
Por algum tempo pensei que essa coisa de amor ao próximo do cristianismo não servia pra mim. Como eu iria amar aquele sujeito que considero repulsivo?
Quando o assunto descambava para os inimigos declarados aí é que a coisa se complicava mais ainda. Não conseguia compreender como sentiria o mesmo que sinto pelos meus familiares e amigos por aqueles que em meu íntimo eu nem sequer nutria simpatia.
Era aí que residia o meu engano. Jesus se referia ao "amor caridade" quando falava do amor ao próximo. Esse amor é expresso não por sentimentos, mas por ações. Está intimamente ligado a um estilo de vida e não às nossas reviravoltas emocionais.
O amor ao próximo ocorre quando faço algo por alguém a despeito dos meus sentimentos e preconceitos. Eu não faço porque amo, mas amo porque faço. Como bem disse John Stott, "O amor cristão não é vítima de nossas emoções, mas servo de nossa vontade".
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