequentes entre nós. Estamos próximos do céu, mas “ainda não...”. Esperança de bem-aventuranças são sinais da vida em Deus.

As imagens religiosas do céu, contudo, a partir da Idade Média, não conferem com as do céu bíblico. Islâmicos imaginam um céu no gozo do Jardim das Delícias, segundo o Corão, com belas virgens e gentis rapazes disponíveis para os mortos virtuosos. Cristãos, porém, dão de ombro: não somos seguidores de Alá. Mas espiritualizamos o céu e, quando o materializamos, logo elegemos uma dieta de leite e mel no além, sem macho nem fêmea, sexo “homogêneo”, espiritual, asséptico. E diz-se que o céu estará ao dispor de quem já possui vantagens através da “vida consagrada”, aqui, segundo a tradição católica e protestante. Um céu para privilegiados que já vivem no “paraíso” da alienação.

Ao esperarmos pelo céu no além, engrossamos o caldo cultural da violência infernal oposta ao céu autenticamente evangélico, fazendo vista grossa à realidade imediata. Não exigimos compromissos éticos e políticos, vida digna para todos, direitos fundamentais de moradia, trabalho, escola, socialização da saúde, cultura e lazer; não denunciamos a violação dos direitos humanos e de cidadania; aceitamos a homofobia, o preconceito étnico, a negação de igualdade nas relações de gênero, a indiferença, o egoísmo e os comportamentos não solidários; não denunciamos os crimes da sociedade civil, das instituições governamentais, dos juízes que protegem as elites e negam direitos aos fracos enquanto favorecem os ricos; e nos conformamos com a desproteção dos frágeis, crianças e adolescentes em situação de risco.

A linguagem bíblica para o céu é em primeiro lugar utópica: “O lobo será hóspede do cordeiro, a pantera se deitará ao pé do cabrito, o touro e o leão comerão juntos. (...) A criança de peito brincará junto à cova da víbora, e o menino pequeno meterá a mão na toca do escorpião” (Is 11,6-9). O Apocalipse promete “um novo céu e uma nova terra, onde não haverá morte nem luto, nem grito, nem dor” (Ap 21,4), resposta para os que são constantemente confrontados e ameaçados pela morte, os que gritam de indignação, os torturados e os que sofrem opressão e injustiça. Quando Jesus nos mostra o céu, está apresentando uma fórmula da qual gastamos quase tudo, roendo até o osso depois de sugar o tutano. O céu é a esperança humana de um mundo transformado, um mundo possível apenas com Deus. A fé torna presentes os poderes do mundo invisível do Reino de Deus. Quando falamos do céu estamos falando da proximidade de Deus na vida de mortais comuns! O céu é “aquilo que jamais penetrou no coração do homem” (1Cor 2,9).

O Cristo ressuscitado, por sua Ascensão, não penetrou nos espaços siderais vazios, nem alcançou um lugar acima dos astros e das estrelas do imenso cosmo, ou qualquer ponto misterioso do Universo nas galáxias; ou algum lugar, num buraco negro pesquisado por astrônomos. Cristo atingiu completamente a plenitude, e alcançou o ponto mais alto que humanamente podemos imaginar. Jesus também disse: “Não vos deixarei sós”! Quando na direção da justiça infinita, exigência sob a orientação de Deus, ao penetrar nesse grande Mistério. Este é o significado mais importante da ascensão do Senhor ao céu. Louvado seja aquele que sustenta a nossa fé e esperança no “novo céu” e na “nova terra”.

terça-feira, 14 de junho de 2011

A ALEGRIA DO SENHORM É NOSSA FORÇA

Neemias 8:18 - E, de dia em dia, Esdras leu no livro da lei de Deus, desde o primeiro dia até ao derradeiro; e celebraram a solenidade da festa sete dias, e no oitavo dia, houve uma assembléia solene, segundo o rito.



Percebendo quão longe estava dos ideais das Escrituras, o povo israelita sentiu grande tristeza. Neemias e Esdras, porém, chamaram a atenção de todos: “Não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força” (Neemias 8:18).

A Bíblia é o mais preciso instrumento de diagnóstico espiritual. É ela que nos afirma que “todos pecaram”. Se um líder religioso quiser, tem material bíblico para ficar meses e anos denunciando nossos pecados. Não faltam cultos, dos quais saímos humilhados, condenados e desesperançados.

O objetivo da Bíblia, entretanto, além de diagnóstico, é libertador. Ao falar do pecado, sua intenção é a de nos revelar Cristo, Aquele que nos liberta do pecado e da vida deprimida. Ao apontar para nossas desonestidades diárias, as escrituras nos ensinam como viver a ética cristã, no dia a dia de nossa existência. Aqueles que experimentam praticar a Bíblia descobrem que ela funciona, que ela dá certo. E, quando isso acontece, sempre nos alegramos no Senhor. Viver a Bíblia não entristece ninguém. É vivendo a Bíblia que descobrimos que “a alegria do Senhor é a nossa força”.

"" HAJA LUZ ""


Gênesis 1:3 - ¶ E disse Deus: Haja luz; e houve luz.

A astrofísica contemporânea descobriu a importante relação entre a energia escura e a energia luminosa – relação entre a energia escura e a energia luminosa – relação esta que o autor de Gênesis já descrevera, na antiguidade. O texto afirma, descrevendo o princípio das coisas: “Deus disse – Haja luz. E houve luz” (Gênesis 1:3).

Tirando o criador, a que havia no mundo era “trevas”. Aquilo que a Bíblia chama de “trevas” a astrofísica chama de energia escura. As trevas são como o algarismo “zero”. O zero não é a mesma coisa que nada – Ele é valor em potencial e a sua importância depende da sua posição, quanto ao número “um”. Um zero à esquerda não muda nada – zeros, à direita de um número, potencializam Seu valor.

As trevas, físicas ou espirituais, são apenas um potencial. Seu grande valor acontece quando estão a serviço do Criador. E quando estão a serviço do Criador, as trevas são transformadas em “luz”. Tudo depende, então, de como nos posicionamos, com relação ao Criador nosso. Estar “a direita de Deus” simboliza, nas Escrituras, estar em comunhão com o Senhor, estar ao Seu serviço. Por isso, quando aceitamos Jesus, a luz enviada aos homens, recebemos do Senhor o poder de sermos “o sal da terra e a luz do mundo”.

SOU JESUS

Atos dos Apóstolos 9:5 - E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.

No caminho de Damasco, um clarão cega os olhos de Saulo de Tarso. E uma voz poderosa identifica o seu nome: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” - Atônito, Saulo pergunta: “Quem és Senhor?” – Disse o Senhor: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (Atos 9:5).

Quando passam por experiências impactantes, as pessoas naturalmente procuram alguma explicação: “foi muito azar”, “foi o destino”, “foi a pressão social”, “foi minha infância”. A necessidade de algo que justifique é tão grande que, mesmo sem muita lógica, estórias sem pé nem cabeça recebem a categoria de explicação oficial.

A Bíblia é muito clara. Quando perguntada, ela responde e assume. Para a Bíblia, “Jesus é tudo, em todos”. Por isso, não é de estranhar a resposta de Mestre à pergunta de Saulo. Ao dizer “Eu sou Jesus”, o Senhor não perde tempo com discussões teológicas. Saulo sabia muito bem que Jesus tinha sido crucificado. Mesmo assim, a resposta foi simples: ”Eu sou Jesus”. Por isso, mesmo hoje em dia, se perguntarmos ao Senhor a razão de nossas experiências impactantes, a resposta será a mesma. Se somos cristãos, a explicação das coisas profundas em nossa vida se encontra em Cristo. “Eu sou Jesus”.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O AMOR NÃO SUSPEITA MAL

1 Coríntios 13:5 - Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

No capítulo 13 da sua Primeira Carta aos Coríntios, o Apóstolo Paulo nos apresenta as muitas dimensões do amor, de acordo com o ensino de Jesus. Um dos detalhes focalizados pelo Apóstolo afirma que o amor... “não suspeita mal...” (I Coríntios 13:5).

Nosso mundo é formado por lobos atacando lobos. Para onde quer que olhemos, alguém está à espreita, preparando ciladas, planejando prejuízos. Nem é preciso acreditar em alguma teoria de conspiração. Basta ter olhos abertos e memória refrescada pelos tantos males que inimigos e amigos já nos causaram...

O grande perigo dessa visão intensamente lista do mundo ao redor é o de cairmos na armadilha do pessimismo. Do cinismo. Do medo. Ao escrever-nos sobre as características do amor cristão, Paulo nos ensina o antídoto à postura de lobo, dizendo-nos como deve ser a atitude do cordeiro. Deve ser como a do cordeiro de Deus que, como a Bíblia nos diz, “tira o pecado do mundo”. Jesus, o cordeiro de Deus, nos diz para sermos “simples como as pombas e prudentes com as serpentes”. Esta postura “híbrida”, que somente o Cristo desenvolve na gente, é o que nos capacita a não suspeitar mal. A mente do amor, que “não suspeita mal”, olha através da casca grossa dos pecadores e consegue perceber, lá dentro, a “imagem e semelhança de Deus”. Suspicioso é aquele que não para de suspeitar. Amorável é o cristão que usa o amor de Cristo como o critério de julgamento.

QUANDO O AMOR É BENIGNO

1 Coríntios 13:4 - ¶ O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Na relação das qualidades que caracterizam o amor, como dom do Espírito, encontramos: O amor...”é benigno...” (I Coríntios 13:4).

A primeira pergunta que fazemos quando um exame nos revela que temos um tumor é: “ele é benigno?”. No imaginário leigo, se o termo benigno é visto como um mal que não tem perigo. Como uma coisa estranha que só fica lá, ocupando espaço. Benigno é bom, porque não contém ameaça de morte. Mesmo assim, apesar da sua aparente inocuidade, se a gente tivesse escolha, não desejaria um tumor benigno.

Para o Apóstolo Paulo, o amor “é benigno”. Visto dentro do contexto do ensino apostólico dos dons do Espírito, a benignidade do amor nada possui de estático, quieto, irrelevante. Pelo contrário, o amor é benigno porque causa consequências de benignidade, de salubridade, de equilíbrio. O amor cristão é benfazejo. Ele toma a iniciativa de praticar o bem. Amor benigno é o que causa a bondade, não importa o ambiente, os perigos, as pressões. Diante do sofrimento do próximo, o amor benigno não dá uma de espectador, que pode até lamentar, mas nada contribui para a solução bondosa. Por originar-se no amor de Cristo, o amor cristão nos dá a capacidade de alimentar o bem. O amor é sempre benigno.

O Amor é maior

1 Coríntios 13:13 - Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

Ao terminar seu capítulo clássico sobre o amor, o Apóstolo Paulo concluiu: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor. Estes três, mas o maior destes é o amor” (I Coríntios 13:13).

Após uma rápida leitura sobre o capítulo Treze de I Coríntios, a conclusão natural é: amar não é possível. Aquelas características todas atribuídas ao amor simplesmente são impossíveis para um mero ser humano. De verdade, de verdade, haverá mesmo alguém que nunca julgue, nunca se irrita, nunca suspeita mal, que nunca busque seus próprios interesses?

O capítulo do amor só pode ser compreendido quando nós o encaramos como a continuação ao capítulo dos “dons do Espírito”, que é o doze. Amar à maneira do amor de Cristo é algo que só pode acontecer quando entendemos que o amor é uma dádiva do Espírito Santo em nos. Quando o Espírito nos conduz a Cristo, vivemos o impacto do “amor que excede a todo entendimento”. “Nós o amamos, porque Ele nos amou primeiro”. Somente recebemos o poder de amar ao próximo como a nós mesmos, quando nos submetemos a “amar ao Senhor sobre todas as coisas”. Crescer em Cristo é crescer na vivência do amor de Cristo e é neste contexto que o amor é o maior de todos os dons do Espírito.

INCREDULIDADE

Mateus 13:58 - E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles.

Após pregar várias parábolas sobre o Reino dos Céus, Jesus voltou à “sua cidade”, onde se dedicou a ensinar na sinagoga. Seus concidadãos, que cresceram fisicamente com Ele, desde a infância, não conseguiam nenhuma explicação para a Sua “sabedoria”. Por via das dúvidas acharam por bem não aceitar seus ensinos. Jesus lamentou o fato: ”E não realizou muitos milagres ali, por causa da incredulidade deles” (Mateus 13:58).

Nada de extraordinário na narrativa de Mateus: afinal de contas, nossa própria incredulidade é tão imatura, quanto a dos nazarenos. Cristo sempre nos choca – Ele nos escandaliza pelas coisas que diz e, pasmem todos, Ele nos escandaliza também por coisas que não diz. Quem não se lembra de ter perdido um emprego e somente entender a bênção daquele desemprego anos e anos depois? Só que, no interregno, enquanto a bênção não se nos apresentou explicitamente, nós nos escandalizamos e apelamos para a falta de fé!

Nosso natural é a incredulidade. O exercício da fé no Senhor, da confiança em Cristo, esta prática é obra do Espírito Santo dentro de nós. A coisa dá tanto trabalho ao Senhor, que o Espírito chega a “interceder por nós, com gemidos inexprimíveis...”. Bemaventurado o crente que, finalmente, entrega os pontos e descansa confiantemente no Senhor! É a derrota da incredulidade.