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quarta-feira, 30 de julho de 2008

A RELAÇÃO ENTRE OS QUE CRÊEM E OS ATEUS


É raro em nossos dias que se feche a alguém uma porta, porque uma pessoa seja crente ou não. Homens das duas categorias labutam em conjunto, agem no seio dos mesmos grupos políticos, econômicos, esportivos e culturais. Acrescente-se que casamentos entre crentes e não-crentes se tornam freqüentes, apesar da comunicação espiritual entre uns e outros ser difícil e sempre desaconselhável.
Crentes e descrentes já não se acusam de obscurantismo e não mais se insultam. Há, pois, uma tolerância, fruto do pluralismo do mundo em que se vive.
O papa João XXIII na sua Encíclica Pacem in terris fez uma distinção que ficou famosa entre o que não é aceito pela Igreja, as teorias fixas e os movimentos que nelas se inspiram, mas que evoluem com a vida.
Em seguida João XXIII dizia: “Na medida em que estes movimentos estão de acordo com os sãos princípios da razão e correspondem às justas aspirações da pessoa humana, quem recusaria reconhecer aí elementos positivos e dignos de aprovação? Pode acontecer, por conseguinte, que certos encontros no plano das realizações práticas que até hoje teriam parecido inoportunas ou estéreis, possam agora apresentar vantagens reais ou as prometer para o futuro”.
Na Encíclica suam o papa Paulo VI também falou do diálogo com o ateísmo. Uma troca de idéias entre peritos e não entre grupos é o que surtirá efeito no que diz respeito a um intercâmbio cultural realmente de alto nível e com fins práticos. Num plano mais vasto a troca de opiniões entre o catolicismo e o marxismo é inconcebível por causa dos péssimos resultados para a atuação religiosa e civil.
O ateísmo hodierno, não obstante, é um ateísmo positivo e absoluto e isto tem que ser levado em conta. Seus adeptos pretendem ser ateus não apenas em relação às crenças de uma religião, àquela do meio ao qual eles pertencem, mas radicalizam. Negam e combatem todos os deuses, reivindicam a autonomia do homem e do universo. Claude Bruaire expressou-se com precisão: “O humanismo, com efeito, não passa de um revestimento do absoluto sobre a idéia vazia do homem, libertado do sistema natural, tentativa monstruosa e irrisória de identificar o animal bípede com o informe absoluto do Sujeito indeterminado. Eis por que Deus fica um problema lancinante que atormenta o humanismo ateu”. Menosprezam qualquer fé como um indesejável entrave. Alguns admitem a razão como o critério supremo da verdade; outros endeusam a Ciência, sistematizam uma filosofia que eleva o homem e o emancipa do Deus vivo.
Tem, assim, traço comum com o ateísmo de outros tempos. É na religião cristã que os ateus em geral encontram o óbice à idéia que fazem do homem e de sua felicidade. Até Marx e Freud, embora de origem judaica, dirigem suas críticas sobre o papel sociológico da religião, não tanto contra o judaísmo, quanto contra o cristianismo. É que a encarnação do Verbo de Deus contradiz Hegel que falou de um Deus-coisa, o eterno Ausente, informe, impessoal. Heidegger sustenta que o Deus que Nietzsche anunciou absoleto é o Deus cristão, Deus pessoal com o qual se conversa. Além disto, a imoralidade, da qual a dissolução dos costumes é triste indicador, faz do cristianismo a derradeira resistência à irradiação atéia. Negando o cristianismo, não há razão para aderir a uma outra religião. Resta apenas esta opção: chegar à descrença total.
Cumpre, por tudo isto, a quem professa a crença em Deus ser firme na fé, jamais cedendo aos argumentos daqueles que negam fortuitamente a existência do Ser Supremo, Criador de tudo que existe.
* Professor no Seminário de Mariana - MG

Um comentário:

guiumazinha@hotmail.com.br disse...

Todo Ateu tem os seus costumes, assim como osque crêm. Só há uma diferença, que para os Ateus Deus não esiste simplismente porque eles não vêem, enquanto que para os crentesnão é preciso que eles vêem Deus. O Ateu só acredita naquilo que eles vêem e podem pegar. E isso aconteceu quando Jssus ressucitou-se, os outros acreditaram, mais Zebedeu só acreditou depois que Jesus mandou que eleo pegasse.