FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

NEGOCIANDO O AMOR DE DEUS.


Está virando, em algumas igrejas, unanimidade de opinião, com uma certa sutileza, que o cristão tem o dever de trabalhar na igreja, que o cristão tem que exercer o seu dom ou ministério na igreja (instituição).

Outra modalidade de negócio (com Deus) para obter bênçãos, prosperidade principalmente, é a doação financeira, que muitos fazem com um olho na salva e outro na conta bancária, para ver se já engordou.
Não é o valor da moeda que Deus abençoa, é a sinceridade da oferta, do dízimo; como ocorreu com a viúva pobre, que deu uns trocadinhos aos olhos humanos, umas moedinhas, mas as únicas que possuía, enfim deu tudo o que tinha, enquanto os ricos deram dos que lhes sobrava, dos que lhes sobejava. Alcançou ela maior graça diante de Deus pela sua sinceridade, pela sua espontaneidade, jamais pelo montante colocado na sacola.
Lemos, e concordamos com o pensamento a seguir (não anotamos onde o lemos): "Até quando iremos resistir ao seu amor (de Deus) ou tentar negociá-lo com atividades?" (Marive Zanonikuns).
O amor de Deus, sua graça, sua misericórdia, seu perdão nos são derramados antecipadamente, independente de o conhecermos, de o aceitarmos, de o recebermos, de o obedecermos, de o seguirmos, de o servirmos, o que John Wesley chama de graça preveniente; verdade conforme Romanos 5. 8.
O amor de Deus por nós independe de qualquer pré-condição, Ele o derrama sobre a humanidade, graciosamente, sem que tenhamos que fazer nada de material em troca, a não ser aceitá-Lo.
Não podemos negociar o amor de Deus com ativismo, com obra, com trabalho físico, com grandes ofertas. O trabalho, o serviço, o exercício do ministério, a prática do dom, devem ser para a Igreja (não só a instituição, mas, sobretudo, o Corpo de Cristo). O trabalho físico ou intelectual na igreja instituição é o algo mais, é o complemento do Ministério, do dom exercido no dia a dia, em todos os momentos, e, sobretudo, com fidelidade em todos os lugares, fora das portas da igreja instituição.
Frisamos que o trabalho não é, necessariamente, na igreja instituição, mas para a Igreja, Corpo de Cristo, e que o serviço na igreja instituição não pode e nem deve ser feito por uma obrigação, ou prova de conversão, ou prova de espiritualidade, ou prova de exercício de dons. Ele deve ser espontâneo, porque é um trabalho feito por e com amor a Cristo, e por e com amor ao próximo. O trabalho na instituição, reiteramos, é o algo mais, caso o cristão exerça, fora das portas, um Ministério sério, constante, fiel, dedicado, com amor e por amor, com espontaneidade. Esse amor é vertical [em direção a Deus] e horizontal [em direção ao próximo].
Um outro aspecto importante a destacar na questão do trabalho na ou para a igreja instituição é a questão dos dons que Deus dá a cada um, conforme lhe apraz (I Co. 12. 11), visando sempre um fim proveitoso (I Co. 12. 7). Quem dá os dons é Deus, e nem sempre os dons são para trabalhos internos, mas para trabalhos externos, fora das portas do templo, repetimos. É o “ide” [indo] ensinar (Mt. 28. 19); pregar (Mc. 16. 15); testemunhar (At. 1. 8).
Entendemos que há duas palavras fortes de Jesus: o vinde, e o ide [indo]. O vinde é para o que ainda não conhece o Senhor, ainda não o aceitou, ainda não o recebeu no coração, e Ele diz: “vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei” (Mt. 11. 28). Também o é para o que já é de Cristo, mas passa por problemas. Sim, porque, conforme já dissemos em outra oportunidade, “vida cristã não é antídoto contra vicissitudes”.
O ide [indo] é para o que já recebeu Jesus no coração, e como resultado tornou-se filho de Deus (Jo. 1. 12), competindo-lhe agora usar os talentos, ganhando outros para Cristo, não os enterrando, pois os dons que Deus lhe deu são para o fim proveitoso de atender à vontade do Pai de “que nenhum se perca”, e isso não deve, e nem pode, ser abstraído.
Há pessoas, famílias [como a nossa] que são [foram] consideradas aquelas que abrem a igreja [primeiros a chegar] e fecham a igreja [os últimos a se retirarem], ou seja, sempre chegam antes para verificar se tudo está em ordem para o culto, e são os últimos a sair, pois cuidam para não deixar nada fora de ordem: bancos/cadeiras desalinhados, papéis/boletins deixados sobre os bancos; recolhendo-os e pondo-os no lixo [reciclável], etc.
Isso ocorre na dependência das circunstâncias, pois há momentos em que, por mais que se queira, não é possível que assim o seja, repetimos: como nossa família, que foi assim durante quase seis décadas e hoje, circunstancialmente, não tem mais condições de mostrar o mesmo “gás” [idade, saude].
Concluímos, pois, que o amor de Deus não pode ser conquistado como se conquista o crédito bancário, isto é, por troca, chamada, nos meios financeiros, de reciprocidade.
Deus nos ama incondicionalmente e não devemos olvidar esse amor.

COMO ESTA O SEU CORAÇÃO ?


O seu coração é terra que ninguém conhece, exceto você e Deus.


Sabemos que este órgão tão pequeno é responsável por todo nosso corpo. Basta o seu coração dar uma paradinha de alguns segundos que rapidamente estaras em outro lugar, o qual não é a terra dos seres viventes.
Por isso, devemos pensar, analisar, refletir, questionar: "Como está o nosso coração?"; para que no dia em que ele (o órgão) não quiser bater mais, possamos entrar na morada do Pai. E, avaliando de uma forma geral os corações, existem corações saudáveis, principalmente os das criancinhas. Não é à toa que Jesus declara para sermos como os pequeninos. Já os corações dos adultos, na grande maioria, estão enfermos.
Mas acredito que é possível nós adultos termos um coração saudável e com atitudes que agradam ao Pai, corações que de fato demonstrem sensibilidade para a vida e ao Espirito Santo.
Como está o seu coração? Não sei se sabe, mas Deus é especialista em ver corações, Ele é melhor do que um cardiologista... Quando Ele olha para o nosso coração, nos passa o laudo, o diagnóstico. Às vezes, as pessoas veem nosso coração e dizem que está bonito, porque o homem olha só o que é aparente, mas Deus afirma que por dentro estamos como um sepulcro caiado, estamos consumidos pela religião, tradições, ódio, soberba...(Mateus 23.25-28)
O Senhor também apresenta laudos com bons resultados, tais como Davi, um homem com um coração sincero e quebrantado. Mesmo errante, seu coração buscava arrependimento e tratamento. Então podemos ver que o Senhor prova e conhece os corações e da sinceridade se agrada. (1 Crônicas 29.17)
Nosso bom Deus também deixou, para cada um de nós, uma responsabilidade.
Veja o que diz em 1 Corintios 13.11: "Examine pois o homem a si mesmo". O que é examinar-se? Creio que é olhar para dentro de você, chegar em frente ao espelho e aquela pessoa que você vê, avaliar-se: "Como está sua vida?" "Você é uma pessoa feliz?" "Para onde está caminhando?"
Lembre-se sempre de que do seu coração procede os bons e os maus pensamentos.(Mateus 15.19)
Por isso, amigo leitor, é hora de refletir para si mesmo: "Como está o seu coração?"
Que o Senhor nos ajude a ter um coração reto (2 Crônicas 19.9!

Deus te abençoe!

A ORAÇÃO SERVE PARA ALGUMA COISA ?



Embora capciosa, a pergunta é válida, se considerarmos o fato de que vivemos em uma época em que imperam o funcional e o pragmático. Hoje, não há tempo para o que é incerto e intangível. O mistério do divino foi ocultado por nosso racionalismo funcional. Por isso, pergunto aos cristãos: por que crer no celestial como solução para os problemas terrenos? Não existem meios mais eficazes e decisivos para acabar com as situações indignas do ser humano? Em outras palavras: podemos orar e ter certeza de que esse ato terá alguma utilidade?

Essas são inquietações honestas, que surgem principalmente quando olhamos a realidade angustiante do nosso mundo. Fome, pobreza, corrupção, violência e exclusão social, dentre outros males, nos desesperam e nos levam a buscar soluções práticas, dentre as quais a oração não recebe nenhum destaque. Em outras ocasiões, esse ceticismo é visto também entre cristãos que trabalham em prol da transformação humana e do bem-estar integral dos demais. Um ceticismo que, em alguns casos, transforma a fé em ativismo e a esperança em messianismo humano.
A vida e os ensinamentos de Jesus nos trazem à memória a centralidade da oração. Para ele, a oração era a forma de manter-se em contato permanente com o Pai, de submeter-se ao escrutínio da sua vontade, e de receber a inspiração para continuar anunciando e tornando presente a realidade do reino de Deus e da sua justiça. Jesus orava em particular e em público. Muitas vezes se unia aos seus discípulos para praticar a oração comunitária. Ele sempre cuidou para não cair na oração ritualista, carente de sentido e de ação, como era a dos religiosos de seu tempo. Ele fez os fariseus perce¬berem que suas longas orações não serviam para nada; não passavam de mais uma desculpa da sua religiosidade carente de justiça e de misericórdia para com o próximo.
Contudo, será que a oração tem alguma serventia? Ela não tem utilidade quando desligada do compromisso cotidiano com a causa do reino de Deus, e quando divorciada da vida e da história. A devoção que se separa da ética não é cristã. Kant, o célebre filósofo alemão, assinalava que o ser humano, ao orar, se dispensava de agir moralmente. Por isso, para ele, a oração não passava de bobagem.
Sejamos sinceros. A oração de nada serve quando paralisa as ações e justifica a falta de compromisso. Ela de nada serve quando aliena a existência e serve de desculpa para a injusti¬ça. Jesus se referia a isso quando disse: “Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês exploram as viúvas e roubam os seus bens e, para disfarçarem, fazem longas orações!” (Mt 23.14, NTLH). As orações dos fariseus e mestres da Lei, ainda que longas e eloquentes, não passavam de um palavreado mal-intencionado para ocultar a exploração. Por isso Jesus as condenou com tanta dureza.
No entanto, ela se torna crucial quando anda lado a lado com a ação e quando se integra na totalidade de nossa vida cristã, quando é súplica sincera que busca conhecer a vontade do Pai e quando leva ao compromisso efetivo com essa vontade revelada. Jesus orava: “Que não seja feito o que eu quero, mas o que tu queres” (Mt 26.39).
Devemos ressaltar o binômio oração-ação, para que nossas orações não fiquem na retórica litúrgica, mas conduzam ao cumprimento da vontade de Deus no mundo. Também, para que nossas ações, por mais esforçadas e nobres que sejam, não se tornem um ativismo intranscendente, no qual Deus — o “totalmente outro” — fique ausente, causando a exclusão do sentido do nosso compromisso como cristãos. Orar e não agir é tão errado quanto agir sem orar.

[Texto retirado, com permissão, de Para Que Serve a Espiritualidade, de Harold Segura, lançamento da Editora Ultimato.]

• Harold Segura Carmona, teólogo colombiano, pastor evangélico e educador, é o atual coordenador de compromisso cristão e diretor de relações eclesiásticas da Visão Mundial Internacional. Ex-reitor do Seminário Teológico Batista Internacional de Cali, na Colômbia, é membro da Junta Diretora da Fraternidade Teológica Latinoamericana.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

MANDAMENTOS DA SERENIDADE


1. Só por hoje tratarei de viver exclusivamente este meu dia, sem querer resolver o problema da minha vida, todo de uma vez;


2. Só por hoje terei o máximo cuidado com o meu modo de tratar os outros: delicado nas minhas maneiras; não criticar ninguém, não pretenderei melhorar ou disciplinar ninguém senão a mim;

3. Só por hoje me sentirei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz não só no outro mundo, mas também neste;

4. Só por hoje me adaptarei às circunstâncias, sem pretender que as circunstâncias se adaptem todas aos meus desejos;

5. Só por hoje dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me que assim como é preciso comer para sustentar meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a vida da minha alma;

6. Só por hoje praticarei uma boa ação sem contá-la a ninguém;

7. Só por hoje farei uma coisa de que não gosto e se for ofendido nos meus sentimentos procurarei que ninguém o saiba;

8. Só por hoje farei um programa bem completo do meu dia. Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo o caso, vou fazê-lo. E me guardarei bem de duas calamidades: a pressa e a indecisão;

9. Só por hoje ficarei bem firme na fé de que a Divina Providência se ocupa de mim, mesmo se existisse só eu no mundo – ainda que as circunstâncias manifestem o contrário;

10. Só por hoje não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de gozar do que é belo e não terei medo de crer na bondade.



Papa João XXIII

terça-feira, 5 de outubro de 2010

EU QUERO ACREDITAR


Eu quero acreditar novamente independentemente se a igreja é ou não é falha, se os membros ali inseridos mandam e desmandam, se o Sacerdote está no auge do seu estrelismo cheios de excessos extravagantes e suas mensagens de auto ajuda, na realidade eu quero entrar novamente pela porta da frente e sentir o calor sobrenatural da presença divina em mim, sentar no ultimo banco, cheirar aquele ambiente de cadeiras, papeis, óleos, perfumes desde os importados aos mais vagabundos, enfim, estou a um passo de voltar a ser como eu era antigamente, sentir o tal do primeiro amor, mas não vivo em um mundo de conto de fadas, apesar de se aproximar um pouco com o conto de Alice no Pais das Maravilhas, com toda essas loucuras que empurram em nossas cabeças todos os dias, as vezes até para confundir as coisas, hoje o sacerdote quem manda, amanhã já é o porteiro.


Assistindo ao segundo filme da serie Arquivo X, o titulo me chamou muita atenção, “Eu preciso acreditar”, creio que tenho vivido esse dilema diariamente, passo todos os dias na porta de uma igreja histórica bem pequena meu coração ainda pulsa devido uma enxurrada de lembranças que muito me consolam nos momentos de dor, mas ainda tenho resistência, tenho medo de perder o resto de fé que ainda está escondido aqui dentro de mim, às vezes questiono com meus botões se o fato de ter mudado algumas vezes de cidade e escolhido a denominação errada foi que me tornou assim, ou foi a própria faculdade de Psicologia, mas a segunda eu já descarto pois está sendo através da minha profissão que estou ajudando inúmeros cristãos a se reerguerem mais uma vez, não para uma igreja mas para seu próprio caminho de fé e busca interior, o engraçado é que sou como cada um, mas estou aprendendo um pouco durante essa caminhada sozinho, estou maduro quanto certas decisões que no passado me entregava de corpo e alma, agora raciocino mais nas conseqüências vindouras, eu as vezes brigo com Jesus e feio mesmo (briga de filho e Pai), eu encosto Ele na parede e questiono o porque de tantos movimentos espiritualistas por ai que não acrescentam em nada com nosso credo e nossa vida cotidiana, o porque de tantos Sacerdotes que se formam nos Seminários que só visam explorar os fieis em busca de seus próprios interesses financeiros e egocêntricos, quantas lady`s Gagas tem surgido na igreja, as vezes pensamos que são até travestis de tantas parafernalhas, os adolescentes em suas novelas eclesiais e seus estilos modernos e bandas legais de “pop love” irmã, e seus pais baba talentos.
Se você que estiver lendo esse desabafo conhecer um sacerdote extremamente cinqüentão, bem equilibrado, com formação qualificada, de igreja histórica daquelas que tem aquelas velhinhas de coque que sentam nos primeiros bancos, dos maridos que ficam na porta recebendo os membros, da mocidade que canta e nos encanta com louvores e hinos cheios de poesias e esperanças, da mensagem apocalíptica que estremece a espinha e que ao final enchemos o peito e exclamamos "sou pecador", e no final aquela fila para receber os cumprimentos do sacerdote na porta, por favor, me fale!

CELEBRANDO A UNIDADE


Nossa unidade

É uma aliança
Firmada com Deus
É nosso chamado
A marca que nos une
É do sangue do Cordeiro
Jesus pagou o preço
Somos um
Família redimida
Restaurada pra servir
Pra cumprir nosso propósito
De em Cristo sermos Um
Seguiremos nessa luta
Dia a dia, a renúncia
Nós queremos partilhar
Ministrarmos tuas bênçãos
Aos amados do Pai
Recebe, Senhor,
nossa humilde gratidão
E a nossa aliança
De viver em santidade
Celebrando a unidade

ANGÚSTIA, COMPANHEIRA INDESEJÁVEL, MAS SEMPRE PRESENTE.



O que é angústia? Muitos poderiam dar uma resposta bem pessoal e subjetiva a essa pergunta. Falando de modo geral, angústia é um sentimento que acompanha o homem desde seu nascimento até a morte em todas as situações da vida; a angústia é companheira do ser humano.




A angústia é uma das mais fortes opressoras da humanidade, é um sentimento da alma que pode atacar na mesma medida tanto o rei como o mendigo. Angústia é uma emoção que pode ser abafada mas não desligada. O homem natural não pode se desviar nem escapar dela. Na verdade existiram e existem pessoas de caráter forte que, com sua determinação, se posicionam obstinadamente diante da angústia, mas elas também não conseguem vencê-la totalmente. Podemos tentar ignorar a angústia, mas não escaparemos de situações dolorosas.



E o que disse o Senhor Jesus sobre a angústia? É muito esclarecedor e elucidativo observar que Ele nunca afirmou que neste mundo não haveria sofrimento. Na verdade, muitas vezes, se prega que ao se tornar cristão, a pessoa não terá mais tribulações ou tentações. Mas isso não é verdade. O próprio Senhor Jesus disse claramente: "No mundo passais por aflições..." (Jo 16.33) . E então Ele acrescenta o glorioso ‘mas’: "mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". Em outras palavras: o mundo é o reino de Satanás, mas Minha vitória sobre esse mundo pode ser a sua vitória também, isto é, em Mim vocês têm a possibilidade de vencer a própria angústia. Essa é a posição de Jesus em relação à angústia!

Como podemos vencer nossas angústias? Depositando nossa confiança no Deus Todo-Poderoso. Como podemos fazer isso? Observando o que nos diz a infalível Palavra de Deus:



1 – Confiando - Hebreus 2.18: "Pois naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados".

Com outras palavras: tendo sofrido e vencido e triunfado no Getsêmani, Ele também pode nos ajudar em nossos medos e angústias, e nos ajuda a vencê-los. Ele quer nos ensinar a orar com perseverança justamente nesses momentos. Ele próprio não viu outra maneira para sair da Sua angústia do que por meio de petições e súplicas. Quanto mais devemos nós também trilhar esse caminho para sair de todas as nossas angústias e apertos que nos surpreendem quase que diariamente.



2 - Tendo bom ânimo - Jo 16.33: "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo"

Bom ânimo é aquela disposição interior presente mesmo quando as coisas não vão muito bem. Talvez você possa me dizer: Pastor é fácil falar sobre isso teoricamente, mas só quem esta passando pelo problema é que realmente sabe o tamanho da dor. Concordo com você. Não tenho condições de saber quanta angústia pode estar presente no peito de quem sofre, mas de uma coisa tenho certeza: Jesus Cristo venceu o mundo.

Essas são palavras do Senhor Jesus. Você crê nelas? Então viva de acordo com esta fé, confiando – justamente quando o medo quer se apoderar de suas emoções – no Deus Todo-Poderoso e invocando-O em oração!

3 – Glorificando a Deus – 1 Pe 4.12a - 16 : “Amados não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós... se sofrer como cristão, não se envergonhe disso, antes glorifique a Deus com esse nome”.

A grande questão posta por Pedro aqui é a seguinte: Reclamas de que tipo de sofrimento? Aquele causado por ti mesmo, ou aquele que é proveniente da sua condição como cristão.

Muitas vezes sofremos pelos nossos próprios erros e nem sempre estamos dispostos a admitir essa verdade, pelo contrário, fugimos, culpamos pessoas, circunstâncias assim como fizeram Adão e Eva no Éden.

Não é muito fácil encontrarmos cristãos dispostos a encarar a verdade de frente e dizer: Sou o único responsável pelos meus erros.

Se esse é o verdadeiro motivo do sofrimento. Devemos nos curvar, confessar e por certo receberemos de Deus o perdão e o livramento à seu tempo. Se o motivo é a nossa condição de cristão, nem sempre o sofrimento se abrandará, mas há uma promessa de Deus – bem-aventurados sois (v.14).

A Ele toda a glória!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A CRUZ


Paulo escrevendo aos coríntios afirma enfaticamente que a Mensagem da Cruz é loucura para os que se perdem. Deixa claro que não crer nessa loucura é perder-se. Perder-se em seus caminhos.


Ele estava escrevendo a uma Igreja que embora não fosse formada por muitos sábios e entendidos, estava em um contexto que supervalorizava a sabedoria humana. Sabedoria essa que é incapaz de, por si só, salvar aqueles que a possuem. Por melhores e mais úteis que sejam essas conquistas, a salvação não se alcança por meio de diplomas, títulos, posições sociais de grande destaque... Não. A Salvação foi conquistada na Cruz! Por alguém que alguns consideravam louco. Quando esse “louco” morreu até por aqueles “alguns”.

Se a Mensagem da Cruz já mexe com muitas áreas da vida do ser humano que se dedica a ouvi-la, imagine o que faz com a vida daqueles que, pela fé, se dedicam a obedecê-la. Uma dessas áreas é a Alma lotada de ego. Alguém já disse que um homem cheio de si é sempre vazio.

Creio que o ego seja o mais afetado no processo da conversão. Pois alguém que decide seguir a Cristo, primeiro precisa ouvir essa mensagem de um desses “loucos”. Paulo diz no versículo 21: “aprouve a Deus salvar aos que crêem pela loucura da pregação”. E uma vez que cremos e somos salvos, temos também a responsabilidade de levar essa mensagem adiante, sem permitir que seja acrescida de qualquer outro pensamento que não seja o Bíblico (Gl 1.9).

No texto principal, o Apóstolo condena aqueles que querem acrescentar condições à Salvação. No contexto: a exigência abrupta do batismo. Não como um ato de obediência e confissão, mas como algo meramente religioso. Perdendo-se assim, a verdadeira essência. Num contexto mais amplo, podemos usar a religiosidade (que beira divergir da espiritualidade) como exemplo. Há 10 anos sou líder e missionário do Ministério Conexão ide, que desenvolve avanços missionários e plantação de Igrejas em cidades com menos de 1% de crentes na Paraiba.

Tenho visitado várias cidades do Cariri e Sertão a fim de pregar o Evangelho. Sempre que podemos, gostamos de subir algumas serras para contemplar a beleza da criação, respirar ar puro e até mesmo fazer um clamor estendendo nossas mãos sobre a cidade. E não me recordo de pelo menos uma serra em que não tenhamos encontrado uma cruz em seu topo. Ou, como se diz na linguagem local, um “cruzeiro”. Geralmente colocado ali por alguém que acreditava estar pagando uma promessa ou fazendo um sacrifício para obtê-la. É comum também encontramos um pequeno casebre ou “oratório” com alguma imagem do “santo” ao pé da cruz que lhe foi devotada. Percebe-se com isso que a Cruz perde o seu verdadeiro significado, passando a expressar o sacrifício do “romeiro”, do “fiel”, do “santo”, de alguém que não é Jesus. E Ofusca ao invés de salvar.

Enquanto ficamos presos em discutições religiosas e denominacionais. “Coando o mosquito e deixando passar o elefante”, vidas estão carentes dessa Mensagem. Enquanto gastamos nosso dinheiro em projetos que promovem mais ao homem do que a Deus, vidas caminham para o inferno. Aquilo do que eu e você mais precisamos não é a cura na TV ou o “Tome posse” e “Receba” de algumas canções e pregações. E sim o “Eis-me aqui Senhor” sou teu servo e estou louco por Ti. Louco pra levar a tua Mensagem àqueles que “pedem sinais” ou “buscam sabedoria” (versículo 22), quando na realidade o que mais precisam é de Ti.

A Cruz no topo da Serra denuncia não apenas a religiosidade sem espiritualidade ou sabedoria. Denuncia também a ausência de “loucos” dispostos a Levar a verdadeira Mensagem da Cruz.