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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Bento XVI apela à solidariedade em tempo de dificuldade para as famílias e pede apoio à atividade produtiva

Bento XVI defendeu esta Quarta-feira no Vaticano que a Banca deve ter como um dos seus objectivos primários “a solidariedade em relação às faixas mais enfraquecidas” da população e o “apoio à actividade produtiva”.
Nas saudações proferidas após a catequese da Audiência geral desta Quarta-feira, o Papa lembrou que este é “um tempo de dificuldade para muitas famílias” a que as instituições bancárias e de crédito devem estar atentas.
A edição de hoje do jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano, dá destaque na sua primeira página à queda das bolsas, indicando um “novo corte nas taxas de juros”, considerado como “o único caminho para dar uma lufada de oxigénio aos mercados, contra os temores de uma recessão global”.
No último Sínodo dos Bispos, em Outubro, o Papa falara a respeito da recente crise financeira internacional, assinalando que a mesma mostra a “futilidade” da corrida ao dinheiro e ao sucesso.
Perante os 253 delegados sinodais, vindos de todo o mundo, Bento XVI indicou que “a Palavra de Deus, mais do que qualquer outra palavra, é o fundamento de tudo, da verdadeira realidade”, criticando quem constrói “sobre a areia”, ou seja, quem pensa que “a matéria, as coisas sólidas que podemos tocar são a realidade mais segura”.
Também o Vaticano tomou várias posições públicas sobre o assunto, em especial o presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, Cardeal Renato Martino. Para este responsável, no mercado não basta o lucro, é preciso pensar em quem trabalha: “Terá sido o dinheiro e o desejo de ter sempre mais que provocou esta crise. No compêndio da Doutrina Social da Igreja há um bom capítulo sobre a economia e o trabalho humano, onde se diz que o mercado não é apenas a fábrica do lucro, mas deve ser controlado”.
A Comissão dos episcopados católicos da UE veio a público considerar que “a actual crise financeira manifesta uma profunda crise espiritual e um conjunto equivocado de valores”, lamentando que “o sentido e o valor do trabalho humano” tenham sido relegados para segundo plano por causa da “luta generalizada pelo lucro”.
O economista português João César das Neves escreveu para a Agência ECCLESIA um texto sobre as ajudas do Estado à Banca no qual recordava que “o sistema bancário, por tratar da moeda, é a base de toda a actividade económica”, pelo que se os bancos falissem, “não apenas desapareceriam as nossas poupanças mas com elas acabariam muitos negócios e empregos. A crise económica seria terrível e, como acontece sempre, são os pobres quem mais sofre”.

Última Alteração: 10:59:00
Fonte: Agência Ecclesia Local:Cidade do Vaticano

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