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quinta-feira, 31 de julho de 2008

A DESPEDIDA


(Jo 13, 31-35)



“31 Quando ele saiu, disse Jesus: ‘Agora o Filho do Homem foi glorificado e Deus foi glorificado nele. 32 Se Deus foi nele glorificado, Deus também o glorificará em si mesmo e o glorificará logo. 33 Filhinhos, por pouco tempo ainda estou convosco. Vós me procurareis e, como eu havia dito aos judeus, agora também vo-lo digo: Para onde vou vós não podeis ir. 34 Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. 35 Nisso reconhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros”.







Em Jo 13, 31- 32 diz: “Quando ele saiu, disse Jesus: ‘Agora o Filho do Homem foi glorificado e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi nele glorificado, Deus também o glorificará em si mesmo e o glorificará logo”.

Quando ele saiu!

Quem saiu? Judas Iscariotes: “Tomando, então, o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite” (Jo 13, 30).

O traidor saiu com a bolsa de dinheiro nas mãos e com o Maligno no coração. Esse ingrato saiu às pressas para não mais voltar. Ele será o guia dos inimigos do Senhor: “À frente estava o chamado Judas, um dos Doze...” (Lc 22, 47).

Judas Iscariotes afastou-se da Luz Eterna e o Príncipe das trevas entrou em seu coração. Era noite: “A indicação de que ‘era noite’ não é só uma simples referência cronológica, mas alude às trevas como imagem do pecado, do poder tenebroso que naquele instante iniciava a Sua hora (cfr Lc 22, 53). O contraste entre luz e trevas, oposição do mal ao bem, é muito freqüente na Bíblia, especialmente no quarto Evangelho, onde, já desde o Prólogo, nos é dito que Cristo é a Luz verdadeira que as trevas não receberam (cfr Jo 1, 5)” (Edições Theologica).

Longe de nós abandonarmos a Luz Eterna! O que encontraremos longe de Nosso Senhor? Somente tristeza, ilusão e sofrimento: “Estar sem Jesus é terrível inferno” (Tomás de Kempis, Imitação de Cristo, capítulo VIII).

Infeliz daquele que abandona a amizade com o Senhor para se apoiar nas criaturas falsas e volúveis; esse andará nas trevas e com a alma vazia: “Se uma casa não for habitada pelo dono, ficará sepultada na escuridão, desonra e desprezo, repleta de toda espécie de imundícia. Também a alma, sem a presença de seu Deus e dos anjos que nela jubilavam, cobre-se com as trevas do pecado, de sentimentos vergonhosos e de completa ignomínia” (São Macário).

Em Jo 13, 31 diz: “...ele saiu...” Judas Iscariotes abandonou o Senhor e saiu...

Hoje, infelizmente, quantos católicos, batizados e crismados, saem!

Saem de perto do Cordeiro Imaculado, abandonando a Santa Igreja Católica Apostólica Romana, para mergulharem nas trevas das heresias, seguindo bodes berrantes dentro das espeluncas.

Saem da água cristalina, doutrina católica, para beberem das fossas repugnantes das seitas.

Saem da luz da verdade, para cambalearem em meio às trevas da mentira.

Judas saiu! O que ele encontrou nas criaturas? Somente desprezo e frieza! Suicidou-se depois.

O que um católico encontra nas secas relvas das seitas? Somente engano, desprezo e ilusão. Então se desesperam!

O que está na fossa não pode satisfaz um estômago faminto. Também um prato de heresias não pode satisfazer uma alma sedenta da verdade.

“Agora o Filho do Homem foi glorificado e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi nele glorificado, Deus também o glorificará em si mesmo e o glorificará logo”.

Esta glorificação refere-se sobretudo à glória que Cristo receberá a partir da Sua exaltação na Cruz (Jo 3, 14; 12, 32): “Jesus considera como já realizada a sua Paixão, que será para ele a glorificação. O Pai vai glorificá-lo brevemente, ressuscitando-o dentre os mortos” (Dom Duarte Leopoldo, Concordância dos Santos Evangelhos).

São João sublinha que a morte de Cristo é o começo do Seu triunfo; “tanto é assim que a própria crucifixão poderia considerar-se como o primeiro passo da subida para o Pai. Ao mesmo tempo é glorificação do Pai, pois Cristo, aceitando voluntariamente a morte por amor, como ato supremo de obediência à Vontade divina, realiza o maior sacrifício com que o homem pode dar glória a Deus. O Pai corresponderá a esta glorificação que Cristo Lhe tributa glorificando-O a Ele, como Filho do Homem, isto é, na Sua Santíssima Humanidade, através da Ressurreição e exaltação à Sua direita. Desta forma a glória que o Filho dá ao Pai é ao mesmo tempo glória para o Filho.

Assim também o discípulo de Cristo encontrará o seu maior motivo de glória na identificação com a atitude obediente do Mestre. São Paulo indica-o claramente ao dizer: ‘Longe de mim gloriar-me a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Gl 6, 14)” (Edições Theologica).

Em Jo 13, 33 diz: “Filhinhos, por pouco tempo ainda estou convosco. Vós me procurareis e, como eu havia dito aos judeus, agora também vo-lo digo: Para onde vou vós não podeis ir”.

Dom Duarte Leopoldo escreve: “Meus filhinhos... estas palavras são dirigidas a esses homens tirados da ínfima classe da sociedade. Meus filhinhos... sim, porque são seus discípulos e Jesus os ama mais do que ninguém” (Concordância dos Santos Evangelhos).

Neste versículo distinguem-se três partes: “Na primeira, o Senhor começa por proclamar o Mandamento Novo (vv. 33-35) e anuncia as negações de Pedro (vv. 36-38). Explica-lhes depois que a Sua Morte vai ser o trânsito para o Pai (cap. 14), com Quem é um por ser Deus (vv. 1-14). Também lhes anuncia que depois da Sua Ressurreição lhes enviará o Espírito Santo, que os guiará ensinando-lhes e recordando-lhes tudo o que lhes tinha dito (vv. 15-31).

A segunda parte do discurso está contida nos capítulos 15 e 16. Jesus Cristo promete que aqueles que crerem terão uma nova vida de união com Ele, tão íntima como a que têm as varas com a videira (15, 1-8). Para conseguir essa união é necessário praticar o Mandamento Novo do Senhor (vv. 9-18). Previne-se das contradições que terão de sofrer, e anima-os com a promessa do Espírito Santo, que os defenderá e consolará (vv. 18-27). A ação do Paráclito ou Consolador conduzi-los-á eficazmente ao cumprimento da missão que Jesus lhes confiou (16, 1-15). Fruto da presença do Espírito Santo será a plenitude do gozo (vv. 16-33).

A terceira parte (cap. 17) recolhe a oração sacerdotal de Jesus, em que roga ao Pai pela Sua glorificação através da Cruz (vv. 1-5). Pede também pelos Seus discípulos (vv. 6-19) e por todos os que por meio deles crerão n’Ele, para que, permanecendo no mundo sem serem do mundo, esteja neles o amor de Deus e dêem testemunho de que Cristo é o enviado do Pai (vv. 20-26)” (Edições Theologica).

“Para onde vou...”. Estas mesmas palavras foram também dirigidas aos judeus: “Terríveis para uns como uma sentença de morte, para outros cheias de amor e de consolação. Os judeus não podiam segui-lo por causa da sua incredulidade; os Apóstolos não podem agora acompanhar o seu Mestre, porque têm de ir pregar o Evangelho a todo o mundo. Eles o deviam encontrar mais tarde, às portas do reino dos céus” (Dom Duarte Leopoldo, Concordância dos Santos Evangelhos).

Em Jo 13, 34- 35 diz: “Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisso reconhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros”.

Nosso Senhor Jesus Cristo, depois de anunciar a Sua partida (v. 33), resume os Seus preceitos num só: “O mandamento da caridade, Jesus o chama novo, posto que tantas vezes o tivesse inculcado, não só com as suas palavras, mas ainda com os seus exemplos. É novo de fato, ou porque os Apóstolos ainda o não tinham compreendido, ou porque não o tinham praticado até então. É novo porque, tendo quase desaparecido do mundo, era necessário renová-lo ainda; novo pelo caráter especial que dele faz o distintivo dos verdadeiros discípulos de Jesus; novo finalmente, pela sublimidade e perfeição a que foi elevado, tendo por medida o próprio amor de Deus” (Dom Duarte Leopoldo, Concordância dos Santos Evangelhos), e: “É um mandamento novo porque são novos os seus motivos: o próximo é uma só coisa com Cristo, e por isso é objeto de um especial amor do Pai. É um mandamento novo porque o Modelo é sempre atual. É um mandamento novo porque estabelece relações novas entre os homens; porque o modo de cumpri-lo será sempre novo: como eu vos amei; porque se dirige a um povo novo e requer corações novos; porque estabelece os alicerces de uma ordem diferente e desconhecida até então. É novo porque sempre será uma novidade para os homens, acostumados aos seus egoísmos e às suas rotinas” (Pe. Francisco Fernández-Carvajal), e também: “Ó Cristo, destes-nos um mandamento novo: amar-nos uns aos outros, como nos amastes. E o chamais novo porque, despojando-nos do homem velho, nos reveste do novo. Não é, de fato, qualquer amor que pode renovar o homem, mas o amor que vós distinguis do puramente humano, ao acrescentar: como eu vos amei. E este mandamento novo renova só quem o acolhe e lhe obedece... Fazei, ó Senhor, que este amor nos renove, tornando-nos homens novos, herdeiros do Testamento Novo, cantores do cântico novo. Fazei que este amor, que renovou também os justos dos tempos antigos, os patriarcas e os profetas, como depois os bem-aventurados Apóstolos, continue a renovar os povos e a reunir todo o gênero humano espalhado por todas as partes da terra, para fazer dele um só povo novo, o corpo de vossa Esposa” (Santo Agostinho, Em Jo 65, 1).

Aquele que não ama o próximo como se deve, não é um católico perfeito; antes, deve-se duvidar se o mesmo ama verdadeiramente a Deus.

Quem ama o próximo é discípulo de Nosso Senhor; que o odeia, é seguidor do mundo inimigo do Evangelho.

Quem ama o próximo, vive na luz; aquele que deseja-lhe mal, vive nas trevas.

Como amamos o próximo? Sofrendo com quem sofre, ajudando com esmolas quem tem necessidade, confortando-o na dor, corrigindo os seus erros e, principalmente, orientando-o no caminho da santidade.

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