FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Como ser igreja sem ser coletivo.....


Escutamos com certa frequência que a liberdade de um vai até onde começa a do outro pois, afinal de contas, já dizia a frase de caminhão: Deus deu a vida para cada um cuidar da sua. Isso até pode ser real em um mundo de relacionamentos superficiais, interesseiros, frágeis e descartáveis, mas não deveria ser assim no contexto do Cristianismo pois, neste, há invasão de privacidade, há entrelaçamento de vidas. Há vida na vida. Um ambiente onde devem existir interesses e disposições mútuas. Contrariando a célebre frase, como cristãos vivemos e cuidamos um a vida do outro, pois somos membros uns dos outros. Cristianismo é vida em comunidade, não carreira solo. E isso não é opcional. Você pode até ler sua Bíblia e orar sozinho em sua casa, mas você não pode viver igreja sozinho pois igreja é o coletivo não o indivíduo. Lendo o Novo Testamento, percebemos a ocorrência de diversos textos que expressam a comunhão ou mutualidade cristã, por exemplo: • Amai-vos uns aos outros (Rm 12.10; 13.8; 1 Ts 3.12; 4.9; 1 Pe 1.22; 1 Jo 3.11,23; 4.7,11,12; 2 Jo 5; Jo 13.34,35; 15.12,17; 2 Ts 1.3); • Tende o mesmo sentimento uns para com os outros (Rm 12.16; 15.5); • Tende paz uns com os outros (Rm 14.19; 1 Ts 5.13; Mc 9.50); • Edificai-vos uns aos outros (Rm 14.19; 1 Ts 5.11); • Acolhei-vos uns aos outros (Rm 15.7); • Admoesteis uns aos outros (Rm 15.14); • Servi uns aos outros (Gl 5.13; 1 Pe 4.10; Jo 13.14); • Levai as cargas uns dos outros (Gl 6.2); • Suportai-vos uns aos outros (Ef 4.2; Cl 3.13); • Sejais compassivos uns para com os outros (Ef 4.32); • Perdoai-vos uns aos outros (Ef 4.32; Cl 3.13); • Sujeitai-vos uns aos outros (Ef 5.21); • Instrui-vos mutuamente (Cl 3.16); • Aconselhai-vos mutuamente (Cl 3.16); • Consolai-vos uns aos outros (1 Ts 4.18; 5.11); • Exortai-vos uns aos outros (Hebreus 3.13); • Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros (Tg 5.16); • Orai uns pelos outros (Tg 5.16); • Tenhais comunhão uns com os outros (1 Jo 1.7); • Confortai-vos uns aos outros (Rm 1.12); • Cooperai em favor uns com os outros (1 Co 12.25); • Façais o bem uns para com os outros (1 Ts 5.15); • Não vos mordeis e nem vos devoreis uns aos outros (Gl 5.13); • Não nos julguemos uns aos outros (Rm 14.13); • Não mintais uns aos outros (Cl 3.9); • Não negligencieis a mútua cooperação (Hb 13.16); • Não faleis mal uns dos outros (Tg 4.11); • Não vos queixeis uns dos outros (Tg 5.9); • Não murmureis entre vós (Jo 6.43); • Não ofendeis uns aos outros (At 7.26); • Não vos priveis um ao outro no casamento (1 Co 7.5); • Não vos destruís uns aos outros (Gl 5.15); • Não vos provoqueis uns aos outros (Gl 5.26); • Não tenhais inveja uns dos outros (Gl 5.26). Paz e bem

Infinito Amor......


Henrique Drummond diz que o amor é a coisa maior do mundo. E do nosso ponto de vista o amor é a coisa maior em Deus. Sem amor Sua justiça nos condenaria; Sua santidade nos afastaria de Sua presença e Seu poder nos destruiria. O amor é a única esperança dos pecadores e nossa maior preocupação deve ser a descoberta do amor de Deus para conosco. Quanto à Sua natureza moral, diz-se que Deus é duas coisas: luz e amor. “Deus é luz”. 1 João 1:5. Nas Escrituras as trevas simbolizam o pecado e a ignorância, e a “luz” é símbolo de santidade e de entendimento. “Deus é amor”. 1 João 4:8. Luz e amor são perfeições que se equilibram na Sua natureza. Sendo que Deus é luz, Seu amor não é fraqueza de boa índole nem indulgência de boa natureza. Porque Deus é luz, Seu amor é um amor santo, e não um simples sentimento. O amor de Deus nunca entra em conflito com Sua santidade. Desde que Ele é luz, nunca o pecado de Seu povo é desculpado, “Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho”. Hebreus 12:6. O amor de Deus pode ser definido como um princípio eterno de Sua natureza pelo qual Ele é movido a conferir bênçãos eternas e espirituais. O amor é a causa que move todos os Seus atos de misericórdia e graça. O amor de Deus é a prova de que todas as coisas operam para o bem final do Seu povo; ele é a base de toda a Sua atividade de redenção. CARATERÍSTICAS DO AMOR DE DEUS 1. Seu amor é eterno. “Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí”. Jeremias 31:3. Aqui o segredo da atração do pecador a Deus é explicado. Ele atrai porque Ele ama. “Bem-aventurado aquele a quem escolhes, e fazes chegar a ti”. Salmo 65:4. O amor que nos comprou, também nos procurou, e trouxe-nos a um lugar de segurança, até mesmo ao Propiciatório… Jesus Cristo. Nunca houve tempo quando Deus não amasse Seu povo, e nunca haverá tal dia. Ele nos amou tanto antes de sermos salvos quanto após sermos salvos, “em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. Romanos 5:8. 2. Deus é imutável. Deus não muda nem pode haver mudança em Seu amor. “Como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim”. João 13:1. O amor de Deus por Seu povo não teve princípio e, bendito seja Seu nome, ele jamais terá fim. É como o próprio Deus, de eternidade a eternidade. O argumento principal de Paulo pela segurança do salvo é que nada pode nos separar do amor de Deus… nada na sepultura do passado, nada nos perigos do presente nem nada no ventre do futuro. O amor de Deus não é sujeito a mudança. O amor de Deus não varia, nem conhece final; donde corre, sempre corria, do trono manancial. 3. O amor de Deus é soberano. Isto é auto-evidente. Deus é soberano, consultando Seu próprio prazer majestoso, e operando todas as coisas conforme o conselho de Sua vontade. Portanto, segue-se que Seu amor é soberano. Ele, por Si mesmo, escolhe os objetos de Seu amor. Se ama a Jacó e odeia a Esaú, quem O critica? Se ama o pecador caído e odeia o anjo caído, quem interrogará o Seu direito de agir de tal maneira? Se é verdade que Ele “compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer”. Romanos 9:18. “Quem és tu, que a Deus replicas”? Romanos 9:20. Nada há no pecador que faça Deus amá-lo; ninguém pode reivindicar o direito do amor divino; Seu amor é soberano e de graça. O que existia no pecador que atraísse o coração de Deus? Absolutamente nada! A verdade é que tudo merecia Sua ira; tudo pelo que talvez me odiasse. O único motivo de Sua atração por nós foi Seu querer, Seu desejo. 4. O amor de Deus é eficaz. Isto é óbvio, pois é o amor do Todo-Poderoso. Grande é o significado de ser amado por Deus. Muitas vezes somos amados pelos que não podem nos ajudar. Eles não têm a capacidade de fazerem por nós o que desejariam fazer. Tal amor é insuficiente pela falta de poder para torná-lo eficaz. Dario amava a Daniel, mas não tinha o poder para salva-lo. Mas nós somos amados pelo Todo-Poderoso, a quem nada é difícil. Os objetos do amor de Deus são eternamente seguros. Aquele que se assegura do amor de Deus, assegura-se também duma morada celestial. A pergunta fundamental é esta: Como posso saber se Deus me ama? Como posso estar certo de que tudo opera para o meu bem? A resposta: Certifique-se de que ama a Deus. Meu amor por Deus evidencia o Seu amor por mim. “Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro”. 1 João 4:19. Seu amor em nós criou nosso amor por Ele. “O amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”. João 4:7. MANIFESTAÇÕES DO AMOR DE DEUS Deus é amor e Ele manifesta o que Ele é. Não existem atributos divinos vãos em Deus. Não há tal coisa como amor secreto. O amor se mostra exteriormente, quer seja de Deus, quer seja do homem. O amor é um princípio ativo e vivo da vida. 1. O amor de Deus pelo pecador manifestou-se na dádiva de Seu Filho. O amor doa. O amor dá de que tem de melhor. Deus amou de tal maneira que deu Seu Filho unigênito. Cristo amou à igreja de tal maneira que deu-Se a Si mesmo por ela. Efésios 5:25 . O Bom Pastor dá a Sua vida pelas Suas ovelhas. João 10:11. Como um judeu típico, Nicodemos pensava que Deus amava somente aos judeus, mas nosso Senhor lhe disse que Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê (judeu ou gentio) não pereça, mas tenha a vida eterna. Até serem ensinados de outra maneira, os próprios apóstolos de Cristo pensavam que o rebanho estava entre os judeus, mas o Senhor os corrigiu dizendo: “E dou minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor”. João 10:15-16. As ovelhas para os judeus estavam num rebanho, uma circunscrição cerimonial que os distinguia dos gentios. As ovelhas para os gentios não tinham sido sujeitas às leis cerimoniais. Ao salvar as ovelhas entre os judeus, Cristo as tirou do rebanho (judaísmo), e as fez um com as ovelhas entre os gentios que ouviram Sua voz, havendo assim somente um rebanho e um Pastor. Todo o povo de Deus é um em Cristo, pois, “não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”. Gálatas 3:28. Isto não ensina que não existe esferas diferentes no serviço de Deus, mas antes que todos são salvos por uma salvação comum. 2. O amor de Deus é manifesto no novo nascimento. Por natureza somos filhos da ira; mas por um nascimento sobrenatural nos tornamos filhos de Deus. “Não são os filhos da carne que são filhos de Deus”. Romanos 9:8. João diz: “Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus”. 1 João 3:1. Não somos apenas chamado filhos, mas somos feito filhos de Deus pelo novo nascimento. Somos filhos dum chamado divino: o chamado eficaz que vem com o novo nascimento. 3. O amor de Deus é manifesto na disciplina. A disciplina é uma expressão e prova de amor. “Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho”. Hebreus 12:6. Aqui está a prova de que nenhum filho de Deus é perfeito. Todos precisam de açoite. A palavra corrigir significa; treinar um filho, criá-lo, e a palavra açoitar significa surrar. Os filhos necessitam de treino e açoites, e o amor de Deus nos dará o que necessitamos. A correção vem da mão amorosa dum Pai sábio: a condenação vem dos lábios retos dum Juiz santo e justo. Quando os santos são confrontados por causa do pecado, eles são corrigidos por um Senhor para não serem depois condenados com o mundo. 1 Coríntios 11:32. A correção não é prazerosa, mas é proveitosa; ela multiplica os frutos de retidão e nos faz participar da Sua santidade. Hebreus 12:10-11. VÁRIOS ASPECTOS DO AMOR DE DEUS Alguns teólogos falam de vários tipos de amor divino, mas preferimos pensar de um princípio divino com várias emoções, de acordo com o objeto que há de receber Seu amor. Apreciamos o que Dr. Kerfoot tem a dizer sobre este assunto: “Se o objeto do amor é amável, então a emoção de amor é complacência. Se o objeto precisa de bondade ou beneficência, a emoção é benevolência. Se o objeto encontra-se em estado de angústia, a emoção é de compaixão ou piedade, etc. Do mesmo modo que o princípio fundamental do fogo é o mesmo seja qual for a matéria consumida, assim o amor divino sempre se baseia no mesmo princípio”. 1. Quando o amor de Deus atua sobre Si mesmo ou sobre criaturas inocentes, este é um amor de complacência. É este o aspecto de Seu amor para com Seu Filho em quem Se compraz, e em quem sempre se deleita. Seu amor pelos anjos é do mesmo tipo, um amor de complacência e deleite. 2. Quando o amor de Deus é para com o pecador, como objeto que precisa de misericórdia, então é manifesto em forma de piedade e compaixão. Os santos eram por natureza filhos da ira, mas Deus que é rico em misericórdia, por causa de Seu amor para conosco, nos vivificou juntamente com Cristo. Efésios 2:3-5. Em misericórdia Ele desperta o pecador morto para a vida, e esta maravilhosa misericórdia é resultante de Seu grande amor. O grande amor pelos pecadores resulta em misericórdia e graça abundante. Uma prostituta suja, embriagada que enchia o ar com gritos e palavras obscenas, era arrastada pela rua por dois policiais. De repente uma linda senhorita bem vestida saiu e a beijou. Num momento de lúcido espanto, a vil criatura perguntou estupefata: “Por que me beijou?” “Por amor”, respondeu a jovem. Será tal exemplo de amor uma surpresa? Então lembre-se que a distância moral entre Deus e o pecador é muito além desta; mas Ele ainda curva-Se para dar o beijo da reconciliação. Que grande amigo é meu Jesus. Tão santo, bom e terno! Sem outro igual, é o Seu poder e o seu amor supremo. Para esta ovelha sem vigor, olhou com simpatia; e sua tão bondosa mão, serviu-me então de guia. Paz e bem

domingo, 19 de junho de 2016

O poder destrutivo da inveja.....


Após viajar pelo mundo e colecionar as sementes das mais variadas árvores e dos mais belos jardins, foi num simples vilarejo que o Jardineiro decidiu passar sua velhice e lá realizar seu grande sonho. Aurora não sabia, mas era a semente mais especial que o Jardineiro havia plantado. Ele escolheu o centro daquele imenso lugar para ser a moradia da sua favorita, pois vislumbrava algo de magnífico nela e precisava deixá-la florescer… Quando ainda era um jovem broto, Aurora cresceu ouvindo o Jardineiro contar as histórias de suas viagens. Ouviu também sobre suas angustias e medos, sobre suas grandes realizações, sobre seus amores esquecidos e sobre o sonho de um dia concluir seu extraordinário jardim. Aurora nunca se sentia só, dia após dia, o Jardineiro cuidava de suas folhas e a ensinava ficar de pé, erguendo seu tronco e mostrando qual a direção ela deveria seguir – sempre para o alto. Pelas manhãs, Aurora se preparava para o dia que se iniciava. Com a mesma alegria que uma criança recebe o pai, Aurora recebia seu amigo sábio e conselheiro – o Sol. Era realmente um momento de grande felicidade, pois cada encontro com o Sol alimentava as suas forças e auxiliava em seu crescimento. Antes de morrer, o Jardineiro concretizou seu sonho, compartilhando com os moradores daquele simples vilarejo o fruto de suas peregrinações pelo mundo: a mais bela paisagem que alguém poderia contemplar. Da mesma forma que idealizou, as espécies encontradas naquele extraordinário jardim chamavam a atenção pela notável beleza e extravagância. Para os visitantes, era considerado um lugar mágico (e talvez fosse!). O tempo passou… Aurora cresceu bonita e cheia de vida. Suas folhas, flores e frutos, eram os mais admirados em toda extensão daquele humilde vilarejo. De longe, podia-se ver a imensa árvore Aurora e seu esplendor junto ao amanhecer. O tempo também se encarregou de transformar aquele humilde lugar em um dos mais prósperos povoados das redondezas. O jardim se tornara um ponto turístico que atraiu a atenção de vários curiosos e impulsionou os negócios por ali. O vilarejo era conhecido pela agradável vida de seus habitantes, talvez porque os moradores cultivavam o hábito de passarem às tardes reunidos no jardim. E todos os entardeceres eram assim: algumas senhoras sentadas logo na entrada para tomar chá e colocar os assuntos em dia, às crianças correndo pelo interior do jardim brincando de pega-pega e pique esconde, alguns adolescentes dormindo encostados nas árvores (geralmente com um livro sobre o peito), e os casais de apaixonados descobrindo o verdadeiro amor num beijo. De todas as formas, aquele lugar era para os seus visitantes, um recanto de descanso e apreciação. Aurora sabia que possuía o necessário para viver, pois o Sol lhe concedera conhecimento para que continuasse crescendo forte e bela. Porém, a vida não se resume apenas em belezas, também fazem partes dela as escolhas…. Haviam perigos reservados para Aurora que nem ela mesma imaginava e o Sol (o sábio conselheiro) cuidou de adverti-la sobre a influência dos habitantes do vilarejo sobre a sua espécie. Apesar do seu tamanho, Aurora não amadureceu o suficiente para afastar-se dos riscos que estavam a sua espera. Voltando seus olhos para a vida dos habitantes do vilarejo, começou a enfraquecer…. Passava os dias observando a maneira particular de viver dos moradores e invejou o que possuíam. Desejou fazer parte deles, e quem sabe, ser como um deles: conversar, correr, ler, dormir, amar, chorar, tudo que pessoas comuns fazem – eram as suas ambições. Começou a se envaidecer. Percebeu que ao seu redor nenhuma árvore era tão admirável e produtiva quanto ela, pois ouvia de todos que suas folhas, flores e frutos, eram os mais desejados em todo o vilarejo. Experimentou o orgulho e a soberba quando desprezou o alerta que vinha de suas amigas, as borboletas (preocupadas com o mal que cercava sua amiga), a respeito dos perigos presentes nas suas escolhas – elas lutaram tanto para protegê-la, mas sem sucesso voltaram para casa desanimadas por serem ignoradas. O João de Barro, temendo que algo pior acontecesse, juntou a sua família e partiu – a vida nos galhos de Aurora já não era mais segura. As outras famílias que viviam com Aurora sentiram que não eram mais bem-vindas no interior do seu tronco e também decidiram partir. Aurora finalmente sentiu-se livre para ser e fazer o que gostaria. A forte ambição de se tornar como as pessoas que invejava, afetou seu julgamento. Estava cega, arrogante e tornando-se seca por dentro. Os dias se passaram e Aurora se envolvia ainda mais com seu novo alvo – os moradores do vilarejo. Esqueceu-se de nutrir suas raízes, desprezou a sabedoria do Sol e os avisos de seus amigos, desistiu de fazer parte do sonho do Jardineiro e decidiu trilhar um caminho egoísta traçado apenas para si. E assim, a soberba consumiu o que restava do fluido de vida que circulava em suas veias. Algo terrível estava reservado para Aurora: manifestar em sua própria forma a decadência dos seus últimos dias. A força da vida abandonava aos poucos Aurora, sua consciência, porém, ainda precisava se redimir do mal que havia causado. Uma das suas amigas mais próximas, a Lagarta, que suportou sua rejeição diária, juntou-se a ela nesse triste momento de despedida. Talvez próximo do fim de uma caminhada haja uma visão diferente do caminho…, foi assim que Aurora alcançou o entendimento e sua consciência se expandiu. Olhou para o céu e pediu perdão ao Sol, agradeceu pela força e sabedoria que recebeu gratuitamente. Chamou pela memória o Jardineiro e agradeceu por tê-la ensinado a direção certa no começo da vida. Olhou ao seu redor e agradeceu a todos que estavam presentes, sentiu-se satisfeita por tê-los conhecido – foi uma grande dádiva. Chamou pelos pássaros e pelas borboletas, eles ouviram de longe e chegaram às pressas. “Agradeço por tentarem me proteger quando eu estava confusa e perdida, apenas os verdadeiros amigos nos levam para longe dos perigos ou tentam no resgatar quando estamos no meio dele, vocês agiriam assim comigo e carregarei vocês dentro de mim para onde eu for; só quero lhes pedir um último favor, que me façam uma promessa…”, e assim Aurora despediu-se de todos aqueles que fizeram parte de sua história. Um grande alvoroço se abateu sobre o vilarejo. A maior árvore do jardim estava morta e seu tronco pendia de um lado para o outro, ameaçando a vida de todos. Uma nuvem negra pairava sobre os habitantes do vilarejo: o que fazer diante dessa situação? Se uma árvore daquela dimensão caísse destruiria o que haviam construído. Medo, incerteza, preocupação, tristeza, pânico, temor de um acontecimento desagradável – os moradores do vilarejo pressionavam o prefeito por uma solução… O prefeito então chegou à resolução do problema, expediu uma ordem para derrubada da árvore. Convocou os lenhadores e engenheiros mais habilidosos da região. E assim a árvore foi removida com segurança do jardim e os moradores do vilarejo puderam descansar de suas aflições. No chão, o que restou de Aurora serviu para aquecer o frio inverno que assolava as famílias do vilarejo. Os pássaros e as borboletas cumpriram a promessa que fizeram a Aurora. Voaram o mais longe que puderam, atravessaram rios, lagos e montanhas, espalharam as sementes de sua amiga por todo lugar. Aurora não desejava que suas filhas vivessem próximo das pessoas, pois temia o mal dessa relação, muito menos que enfrentassem os perigos que ela atraiu. Então orientou as borboletas que contassem às suas filhas a seguinte fábula: “Era uma vez uma grande árvore que se desviou do caminho do crescimento. Por desprezar a sabedoria e o conselho do Sol, abandonou os amigos e desistiu de se nutrir de coisas boas. Viveu até os últimos dias de vida observando e desejando a maneira de viver de outros, até aprender (perto do fim) a ser grata pela vida abençoada que já possuía. Por rebelar-se contra a sua natureza, a grande árvore descobriu que é preciso ter cuidado com as escolhas que fazemos, pois as consequências são parte delas. Quando decidiu parar de crescer com o Sol, a grande árvore trilhou um caminho sem volta e assistiu a sua própria decadência acontecer. Cuidado, era o que repetia! É preciso permanecer crescendo para o alto…”. E essas foram às últimas palavras da grande árvore…, assim termina a sua história. De geração em geração, as borboletas seguem com a sua promessa. Até os dias de hoje, a essência de Aurora vive em outras formas espalhadas em vários lugares…. O que surgiu da terra retornou para terra, porém, a memória de Aurora viaja até os dias de hoje pelo tempo. Outras árvores cresceram no lugar que o Jardineiro reservou para a sua favorita, mas nenhuma tão bela e especial quanto Aurora foi um dia.

Como me vejo e enxergo o meu próximo.....


Um homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente. Antes que ela desabrochasse, ele a examinou e viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou, “Como pode uma flor tão bela vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?” Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa e, antes mesmo de estar pronta para desabrochar, ela morreu. Assim é com muitas pessoas. Dentro de cada alma há uma rosa: são as qualidades dadas por Deus. Dentro de cada alma temos também os espinhos: são as nossas falhas. Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos. Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior. Nós nos recusamos a regar o bem dentro de nós e, consequentemente, ele morre. Nunca percebemos o nosso potencial. Algumas pessoas não veem a rosa dentro delas mesmas. Portanto alguém mais deve mostrar a elas. Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas. Esta é a característica do amor. Olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras falhas. Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajudá-la a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições. Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, elas superarão seus próprios espinhos. Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes. Portanto sorriam e descubram as rosas que existe dentro de cada um de vocês e das pessoas que amam… Paz e bem

A perfeita paz...


Houve um reino que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar numa pintura a paz perfeita. Foram muitos os artistas que tentaram. O rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou. A primeira era um lago muito tranqüilo, este lago era um espelho perfeito onde se refletiam plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas. Todos que olhavam para essa pintura viam refletida uma paz muito grande. A segunda pintura tinha também montanhas. Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões. Montanha abaixo, parecia descer uma turbulenta torrente de água. Tudo isso se revelava nada pacífico. Quando se observava atentamente atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha. Nesse arbusto encontrava-se um ninho. E ali, em meio ao ruído e à violência da cena, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho. Essa foi a pintura escolhida pelo rei que explicou: “Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos em nosso coração. Este é o verdadeiro significado da paz, a PAZ PERFEITA”. Paz e bem

Riqueza e Pobreza


Um dia um pai de família rica decidiu ensinar ao seu filho como é bom ser rico. Resolveu levar o garoto para viajar para o interior e mostrar como é difícil a vida de pessoas pobres. Eles passaram um dia e uma noite num pequeno sítio de uma família muito pobre. Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho: – Como foi a viagem? – Muito boa, papai! – Você entendeu a diferença entre a riqueza e a pobreza? – Sim. – E o que você aprendeu? Perguntou o pai. O filho respondeu: – Eu vi que nos temos um cachorro em casa. Eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada; eles têm uma floresta inteira… Ao final da resposta, o pai ficou boquiaberto, sem reação. E o garotinho, abraçando fortemente o seu pai, completou: – Obrigado, pai, por me mostrar o quanto nós somos pobres! Este garotinho talvez tenha ensinado a maior lição a seu pai. Tudo depende da maneira como você olha para as coisas. As coisas que realmente importam não têm preço. Se você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor e atitudes positivas para com a vida, você tem tudo! Se você é “pobre de espírito”, você não tem nada! Paz e bem