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terça-feira, 29 de julho de 2008

PREOCUPAÇÃO SOCIAL SIM SOCIALISMO NÃO


Os socialistas pintam hoje um quadro da realidade dos mais falsos possíveis. Colocam eles mesmos de um lado, como "preocupados em combater a miséria e defender os pobres"; e de outro lado, colocam todos os que discordam de suas teses, como se fossem diabos na terra, interessados na "exploração dos mais pobres" e (ofensa das ofensas!) "reacionários".

A Santa Igreja Católica Apostólica Romana, por condenar o socialismo como "intrinsecamente mau" (Papa Pio XI. Encíclica Divini Redemptoris, de 19 de março de 1937; Catecismo da Igreja Católica, 2424-2425) devido à perversão que ele faz da ordem natural das coisas, é automaticamente colocada neste segundo grupo, por ser ela a grande opositora da revolução socialista.

Uma análise mais atenta da doutrina social católica e das doutrinas socialistas, bem como um rápido retrospecto histórico, mostra o quão falso é este quadro dualista da realidade que os socialistas pintam. Se um socialista está realmente preocupado em "combater a miséria e defender os pobres", não está fazendo nada mais do que conservar uma herança da civilização cristã - mesmo que não o perceba! Provas disso são a própria Sagrada Escritura e o testemunhos dos primeiros cristãos, bem como os documentos - tanto antigos como recentes - do Sagrado Magistério da Igreja.

Já dizia Nosso Senhor Jesus Cristo: "Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, estive nu e me vestistes (...). Todas as vezes que fizestes isso a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que fizestes." (Mateus 25, 35-40) E como não lembrar aqui da encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão XIII? Da encíclica Quadragesimo Anno, de Papa Pio XI? Da encíclica Mater Et Magistra, do Papa João XXIII? Da Constituição Pastoral Gaudium Et Spes, do Concílio Vaticano II? Da encíclica Populorum Progressio e da Carta Apostólica Octogesima Adveniens, do Papa Paulo VI? Da encíclica Centesimus Annus, do saudoso Papa João Paulo II? Todos estes documentos atestam a preocupação social da Santa Igreja, por excelência defensora da Lei de Deus e da dignidade intrínseca do ser humano!

Ocorre ainda que, os socialistas, quando falam em defender o ser humano, contrariam as suas próprias teses, pois ao procurar aprovar o aborto e outras imoralidades (e assim o costumam fazer, ao menos em suas vertentes mais avançadas), negam que exista uma lei moral objetiva. Ora, se não existe moral objetiva, como se poderá falar em justiça social? Se não existe moral objetiva que garanta o valor da vida humana em si mesma (e derivando daí a imoralidade em abortar), como se poderá defender que todos tenham condições dignas de vida? Defender à condições dignas para si e para os seus, ao mesmo tempo que se nega que exista uma moral objetiva e se assassina crianças no ventre de suas mães (Catecismo da Igreja Católica, 2270-2275), é no mínimo uma incoerência, quando não há aqui uma hipocrisia da pior espécie possível!

A doutrina socialista, aliás, em sua aplicação, jamais poderá atender de maneira estável e duradoura os anseios de seus próprios defensores, por perverter a ordem natural das coisas ao negar o direito natural à propriedade privada e à livre iniciativa, tolhendo, assim, as liberdades individuais (Catecismo da Igreja Católica, 2402; 2424-2425; 2429). A fracassada Ex-União Soviética é o grande exemplo disso.

O saudoso Papa João Paulo II, falando a respeito do capitalismo selvagem, escreveu: "Nesta luta contra tal sistema não se veja, como modelo alternativo, o sistema socialista, que, de fato, não passa de um capitalismo de Estado, mas uma sociedade do trabalho livre, da empresa e da participação." (Centesimus Annus, 35)

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