FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sexta-feira, 23 de abril de 2010

CORAÇÃO DE MÃE

Coração do aconchego,












da felicidade,









das alegrias e









do "quero um abraço".





















Coração onde tudo cabe,









Aonde tudo mora, menos mágoas;









Aonde nada e nunca se esquece e









É um lugar em que todos não crescem.





















Coração abrasador que não tem frieza,









Aonde não há degraus e nem escadas,









É um lugar em que todos filhos são iguais e









Só reina paz.





















Coração de Deus,









Que envolve todos os seus,









É alimentado da realidade da vida e









Transborda sempre, uma esperança infinita.





















Coração curador de feridas,









Acalentador de lágrimas supostamente perdidas,









Que bombeia sangue puro e inocente, e









Dá vida, impulsionando a todos para novas tentativas.





















Coração maravilhoso,









Sem preço e generoso,









Que pulsa sem parar,









Independente se está próximo ou em outro lugar.





















Coração, coração!









Coração de mãe,









Que se rasga para agradar,









Mesmo sem merecermos,









Ela e seu coração sempre estarão lá.









Lá aonde?









Em todo lugar, em especial, nos nossos corações



Minha mãezinha do céu.

VOTO CONSCIENTE

Neste começo de ano, quero pensar no voto como “prática espiritual”. Enquanto tal, o voto é uma decisão, um propósito que nasce no coração e se manifesta em forma de oração -- ou de oração sem forma. Ele nem sempre é secreto, mas é sempre íntimo; um propósito que tomamos em relação a nós mesmos. Não valem essas promessas que uma mãe faz para o filho pagar.




Na Bíblia, ele aparece na forma de “promessa”: se o Senhor me der isso, eu faço aquilo. Porém, a melhor prática é a do voto incondicional: “Que darei ao Senhor pelos seus benefícios para comigo? Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Cumprirei os meus votos ao Senhor, na presença de todo o seu povo” (Sl 116.12-14).



Encontro três lições nos verbos que Jesus usou para construir a “virada” da narrativa do filho pródigo (Lc 15.17-20).



Primeira: “o voto consciente acontece dentro de um discurso existencial”. “Caindo em si, disse.” A expressão aponta para o enredo, para a situação em que o rapaz estava mergulhado. Ele conseguiu, a duras penas, fazer a leitura da trama, do tecido em que estava envolvido, usando como referência “a casa do pai”. Então, o voto acontece para tirar as coisas dessa situação estagnada, “mal-parada”; acontece como resposta a essa nova consciência. E aqui, a vontade do pai, tão esquecida, negada e questionada, volta a valer; volta a ser o anelo daquela alma. E o voto se transforma em oração ao harmonizar-se com a vontade do Pai.



Segunda: “o voto consciente é um gesto de reconciliação”. “Levantar-me-ei, irei ter com meu pai, e lhe direi...” Reconciliação de quê? Bem, depende do que se estragou, do que se corrompeu. Depende do discurso que lemos, do diagnóstico feito. Depende do que significa a referência “na casa de meu pai” para nós. A maturidade cristã acontece, entretanto, quando aprendemos a dizer: “eu sei qual é a vontade do meu pai e também sei o quanto ela vai me custar. Mas levantar-me-ei e irei ter com ele”. Uma observação: o rapaz não disse “vou começar a pensar sobre isso”, mas “irei”. Chamo a atenção para a armadilha dos votos imensuráveis.



Terceiro: “o voto consciente consuma-se em ação”. “E, levantando-se, foi...” Estamos falando de “prática espiritual”, de oração; da presença de Deus na consciência que faz o autodiagnóstico (os trabalhadores do meu pai), na vontade conhecida (e agora desejada) e também no poder necessário para que o propósito tenha chance de sucesso. O voto consciente é mais que boa intenção; é atitude, ação que rompe círculos viciosos: “e, levantando-se, foi!”. Aleluia! A presença de Deus nessa hora torna possível o improvável; ela impõe a dimensão do milagre.



Como foi o caminho de volta daquele rapaz? Podemos imaginar um misto de incerteza e excitação. Mas a energia para cada passo vinha daquele momento sagrado.



Se, neste começo de ano, o Espírito nos sussurrar ao ouvido: “quantos trabalhadores do meu pai...”, então é tempo de “voto consciente”. O resultado é alentador: “Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou”. Enquanto ainda estamos lendo o nosso duro “discurso existencial”, nosso pai já está saindo ao nosso encontro.

ESPIRITUALIDADE

No comecinho de 1990, fui convidado para participar da organização da Aliança Evangélica Brasileira (AEVB). Reunimo-nos em Teresópolis para esboçar os primeiros momentos, mas não lembro nada do planejamento. Ficaram apenas as devocionais lideradas pelo Osmar Ludovico, que me marcaram de forma indelével. O Osmar falou sobre oração contemplativa, "Lectio Divina", meditação. Porém eu vinha de uma tradição pentecostal e nada sabia sobre esses e outros exercícios espirituais. No segundo dia, houve um quebrantamento e eu me derreti em lágrimas. O Espírito de Deus nos moveu de uma forma única.




A prática de orar em silêncio, de aquietar a alma para meditar na Palavra e de escrever ressonâncias depois que alguém compartilha percepções espirituais, me deixou boquiaberto. Eu acreditava em preces barulhentas. Achava que Deus gostava de decibéis exagerados. Aliás, preciso confessar, eu mesmo já insuflei auditórios com a clara intenção de produzir frenesi para "mostrar" categoricamente que Deus "operava em nosso meio". Mas o Osmar Ludovico me conduzia por um novo e fascinante portal. Ao seu lado, eu subia escadas que tocavam o céu. Osmar tem uma voz suave, que, ao pronunciar o nome de Deus, ainda me comove. Ali começou um novo ciclo em minha devocional.



Passei a desejar uma espiritualidade de afetos. Abandonei o esforço de fazer de minhas orações uma técnica de colocar Deus em movimento. Destruí o altar que eu erguera para acionar o divino. Reaprendi que orar é inspirar ausências. Sem muitos barulhos, colocar a alma numa quietude parecida com a que o sumo sacerdote experimentava ao entrar no Santo dos Santos. Noto que os cultos, as missas, se tornaram agitados. Pergunto-me se o ritmo alucinante das músicas e das danças não são fugas. Na agitação, evita-se o confronto com a interioridade e, consequentemente, com Deus. Agora, só agora, começo a intuir o significado de orar no quarto fechado, em secreto.



Uma oração que não inclua o mundo inteiro apequena Deus e mostra o grau de individualismo de quem ora. Não consigo mais entender Deus como um deus tribal que faz chover e não deixa que gafanhotos destruam plantações. O mundo geme e entendo que as preces precisam ser situadas em relação a todos, inclusive africanos exilados, haitianos sem teto, europeus desiludidos com o materialismo e brasileiros inundados em periferias urbanas. Deus não dispensa suas bênçãos prioritariamente sobre os quem têm olhos azuis. Ele não começa seus castigos pelos mais miseráveis; não abandona milhões à míngua para vitalizar ajuntamentos que enriquecem evangelistas ávidos por fama e riqueza.



Desde aquela iniciação com o Osmar Ludovico, reaprendi a ler a Bíblia sem o exclusivismo das ferramentas frias da exegese. Por anos fui um gramático, pavimentei a estrada da minha fé com argumentações, mas comecei a ler as Escrituras com o coração. As novas lentes de leitura eram o amor e a paternidade de Deus. Desisti da pretensão de chegar à verdade dissecando textos. Eu queria perceber o recado de Deus nas entrelinhas, sem as vendas espirituais que me impedem de me sentir abraçado por ele. Sei da importância de não desvirtuar o sentido do texto com interpretações fantasiosas. Mas sei também que não é com análises sintáticas que a linda poesia do Espírito chegará ao meu coração. Se a letra mata e o Espírito vivifica, quero perceber o imperceptível; quero o que os olhos naturais não captam.



Desejo vivenciar a minha espiritualidade em atos devocionais. Pretendo transformar-me em um adorador que faz do “seguimento” de Jesus a melhor expressão de sua piedade. Liturgias centradas em emocionalismos desmerecem a tradição profética dos dois Testamentos. O melhor culto é defender a justiça. Deus não gosta de ajuntamentos com liturgias autocentradas, que só buscam canalizar o seu favor. O verdadeiro culto disponibiliza pessoas para cuidar de órfãos e de viúvas -- esta é a verdadeira religião, segundo Tiago. Qualquer verticalização do louvor só tem sentido se promover a verticalização do serviço. Espiritualidade é reconhecer Deus no rosto do pobre, do nu, do faminto e do desterrado; tudo o mais é individualismo travestido de piedade.



Anseio por reuniões que celebrem a graça, sem paranoias espirituais, sem alguém tentando infundir culpa para descansar no inescrutável amor de Deus. Quero participar de comunidades leves, sem as afetações próprias do glamour do mundo, onde os sorrisos sejam gratos e os abraços, sinceros. O caminhar de Jesus não combina com lugares espetaculosos. Viver os valores do seu reino prescinde de holofotes.



Muito obrigado, Osmar. Naquela tarde edifiquei um memorial; altar que me lembra o desafio de vivenciar o vasto amor do Pai.

Soli Deo Gloria.





• Ricardo Gondim é pastor da Assembleia de Deus Betesda no Brasil e mora em São Paulo. É autor de, entre outros, Eu Creio, mas Tenho Dúvidas.

www.ricardogondim.com.br

segunda-feira, 19 de abril de 2010

DEPENDENCIA QUIMICA.

A dependência química sem fronteiras






O desafio da integração do tratamento e do atendimento ao usuário de drogas constitui uma ação preponderante para a mudança do paradigma que há muitas décadas vem contribuindo direta ou indiretamente para o agravamento das estatísticas negativas em saúde pública no nosso país.

Quando antes discutia-se a respeito das estratégias de intervenção no paciente dependente de drogas, hoje torna-se indispensável a evolução do conceito e do reconhecimento da doença enquanto principal causadora, na maioria dos casos, do surgimento de outras inúmeras patologias, assim como, de acidentes e do agravamento do quadro de violência urbana e doméstica.

A mudança de parad igma se faz necessária principalmente na formação acadêmica dos profissionais de saúde, que ainda tendem a diagnosticar as conseqüências mais superficiais da doença, deixando de lado o foco principal do tratamento da compulsão e de outros transtornos comuns ao usuário dependente. Em termos comparativos, podemos lembrar do paciente depressivo que recorre a inúmeros médicos e onerosos tratamentos sem obter resultado algum para uma patologia que acredita concretamente estar no corpo ou em algum órgão qualquer e não em sua mente. Passa a tratar dos sintomas recorrentes da depressão, a fim de ver-se livre de sua angústia em vez de encará-la como o problema central.

Na dependência química, essa dinâmica se faz presente a partir do momento em que os prejuízos clínicos começam a surgir, sem contar com outros prejuízos relacionados aos vínculos sociais e familiares. Assim, o paciente inicia uma eterna busca por tratamento de um mal que n ão pode aparecer ou que precisa permanecer escondido e ou negado até mesmo por toda sua família.



Esse é o quadro que permanece em vigor, custando muito caro aos cofres públicos nas despesas hospitalares e no prejuízo da perda prematura de vidas não apenas pela doença propriamente dita, mas, também como conseqüência da violência no trânsito, no caos urbano e na violência doméstica.

Tratar, portanto, a dependência química significa acima de tudo, quebrar barreiras e estigmas sociais presentes há muito tempo em nossa cultura. A afinação de um mesmo discurso constitui uma ponte sólida para o sucesso do tratamento do paciente dependente e de sua própria família.

O compromisso de tratamento firmado não pode e nem deve ficar apenas a cargo do usuário dependente, mas, permeada também, à todos aqueles ligados a ele. De sta forma, a abordagem interdisciplinar encontra recursos suficientes e uma maior probabilidade de obter resultados satisfatórios no tratamento continuado.

Superada a primeira etapa que é a conscientização da doença pelo dependente e por sua família, o indivíduo chega ao atendimento psicológico, onde deverá ser convidado a participar de um tratamento em grupo. Essa modalidade pode ser considerada um poderoso instrumento de atuação para que sejam alcançadas as mudanças necessárias nos hábitos e na vida do indivíduo, no controle da doença e no fortalecimento dos laços transferenciais que possibilitam dar continuidade à empreitada.

Olhar-se no espelho e não ver apenas sua própria imagem solitária refletida significa identificar-se com os demais membros do grupo de atendimento, não apenas com seus sofrimentos diversos, mas também com o desejo de expor-se no esforço do desvendamento de su as idéias. Essa troca entre “iguais” possui um papel bem definido, não sendo a única forma de obtenção de ajuda. Em muitos casos, além do acompanhamento médico e medicamentoso, o usuário recorre ao atendimento psicológico individual, somando-o, assim, ao tratamento.



Os grupos anônimos de ajuda mútua são peças de grande importância como coadjuvantes no tratamento das dependências químicas. Estes trabalham na esfera concreta da troca, do compromisso e na introjeção de valores e normas que proporcionam, ao usuário, a distância necessária da droga, a fim de evitar a recaída ou a reincidência no quadro de compulsividade. Seus membros falam em forma de depoimento, acolhendo àqueles que chegam por conta própria e convidando-os sempre a se encorajarem no relato de seus males. A porta permanece aberta e, nos mais diversos horários e dias encontram-se prontos a receber e reforçar positivamente seus membros.

Acima de tudo, o esforço de interação dos setores públicos e privados em busca da interdisciplinalidade, as sim como a vontade política, fazem-se necessários na construção de uma nova mentalidade, de um novo conceito com o principal objetivo de proporcionar, às gerações futuras, o reconhecimento do problema enquanto doença no sentido mais real da palavra. Tratar o indivíduo dependente, portanto é, antes de mais nada, oferecer-lhe recursos concretos, livre de estigmas e preconceito, visando, desta forma, a conscientização necessária para o sucesso do tratamento.



“Os métodos mais interessantes de evitar o sofrimento são os que procuram influenciar o nosso próprio organismo. O mais grosseiro, embora também o mais eficaz desses métodos de influência é o químico: a intoxicação” (S.Freud)



Dr. Frederico Ramos

Psicólogo clínico e coordenador do grupo de atendimento psicológico da Casa Dias da Cruz

SÁBIOS IGNORANTES.

Nos poucos anos de vida percebi que a inteligência habita a mente dos ignorantes e a sabedoria o coração dos simples. Pois por deveras vezes aqueles que acham alguém inteligente com certeza não sabem que por trás dessa máscara, atrás dessa capa de pseudo-inteligência uma mente certamente desprovida de sabedoria se debate com dilemas existenciais. Então olhamos gênios como Einstein, Newton ou Bill Gates. Mentes privilegiadas como Nietzsche, Descartes ou Freud. Homens que usaram suas descobertas cientificas ou abstratas para o bem e o mal da humanidade. Grandes vultos da história mundial que modificaram para sempre o pensamento e o comportamento da sociedade. Mas sempre baseados em suas mentes privilegiadas, vazios do conhecimento que gera vida. Não a toa muitos deles viveram solitários ou sem saber o que de verdade lhes importava. E se por um momento esses homens fossem colocados diante de Pilatos e ouvissem a pergunta que Jesus não respondeu? (João 18:38). Usemos um pouco da liberdade imaginativa.




Em uma roda de conversa Pilatos e todos estes grandes homens. Em dado momento da conversa que se estenderia por universos, filosofias, medos humanos e tecnologia, o romano se interpõe e os indaga com o rosto da seriedade romana. O que é a verdade? Cada qual com sua bagagem de conhecimento daria sua pífia contribuição para uma resposta que nem mesmo Jesus respondeu. Cercados de suas fórmulas mirabolantes e alicerçados em suas próprias empíricas ciências fariam suas argumentações enquanto um Pilatos sonolento e com olhos semicerrados daria a eles um ar de falsa atenção. O romano esperaria uma resposta que satisfizesse sua ânsia pelo saber, eles lhe encheriam de devaneios que todos em nossa época aplaudiriam de pé. Mas o governador continuaria em sua ignorância, como muitos hoje, tentando saber o que realmente a verdade significa em sua escala mais simplista e ao mesmo tempo abrangente. A escala da sua própria vida.



A verdade que move sua própria vida. O significado maior de tudo o que pode realmente fazer a diferença; a verdade de quem ele é e porque está aqui. Mas neste quesito os devaneios perdem sua essência, a imaginação serve para dar sono e a filosofia para encher livros. Neste momento entraria em cena uma nova personagem, mas Ele não se chegaria a mesa para lhes dar palavra alguma que não fosse seu próprio e esclarecedor silêncio. Pilatos teve essa experiência, os olhos de Jesus, sua face convicta, seu rosto esculpido pelas dores, responderam a sua pergunta. Ainda que ele mesmo não tenha compreendido, Pilatos perguntou e a resposta se fez carne. A verdade é Jesus, porque fora dele habita a convicta essência da mentira e da loucura humana. Torna-se irônico que não foi com centenas de diálogos ou retórica humana, tão apreciada em nossos dias, que a reposta da verdade se fez ouvida. Foi no silêncio, na palavra não dita, que a realidade da verdade brilhou. Onde procuramos a verdade, na mente de grande homens, de grandes vultos, é nesse mesmo lugar que a falta dela mais se apresenta. Não por vontade própria, mas porque tudo se baseia em conhecimento perecível e viciado de homens. Nesses a inteligencia abunda, a sabedoria inexiste. Nesses, o enfado da mente. Mas quando olhamos para quem nada pode dar vemos a sabedoria que extrapola os limites do conhecimento. No colo da idosa bordadeira, fiel seguidora das palavras de Jesus, a sabedoria que humilha Nietzsche. Da boca de um semi analfabeto a verdade que escandalizaria Freud. No quadro negro de um professor primário a fórmula mais simples que faria Einstein se ajoelhar. A sabedoria habita o coração dos simples, da boca dos humildes o conhecimento que faria Platão corar e Pilatos chorar. Pois Deus escolhe os que não são para confundir os que são.



Mas não fiquemos sentados como “nosso” Pilatos ouvindo rudimentos humanos que nos acostumamos a chamar de sabedoria. Fiquemos sim como o Pilatos bíblico, olhemos para Cristo. Indaguêmo-lo sobre o que é a verdade e escutemos seus olhos marejados de amor responder-nos. Você sabe a resposta, senão, um “sábio ignorante” com suas roupas cafonas tendo sua Bíblia surrada debaixo de suas axilas suadas pode lhe responder.

FASES DA VIDA CRISTÃ.............

Leia atentamente o Salmo 126.




A vida cristã é sem dúvida uma caminhada fascinante, devido sua importância e também as experiências que são proporcionadas pela vida com Cristo, estas experiências ocorrem dentro dos seguimentos humanos, tais como relacionamento e sentimentos, provocando assim mudanças significativas no homem em todos os sentidos.



Assim como a vida é dividida por fases e estas produzem aprendizado para o homem, a vida cristã também pode ser dividida por fases que cooperam para o crescimento e amadurecimento daqueles que escolheram viver com Cristo. No entanto, é importante destacar que essas fases devem ser divididas de forma que não haja má interpretação, por isso vejamos duas divisões dessas fases:



O primeiro aspecto importante da fase de uma vida cristã é aquela que podemos chamá-la de experiência salvífica, ou seja, é a divisão da fase gerada por Deus em Cristo na salvação do homem (II Coríntios 5.17). O poder de Cristo proporciona ao homem a possibilidade de uma nova visão em três tempos, conforme apontado no texto base de leitura dessa reflexão.



Dentro deste primeiro aspecto pode-se destacar que o primeiro tempo apresentado é em relação ao passado daquele que está em Cristo, que agora tem o seu passado apagado e também as práticas antigas deixam de fazer parte de sua vida. Além de experimentar a certeza de que o acusador não pode mais acusá-lo, conforme Paulo afirma: “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito”. (Romanos 8.1)



No tempo presente Cristo garante qualidade de vida, pois o pecado compromete a conduta do homem, levando-o por caminhos que não foram determinados originalmente por Deus, ou seja, o homem não foi formado para trilhar esses caminhos, e quando o mesmo opta por experimentá-los ocorrem as grandes e terríveis conseqüências e tragédias.



Diante disso deve-se ressaltar que, o fato de estar vivo não significa viver, pois que viver é muito mais do que simplesmente estar vivo. Adiantando processo, destaco que o propósito de Deus para o homem não apenas que o mesmo esteja vivo (respire), mas que o mesmo viva intensamente a qualidade de vida que Ele tem para cada ser humano.



A Bíblia nos informa que o ladrão veio para matar, roubar e destruir, mas Cristo veio dar vida em abundância, que encerra exatamente a idéia da qualidade da vida de Deus, o que também é promessa para os que crêem em Jesus, pois herdarão a vida eterna, que não significa apenas viver eternamente, mas principalmente desfrutar da qualidade da vida de Deus por toda a eternidade.



Essa última abordagem aponta inicialmente para o tempo futuro dos salvos, pois que os mesmo possuem a esperança de que muito em breve poderão desfrutar da presença permanente e gloriosa de Jesus Cristo por todo o sempre, além de vê-lo face a face.



O segundo aspecto da fase da vida cristã, é a prática desta vida em si, ou seja, o dia a dia de um cristão, frente ás adversidades, dificuldades, oposições e tentações, o que contribui de forma direta para a forma de reagir diante das adversidades que eventualmente surgem na caminhada cristã.



Quanto ao passado, a pessoa salva em Cristo possui a experiência de que Deus pode livrá-lo, pois que o passado o faz pensar e meditar em tudo o que Deus já realizou em seu favor. A lembrança do passado neste aspecto é importante e indispensável, pois que fortalece o crente frente as dificuldades, temos vários exemplos disso, no entanto destaco aqui apenas o de Jeremias clamando a Deus em favor do presente do Seu povo, pois que o quadro presente era de desolação, então o profeta faz menção de um passado glorioso e pede que Deus fizesse como antigamente (Lm 5.21).



No que diz respeito ao presente o cristão deve se atentar à forma que reage diante da situação vivenciada, tanto em situações positivas quanto negativas, pois que em situações positivas ele deve permanecer fiel a Deus e Seus princípios, e em situações negativas ele deve se comportar de forma confiante, baseado no que a Bíblia diz e também suas experiências passadas com Deus. Isso significa que o cristão deve procurar reagir da forma correta diante das adversidades que surgem durante a trajetória cristã nesta terra.



Finalmente o cristão deve estar atento ao que a Palavra de Deus afirma, as experiências vividas devem estar vivas dentro dele, para que desta forma possa enfrentar a realidade do presente de tal forma a agradar a Deus e também para permanecer aceso dentro do coração a convicção que o Deus que operou e cuidou no passado é o mesmo que permanece no presente e que garante um futuro melhor, de grandes conquistas.



Que Deus nos ajude a manter viva em nossa mente tudo aquilo que já vivemos com Deus, para enfrentarmos a realidade do presente e nunca perdermos a certeza de um futuro melhor, que o Senhor Deus tem para cada um de nós.

DEUS QUER TE FALAR...

             Deus tem uma palavra para você (escute!)


Ele quer apenas lhe ajudar (amigo!)

Mostre apenas um simples sorriso

Deus lhe ama e quer lhe salvar



Guarde esta palavra de amor (sincero!)

Permita Deus entrar no seu coração (sorria!)

E viva com Cristo uma nova vida (e um dia!)

Cantando, vamos juntos para Sião



Esta Palavra tem um profundo amor (sem igual!)

Penetra mais que uma espada de dois gumes

Transforma e purifica o teu viver (é verdade!)

E faz algo em tua vida acontecer



Aleluia! Cante comigo! (é isso aí!)

Venha para os braços de Jesus

Ele lhe dará uma nova vida (agora!)

E em teus passos brilhará uma nova luz



Você viverá eternamente (com certeza!)

Quando sinceramente responderes: "Sim"!

Jesus é real e tem poder

Vamos! Esta palavra é para você



Deus lhe ama fortemente (mantenha o ritmo!)

E quer plantar em ti uma linda semente

Para fazer brotar no teu coração

A doce e poderosa Salvação (maravilha!)



No ritmo... da vida!!!