FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

segunda-feira, 30 de março de 2009

A VISÃO DE JESUS


A visão é um dos cinco sentidos que formam o conjunto de nossa percepção. O olho é o órgão responsável pela visão nos seres humanos. Tem diâmetro antero-posterior de aproximadamente 24,15 milímetros, diâmetros horizontal e vertical ao nível do equador de aproximadamente 23,48 milímetros, circunferência ao equador de 75 milímetros, pesa 7,5 gramas e tem volume de 6,5cc.

Quando olhamos na direção de algum objeto, a imagem atravessa a córnea e chega à íris, que regula a quantidade de luz recebida por meio de uma abertura chamada pupila. Quanto maior a pupila, mais luz entra no olho.

Passada a pupila, a imagem chega ao cristalino, e é focada sobre a retina. A lente do olho produz uma imagem invertida, e o cérebro a converte para a posição correta. Na retina, mais de cem milhões de células fotorreceptoras transformam as ondas luminosas em impulsos eletroquímicos, que são decodificados pelo cérebro.

Inspirado no funcionamento do olho o homem criou a máquina fotográfica. Portanto, em nossos olhos a córnea funciona como a lente da câmera, permitindo a entrada de luz no olho e a formação da imagem na retina. Localizada na parte interna do olho, a retina seria o filme fotográfico, onde a imagem se reproduz. A pupila funciona como o diafragma da máquina, controlando a quantidade de luz que entre no olho. Ou seja, em ambientes com muita luz a pupila se fecha e em locais escuros a pupila se dilata com o intuito de captar uma quantidade de luz suficiente para formar a imagem.

Mas, de que maneira encaramos o privilégio de 'ver'? Se consultarmos o dicionário, lá encontramos: "Ver" – do latim videre – "alcançar com a vista; enxergar; divisar; distinguir; avistar". Então, a todo o momento estamos exercendo o sentido da visão: vendo as coisas, objetos e pessoas. De acordo com o Eclesiastes, portanto, "os olhos nunca se saciam de ver" (1.8b). Mas ao olharmos para o Evangelho, perguntamos: De que maneira Jesus exercia o sentido de sua visão? Como Jesus 'via' as pessoas? Assim como nós as 'vemos'? Não. Jesus as 'via' de outra forma, conforme o texto de Mateus: "Ao ver as multidões, teve compaixão delas" (9.36a). Não apenas pelo instinto do sentido de ver, como os seres humanos são caracterizados em seu conjunto de percepção. Jesus as via diferentemente da forma de como nós as vemos. Por uma ótica muito mais definida e profunda.

Em grego, a língua original do Novo Testamento, existem três verbos para se definir o sentido de "ver": βλέπω/blépô é 'ver', 'olhar', ser capaz de 'ver'; literalmente 'ver de olhos abertos'. Em θεωρέω/theôréo temos: 'ver', 'olhar', 'contemplar'; literalmente 'apreciar com a visão', e όράω/horáo que é ver 'percebendo', 'conhecendo'; 'experienciar', 'testemunhar'. Literalmente é 'ver por dentro' conhecendo o que se passa.

Foi dessa maneira que Jesus 'viu' as multidões, conhecendo-as interiormente, por dentro, e daí o resultado de sua visão: "Teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor" (Mt 9.36). Foi dessa maneira que ele 'viu' a sogra de Pedro doente com febre e a curou (Mt 8.14); foi assim que, 'vendo' a fé do paralítico, curou a enfermidade da alma dele (Mt 9.2); foi com os olhos de compaixão que ele 'viu' uma mulher doente, que durante doze anos, em sua hemorragia, não foi 'vista' pelos médicos, mas ele a salvou de seu tormento (Mt 9.20-22); foi com o olhar de misericórdia que Jesus 'viu' e chamou um homem, que era visto pelos religiosos como pecador abominável, para ser um de seus discípulos (Mt 9.9-13); foi com o olhar de compaixão que Jesus 'viu' uma grande multidão faminta e a alimentou com fartura (Mc 8.34-44); foi com o olhar de admiração e louvor que Jesus 'viu' a pobre viúva entregando a sua própria vida como oferta no Templo (Lc 21.1-4); foi com olhos de misericórdia que ele 'viu' um homem jogado à margem, abandonado e sem ninguém, ao dar-lhe cura, quando toda a sua esperança estava posta em uma crendice (Jo 5.1-9); foi com olhos de luz que Jesus 'viu' o cego de nascença, e o libertou de suas trevas (Jo 9.1-7).

É assim que Jesus nos vê, conhecendo nossas dores e nossos desejos. Seus olhos penetram o profundo de nossa alma, pois "são como chama de fogo" (Ap 2.18) e á capaz de nos compreender e de nos ajudar na pequenez de nossa fé. Jesus nos 'ver' com amor eterno e interessando-se por nós, apesar de nossas falhas, nos acolhe e nos aceita como somos. Sempre que olha para nós, nos vê em nossa singularidade e, cheio de compaixão, assume a nossa dor e, motivado pelo seu amor sublime, renova a nossa esperança e dá-nos um novo sentido em nossas vidas.

Precisamos 'enxergar' com os olhos do Mestre; precisamos adquirir a 'visão' de Jesus. Dessa forma seremos amáveis, solidários, servos, amorosos. Compreender o outro e ajudá-lo, será uma bênção; vê-lo com carinho e aceitação, uma elevada honra; enxergá-lo como 'imagem e semelhança de Deus', o ideal divino; conhecer suas necessidades e dores e supri-las com amor, cumprir a lei!

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