FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

segunda-feira, 28 de julho de 2008

SACRILÉGIOS


A questão dos sacramentos sacrílegos hoje é o problema mais dramático na pastoral da Igreja. Há muito tempo venho dizendo que, por causa da distribuição de sacramentos sacrílegos, os eclesiásticos transformaram as paróquias no caminho mais curto para o inferno. Entre 1968 e 1972 eu trabalhei três anos e meio numa paróquia em São Paulo e 3 meses numa paróquia em Detroit (USA). Fui forçado a deixar o trabalho paroquial, porque me recusava a distribuir sacramentos sacrílegos. Hoje, a situação é muito mais grave do que na época em que trabalhava na paróquia.

Os sacramentos se dividem em dois grupos:
1. Sacramentos dos vivos: confirmação, Eucaristia, ordem, matrimônio e unção dos enfermos.
2. Sacramentos dos mortos: batismo e confissão.

Os sacramentos dos vivos só podem ser recebidos em estado de graça. Quem recebe um sacramento dos vivos em pecado mortal comete um sacrilégio. Para cometer um pecado mortal basta faltar a missa aos domingos (vide Cat. da Igreja Catól. Nº 2181).

1. Confirmação: as pessoas admitidas ao sacramento da confirmação sem serem freqüentadoras da missa dominical, recebem o sacramento validamente mas cometem um sacrilégio.
2. Eucaristia: pessoas que vão à missa esporadicamente e comungam recebem o corpo, sangue, alma e divindade de Jesus, mas comem e bebem a própria condenação, porque cometem um sacrilégio (Cf.1 Cor.11). Estou tomando como base apenas a freqüência a missa, mas obviamente as pessoas podem ter outros pecados mortais. Quando pais não praticantes colocam os filhos no catecismo da primeira comunhão com a intenção de continuar não praticantes após recebimento da Eucaristia, a primeira comunhão dessa criança é sacrílega.
3. Ordem: Se alguém recebe o sacramento da ordem em pecado mortal, o sacramento é válido, mas comete um sacrilégio.
4. Matrimônio: O sacramento do matrimônio em que ambos estão em estado de graça, hoje, é muitíssimo raro. Mesmo casais praticantes em que a mulher casa virgem, em geral, são sacrílegos, porque eles se permitem intimidades que são tão graves como se tivessem feito sexo completo. Na recepção do sacramento do matrimônio, quando um está em pecado mortal e outro em estado de graça, somente o que está em pecado mortal comete sacrilégio. É comum casais de namorados praticantes que fazem sexo comungarem para evitar que os parentes desconfiem que eles estão praticando sexo. Neste caso o sacrilégio é multiplicado. Às vezes, casais que vivem em pecado confessam alguns dias antes do casamento. Mas raramente demonstram um verdadeiro arrependimento e, se não houver sincero arrependimento, a própria confissão se torna um sacrilégio.
5. Unção dos enfermos: Em si, a Unção dos Enfermos é um sacramento dos vivos, mas em certas circunstâncias pode se tornar um sacramento dos mortos. Se o doente estiver lúcido, antes de receber a unção dos enfermos deve confessar, porque o sacramento apropriado para perdoar os pecados é a confissão; se o enfermo estiver em coma, se supõe que ele não tinha pecados graves (no caso de católico praticante) ou que se tenha arrependido antes de entrar em coma: neste caso, a Unção dos enfermos, opera como sacramento dos mortos, perdoando os pecados.
6. Batismo: O batismo apaga o pecado original e perdoa todos os pecados pessoais cometidos até o momento do batismo, contanto que a pessoa esteja arrependida dos pecados pessoais. No caso de batismo de criança, o batismo elimina somente o pecado original. Em caso de adulto, o batismo, apesar de válido, pode ser sacrílego: Se um adulto recebe o batismo sem se arrepender sinceramente de todos os pecados mortais que cometeu até ali, recebe o sacramento validamente, isto é, fica livre do pecado original, mas comete um sacrilégio, porque impediu o batismo de perdoar os pecados pessoais.
7. Confissão: A confissão perdoa todos os pecados contanto que haja arrependimento sincero em relação a todos os pecados mortais e veniais. A absolvição também pode ser sacrílega. Basta que a pessoa não esteja sinceramente arrependida de todos os pecados mortais cometidos ou que não esteja disposta a parar de cometer os pecados daí para frente. Tomemos por exemplo, um casal de namorados praticantes que faz sexo. Antes da semana santa, decidem confessar para comungar na páscoa, com a intenção de continuar praticando sexo em seguida. A absolvição é sacrílega bem como a Eucaristia que receberem durante as cerimônias da semana santa.

As pessoas que recebem sacramentos sacrílegos dificilmente se salvam, porque não admitem que cometeram um pecado grave por terem recebido um sacramento em pecado mortal. Como não admitem o pecado (sacrilégio), não se arrependem e não confessam. Quando Deus procurou Adão e Eva após o pecado, os procurou para perdoar, mas nenhum dos dois admitiu o pecado. Adão acusou Eva e Eva acusou a serpente. Não havendo admitido o pecado não se arrependeram e Deus não pôde perdoar: 9 Mas o Senhor Deus chamou o homem, dizendo: “Onde estás?”10 E este respondeu: “Ouvi teus passos no jardim. Fiquei com medo porque estava nu, e me escondi”. 11 Disse-lhe Deus: “E quem te disse que estavas nu? Então comeste da árvore, de cujo fruto te proibi comer?”12 E o homem disse: “A mulher que me deste por companheira, foi ela que me fez provar do fruto da árvore, e eu comi”. 13 Disse, pois, o Senhor Deus à mulher: “Por que fizeste isso?” E a mulher respondeu: “A serpente me enganou e eu comi” (Gn.3,9-13). Se um dos dois se tivesse ajoelhado e pedido perdão, Deus teria perdoado. O outro teria sido induzido a fazer a mesma coisa e Deus teria perdoado os dois. Deus não teria destruído o paraíso com a maldição da terra e o sofrimento e a morte não existiria: 17 Para o homem ele disse: “Porque ouviste a voz da mulher e comeste da árvore, cujo fruto te proibi comer, amaldiçoada será a terra por tua causa. Com fadiga tirarás dela o alimento durante toda a vida (Gn.3,17). Adão e Eva foram mais “burros” quando não se arrependeram do que quando pecaram.

Na minha atividade pastoral, encontrei milhares de pessoas que receberam sacramentos em pecado mortal (sacrilégios) e dos quais nunca se arrependeram e, portanto, estavam caminhando para a perdição, apesar de terem voltado a praticar a religião, recebendo regularmente a Eucaristia no caso de forma sacrílega. Deus certamente será severo com os padres que distribuem sacramentos sacrílegos, sem avisar as pessoas que os recebem que estão cometendo um sacrilégio, e quando estas mesmas pessoas decidem assumir seriamente suas obrigações religiosas, não as ajudam a se purificar dos sacrilégios cometidos na vida passada. Os padres que promovem este tipo de chacina espiritual nas paróquias não são os únicos culpados, porque aqueles que recebem sacramentos em pecado mortal também são culpados.

Um comentário:

Anônimo disse...

Obrigada pelas informações! Estou tão confusa quanto as minha intenções que não sei se arrependi dos pecados mortais que cometi, ou se ainda, podendo voltar o tempo, faria tudo denovo!
mas confeço que amo a Deus, e tenho temor....