FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

É MARAVILHOSO


SENHOR, hoje venho aqui p/ agradecer...
Agradecer as ricas bênçãos que tens derramado em minha vida.
É MARAVILHOSO, SENHOR, saber que não sou um produto do acaso, mas que fui criada por Ti e que tens planos p/ mim.
É MARAVILHOSO, SENHOR, saber que, mesmo sendo fraca e limitada, sou amada, querida e aceita por Ti, como serva e obreira nesta grande seara.
É MARAVILHOSO, SENHOR, saber que naqueles momentos quando o consolo humano é falho, o teu Espírito me consola, conforta e vivifica.
É MARAVILHOSO, SENHOR, saber que posso depositar os meus anseios, dificuldades e problemas em Ti e que, assim tudo se torna mais fácil de aceitar e assumir.
É MARAVILHOSO, SENHOR, saber que não tens limites, nem tempo, nem espaço e, em meio a esta grandiosidade, me encontro eu, (um grão de areia, que c/ apenas um sopro teu, sumiria), no entanto me conservas como "a menina dos teus olhos", segundo a tua Palavra.
É MARAVILHOSO, SENHOR, saber que só Tu podes dar a vida, mas eu posso transmitir aos outros a alegria de viver.
Alegria, que, através de Ti, eu posso sentir e distribuir àquelas vidas que não conhecem a verdadeira alegria do teu Espírito.
Por isso hoje, venho te agradecer e dizer tbém:
"É MARAVILHOSO, SENHOR, TER TÃO POUCO A PEDIR E TANTO A AGRADECER!"

ORAÇÃO A JESUS CRISTO EUCARISTIA


1. Deus, nosso Pai, nós acreditamos que és o Criador de todas as coisas e que vieste junto de nós no rosto do teu Filho, concebido de Maria Virgem, por obra do Espírito Santo, feito um de nós e penhor de vida eterna.
2. Acreditamos, Pai providente, que, pela força do teu Espírito, o pão e o vinho se transformam no Corpo e Sangue do teu Filho, flor de farinha que alivia a fome do caminho.
3. Acreditamos, Senhor Jesus, que a tua Encarnação se prolonga na semente do teu Corpo Eucaristia, para dares de comer aos famintos de luz e de verdade, de amor e de perdão, de graça e de salvação.
4. Acreditamos que, na Eucaristia, Te prolongas na história, para alentar a fraqueza do peregrino e o sonho de quem anseia dar fruto em seu trabalho. Sabemos que em Belém, «casa do Pão», o Pai Eterno preparou, no ventre da Virgem Maria, o pão que Ele oferece aos que têm fome de infinito.
5. Acreditamos, Jesus Eucaristia, que estás real e verdadeiramente presente no pão e no vinho consagrados, prolongando a tua presença salvadora e oferecendo às tuas ovelhas pastagens abundantes e águas puras.
6. Acreditamos que os olhos se enganam ao ver o pão e a nossa língua ao provar o vinho, porque aí Tu estás na plenitude do teu ser, oferecido em sacrifício e dando vida ao mundo sempre saudoso do paraíso.
7. Naquela noite, no Cenáculo, ao tomares, Senhor, o pão e o vinho nas tuas mãos,
estavas a oferecê-los a todos, pelos séculos sem fim.
8. Contigo, Cordeiro da Aliança, se elevam em cada altar, em que Te ofereces ao Pai,
os frutos da terra e do trabalho do homem, a vida do crente, a dúvida de quem procura, o sorriso das crianças, os projetos dos jovens, a dor dos que sofrem e a oferenda de quem dá e se dá aos seus irmãos.
9. Acreditamos, Senhor Jesus, que a tua bondade preparou uma mesa para o grande e o pequeno, em que todos nos tornamos irmãos até darmos a vida uns pelos outros
como Tu a deste por nós.
10. Acreditamos, Jesus, que sobre o altar do teu sacrifício, se enche de força a nossa carne fraca que não responde sempre aos desejos do espírito,
mas que tu transformarás à imagem do teu corpo.
11. Acreditamos que, na mesa preparada para todos, sempre haverá lugar para quem procura, um espaço para o excluído da sociedade,
porque nela superas os sinais de morte, inaugurando novos céus e uma nova terra.
12. Acreditamos, Jesus, que não deixaste sós os teus irmãos: permaneces discreto no sacrário da consciência e no pão e no vinho da tua mesa, como luz e força do cansado peregrino.
13. Acreditamos, finalmente, que no começo do Terceiro Milênio, te convertes em companheiro de caminho. «Faz-te ao largo!», é este o lema, nesta hora da tua Igreja,
para construirmos, cheios de esperança, uma nova etapa da nossa história.
14. Nós Te damos graças, Jesus Eucaristia,
por nos impelires a uma nova evangelização alentada por Ti.
Que a tua Mãe acompanhe os que aceitam viver e anunciar a tua Palavra,
e que a sua intercessão torne fecunda a tua semente.
Amém.
Cardeal João Sandoval Iñiguez
Arcebispo de Guadalajara

A FORMIGA CARREGADEIRA


Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua benignidade, para os livrar da morte, e para os conservar vivos na fome. A nossa alma espera no Senhor; ele é o nosso auxílio e o nosso escudo. Pois nele se alegra o nosso coração, porquanto temos confiado no seu santo nome. Seja a tua benignidade, Senhor, sobre nós, assim como em ti esperamos. (Salmos 33, 18-22)

Quando criança, costumava brincar de esconde-esconde com meus amigos da vizinhança. No entanto, eu nunca tinha paciência suficiente para ficar escondido por muito tempo em algum canto, esperando que me achassem. Logo cansava, revelando-me, e (é claro!), sendo perdedor na brincadeira.



Uma vez, porém, escondi-me entre uma árvore e um muro. Foi quando percebi a presença de uma pequena formiga, que insistentemente tentava escalar o muro, carregando com ela um pedaço de folha que era muito maior que seu próprio corpo.



Comecei então a contar quantas vezes ela caía, voltava ao ponto inicial, pegava a folha novamente e, então, retomava sua escalada. Foram setenta e sete vezes até que ela, finalmente, chegou com a folha no topo do muro. Nunca mais esqueci aquela cena, que, além de me ensinar muito sobre o valor da persistência, fez-me ganhar no esconde-esconde pela primeira vez (e fiquei tão bom naquela brincadeira que, em pouco tempo, ninguém mais queria brincar daquilo comigo!).
Hoje, adulto, percebo que é a perseverança que revela a fé genuína. A Bíblia diz que “aquele que perseverar até o fim, esse será salvo” (Marcos 13, 13). E Jesus nos ensina que “devemos orar sempre, sem esmorecer” (Lucas 18, 1).

Agora, leia este parágrafo com a maior atenção: a oração que toma como motivo para desânimo o fato de preces passadas não terem sido atendidas, já deixou de ser uma oração de fé. Para uma real oração de fé, a ausência de resposta é somente uma evidência de que o momento dessa resposta está muito mais próximo.
Ficou entendido? São Mateus sintetiza isso da seguinte maneira: “pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á.” (Mateus 7, 7). Se o Senhor está nos fazendo esperar, devemos mencionar o assunto a Ele outra vez, mas façamo-lo sempre como alguém que está crendo. Devemos “orar sem cessar” (1 Tessalonicenses 5, 17), de tal modo a nunca perdermos a fé, mas crescermos na fé; e “devemos sempre dar graças por tudo a Deus, nosso Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (Efésios 5, 20), pois Ele é o Criador de tudo e de todos, e através do Espírito Santo, que é o Consolador, jamais falha. Como diz a Bíblia, “espera no Senhor, anima-te e Ele fortalecerá o teu coração” (Salmos 27, 14). O verdadeiro poder da oração vem daquele que persevera, que insiste na petição e a renova a todo instante, tomando forças a partir da sua oração anterior.
Oração e perseverança devem estar sempre juntas; e louvor a Deus, sempre presente. Orar é como fazer algum esporte: se um atleta passa um único dia sem praticar, já nota a diferença. A perfeição só vem através do exercício permanente. Se um nadador deixar de praticar, sabemos qual será o resultado.
Devemos exercer nossa prática religiosa com o mesmo espírito dos esportistas, e seguindo o belo exemplo da formiga carregadeira: Só assim caminharemos para a perfeição, e só assim começaremos a vencer, pois àqueles que perseveram, Deus lhes promete vitória (veja Filipenses 3, 13-14).

A FÉ REMOVE MONTANHAS


"Ao que Jesus lhes disse:
Tende fé em Deus;
porque em verdade vos afirmo que,
se alguém disser a este monte:
Ergue-te e lança-te no mar,
e não duvidar no seu coração,
mas crer que se fará o que diz,
assim será com ele.
Por isso, vos digo
que tudo quanto em oração pedirdes,
crede que recebestes,
e será assim convosco"
(Mc 11.22-24).


Os membros de uma pequena igreja nas montanhas de Great Smoky (EUA) construíram um novo prédio em um terreno que haviam recebido por doação. Dez dias antes da inauguração, o inspetor de obras da localidade informou ao pastor que o estacionamento era insuficiente para o tamanho do prédio. Se a igreja não dobrasse o tamanho do estacionamento, não poderia usar o salão. Infelizmente, a igreja já havia ocupado cada polegada do escasso terreno, com exceção da colina que ficava atrás do prédio. Para criar mais vagas no estacionamento, seria necessário remover a colina.
Na manhã do domingo seguinte o pastor anunciou corajosamente que de tardezinha queria reunir-se com todos os membros da igreja que tivessem "fé para remover montanhas". Eles fariam uma corrente de oração para pedir a Deus que removesse a colina e providenciasse o dinheiro suficiente para asfaltar o estacionamento antes da inauguração no domingo seguinte.



No horário combinado reuniram-se para orar 24 dos 300 membros da igreja. Eles oraram no topo da colina durante várias horas. Às 22 horas o pastor disse o último "Amém". "Conforme está planejado, inauguraremos o salão no próximo domingo", garantiu ele. "Deus nunca nos abandonou, e creio que também desta vez Ele será fiel".
Na manhã seguinte, quando estava trabalhando em seu gabinete, alguém bateu com força na porta. Ao responder "entre!", apareceu um empreiteiro de aspecto rude, que tirou seu capacete. "Desculpe, pastor, sou da empreiteira de obras da localidade vizinha. Estamos construindo um enorme centro de compras e precisamos de terra. O senhor estaria disposto a nos vender uma parte da colina que fica atrás da igreja? Nós pagaremos a terra que tirarmos e asfaltaremos gratuitamente o espaço vazio, desde que possamos dispor da terra imediatamente. Não podemos continuar com a construção do shopping antes que a terra esteja depositada no local e suficientemente compactada".
O novo salão foi inaugurado no domingo seguinte como tinha sido planejado, e no evento de abertura estavam presentes muito mais membros "com fé para remover montanhas" do que na semana anterior.

Seja sincero:

Você teria participado daquela reunião de oração?
Algumas pessoas dizem que a fé é produzida pelos milagres.
Mas outras sabem: milagres resultam da fé!

A CARTEIRA ( UMA HISTÓRIA DE PAIXÃO VERDADEIRA )


Eu retornava para casa, em um dia muito frio, quando tropecei em uma carteira.



Procurei por ‘algum meio’ de identificar o dono. Mas a carteira só continha três dólares e uma carta amassada, que parecia ter ficado ali por muitos anos. No envelope, muito sujo, a única coisa legível era o endereço do remetente. Comecei a ler a carta tentando achar alguma dica. Então eu vi pelo cabeçalho que ela tinha sido escrita há quase sessenta anos atrás. A letra era bonita e feminina, em tinta azul claro, e no canto esquerdo do papel havia uma flor. A carta dizia que sua mãe a havia proibido de se encontrar com Michael mas ela escrevia a carta para dizer que sempre o amaria. Assinado... Hannah.
Era uma carta bonita, mas não havia nenhum modo, com exceção do nome Michael, de identificar o dono. Entrei em contato com a companhia telefônica, expliquei o problema ao operador e lhe pedi o número do telefone no endereço que havia no envelope. O operador disse que havia um telefone mas não poderia me dar o número. Por sua própria sugestão, entrou em contato com o número, explicou a situação e fez uma conexão daquele telefone comigo. Eu perguntei à senhora do outro lado, se ela conhecia alguém chamada Hannah. Ela ofegou e respondeu:
_ "Oh! Nós compramos esta casa de uma família que tinha uma filha chamada Hannah. Mas isto foi há 30 anos!"
_ "E você saberia onde aquela família pode ser localizada agora?", eu perguntei.
_ "Do que me lembro, aquela Hannah teve que colocar sua mãe em um asilo alguns anos atrás", disse a mulher. "Talvez se você entrar em contato eles possam informar".
Ela me deu o nome do asilo e eu liguei. Eles me contaram que a velha senhora tinha falecido alguns anos atrás, mas eles tinham um número de telefone onde acreditavam que a filha poderia estar vivendo. Eu lhes agradeci e telefonei. A mulher que respondeu explicou que aquela Hannah estava morando agora em um asilo. A coisa toda começa a parecer estúpida, pensei comigo mesmo. Para que estava fazendo aquele movimento todo só para achar o dono de uma carteira que tinha apenas três dólares e uma carta com quase 60 anos? Apesar disso, liguei para o asilo no qual era suposto que Hannah estava vivendo e o homem que atendeu me falou:
_ "Sim, a Hannah está morando conosco."
Embora já passasse das 10 da noite, eu perguntei se poderia ir para vê-la.
_ "Bem", ele disse hesitante, "se você quiser se arriscar, ela poderá estar na sala assistindo a televisão".
Eu agradeci e corri para o asilo. A enfermeira noturna e um guarda me cumprimentaram à porta. Fomos até o terceiro andar. Na sala, a enfermeira me apresentou a Hannah. Era uma doçura, cabelo prateado com um sorriso calmo e um brilho no olhar. Falei a ela sobre a carteira e mostrei-lhe a carta. Assim que viu o papel de carta com aquela pequena flor à esquerda, ela respirou fundo e disse:
_ "Esta carta foi o último contato que tive com Michael."
Ela pausou um momento em pensamento e então disse suavemente:
_ "Eu o amei muito. Mas na ocasião eu tinha só 16 anos e minha mãe achava que eu era muito jovem. Oh, ele era tão bonito... Ele se parecia com Sean Connery, o ator."
_ "Sim", ela continuou, "Michael Goldstein era uma pessoa maravilhosa. Se você o achar, lhe fale que eu penso freqüentemente nele. E..." ela hesitou por um momento, e quase mordendo o lábio, " fale para ele que eu ainda o amo. Você sabe...", ela disse sorrindo com lágrimas que começaram a rolar em seus olhos, "eu nunca me casei. Eu jamais encontrei alguém que correspondesse ao Michael."




Eu agradeci a Hannah e disse adeus. Quando passava pela porta da saída, o guarda perguntou:
_ "A velha senhora conseguiu lhe ajudar?"
_ "Pelo menos agora eu tenho um sobrenome. Mas eu acho que vou deixar isto para depois. Eu passei quase o dia inteiro tentando achar o dono desta carteira".
Quando o guarda viu a carteira, ele disse:
_ "Ei, espere um minuto! Isto é a carteira do Sr. Goldstein. Eu a reconheceria em qualquer lugar. Ele está sempre perdendo a carteira. Eu devo tê-la achado pelos corredores ao menos três vezes."
_ "Quem é Sr. Goldstein?", eu perguntei com minha mão começando a tremer.
_ "Ele é um dos idosos do oitavo andar. Isso é a carteira de Mike Goldstein, sem dúvida. Ele deve ter perdido em um de seus passeios."
Agradeci o guarda, corri ao escritório da enfermeira e lhe falei sobre o que o guarda tinha dito. Nós voltamos para o elevador e subimos. No oitavo andar, a enfermeira disse:
_ "Acho que ele ainda está acordado. Ele gosta de ler à noite. Ele é um homem bem velho."
Fomos até o único quarto que ainda tinha luz e havia um homem lendo um livro. A enfermeira foi até ele e perguntou se ele tinha perdido a carteira. O Sr. Goldstein olhou com surpresa, pondo a mão no bolso de trás e disse:
_ "Oh, está perdida!"
_ "Este amável cavalheiro achou uma carteira e nós queremos saber se é sua?"
Entreguei a carteira ao Sr. Goldstein, ele sorriu com alívio e disse:
_ "Sim, é minha! Devo ter derrubado hoje a tarde. Eu quero lhe dar uma recompensa."
_ "Não, obrigado", eu disse. "Mas eu tenho que lhe contar algo. Eu li a carta na esperança de descobrir o dono da carteira".
O sorriso em seu rosto desapareceu de repente.
_ "Você leu a carta?"
_ "Não só li, como eu acho que sei onde a Hannah está".
Ele ficou pálido de repente.
_ "Hannah? Você sabe onde ela está? Como ela está? É ainda tão bonita quanto era? Por favor, por favor me fale", ele implorou.
_ "Ela está bem... É bonita da mesma maneira como quando o senhor a conheceu", eu disse suavemente.
O homem sorriu e perguntou:
_ "Você pode me falar onde ela está? Quero chamá-la amanhã mesmo." Ele agarrou minha mão e disse: "Eu estava tão apaixonado por aquela menina que quando aquela carta chegou, minha vida literalmente terminou. Eu nunca me casei. Eu sempre a amei."
_ "Sr. Goldstein", eu disse, "Venha comigo."
Fomos de elevador até o terceiro andar. Atravessamos o corredor até a sala onde Hannah estava assistindo televisão. A enfermeira caminhou até ela, "Hannah..." ela disse suavemente, enquanto apontava para Michael que estava esperando comigo na entrada.
_ "...Você conhece este homem?"
Ela ajeitou os óculos, olhou por um momento, mas não disse uma palavra.
Michael disse suavemente, quase em um sussurro:
_"Hannah, é o Michael. Lembra-se de mim?"
_ "Michael! Eu não acredito nisto! Michael! É você! Meu Michael!"
Ele caminhou lentamente até ela e se abraçaram. A enfermeira e eu partimos com lágrimas rolando em nossas faces.
_ "Veja...", eu disse. "...Veja como o bom Deus trabalha! Se tem que ser, será!".
Aproximadamente três semanas depois eu recebi uma chamada do asilo em meu escritório.
_ "Você pode vir no domingo para assistir a um casamento? O Michael e Hannah vão se amarrar"!
Foi um casamento bonito, com todas as pessoas do asilo devidamente vestidos para a celebração. Hannah usou um vestido bege claro e bonito. Michael usou um terno azul escuro. O hospital lhes deu o próprio quarto e se você sempre quis ver uma noiva com 76 anos e um noivo com 79 anos agindo como dois adolescentes, você tinha que ver este par. Um final perfeito para um caso de amor que tinha durado quase 60 anos.

A DISTANCIA DE UMA ORAÇÃO


De maneira alguma te deixarei,
nunca jamais te abandonarei"
(Hebreus 13:5).


Se você colocar um falcão em um cercado de um metro quadrado e inteiramente aberto por cima, o pássaro, apesar de sua habilidade para o vôo, será um prisioneiro. A razão é que um falcão sempre começa seu vôo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem mesmo tentará voar e permanecerá um prisioneiro pelo resto da vida, nessa pequena cadeia sem teto.



O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado. Se for colocado em um piso complemente plano, tudo que ele conseguirá fazer é andar de forma confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa se lançar. Um zangão, se cair em um pote aberto, ficará lá até morrer ou ser removido. Ele não vê a saída no alto, por isso, persiste em tentar sair pelos lados, próximo ao fundo. Procurará uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente, de tanto atirar-se contra o fundo do vidro.
Existem pessoas como o falcão, o morcego e o zangão: atiram-se obstinadamente contra os obstáculos, sem perceber que a saída está logo acima. Se você está como um zangão, um morcego ou um falcão, cercado de problemas por todos os lados, olhe para cima!
E lá estará DEUS, pronto para ajudar, à distância apenas de uma oração...



“Busquei ao Senhor, e ele me respondeu,
e de todos os meus temores me livrou.

Olhai para ele, e sede iluminados;
e os vossos rostos jamais serão confundidos.

Clamou este pobre, e o Senhor o ouviu,
e o livrou de todas as suas angústias.

O anjo do Senhor acampa-se
ao redor dos que o respeitam, e os livra.

Provai, e vede que o Senhor é bom
bem-aventurado o homem que nele se refugia.

Respeitai ao Senhor, vós, seus santos,
porque nada falta aos que o respeitam.

Os leõezinhos necessitam e sofrem fome,
mas àqueles que buscam ao Senhor,
bem algum lhes faltará.

Vinde, filhos, ouvi-me;
eu vos ensinarei o respeito do Senhor”

A AVÓ DE JESSICA ( UMA VIDA DE AMOR )


O que o homem semear, isso colherá.
(Gálatas 6:7)


Quando Jéssica veio ao mundo, trazia a cabeça amassada e os traços deformados, devido ao parto difícil vivido por sua mãe. Todos a olhavam e faziam careta, dizendo que ela se parecia com um lutador de box espancado. Todos tinham a mesma reação, menos a sua avó. Quando a viu, a tomou nos braços, e seus olhos brilharam. Olhou para aquele bebê, sua primeira netinha e, emocionada, falou: “linda!”. No transcorrer do desenvolvimento daquela sua primeira netinha, ela estaria sempre presente. E um amor mútuo, profundo, passou a ser compartilhado.
Anos depois, quando a avó de Jéssica foi diagnosticada como possuindo o Mal de Alzheimer, toda a família se tornou especialista no assunto. Parecia que, aos poucos, a vózinha ia se despedindo. Ou eles a estavam perdendo. Começou a falar em fragmentos. Depois, o número de palavras foi ficando sempre menor, até não dizer mais nada. Uma semana antes de morrer, seu corpo perdeu todas as funções vitais e ela foi removida, a conselho médico, para uma clínica de doentes terminais. Jéssica insistiu para ir vê-la. Ela entrou no quarto onde a avó estava e a viu deitada na cama, com seus óculos ao rosto, embora estes já não lhe servissem mais, pois ela não conseguia abrir os olhos.
O corpo estava debilitado, a boca entreaberta e mole. Uma grande dose de morfina a mantinha adormecida. Lentamente, Jéssica se sentou à sua frente. Tomou a sua mão esquerda e a segurou. Afastou daquele rosto amado uma mecha de cabelos brancos e ficou ali, sentada, sem se mover, incapaz de dizer coisa alguma.



Desejava falar, mas a tristeza que a dominava era tamanha, que não a conseguia controlar. Então, aconteceu... A mão da avó foi se fechando em torno da mão da neta, apertando mais e mais. O que parecia ser um pequeno gemido se transformou em um som, e de sua boca saiu uma palavra: “Jéssica”. A garota tremeu. O seu nome. A avó tinha quatro filhos, dois genros, uma nora e seis netos. Como ela sabia que era ela?
Naquele momento, a impressão que Jéssica teve foi que um filme era exibido em sua cabeça. Viu e reviu sua avó nos 14 recitais de dança em que ela se apresentou. Viu-a sapateando na cozinha, com ela. Brincando com os netos, enquanto os demais adultos faziam a ceia na sala grande. Viu-a, sentada ao seu lado, no Natal, admirando a árvore decorada com enfeites luminosos. Então Jéssica olhou para a avó, ali, e vendo em que se transformara aquela mulher, sua garganta ficou apertada, e ela chorou.
Deu-se conta que ela não assistiria ao seu último recital de dança, nem voltaria a torcer com ela no próximo campeonato mundial de futebol. Nunca mais poderia se sentar a seu lado, para admirar a árvore de Natal. Não a veria toda arrumada para o baile de sua formatura, ao final daquele ano. Não estaria presente no seu casamento, nem quando seu primeiro filho nascesse. As lágrimas corriam abundantes pela sua face. Acima de tudo, chorava porque finalmente compreendia a história que haviam lhe contado: de como a avó havia se sentido no dia em que ela nascera.
A avó olhara ‘através’ da sua aparência, enxergara ‘lá dentro’, e vira uma vida. Então, lentamente, Jéssica soltou a mão da avó e enxugou as lágrimas que molhavam o seu rosto. Ficou de pé, inclinou-se para a frente e a beijou. Num sussurro, disse para a avó: “linda!”.

O amor... não é invejoso;
o amor não se vangloria, não se ensoberbece...
não busca os seus próprios interesses...
não suspeita mal;
não se regozija com a injustiça,
mas se regozija com a verdade;
tudo sofre, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais acaba.

Porque agora vemos como por espelho, em enigma,
mas então veremos face a face;
agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente,
como também sou plenamente conhecido.

Agora, pois, permanecem
a fé, a esperança, o amor, estes três;
mas o maior destes é o amor.

(I Corintios 13

terça-feira, 16 de setembro de 2008

ATOS. O LIVRO DO ESPIRITO SANTO.


O livro dos Atos dos Apóstolos é de autoria geralmente atribuída a Lucas e pode ser visto como a segunda parte do Evangelho de Cristo segundo Lucas, este livro mostra como é que os discípulos recebem o Espírito Santo e se tornam as testemunhas de Jesus Cristo.

É por isso que se diz que os Atos dos Apóstolos é chamado também por alguns de "O livro do testemunho". Este testemunho é a pregação e a vivência dos discípulos de Jesus que anunciam a Palavra e reúnem o povo na força do Espírito Santo para fazer que a missão do Cristo continue. "...mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra." ( Cap 1 v8 - RA ).

Ao lermos Atos dos Apóstolos vemos como o testemunho dos discípulos é a manifestação do Espírito que reúne a Igreja no mundo inteiro. O livro tem um dinamismo: começa em Jerusalém onde Cristo foi morto, onde ele ressuscitou e donde, agora ele está subindo para o céu. Os discípulos irão dar testemunho do Cristo: pregar, servir, e fazer comunidades. Em Jerusalém, depois na Samaria, na terra de Israel, e, de lá, para o mundo inteiro! Isso é o plano do livro dos Atos dos Apóstolos, o testemunho que começa em Jerusalém vai chegar até a cidade de Roma.

Dois grandes personagens, são Pedro e Paulo, chegando até as extremidades da terra que na época era Roma, a capital do Império, o centro do mundo sob vários aspectos, lá o evangelho tornaria-se um evangelho universal após penetrar em toda a extensão do Mediterrâneo - Atos conta a história da origem e da expansão do cristianismo na Judéia, depois na Ásia Menor, no Mediterrâneo e até Roma.

Atos procura mostrar o desenvolvimento da pregação do evangelho de Jesus no mundo dos judeus e que depois penetra no mundo dos gentios para mostrar que o Povo de Deus é um povo universal, o livro fala de uma rede de comunidades e é na vivência destas Igrejas que o Espírito se manifesta. Após a ascensão de Cristo e a promessa da vinda do Espírito Santo para ser a força do testemunho vem a maravilhosa narrativa de Pentecostes, onde o Espírito Santo vem e reanima a fé e a coragem para que os discípulos possam sair pelo mundo para levar a mensagem, a promessa de Jesus se cumpre no capítulo 2, alguns chamam também este Livro de "O Evangelho do Espírito Santo" por causa deste capítulo, a igreja do nosso século precisa buscar inspiração nestas comunidades, Atos é um verdadeiro retrato da Igreja primitiva, os capítulos 3 e 4 retratam perfeitamente uma comunidade cristã legítima, comunidades fiéis, firmes na fé, que viviam o grande amor de Cristo.

Nestas comunidades é que os discípulos receberam pela primeira vez o nome de cristãos, Atos também narra o encontro de Pedro - missionário das primeiras comunidades - com Barnabé e posteriormente com Paulo, Atos fala de Antioquia, uma igreja viva, ativa, um modelo para o que se busca em nossos dias, uma igreja com a difícil tarefa de levar o Evangelho além do judaísmo.

Quando a igreja se reúne, Pedro, Barnabé e Paulo chegam ao consenso de que pela fé em Jesus esta mensagem precisava ser levada ao mundo todo, Pedro leva a mensagem aos judeus e Paulo proclama que irá pregar o evangelho de Jesus Cristo aos pagãos revelando-se como o grande missionário da Igreja Primitiva, um verdadeiro adorador como vemos em sua declaração aos Gálatas "... já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim." - Oh maravilha! - Paulo foi um privilegiado que viu o Ressuscitado e diante DEle para a glória DEle não resistiu ao Seu plano, e não poderia ser diferente... vai então pregando ao mundo todo o caminho da salvação - que é Cristo Jesus. - primeiro em Tessalônica, depois Atenas - que na época era a capital do mundo urbano, depois Corinto que era a capital comercial e cultural, e posteriormente Éfeso - outro importante centro urbano, assim ele foi pregando, formando comunidades, convertendo pelo poder do Espírito Santo, sofrendo e se alegrando com a obra missionária... não é difícil vermos na leitura de Atos entre os sofrimentos e alegrias o tom de entusiasmo de Paulo.Atos é um episódio maravilhoso que retrata comunidades onde todos eram missionários pela força do Espírito Santo.

Atos dos Apóstolos narra a viagem de Paulo para Roma - Paulo foi preso em Jerusalém, julgado em Cesaréia e após de apelar a César foi enviado a Roma para que o plano de Deus se cumpra. Maravilhoso também é o texto do capítulo 27 onde Paulo passa pela tempestade que ameaça a consumação do plano de Deus em sua vida, mas este é o evangelho do Espírito e pelo amor do Pai e do Filho, o Espírito os une e dá-lhes força, e por esta força a comunhão prevalecem sobre o inimigo, e é por esta comunhão que se formam as igrejas que o Espírito da Verdade anima, sustenta e faz permanecer pelos séculos e séculos.

O livro de Atos mostra claramente que é pela comunhão das comunidades onde tudo é comum a todos que o Espírito de Deus mais claramente se faz presente, hoje precisamos resgatar esta comunhão de Atos para obter o tão falado avivamento.

Atos declara: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos." ( Cap 2 v42-43 - RA ). - sem comunhão não há comunidade que permaneça na presença do Espírito Santo.

A igreja precisa hoje resgatar o seu papel de local de adoração e comunhão, local onde se vive o amor do Pai, resgatar seu papel de instrumento de salvação, resgatar seu papel de instrumento para proclamar a todos os povos, tribos e nações que Jesus é o Senhor.

Oremos para que este Espírito esteja no coração de cada uma de nossas comunidades de hoje.

OS OPERARIO DA VINHA


A parábola dos chamados para cultivar a vinha (Mt 20,1,16) traz à baila o grande mistério da salvação oferecida por Deus. A advertência de Cristo, mostrando que “os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos, se liga a sua outra admonição: “Porque muitos são os chamados, e poucos os escolhidos" (Mt 22,14). A convocação feita por Deus se insere nos planos insondáveis de sua onisciência infinita. Nas veredas da história de cada um impressionante o que se deu com Dimas, o bom ladrão, canonizado por Jesus em pleno Calvário. Este bandido, ao contrário de muitos, não presenciara os prodígios estupendos que Cristo fizera. Contudo, os agraciados ausentaram-se, os amigos esconderam-se, as autoridades religiosas injuriavam, soldados romanos martirizavam, Cristo é condenado e desprezado e, no entanto, um grande pecador O reconhece como Rei poderoso! Enigmático é sempre o apelo de Jesus a cada ser pensante. Poderosa a influência da graça no coração arrependido. Conversão admirável a de Dimas, o qual aceitou, contrito, o castigo em reparação de seus crimes e disse a Gestas: “Estamos pagando por nossos atos”. Fez, em seguida, uma profissão de fé, pois acreditou na soberania do divino crucificado. Tornou-se um missionário do bem, pois tentou converter o colega de desdita (Lc 23,40). Nas encruzilhadas da vida, Cristo continua atraindo a todos. Entre as verdades teológicas e filosóficas, porém, uma das mais complexas é a conciliação da liberdade humana com a onipotência e a .onisciência divinas. O tratado da graça é um dos mais difíceis de toda a Teologia. Regulando nossos destinos por um sistema de sabedoria que ultrapassa a capacidade cognoscitiva da inteligência, o Criador assiste o desenrolar dos atos humanos e só Ele sabe até que ponto pode chegar a dureza de cada um ao fechar os ouvidos a seus apelos e, apenas Ele, pode medir o valor da adesão e do tempo de fidelidade à graça. Nas agras regiões da vida, ainda que perdido no mais profundo abismo de seus erros, sempre que alguém se voltar para Cristo não se arrependerá, pois ele saberá retribuir muito acima do que qualquer um pode imaginar. Cumpre, porém, aos cristãos estar alertas porque, os que contemplam os prodígios da misericórdia divina e se acham imersos nos favores celestes, não podem facilitar, dado que Cristo foi muito claro: “Vigiai, portanto, pois não sabeis o dia nem a hora” (Mt 25,13). Recusar ir para a vinha do Senhor ou desconfiar de sua bondade infinita ou se julgar superior aos outros é um erro fatal. O ser racional é livre para aceitar a Jesus ou recusá-lo. A palavra de Deus na Bíblia esclarece, os sinais feitos por Cristo provam sua divindade. Entretanto, nem a poderosa palavra divina, nem os milagres feitos pelo Redentor podem tolher a liberdade humana. Deus quer uma adesão pessoal, consciente de cada um. É por isto que é tão beatificante a entrega a Ele pela fé e aí está o valor da virtude, pois é um ser dotado de razão que se volta para o seu Senhor. Aí a fonte de todo o mérito. Há, porém, um grande obstáculo ao poder da graça, por assim dizer maior do que a palavra do Todo-Poderoso e do que tudo que está nas Escrituras, que é o endurecimento do coração. Bem-aventurados, entretanto, aqueles que se deixam iluminar pelas inspirações celestes e se imergem na beleza das mensagens de Jesus, na grandiosidade de seus prodígios, jamais recriminando os desígnios sapientíssimos do Ser Supremo, murmurando contra Ele. Outra grande lição que Cristo oferece na parábola dos convidados para a vinha é, além disto, que, se é verdade que na eternidade cada um receberá de acordo com seus méritos.Jesus, de fato, afirmou: "Na casa de meu Pai há muitas moradas"(Jo 14,2). Todos, portanto, que lá chegarem, terão, essencialmente, a mesma felicidade, embora aqueles chamados primeiro ou que por mais tempo foram fiéis a Deus venham a usufruir de uma porção ainda maior da mesma beatitude partilhada por todos. Estas verdades merecem profunda reflexão. * Professor no Seminário de Mariana - MG


Última Alteração: 13:41:00

Fonte: Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho
Local:Mariana (MG)

ME DA UM MINUTO AI PAI


Oi, pai! Vou roubar um minuto do seu descanso. Senta aí, e me ouve. Vou dizer o que eu penso de você e você vai ter que me ouvir, como eu às vezes tenho que ouvir os seus sermões, que às vezes eu acho que não mereço e às vezes até acho que poderiam ser mais pesados! Vou dizer que pai você tem sido nesta casa, mas não se preocupe. Vou pegar leve!

Sei de muitos filhos que gostariam que os pais lhes dessem mais tempo e chegassem mais perto deles.
Não se sentem amados nem compreendidos e há uma certa mágoa no coração, quando falam dos seus pais.
Alguma coisa não deu certo entre os dois e ele foi embora viver com outra.
Em muitos casos, ela, com outro.
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Não é o meu caso. Vocês dois se entendem, se querem, me aceitam e eu compreendo que nem sempre você pode me dar tudo o que eu peço, quero ou preciso. Sei da sua luta por nos fazer felizes e sei que você não é um super homem.
É meu pai e cuida muito bem de mim. Você é um homem que sabe amar muito bem!

Sabe aquele espermatozóide que encontrou aquele óvulo da mulher que você amava
e ama até hoje? Pois é, pai, ele se fez pessoa e hoje tem treze anos.

Ontem a vó me falou da alegria que foi para a mamãe e para você a notícia de que eu
tinha acontecido. O vô disse que, quando soube que eu nasceria, você abraçou a minha mãe e a levantou até o teto, correu para o quintal e deu três cambalhotas. Não perguntou se seria homem ou mulher. Telefonou para seus pais e amigos e gritava que agora já era pai e Deus lhe dera a graça de se multiplicar. Exagerado como sempre!

Pois é, pai. Eu também tenho vontade de dar umas cambalhotas e gritar que tenho mãe maravilhosa e pai espetacular. Tenho o maior orgulho de vocês dois. Vocês são bons. Vivem um pelo outro e pelos seus dois filhos: seu guri e sua guria. Vocês são pai e mãe nota dez!

É claro que às vezes a gente não se entende, eu levanto minha voz, discuto e grito que vocês não me entendem, você faz aquela cara de pai chateado que não vai aceitar desrespeito, depois eu peço desculpas porque meu temperamento às vezes me vence. Eu quero mostrar quem sou e você tem quer mostrar quem manda em casa. Você vence e eu perco. Fazer o quê, se ainda não cheguei à sua maturidade? Mas eu chego lá, pai! Sou lutador como você!

Apesar das nossas brigas porque eu quero e você não quer; apesar dos meus que-é-que-tem-pai? eu quero que saiba que entendo e quero sua autoridade. Eu sei que às vezes você é exigente porque quer me formar para a vida que eu aind anão saquei como é. Tenho treze anos, né pai. Sei muita coisa, mas é claro que não sei o que você sabe! Tenho colegas que fazem o que querem e agem como se o pai não significasse nada para eles e para elas. Eu não posso dizer o esmo. Seria mentira. Você se importa comigo e eu como você. Você me quer bem e eu quero você bem!

Amo você e amo a minha mãe que você, brincando comigo, diz que, primeiro ela é sua. Eu deixo, pai! Eu preciso dela e você também precisa. E acho que ela também precisa de nós três quando se aninha no seu peito e puxa a gente para o colo dela.

Pensando bem, eu entendo você, pai! Você sempre quis ser pai e, pelo visto, sempre vai querer. E nós realizamos seu sonho. Mas a recíproca também é verdadeira. Do ano passado para cá, depois que o Juliano morreu com um tiro no rosto, disparado por um bandido na porta da escola e o pai dele deu aquele show de paternidade, eu entendi melhor o que é criar e chorar por um filho. Admirei o pai dele. Homem forte, pai!

Não sei se isso lhe fará bem, mas quero que saiba: -Depois de ver você em ação, ficou bem mais claro para mim a existência de Deus e o fato de ele ser Pai de tudo e de todos. Quero sempre repetir a palavra “pai!”, quando falar sobre você ou com você.

Ter nascido de você e de mamãe e crescido com você por perto, me faz um bem enorme! Às vezes eu rezo por meus amigos que não tiveram a mesma sorte que eu tive. Espero que, do jeito deles, acabem perdoando e reencontrando seus pais, e ou alguém que os trate como filhos.

Quando a nós aqui em casa: que seja assim por toda a nossa vida..!

´Tá aí o meu discurso, pai! Passei do minuto que lhe pedi, mas acho que valeu a pena. No dia dos pais, eu, que já virei adolescente, e adolescente não gosta muito de nhem nhem nhem e abraço de pai ou de mãe na frente dos amigos, vou vencer minha resistência e te fazer um carinho. -Ave César, tua prole te saúda! Toca aqui, pai! Você é super-mega-utlra-plus-hiperdemais!

E que Deus te abençoe muito, viu?




Última Alteração: 11:11:00

Fonte: Pe. Zezinho, scj
Local:São Paulo (SP

OS EMPURRÕES DO ESPIRITO


Durante o 3º Congresso Americano Missionário e 8º Congresso Missionário Latino-Americano realizado entre os dias 12 e 17 de agosto, em Quito, dom Luis Augusto Castro, arcebispo de Tunja, Colômbia, um dos expoentes nas principais conferências do evento, concedeu entrevista exclusiva à revista Missões. O arcebispo, missionário da Consolata, é ex-presidente da Conferência Episcopal da Colômbia e não mede esforços para mediar o diálogo entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Governo.

Dom Castro, para onde vai a missão hoje?
É bom retomar um conceito da encíclica Redemptoris Missio, muito importante sobre a missão da Igreja que é tudo o que compreende a atividade evangelizadora. Porém, segundo os destinatários dessa missão existem modalidades específicas que podemos definir em três tipos, sendo a primeira a missão pastoral, que acompanha os cristãos no crescimento da fé. O segundo grupo são os cristãos que se afastaram. Para eles a missão é nova evangelização para recuperar aqueles que esqueceram de Jesus Cristo. A terceira forma de missão é destinada àqueles que ainda não conhecem Jesus Cristo como Deus e Senhor, ou seja, o primeiro anúncio. Trata-se de acender o fogo pela primeira vez. Essa é a missão Ad Gentes da qual fala o CAM 3 – Comla 8. Acontece que hoje, numa família podemos encontrar essas três situações. A separação é mais teórica, porém, nos ajuda a entender a diferença entre essas três dimensões.

O Senhor acha que a Igreja local está comprometida com a missão Ad Gentes como prioridade?
As dioceses devem entender que os missionários dos Institutos e Congregações são um apoio para a missão Ad Gentes, mas isso não lhes tira a responsabilidade de lançarem-se além de suas fronteiras. A diocese tem uma área territorial porque deve interessar-se pelas comunidades cristãs desse território. Dentro desses limites, existe de tudo um pouco. Cristãos, não-cristãos, pessoas que abandonaram, que esfriaram sua fé. Cada uma delas tem um desafio missionário dentro de si mesma. Contudo, cada diocese deve saber que, em virtude de ser católica, deve projetar-se universalmente. Por isso há uma missão Ad Gentes que é Ad Intra e outra Ad Extra, isto é, para fora. As duas são importantes. Temos esquecido um pouco da missão para fora e, muitas vezes, nem sequer nos preocupamos com a missão Ad Intra. Estamos preocupados em não perder os bons cristãos, quando o mais importante é ir aos outros e ajudá-los a conhecer Jesus Cristo.

Este é o 3º Congresso abrangendo toda a América. Alguma problemática em relação à integração América Latina e América do Norte?
Os países da América do Norte, Estados Unidos e Canadá tiveram um compromisso missionário muito interessante, especialmente com a África e a Ásia (a América do Norte envia 8.193 missionários e recebe 1.645). Porém agora, eles devem responder a um desafio missionário diferente que é o das migrações. Por isso a América Latina deve colaborar com eles no sentido missionário. Muitos católicos latino-americanos chegam ao Canadá e Estados Unidos e se perdem. Com razão os bispos estão preocupados em proporcionar um acompanhamento aos migrantes, somando esforços para um trabalho integrado no continente. Eu creio que vivemos um despertar missionário nas Américas e tudo isso é possível graças a congressos como esse.

O senhor publicou um livro intitulado “Fé Missionária, Fé de Primeira”. Por que esse título?
Escrevi esse livro pensando nos leigos e em colaboração com o Celam por ocasião da Conferência de Aparecida. Procurei utilizar uma linguagem clara e popular para explicar as dificuldades teológicas que geralmente são difíceis para a leitura. Tratei de escrever capítulos breves para facilitar a assimilação e espero que o livro ajude a criar consciência missionária sobre a missão Ad Gentes. É um texto que responde cem perguntas sobre a questão missionária, uma pequena enciclopédia de missiologia.

Em que os temas centrais do Congresso: Discipulado, Pentecostes e Evangelização contribuem para intensificar a missão além-fronteiras?
Entendo o discipulado na linha do documento de Aparecida, um discipulado missionário. Tomou-se em consideração o aspecto missionário. Por isso tivemos duas conferências que discorreram sobre o discipulado e a outra sobre o ser missionário. A missão não é algo que brota da natureza humana, mas é ação do Espírito de Deus. Assim como Santa Teresinha desejava ser missionária de norte a sul, e o foi de fato, na oração e sacrifício, todos podemos fazer missão. É como em uma equipe de astronautas. Apenas três chegam à lua, mas por detrás, há uma equipe de apoio com a mesma mentalidade para que a viagem saia bem. Se todos têm uma mentalidade missionária, uns partem, outros ficam, conforme a vocação de cada um.

O senhor fala dos empurrões do Espírito. O que quer dizer com isso?
Eu quis destacar como idéia-chave os empurrões do Espírito para todos os lados. Aparecida usou conceitos muito mais elegantes, mas a idéia é a mesma. O que se espera é que cada um seja dócil aos empurrões que recebe do Espírito.

Que avaliação o senhor faz da Conferência de Aparecida um ano depois?
Há poucos dias fiz uma conferência sobre Aparecida e comecei contando uma história de um rapaz que estava se afogando em um lago e sua mãe estava à margem. Lá havia um homem perto, com capacidade para salvá-lo. A mãe gritava para ele: por favor, ajude-o! Mas o homem permanecia sem reação. O filho perdeu as forças e começou a afundar, então o homem levantou-se rapidamente, saltou como uma flecha, agarrou o rapaz e o retirou da água. A mãe perguntou por que havia esperado tanto para agir e o homem respondeu: se eu agisse antes, seu filho teria força e afundaríamos nós dois. Se eu esperasse um pouco mais, ele morreria afogado. Agi no momento preciso. Da mesma forma Aparecida chegou em um momento preciso, quando havia uma sensação na América Latina de que estávamos afundando. Como um acontecimento do Espírito, Aparecida chega e gera um novo alento evangelizador. Uma nova audácia apostólica. Um novo empurrão missionário. Foi uma resposta exata para uma necessidade vivida pela Igreja na América.

Jaime Carlos Patias, imc, é diretor da revista Missões e mestre em Comunicação.

Os 10 “empurrões” do Espírito Santo de acordo com dom Castro:
01 Para fora: quando o Espírito nos toca, nos empurra para fora das nossas fronteiras.
02 Para todos: não existem mais fronteiras religiosas ou culturais. As sementes do verbo estão espalhadas em todas as culturas e expressões.
03 Para dentro: leva-nos para dentro da Igreja para construirmos a comunhão, unidade, força da missão.
04 Para o fundo: faz-nos entrar em profundidade, vivendo uma espiritualidade missionária que deve estar aberta a todas as espiritualidades, colhendo o novo.
05 Para o lado: faz-nos olhar quem está ao nosso lado, para vencer o “câncer” da exclusão social, vivendo e construindo a solidariedade.
06 Para trás: faz-nos olhar o passado para retomá-lo com coragem, recuperando nossa história, nossas raízes.
07 Para frente: torna-nos pessoas de esperança, olhando para frente sem desanimar.
08 Para baixo: faz-nos olhar a natureza, a criação, as plantas, animais, a mãe terra. Ela merece a nossa atenção e respeito, pois está cheia de dignidade.
09 Para cima: é o convite à santidade, pois o verdadeiro missionário é santo.
10 Para além-fronteiras: é missão não só “do” Continente, mas “desde”o nosso Continente para todas as nações. Só o fogo do Pentecostes pode nos levar a cumprir tudo isso

QUEM MUITO QUER PODE TUDO PERDER



É conhecida a história do cachorro que, cruzando a ponte sobre um rio, com um pedaço de carne na boca, viu a sua própria sombra na água e achou que o outro cachorro tinha um
pedaço de carne duas vezes maior do que a que ele trazia. Imediatamente deixou cair seu pedaço de carne e atacou ferozmente o outro cachorro com a intenção de tomar-lhe o seu pedaço. Ao fazer isso, perdeu a ambos: o que viu abaixo de onde passava, por ser uma sombra e o seu próprio pedaço que caiu e sumiu nas águas do rio.

Temos um bem extremamente valioso em nosso poder que é a salvação alcançada em Cristo Jesus, o nosso Senhor. Certamente encontraremos sombras da verdadeira felicidade que aos olhos carnais poderão parecer maiores e mais atrativas, mas que serão ilusórias e enganadoras.

O mundo tem muitos reflexos de imagens coloridas e atraentes. Muitos se deixam seduzir e não resistem à tentação apresentada. Excitados pelo brilho de suas luzes fulgurantes, enveredam-se por caminhos que apenas conduzirão à perdição. Deslumbrados pelo que julgam ser um horizonte de alegria e júbilo, às vezes, muito tarde, perceberão que tudo não passa de sombras que não conduzem a lugar algum.


A busca incessante pelos bens materiais quase sempre impede que vejamos os tesouros que já possuímos. Queremos ter mais quando o que possuímos já é suficiente. Quando descansamos,
agradecidos, diante de Deus pelas bênçãos alcançadas, aproveitamos muito mais a vida abundante que o Senhor nos outorgou. Se condicionamos a nossa alegria à aquisição de
bens materiais, podemos nunca alcançá-la.

Regozijemo-nos, pois, por Cristo estar vivendo em nossos corações. Não há, em todo o mundo, tesouro maior para uma vida plena de gozo e felicidade. Poderemos até adquirir muitos bens, mas serão apenas complemento em nossa vida e não a motivação única para vivê-la.

Quem busca com ansiedade ter cada vez mais pode acabar perdendo o que já tem.

A ORAÇÃO NOS PADRES DO DESERTO.


Um tema caro à espiritualidade cristã nos primórdios da Igreja é a vida orante, tendo como referência a experiência bi-milenar dos Padres do deserto, que a partir da vida silenciosa, vivida no anonimato do deserto, longe dos centros urbanos e regada a uma boa dose de ascese cristã, buscaram no silêncio o diálogo profundo com Deus. Do deserto, estes homens irradiaram um tesouro espiritual riquíssimo, um testemunho de vida baseado na humildade, simplicidade, interioridade e despojamento.

O estilo de uma pessoa rezar hoje, com todas as formas e as mais variadas expressões diante do sagrado, é uma forma bem diferente da que percebemos nos Padres do deserto há 16 séculos. O que hoje nos é familiar no momento em que vamos rezar; por exemplo, nos recolhermos numa capela ornamentada, com imagens de santos, bela iluminação, presença do Santíssimo Sacramento, genuflexórios... Na época dos padres não era assim, a realidade era outra. Estas expressões não faziam parte do cotidiano deles, mas era comum vê-los na cela, pequeno quarto, fazendo algum tipo de confecção manual: cestos ou esteiras para serem vendidas no mercado mais próximo. O que nos chama a atenção neste trabalho solitário é o fato de que, durante o tempo em que iam trabalhando, iam também repetindo incessantemente alguns versículos dos salmos ou algumas invocações das Sagradas Escrituras.

“Ao realizar o meu trabalho manual, dizia o aba Lúcio, rezo sem interrupção. Sento-me com Deus, molhando os juncos e tecendo as cordas, dizendo: Tende piedade de mim, ó Deus, segundo a vossa bondade; e na vossa infinita compaixão, perdoai o meu pecado”[1].

É mister dizer que a vida de oração não se resumia apenas aos momentos de trabalho. Um mestre espiritual da época aconselhava os que iam até ele para ouvir um conselho da seguinte forma: “Logo de manhã, senta-te num banco pequeno, entra no teu coração e fica lá. E assim, laboriosamente prostrado num espírito de penitência, gritarás com perseverança: Senhor Jesus Cristo, tende piedade de mim” [2].

O desejo de oração constante é uma marca na vida dos Padres que pertenceram ao monacato antigo e mesmo posteriormente, quando as primeiras comunidades monacais foram surgindo, ainda percebemos que a preocupação com a oração foi mantida. São Basílio, um dos idealizadores da vida comunitária entre os monges, preocupou-se em não perder a vida orante dos eremitas primitivos. Escreve ele: “Embora as nossas mãos trabalhem, podemos louvar a Deus através dos salmos, dos hinos e dos cânticos espirituais; com a boca, quando isso é possível e pode edificar, ou, pelo menos, com o coração. Caso contrário, como poderemos conciliar estas duas palavras do Apóstolo Paulo: orar constantemente e trabalhar sem descanso?”[3]. Também se observam várias outras frases que são como que conselhos para os monges no que tange à oração contínua até durante a noite: “Compromete-te a fazer durante a noite várias orações, porque a oração é a luz da tua alma”. “Ama a oração contínua para que o teu coração seja iluminado”.

Desta fase do monacato não percebemos momentos “fortes” de oração comunitária, digo como se houvesse num determinado momento do dia uma hora para eles rezarem. Nesta fase, a vida orante era durante o dia “como um todo”, seja nos momentos de descanso, seja nas horas de trabalho. A oração, para eles, estava intimamente ligada à vida a ponto de não terem necessidade de ter um tempo para orar, pois todas as funções executadas durante as horas eram feitas em espírito de oração. Cassiano, um dos grandes Padres do monacato, vê na oração um dos principais objetivos da vida monástica: “O objetivo último do monge consiste numa perseverança ininterrupta da oração. Uma vez que está sujeito à fragilidade humana, é um esforço em direção à tranqüilidade da alma e a uma pureza perpétua”.

Cremos que podemos dizer sem medo que estes homens do deserto sentiram em profundidade a presença de Deus em suas vidas. Sentiram Deus falar continuamente a eles, pois tinham sempre presente as Sagradas Escrituras na memória, pois como já mencionamos, eles chegavam a decorar trechos inteiros da Bíblia, sobretudo versículos dos salmos para refletirem durante as horas do dia.

Para nosso momento, como Igreja, podemos aprender dos monges ou Padres do deserto, o amor às Escrituras e o valor da solidão na edificação da personalidade. Solidão, não como sinônimo de isolamento, frustração ou fuga da sociedade, mas como vivência, assimilação pessoal da Palavra de Deus. E uma vez que nem todos somos anacoretas, monges enclausurados por vocação, a conseqüência desta vida orante pessoal deve ser o testemunho e engajamento na comunidade eclesial. Tendo assimilado os ensinamentos de Cristo pela vida de oração, o fruto desta descoberta deve ser a manifestação do amor sendo expresso em gestos concretos de ajuda e solidariedade.

PALAVRA DE DEUS


1ª leitura: (Eclo 27,33-28,9 [27,20-28,7]): Embora o presente texto contenha ensinamentos sobre o que não se deve fazer aos outros, ainda de fundo, percebemos que o pensamento do autor do Eclo ainda não conseguiu romper com a idéia veterotestamentária de uma retaliação, mesmo que esta seja futura. Contudo, ao atribuir a ira ao pecador (cf. 27,33), lembra que esse vai precisar do perdão de Deus (cf. 28,5). Assim, colocando a vida na perspectiva do Altíssimo e de sua Aliança (28,9), o autor consegue dar um passo na direção da superação da mera retaliação. Desta maneira, o autor nos chama a espelhar nossas ações no modo fiel e justo de Deus.

2ª leitura: (Rm 14,7-9): Por trás desta breve perícope, está um tema muito caro a Paulo: a unidade da Igreja. Alguns versículos antes, o Apóstolo está tratando do problema dos "fracos" (escrupulosos, ligados a práticas rituais) e dos "fortes" (aqueles que já conseguiram dar um salto na fé para além do escrúpulo). Embora ele mesmo se considere um “forte” (15,1), nos mostra que, na dinâmica do Amor de Deus manifesto em Jesus, o que deve reinar é o respeito e o cuidado dos irmãos, afirmando, assim, que não há lugar para discórdia por causa de coisas secundárias. Em nossa pluralidade que forma a Igreja, a busca da unidade não se reduz à uniformização que mata a criatividade da vida, mas sim, no pertencer completamente a Cristo e viver pelos nossos irmãos em Cristo.

Evangelho: (Mt 18,21-35): Este trecho do evangelho de Mateus que hoje lemos é a última parte do "Sermão eclesial" (Mt 18). Todos estes versículos são dedicados ao tema do perdão. Encontra-se dividido em duas partes: na primeira, surge a regra do perdão sem fim (18,21-22); a segunda a parte desta perícope é constituída pela parábola do servo que é perdoa, mas não é misericordioso com os outros (18,23-35). A regra do perdão sem medida não está fundamentada sob uma lógica de troca, como se eu tivesse que perdoar para ser perdoado. Pelo contrário, nasce no coração daquele que faz verdadeiramente a experiência do Amor misericordioso de Deus, compreende sua situação de alguém, como todos os outros seres humanos, passível de erro, e se abre em misericórdia para com os irmãos. Perdoar é imitar Deus, e dar chance a vida. Assim, quem não perdoa se coloca distante de Deus, pois não se abre para a vivência sincera do amor, que é perdão e justiça. O Pai-nosso ensina-nos a perdoar como Deus perdoa.

Breve Reflexão:
No capítulo 18 de Mt., também conhecido como o "Sermão sobre a Comunidade", depois de ter mostrado a importância da comunhão eclesial como sacramento do amor de Deus, encontramos o discurso sobre o perdão, tarefa primordial da comunidade eclesial. Na primeira parte desta narrativa, Mt nos apresenta Pedro - responsável da comunidade eclesial (lembremo-nos da profissão de fé de Pedro) - perguntando a Jesus até onde deve ir o perdão. É importante ter em mente que, na cultura judaica, o número 7 representa a perfeição, portanto, perdoar sete vezes já é prova de perfeição. Jesus multiplica esse número por setenta, ou seja, um número sem fim, infinitas vezes. Na segunda parte, Jesus conta uma parábola inspirada por Eclo 28,1-5 (cf. 1ª leitura): um funcionário, que tem uma dívida enorme (mil talentos, que representa a enorme quantia de trinta toneladas de ouro...), ganha do seu senhor o perdão completo da dívida. Saindo da presença de seu senhor; ele se encontra com um colega e, por causa de uma dívida ínfima de cem denários (hoje, mais ou menos, dois salários mínimos), lança seu colega na prisão. Diante da atitude do funcionário, o senhor volta atrás e o coloca na prisão até que pague o último centavo. Devemos ser misericordiosos como o nosso Pai celeste é misericordioso (Lc 6,26; cf. Mt 5,48). Contudo, o perdão não é moeda de troca com Deus, mas nasce da gratuidade de um coração que se encontra e experimenta o Amor infinito e misericordioso de Deus e, assim, pode se abrir em amor para com o irmão. Configura-se, desta forma, numa atitude fundamental pela qual o homem se torna semelhante a Deus e filho de Deus. É comunhão com Deus e nossos irmãos. Ao mesmo tempo em que o perdão gera a comunhão, somente onde existe esta comunhão, poderá existir o perdão.
É certo que, em toda experiência humana de “agressão”, ficam marcas naquele que sofre e em quem faz sofrer. Humanamente, tais feridas necessitam de tempo e de cuidado para serem curadas. A experiência cristã do perdão não significa simplesmente “passar uma borracha” sobre tais marcas, como se nunca tivessem acontecido. Contudo, o perdão se configura como passo fundamental para a cura das feridas, pois me retira do lugar egóico da “vítima”. Saber abrir o coração em perdão para aquele que feriu e se arrependeu, e dialogar francamente, implica na experiência comunitária de “curar juntos” as feridas deixadas, crescendo e amadurecendo, assumindo a responsabilidade pelos atos realizados.
Percebemos, desta forma, que o perdão cristão é “sacramento” do amor do Pai. Fundado no Pai que primeiro nos ama de maneira incondicional e nos constitui, em Jesus Cristo, seus filhos, portanto, irmãos uns dos outros, o perdão exercido na história é concreção do amor fraterno que nos une sob um mesmo Pai de toda a humanidade. É pena que, cada dia mais em nossa sociedade, a experiência do perdão seja colocada como estultice.

Durante esta semana, peça a graça de um coração aberto ao perdão, que possa manifestar, ser sinal, no concreto da história, do grande amor de Deus Pai em Jesus, que nos faz todos irmãos uns dos outros

BOA NOVA


Nossa vida é feita de estações. Há sempre novidades em nosso caminho, por isso é preciso docilidade para colher aquilo que é novo. Eis algumas boas novas nos cenários Redentoristas!
O período de 18 de setembro a 10 de outubro será um tempo importante para a Província do Rio. Receberemos a visita do Governo Geral. Pe. Jacek Dembek, C.Ss.R., Conselheiro Geral, e Pe. Lourenço Kearns, C.Ss.R. (Província de Campo Grande) estarão conhecendo nossas comunidades Redentoristas e seus membros para conversas, reuniões, celebrações e partilhas. Terão a oportunidade de encontrar nossas lideranças, nossa gente e certamente os tantos Missionários Leigos que vivenciam nossa espiritualidade. É uma grande alegria sentir os laços de nossa espiritualidade crescendo em comunhão com toda a Congregação.
Por isso, vamos juntos construir, nesses dias, perspectivas novas para nossa caminhada e que o espírito de Afonso possa ajudar-nos nas descobertas de outras iniciativas para a missão, hoje. A boa acolhida dará, pois, o sabor de nossos encontros. Coração aberto para abraçar as novidades que Deus sempre nos reserva ao longo do caminho.
E por falar em coisas novas, as flores primaveris podem ser uma metáfora da alegria de nossa alma quando estamos diante da graça divina que é a vida. Recomendamos a cada leitor de nosso AKIKOLÁ: sejam suas mãos generosas para semear novos sonhos nos tempos atuais. Olhemos com ternura para as propostas que vão nascendo no seio de nossa família Redentorista. E uma tarefa: o jardim é grande, mas precisa ser generosamente cuidado por você. Assim, a diversidade das cores e flores será resultado de uma caminhada dinâmica e viva nessas terras de nossa Província.
Por fim, não se esqueça de colocar a Palavra de Deus na terra fértil de sua vida. Para refletir: "Tuas palavras para mim são prazer e alegria do coração" (Jr 16-16); "Como são doces ao meu paladar tuas promessas: mais que o mel para minha boca" (Sl 119, 103).

SALVAÇÃO


Lucas 19:10 “Porque Jesus Cristo veio buscar e salvar o que se havia perdido”

O Homem pecou por desobediencia a Deus. O pecado é um ato que é contrario as vontades de Deus.
A Bíblia diz em 1 João 3:4 “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia.”
Segundo esse versiculo o pecado é rebeldia contra Deus.
A Bíblia também fala em 1 João 5:17 “Toda injustiça é pecado; e há pecado que não é para a morte.”
Quando Adao e Eva comeram da árvore do conhecimento, o pecado entrou no mundo. E junto com pecado entrou também a morte. (Romanos 5:12 –“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.”).

A recompesa para o pecado é a morte, como é dito em Romanos 6:23 – “ porque o salário do pecado é a morte (…).”
Mas o que fazer entao para obter Salvação ao invés de ganhar a morte?
Parar de pecar? Será que conseguimos?
Pense consigo mesmo quantas vezes por dia voce peca em falas, ações, comportamento ou até mesmo em pensamentos? Muitas vezes? Nenhuma?
Está escrito em 1 Joao 1:8 – “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.”
Tambem está escrito em 2 Crônicas 6:36 - “Quando pecarem contra ti, pois não há homem que não peque (…)”

Irmaos, por nós mesmo, por nossas proprias ações, nunca estaremos livres do pecado, pois é da natureza humana pecar.
A Biblia diz na epístola do Apostolo Paulo aos Romanos 7:15 – “Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faco o que prefiro, e sim o que detesto.”
Romanos 7:18 – “Porque eu sei que em mim, isto , na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; nao porem, o efetuá-lo.”
Fica claro que mesmo se lutarmos com nossas próprias forças contra o pecado, não conseguimos vence-lo.
Nós sabemos que devemos fazer o que agrada a Deus, mas não conseguimos fazer.

Agora você pode estar pensando como então se livrar da morte, se o salário do pecado é a morte? Até mesmo a Biblia diz que nenhum homem está totalmente livre do pecado!

Se continuarmos a ler o vesículo em Romanos 6:23 diz: “ porque o salario do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

Deus mandou Jesus Cristo, seu filho para que salvasse o mundo Joao 3:16-17 “ Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.” , portanto a única salvação que podemos obter é em Jesus Cristo.

Somente uma operação divina pode nos salvar de todo pecado e consequentemente da morte. Jesus falou que deveriamos nascer novamente para que pudéssemos fazer parte do Reino de Deus.”
Jo 3.3 - “Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.”


De que nascimento o Senhor Jesus estava falando?
Cristo falava de um nascimento espiritual no qual recebemos um novo coração; um coração de adorador e de glorificador; um coração com vontade de fazer as coisas de Deus.
Quando voce aceita a Jesus como seu único Salvador, e quando voce dá libertade a Deus para operar na sua vida consequentemente, Deus te dará um presente: Um coração novo.
Ezequiel 36:26-27 “E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis.”

Olhe que promessa maravilhosa cumprido-se!
A Única e exclusiva ação que podemos fazer para termos a Salvação de Cristo, é somente aceitar a Cristo e permitir, por amor a Deus, que Ele opere em seu coração.
Entao, como resolver a situação do pecado?
Recebendo a Cristo! Com resultado, a inteira atuação do Espírito Santo de Deus.
O Espírito Santo de Deus faz você crescer no conhecimento de Deus, faz você praticar as vontades de Deus e te prepara para o Reino do Céu.

Como livrar-se do pecado?
1 João 1:7 – “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”
Para ardarmos na luz devemos nos arrepender dos atos errados, dos pecados que cometemos confessando os pecados; temos que nos converter aceitando Jesus como nosso único salvador, pois Jesus é o único caminho, verdade e a vida; e finalmente temos que obedecer a Deus.