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ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

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terça-feira, 22 de julho de 2008

AS FESTAS NA BIBLIA


Em cada semana, uma festa: o sábadoSábado significa descanso e, segundo o preceito bíblico, é o dia em que cessa todo o trabalho, sendo um tempo sagrado, de Deus. O sábado tem, pois, uma função litúrgica, pois é um dia de louvor ao Deus criador do mundo e do homem: "Concluída no sétimo dia toda a obra que havia feito, Deus repousou no sétimo dia, do trabalho por Ele realizado. Abençoou o sétimo dia e santificou-o, visto ter sido nesse dia que Deus repousou de toda a obra da criação." (Gn. 2, 2-3)A Bíblia fala da santificação do sábado pelo Senhor, quer dizer, Deus colocou no sábado um pouco da sua própria santidade e o povo tem a responsabilidade de, um dia por semana, imitar a santidade de Deus.O sábado tem também uma função social já que permite o descanso da família, escravos, estrangeiros e animais, estando associado a um clima de alegria (Dt. 5, 12-15; Os 2, 13). É que se Deus libertou o seu povo, este não tem o direito de escravizar nada nem ninguém: "Recorda-te de que foste escravo no país do Egipto, de onde o Senhor, teu Deus, te fez sair com mão forte e braço poderoso. É por isso que o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado." (Dt. 5, 15). Guardado por todos, criava um clima de solidariedade e irmandade.Não é apenas descanso por descanso, mas sim um descanso funcional e dinâmico. Trata-se de um descanso positivo, um memorial semanal da libertação do Egipto e que lembrará perpetuamente o sentido da liberdade (Jr. 17, 20-27).A proibição de qualquer trabalho dos homens e animais neste dia significa que Deus é o único absoluto do homem no meio das (pre)ocupações da vida semanal. Deste modo, o sábado judaico termina à tarde com a oração "separação" (havdalah), pois separa o dia santo, o tempo de Deus, do resto da semana, o tempo profano. O fariseísmo, levando ao extremo a proibição do trabalho ao sábado, fez desta festa semanal da liberdade o dia semanal da escravidão, levando Jesus de Nazaré a afirmar que "O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. O Filho do Homem até do sábado é o Senhor." (Mc. 2, 27-28)Desde os primórdios da Igreja que os cristãos deixaram de guardar o sétimo dia, que não poderia ser de festa porque Jesus estava no túmulo, para guardarem o primeiro dia da semana, altura em que Jesus ressuscitou. O Apocalipse de João já fala do domingo, dia da Ressurreição, como "Dia do Senhor" (Ap. 1,10).
Em cada semana de anos, um ano de festa: o ano sabáticoApesar da expressão não surgir na Bíblia, o Ano Sabático liga-se à ideia de "sábado" (7º dia) e, como tal, à ideia de liberdade. Antes de mais, liberdade da terra: "Semearás a terra durante seis anos e colherás os seus produtos. Mas no sétimo ano, deixarás a terra em repouso e abandonarás os seus frutos, que os pobres do teu povo comerão e os animais selvagens comerão o que sobejar (...). Trabalharás durante seis dias, mas no sétimo dia descansarás, a fim de que descansem igualmente o teu boi e o teu jumento e possam respirar o filho da tua escrava e o estrangeiro." (Ex. 23, 10-12; ver também Lc 25, 2-7)Em Gn. 2, 2-3, a liberdade sabática passa de Deus aos homens e destes aos campos, que ficam livres de produzir alimento e o que produzem pertence aos mais pobres. Portanto, alarga-se o preceito do sábado às coisas, aos animais e escravos (Ex 21, 2-3).Esta liberdade das pessoas era total, estendendo-se ao domínio económico, pois um homem carregado de dívidas não era um homem livre (Dt. 15, 1-9). No Ano Sabático, os mais pobres ficavam livres das suas dívidas, restituindo-se os bens aos antigos e verdadeiros donos. Muitas vezes, esses bens eram vendidos ou dados em penhora devido às dificuldades económicas e, com a instituição do Ano Sabático, pretendia-se maior igualdade (a que fora estabelecida durante a distribuição das terras pelas tribos) e justiça social.






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