FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Como sobreviver ao Ministério ?


O ministério pastoral, tal qual o temos hoje, é uma atividade sobre-humana. Espera-se dos pastores o que nem Deus, nem a Bíblia exige. Os ministros de Deus nos primeiros séculos da era cristã, sabiam exatamente o que se esperava deles e compreendiam que, servir à Deus pelo dom pastoral, não era uma carga, mas um privilégio. Com o passar dos anos, a igreja sofreu inumeráveis transformações, institucionalizou-se e acabou profissionalizando o "improfissionalizável" . Hoje, os Sacerdotes precisam ser empreendedores, administradores, cantores, músicos, conselheiros, visitadores, pregadores, professores, psicólogos, conhecedores de informática, engenheiros e (pasmem), bons comerciantes (!). Além disso, se o Sacerdote anda bem arrumado, logo dizem: "tá ganhando muito". Se anda de modo simples, dizem: "sinto vergonha do meu Sacerdote". Se é inteligente, é carnal. Se ora muito, é mistico. Se ora pouco, é vagabundo. Se vê TV, é por que está ocioso. Se não assiste TV, é desinformado. Se o sermão foi curto, é porque não estudou. Se for longo, foi chato. Se fica à porta para cumprimentar, é inconveniente. Se não fica, não tem interesse pelas ovelhas. Se prega sobre santidade, é muito exigente. Se não prega sobre santidade, é mundano. Além disso tudo, realizam batismos, funerais, casamentos, festas de 15 anos, bodas de prata e ouro, apresentação infantil, etc. Sacerdotes queridos: o que fazer? A resposta talvez seja mais simples do que possamos imaginar. 1) Sacerdotes são seres humanos, limitados, e dependentes da graça de Deus. Jamais devem assumir diante da igreja o que não são e nunca serão. 2) Sacerdotes, antes de serem pastores, são cristãos. A identidade de filho de Deus deve ser fomentada diariamente pela meditação e oração. 3) Pastorear é influenciar e não determinar, dirigir, intervir, fazer no lugar dê, e coisas do tipo. 4) Pastorear é prestar contas à Deus em primeiro lugar. Ser servo de Deus e não de pessoas, muitas vezes mimadas, manhosas, carnais e até demonizadas. 5) Pastorear é ficar na presença de Deus o suficiente para poder falar em nome dele na hora certa e da forma certa. 6) Pastorear é apaixonar-se pelas Escrituras e crescer continuamente no conhecimento das mesmas e fazer notório a todos este desenvolvimento espiritual. 7) Pastorear é viver uma vida normal: comer , beber e dormir o suficiente. Observar o momento de lazer, de férias, de estar com a família e de cultivar hábitos saudáveis de relacionamento com amigos, cristãos e não cristãos, vivendo de modo íntegro entregando sua reputação ao Senhor. Desta forma, sobreviveremos no ministério - sob críticas muitas vezes, sob aplausos, outras tantas. E o que fizeram com Cristo, farão conosco também: cruz.

Mar aberto.





Bom proveito! Salomão e “Salomoa” “Salomoa” não é a mulher de Salomão. Porém, ela pensa como ele. Depois de muitos anos de vivência e de consumismo, ambos chegaram à desoladora conclusão de que a vida é um eterno correr atrás do vento. A confissão de Salomão está no penúltimo livro poético do Antigo Testamento, chamado Eclesiastes. A confissão de “Salomoa” está no artigo “Se eu pudesse”, publicado na “Folha de São Paulo” do dia 1° de agosto de 2012 e assinado pela jornalista e escritora Danuza Leão. Esta é a confissão de Salomão: “A gente gasta a vida trabalhando, se esforçando e, afinal, que vantagem leva em tudo isso?”; “Quando pensei em todas as coisas que havia feito e no trabalho que tinha tido para conseguir fazê-las, compreendi que tudo aquilo era ilusão, não tinha nenhum proveito”; “Tudo o que eu tinha e que havia conseguido com o meu trabalho não valia nada para mim”; “Nós trabalhamos e nos preocupamos a vida toda, e o que é que ganhamos com isso?”; “É melhor ter pouco numa das mãos, com paz de espírito, do que estar sempre com as duas mãos cheias de trabalho, tentando pegar o vento”; “É muito melhor ficar satisfeito com o que se tem do que estar sempre querendo mais” (Ec 1.3; 2.11, 18, 22; 4.6; 6.9). Esta é a confissão de “Salomoa”: “Se eu pudesse, me desfaria de muitas coisas, da minha casa e de quase todas as roupas. Afinal, quem precisa de mais do que dois pares de sapatos, dois “jeans”, quatro camisetas e dois suéteres, sobretudo quando anda pensando em mudar de vida? [...]. Se eu pudesse, rasgava os talões de cheques, cortava os cartões de crédito com uma tesoura, fazia uma linda fogueira com os casacos de pele e ia saber como é que vivem os que não têm, nunca tiveram e nunca vão ter nada disso. Eu aproveitaria o embalo para cortar os fios dos telefones, jogar o celular na tela da televisão e o computador pela janela [...]. E jogava na lata de lixo meus lençóis, meus travesseiros de pluma, meu cobertor e engolia minhas pestanas postiças, só para aprender que a vida não é só isso. Se eu pudesse, esquecia o meu nome, o meu passado e a minha história e ia ser ninguém. Ninguém”. Entre Salomão e “Salomoa” -- quase três milênios --, muitos homens e muitas mulheres morreram correndo a vida inteira atrás do vento. Um bando de infelizes que errou o caminho da realidade e da realização. Foram iludidos pelo apreço demasiado pelo ter e pelo desapreço exagerado pelo ser. Caíram na cilada do consumismo, não sabendo ou esquecendo as palavras de Jesus: “A verdadeira vida de uma pessoa não depende das coisas que ela tem, mesmo que sejam muitas” (Lc 12.15). Hoje a situação é mais difícil do que à época de Salomão, por causa do círculo vicioso do capitalismo (para haver lucro é preciso vender, para vender é preciso gastar e para gastar é preciso trabalhar e trabalhar...) e da máquina da propaganda, que nos incentiva a adquirir o que já temos em quantidade suficiente.1 Há um perfeito entrosamento entre o nosso desejo descontrolado de posse e a abundância de ofertas. Caímos todos juntos na ilusão do ter, sem o conhecimento ou a certeza de que isso nada mais é do que correr atrás do vento. Muitas vezes a religião, em vez de barrar, reforça a ilusão, pois ela também entra no mercado e ainda prega a atraente teologia da prosperidade. Tudo isso acontece mesmo quando somos advertidos, não só pelo evangelho, mas também por estudiosos do assunto, como um dos pensadores mais influentes de nosso tempo, o polonês Zygmunt Bauman. No livro “A Arte da Vida” (Zahar, 2009), o professor emérito das universidades de Varsóvia e de Leeds afirma que, para a massa, “atingir a felicidade significa a aquisição de coisas que outras pessoas não têm chance nem perspectivas de adquirir, [pois] a felicidade exige que se pareça estar à frente dos competidores”. O sonho de quem já é dono de uma boa casa ou apartamento é comprar o apartamento que tem “seis vagas por unidade, sendo uma delas no próprio andar do apartamento, acessada por elevador de veículos”. Será que alguém dará importância às confissões de Salomão e “Salomoa” (Danuza Leão)? Nota 1. 360 milhões de brasileiros passam anualmente pelos 430 templos de consumismo (“shoppings”) no país, movimentando 108 bilhões de reais. Por: Eben Cesar

domingo, 18 de novembro de 2012

Sem questionar, ser obediente.


Diligência ao cumprir à vontade de Deus é um ato de sabedoria e amor para com o Reino e para o nosso próprio bem. A obediência tem que ser bem observada para que seja cumprida na íntegra, por completa. Temos no livro de I Reis 13 o caso de um homem de Deus, não citado o nome, que não obedeceu integralmente à ordem específica de levar uma mensagem de repreensão ao rei Jeroboão. O foco central da mensagem foi cumprido, mas ele pecou nos detalhes finais. Obediência parcial não é obediência. Aqui é chamada de rebeldia, e as conseqüências são desastrosas para aqueles que desdenham das minúcias. Eis uma forte lição dessa triste história de um anônimo e displicente servo do Senhor. A nação de Israel acaba de ser dividida, ao sul, Judá, reinando Roboão, ao norte Jeroboão. O povo ir adorar em Jerusalém se torna um perigo à hegemonia de Jeroboão que logo cria centros de adoração a ídolos. A mensagem que foi levada pelo profeta desconhecido era: “Um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que queimaram sobre ti o incenso, e ossos humanos se queimarão sobre ti” - v. 2. Logo o rei, enfurecido, estendeu a mão sobre o altar dando ordens para pegá-lo, e sua mão se secou e o altar fendeu-se. Desesperado, pediu ao homem de Deus que orasse para que restituísse sua mão e ele assim o fez e Deus o ouviu. Na sua sagacidade o rei o convidou para um banquete e o homem negou, sendo advertido previamente por Deus: “Não comerás pão, nem beberás água, nem voltarás pelo mesmo caminho por onde fostes”. Rapidamente parece estar resolvida a missão. Até aí tudo perfeito. Parece ter cumprido cabalmente e com muita audácia sua ordem de encarar um corrupto rei. Esse evento poderia ter-se findado aí, mas a missão só acabava com o retorno até Judá e por outro caminho. Surge na história agora outro anônimo, o “Profeta Velho”, que logo sabendo do ocorrido vai procurar o homem de Deus, e o encontra assentado debaixo de um carvalho. Este é o primeiro erro do nosso profeta “novo”: Parou no retorno da missão a fim de folgar. O texto não fala, mas conjecturando, porque parou? Estaria ele como Jonas depois de sua missão, insatisfeito? Ficou ponderando o convite do rei? Não voltaria para Judá? Achou que já estava de bom tamanho seu feito? Queria a glória para si e deixar de ser um anônimo? São muitas as possibilidades. Uma coisa é certa, ele fez como Davi quando tirou um tempo de folga no momento errado. Esse profeta velho entra em cena para o teste final do homem de Deus. Às vezes somos intrépidos para enfrentar os poderosos, os corruptos, os ímpios, mas quando chega aquele nosso “igual”, um profeta, um irmão, ou, no caso de nosso texto, um religioso experiente, barganhamos a nossa incumbência por água e comida, lentilhas, e tememos o homem. Isso foi o que aconteceu com o nosso homem de Deus. Aceitou o convite e foi comer e beber na casa do profeta velho, um homem sagaz e mentiroso, igual ou pior que Jeroboão, que disse que foi o próprio Deus que o enviou. Usando de malícia desviou o profeta de sua missão. Temos que respeitar os anciões da fé, mas nem por isso deixar de observar na íntegra o que Deus nos orienta. Bom é o exemplo de Pedro: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” - At 5: 29. Não temer a políticos nem a religiosos. O homem de Deus parou e aceitou o convite de água e pão. Temeu o profeta velho. Rebelou-se. Foi embora, e no caminho um leão o matou. Diz o texto que transeuntes viram o corpo estendido no chão, o leão e o jumento ao lado. Quando o profeta velho soube logo foi e contemplou a triste e irônica fotografia: O anônimo morto prematuramente estendido no caminho com muita estrada a percorrer a serviço de Deus; um leão que já não estava mais ao derredor, Satanás, mas que foi autorizado a matar o profeta; e o jumento, que fora da lógica, não foi despedaçado, mas estava perdido, ao lado do leão, sem saber a quem servir. Que essa imagem possa ser arquivada em nossa mente como o resumo dessa história e nos sirva de alerta ao nosso chamado. Pequenos detalhes das ordens de Deus não executados podem trazer o fracasso à missão e até mesmo ceifar a nossa vida e serviço. Quando Deus fala sobre detalhes é porque Ele sabe de todas as possibilidades. Principalmente àqueles que são novos na caminhada, fica a lição: cumprir à risca às ordens do Senhor e não temer homens. Era só voltar para Judá por outro caminho, sem interrupção. Temos que ser diligentes, atentos, rápidos, tementes a Deus. Simples e prudentes. Tchau! Fui! Resolvido. Terminada a missão. Não olhe para direita ou esquerda, nem para trás, mas siga olhando para o alto, para cruz de Cristo. Paz e bem.

Na visão de Deus, ser MULHER.


Por diversas vezes na Palavra do Senhor, encontramos uma clara disparidade entre como a mulher é vista diante de Deus, e como a mesma é tratada pelos homens, sem generalizar obviamente, é completamente diferente como Ele (Deus) a vê, a respeita, e a ama, e não é difícil percebermos a grande diferença de como a mesma é vista diante do mundo secular. É lamentável notar como nossa sociedade tem usado a imagem feminina apenas como objeto de desejo e fonte de prazer momentâneo; onde suas dores e sofrimentos são tratados muitas vezes como piada. A existência da mulher na sociedade por diversas vezes é tratada com um único o objetivo de satisfazer os desejos sexuais masculinos, de forma que, quase sempre, vemos a imagem da mulher associada ao sexo sem compromisso, bebidas alcoólicas e imoralidades em geral. E é nesse quadro caótico que muitas mulheres se perdem, porque muitas delas se esquecem de pensar como o Senhor Deus as vê, e ficam presas a visão da sociedade, que estabelece regras absurdas, para valorizar ou desvalorizar uma mulher. E novamente, ao seguir as regras impostas pela sociedade, muitas mulheres, tanto no mundo secular, quanto na Igreja, estão fora da Visão de Deus. Quem é você? A primeira coisa que toda mulher deve saber, é que a mesma é um ser criado à imagem de Deus (Genesis 1.27), e não apenas isso; a mulher é um ser necessário à humanidade (Genesis 1.18), alguém que completa a existência de outro. Devemos glorificar ao Senhor pelo valor que ele nos dá diariamente, mais ainda quando temos consciência de nossas falhas junto a Deus. Ao contrario de nossa sociedade, o Senhor não nos vê conforme nossa aparência, nossas posses ou nossa sabedoria, seu prazer não esta em nos usar e jogar fora, como o mundo constantemente o faz, não nos trata como inferiores, mas como amigos (João 15.15), mas nos trata como bons e verdadeiros pais fazem com seus filhos, e sempre estar disposto a nos ouvir com prazer, sempre disposto a dar, não apenas a receber, como geralmente acontece na nossa sociedade. Deus nos mostra quem éramos: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23), afastadas e separadas de sua vontade, longe daquilo que Ele realmente deseja para nós; e quem somos e devemos permanecer sendo: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. (I Pedro 2.9) Somos uma nação de Sacerdotes que não ministra como convém ao chamado, temos a responsabilidade de vivermos como autênticos sacerdotes de Deus, pregando com nossa vida, as grandezas daquele que nos salvou. Não podemos perder isso de vista, não podemos e nem devemos perder o foco da nossa nova identidade “E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade”. (Efésios 4:24) Paz e bem

Os sapatos que Jesus usa eram meus.


Era uma vez um sapateiro que era conhecido por Zé. Ele trabalhava e morava num porão de uma velha casa. Ele era muito conhecido na cidade pela sua bondade. Um dia Zé teve um sonho: sonhou que iria receber a visita de Jesus. Fascinado pelo sonho, levantou mais cedo e se pôs a preparar a sua casa. Varreu, tirou a poeira, arrumou os sapatos velhos numa prateleira, lustrou os que já estavam prontos, organizou as ferramentas, tampou a fedorenta lata de cola. Deixou tudo nos trinques. Foi á padaria e comprou uns saborosos pães para servir Jesus quando ele chegasse. Já no trabalho e na expectativa da visita, eis que chegam dois colegas do Zé. Zé estava muito feliz e contou o seu sonho, convidando-os para ficar e esperar Jesus. Seus colegas debocharam e sairam rindo do Zé. Zé, porém, ficou imaginando Jesus chegar. Chegaria pela porta dos fundos? Talvez viria de carro! Teria belas roupas e sapatos bonitos? Que número calçaria Jesus? A cabeça do Zé viajava . Já estava passando a hora de almoçar e Jesus não chegava. Mas chegou uma velha senhora arrastando uma pesada sacola. "Seu moço, por favor, dê-me um pedaço de pão. Estou faminta. Faz três dias que eu não como". Zé, sem hesitar, buscou um delicioso pão e um copo de leite e ofereceu á velha senhora que comeu velozmente. Restabelecida e mais corada, criou coragem e pediu que Zé a ajudasse a levar aquela pesada sacola até a sua casa. Zé relutou em ajuda-la, pois Jesus poderia chegar e não encontra-lo em casa. Com a insistência da mulher, Zé pegou um pedaço de papel e escreveu um recado dizendo que voltaria breve, e pedindo que o esperasse. Quando Zé retornou, o bilhete ainda estava lá, fixado na porta, intacto. Jesus não viera. Zé iniciou as suas tarefas e, mais uma vez, foi interrompido pela espalhafatosa entrada de um menino que, às lágrimas, chorava seu carrinho quebrado. Zé tranquilamente convidou o menino a se sentar no chão e pôs-se a consertar o carrinho quebrado. Com o carrinho seminovo, o menino feliz saiu agradecendo o sapateiro. Outra vez pensava na chegada de Jesus. O dia estava terminando. O sol estava se pondo. O frio da tarde pedia uma blusa. As lâmpadas iam sendo acesas. Jesus não aparecia. Zé resolveu fechar a loja. Já passava da hora. Quando já estava tudo fechado, Zé ouve algumas batidas incisivas. Eufórico, reabre pensando ser Jesus. Finalmente Jesus teria chegado. Para sua desilusão, era um mendigo tremendo de frio pedindo um par de sapatos para proteger os seus pés feridos. Zé foi á prateleira que havia arrumado cedo e logo encontrou justamente um belo par que servia àquele miserável homem. Zé ficou parado na porta, de pé, vendo o mendigo arrastando a perna virar a esquina. Já era noite. Zé fechou a loja. Foi se arrumar para dormir. Não se conformava. Jesus o teria enganado. Prometeu vir e não veio. Assim pensando, Zé foi dormir. Foi então que Zé tornou a sonhar com Jesus. Zé falou-lhe com palavras duras. Bravo, reclamou por não ter sido visitado. Jesus abraçou carinhosamente o pobre sapateiro e mostrou-lhe os pés. Estava calçando os sapatos que Zé havia dado ao mendigo. Nesta hora os olhos de Zé abriram-se e ele entendeu e compreendeu que Jesus o havia visitado através das pessoas que bateram á sua porta: a velha, o menino e o mendigo. (Autor desconhecido) Paz e bem