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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

MÁRTIR

Um mártir é uma pessoa que, abraçando sua fé e vivendo a radicalidade do seguimento de Cristo, morre por causa desse ideal. A palavra mártir tem sua origem no grego mártyr, que significa “testemunha”. Provavelmente, sua origem primitiva está em duas palavras do sânscrito: smarâmi, que significa “minha lembrança”, e smrtu, que significa “memória”. O mártir é, portanto, uma testemunha do amor de Cristo.


A Igreja, desde os primeiros séculos, celebra de forma especial o martírio ou testemunho que esses cristãos deram, ao morrer por sua fé na Igreja, em Cristo e em Deus. As comunidades primitivas costumavam venerar o lugar do martírio dessas testemunhas da fé. Posteriormente, surgiu o culto às relíquias desses mártires, espalhadas por diversos lugares, possibilitando que o culto aos mártires se estendesse pelo mundo inteiro.

A data em que a Igreja faz memória de um mártir é a de sua morte. Isso porque através da morte se realizou a plenitude da vida. A morte para os cristãos é a celebração do verdadeiro nascimento. A comunidade celebra o martírio como um ato supremo de fé, e o mártir é apresentado aos fiéis como um modelo de imitação de Cristo.

O Catecismo da Igreja Católica (n° 2473) nos diz que o martírio é “o supremo testemunho dado em favor da verdade da fé; designa um testemunho que vai até a morte”. No sentido cristão, o mártir é a pessoa que dá testemunho de Cristo, morto e ressuscitado, ao qual está unido pela caridade. Para dar testemunho da verdade da fé e da doutrina cristã, o mártir suporta a morte como um ato de fortaleza: “Deixai-me ser pasto das feras, pelas quais poderei chegar à posse de Deus” (Santo Inácio de Antioquia).

Esse tema é bastante comum tanto na teologia quanto na liturgia. No Missal Romano, encontramos os formulários comuns para as missas dos Mártires, que a liturgia coloca depois do Comum de Santa Maria Virgem e antes do Comum dos Pastores, Doutores e demais categorias de santos. Dessa forma, a liturgia revela a importância do martírio. Os mártires são os mais santos dentre os santos.

Um seminário mártir:

Mártires Claretianos de Barbastro

Na perseguição religiosa de 1936, na Espanha, Padre Felipe de Jesús Munárriz e seus 50 companheiros pertenciam à comunidade claretiana de Barbastro. Eles foram presos e condenados à morte. Divididos em cinco grupos, foram fuzilados entre os dias 2 e 18 de agosto. Antes da execução, Faustino Pérez escreveu o famoso e comovente Testamento dos Mártires de Barbastro. Entre outras coisas, dizia: “(...) Todos com alegria vamos morrer, sem que ninguém desanime nem se entristeça...” E concluía que o sangue derramado haveria de fazer a congregação crescer e se espalhar pelo mundo inteiro. E foi assim que aconteceu. Até hoje, o testemunho desses jovens inspira muitos vocacionados no mundo inteiro.
Pe. Maciel M. Claro é sacerdote,

missionário claretiano.

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