FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

domingo, 10 de setembro de 2017

Chorar não me faz menos homem.....Também preciso de colo...


O homem também chora, embora muitas vezes não assuma o seu choro e tente disfarçar as suas lágrimas e o seu pesar. O homem chora muitas vezes escondido, perdido em seus assombros e penúria, triste, amargurado ou com fúria, mas ele chora convulsivamente e se descabela, soluçando e se esvaindo em lágrimas. Jesus chorou, Pedro chorou e tantos outros heróis choraram ao longo do tempo, ao longo da história. Mas mesmo assim fica um ponto de interrogação: Por que o homem chora? Sabemos que crianças e adolescentes choram e, principalmente, mulher chora, mas para o homem ainda há um tabu e uma "certa" vergonha em ser pego chorando. Apesar de tudo, o homem também chora. Peguei-me pensando nesse tema porque não faz muitos dias chorei, depois de tanto tempo tentando me provar que "homem não chora". O motivo foi justo, pois decorre de algo muito íntimo e pessoal. Percebi que não sou mais forte do que ninguém e também tenho os meus momentos de fraqueza, ou de grandeza, pois não há nada vergonhoso ou negativo quando alguém sente algo e, sem querer, se derrama em lágrimas copiosas que parecem nunca se estancar. A vida nos ensina que, acima da razão, existe a emoção, a comoção e o sentimento que vem de repente e nos leva na sua corrente, nos domina, nos fragiliza e nos deixa em pedaços. Chorei sim, chorei de amor, por amor, me lavei por dentro ao lembrar-me do que passei e recordar fatos que se referem ou se remetem a mais de 30 anos passados,e que me trouxeram ao momento que hoje vivo . Não tenho vergonha de confessar: chorei. Quando eu era pré-adolescente eu chorava muito, não porque apanhava, mas porque já sentia a dor das pessoas, dos animais e até da Natureza. E nunca, até então, eu tinha visto um adulto chorar. Imaginava que choro era só para crianças birrentas ou muito sentimentais como eu. O dia que eu vi um adulto chorar aquilo mexeu muito comigo, tanto que eu não esqueci. Depois vi outros e outros e até o meu pai – o homem mais forte que eu conheci – o meu herói, amigo, companheiro, conselheiro, exemplo, espelho... Aí então eu desabei, percebi que o choro era muito mais comum do que eu pensava e também aprendi que "O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã". (Salmos 30.5b). Aquela imagem ficou na minha mente, depois vieram as poesias, caí de cabeça nos versos e ali encontrei respostas para muitas de minhas perguntas. Resolvi me dedicar á escrita e mercê disto me tornei Bloguista. Existe um mistério no choro. Existem muitos motivos para chorar e eu não devo enumerá-los aqui. A idéia não é discutir a técnica, mas os efeitos, as razões e, principalmente, a essência do choro. Durante décadas pensei nesse assunto e evitei escrever sobre ele, mas ele é muito real e comum na vida da maioria das pessoas. O homem também chora, disfarça, mas chora, inventa desculpas, finge, lava o rosto, se penteia, mas quando o coração amolece a lágrima desce e não tem como segurar. Posso afirmar que Jesus se abraça a quem chora. Ele chorou no túmulo do seu amigo Lázaro (João 11.35) e ainda hoje chora ao ver a humanidade perdida e despercebida como está. Jesus chorou comigo, me abraçou, me consolou. Eu senti o seu toque e o calor de suas mãos. Ele me restituiu a alegria e me deu forças para caminhar e inspiração para escrever o que você acabou de ler. Jesus nunca nos abandona.

Réu confesso....


‘’A adoração se manifesta como a forma expressa de Cristo, em inspiração e criação, pelo qual nos ajuda a caminhar pela Graça, sem a opressão da perfeição e das farsas para espelhar algo assim, como se o mundo fosse a monstruosidade e, nós, resistentes, em algum gueto moralista, legalista, religioso e distante da vida. ’’ Ao acordar as 08h35min, de mais um 10 de setembro, sento-me na cama, com o corpo um pouco curvado e sinto uma enxurrada de situações vivenciadas e experimentadas. Em meio a essa constatação, sem rodeios, chego a conclusão de, diante do espelho, no banheiro, agora, como se estivesse em um confessionário, o quanto sou um poço de inveja e não há como negar e como sou levado a esconder essa verdade inquestionável de que a raiva passou avassaladora, desejos de ver o outro subjugado para afirmar e reafirmar minhas convicções bateu e causou uma sonoridade estridente. Não sei quanto a vocês, aquela sensação de vitimização, de se conceber acima do bem e mal, de ser palco de injustiças e traições, de que queria mais e muito mais, de uma necessidade de provar, de comprovar, de demonstrar e de expor todas minhas potencialidades. Querer ser lembrado, importante, notado, visto e clicado, até para aliviar essa doentia e, ao mesmo tempo, gostosa necessidade de ser aplaudido. Ora, é bem verdade, há um fluir e confluir caudaloso da teimosia, de desejar o que é do outro, de não se conformar com a ascensão de quem está ao lado, de uma peleja para minhas considerações serem aceitas, registradas, publicadas e cumpridas. Sem sombra de dúvida, tornemos celebres, sereis como Deus e como sou pego, com a boca na botija, em tais anseios, mesmo sem perceber, ao qual, para isso, valho – me das farsas, das máscaras e maquiagens de uma pessoa boa, cordial, prestativa, justa, honesta e por ai vai. Lá no fundo, abro as portas e encaro essa loucura de querer ter o do outro, de suas ilusões, como Caim, que se esqueceu de si mesmo, de suas potencialidades, de sua história, de sua identidade, semelhante ao irmão do filho pródigo. Vamos prosseguir, neste confessionário, acalento, nas gavetas da minha alma, uma desforra de acolher a morte do outro, de uma satisfação pelo erradicar dos marginalizados presos nas penitenciárias, porque são um peso para sociedade e, evidentemente, camuflo com os discursos de uma tolerância zero, em face da criminalidade. De observar, o aparente silêncio diante de questões intricadas, como o aborto, a eutanásia, a homossexualidade e outros são evitados, por meio de uma narrativa bíblica fechada ou de defesas mais assemelhadas com o receio de encarar o evangelho de Cristo, sem cabresto, sem cordas que impedem a navegação, sem encarar a Cruz dos recomeços abertamente. Aliás, chego a conclusão de que não acredito, já faz algum tempo, em revelações, em profecias, em forças místicas e sobrenaturais em um púlpito, mas prefiro a quietude, até para não me indispor com ninguém. De certo, a pornografia atrai, o dinheiro fácil - atrai, o não fazer o que é certo me - atrai, olhar para mulher do outro - atrai, a verdade em pontos de vista – atrai, a descrença com relação bíblia – atrai, a oração como uma espécie de meditação ou reduto para não lidarmos com nossa transitoriedade e pequenez – atrai, desejar a morte de todos os políticos corruptos – atrai, de desconfiar da igreja – atrai e a lista seria interminável. Agora, tudo isso e muito mais, escondo e adoeço no conformismo de uma vida restrita ao tempo sem fim ou a eternidade, como uma aposta (se houver, tudo bem; caso oposto, terminaremos como fagulhas pulverizadas, no cosmo). Não paro por aqui, escondo e me adoeço com uma visão de um Deus que nos deixou, aqui, neste mundo, de egoísmo, de individualismo, de pessoas submetendo pessoas como meios e objetos. Chego a conclusão de arriscar, semelhante a Soren Kierkgard e saltar, ao meandros ou enredos de II Coríntios 12.09 para encontrar uma esperança que não nos tira das contradições, das contrariedades, de respostas que não vem e, talvez, não virão, de perdas e rupturas inesperadas, de vasos que se espatifaram e não encontramos animo para pegá – los, de todo um emaranho de questões que nos abalam e, mesmo assim, essa Graça não nos tira de cena, coloca – se a disposição, sem nenhum passe de mágica, senta, ao nosso lado, nada fala, simplesmente, ouve e ouve, sem o retrucar, sem a réplica, sem a minha vez de falar e defender; ouve e ouve, para, então, levantar a face e se dispor a ir, longe de nos alienar, longe de nos deformar, longe de nos desumanizar, longe de nos enganar, longe de nos distanciar do compromisso e do comprometer com a vida, com o próximo e com a nossa história e com uma eternidade que se forma, a cada dia. Paz e bem