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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

UTOPÍA



Utopia


Algumas vezes, quando nos deparamos com algo impossível de ser realizado, falamos que estamos diante de uma utopia. Aliás, esse é um dos significados apresentados pelo Dicionário da Língua Portuguesa Aurélio. Muitas pessoas utilizam a palavra utopia para referir-se a algo ou a um lugar que nunca existirá. Porém, quando falamos em utopia cristã, o sentido é muito diferente e bastante profundo.

Originariamente utopia é formada por duas palavras gregas: o prefixo “ou”, que significa “não” e topos que significa “lugar”. Pode ser traduzida literalmente por “lugar inexistente” ou “lugar nenhum”. Essa palavra foi utilizada a primeira vez por volta de 1516, por São Thomas Morus (1478-1535) na obra que se chamava “Utopia”. Nessa obra, Thomas Morus descreve uma sociedade perfeita, onde reinaria a paz e a felicidade. Essa sociedade seria governada por um governo totalmente diferente dos que já existiram.

De maneira poética, o cantor brasileiro Zé Vicente descreve ao longo dos versos de sua canção “Utopia” o sentido cristão dessa realidade tão sonhada: Quando o dia da paz renascer (...). Quando as cercas caírem no chão. Quando as mesas se encherem de pão (...). Quando a voz da verdade se ouvir e a mentira não mais existir será, enfim, tempo novo de eterna justiça sem mais ódio sem sangue ou cobiça vai ser assim (...).

Essa terra sonhada por nós, cristãos, é o que os Evangelhos chamam de “Reino” ou “Reinado de Deus”. A visão de nova terra é descrita no Apocalipse: Vi, então, um novo céu e uma nova terra (...) Deus estará com eles. Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor. (Ap 21, 1-4).

O escritor uruguaio Eduardo Galeano à utopia um sentido de movimento, que nos faz perseguir nossos objetivos. Ele fala da utopia como motor da nossa vida. É o que nos faz desejar uma nova situação e caminhar ao encontro dela: “A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar”.

Jesus Cristo nos colocou diante da “utopia cristã”. A utopia da Ressurreição é o que orienta nossa fé e nos coloca em movimento. Renascidos com Cristo, sonhamos com a Cidade Celeste, a Pátria Eterna.

por Pe. Maciel M. Claro, CMF

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