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segunda-feira, 23 de março de 2009

TUDO ISTO TE DAREI


Mais do que nunca vivemos num tempo em que ter é melhor do que ser; onde a posição, o status, a afirmação e a autoafirmação são buscados a qualquer custo, não importam as consequências. O mundo hodierno dita as regras e as massas, atormentadas pelo "não ter", se lançam freneticamente em busca de algo que lhes promovam destaque, mesmo que seja uma aparência qualquer. O consumismo desenfreado e a oferta sempre facilitada a possuir mais, pressionam e escravizam as pessoas que, inclinadas ao material, tornam-se fiéis e adoradoras do deus empórion.

Mas quando olhamos para o Novo Testamento, especialmente para Mateus 4 e Lucas 4, fica-se entendido quem foi o 'autor' da idéia do TER. Mateus registrou: "Depois, o Diabo o (Jesus) levou a um monte muito alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e o seu esplendor" (4.8-NVI), e em Lucas temos: "E lhe disse: Eu te darei toda a autoridade sobre eles e todo o seu esplendor, porque me foram dados e posso dá-los a quem eu quiser" (4.6-NVI). Seria uma oferta irrecusável para qualquer um que deseja ser uma "celebridade" hoje, menos para Jesus.

No conjunto das tentações de Jesus, oferecer-lhe o "ter" e o "esplendor", tem a ver com o despertamento do 'ego', do 'ter' acima do 'ser', do status, da posição elevada, do poder. Sim, do poder absoluto. O Diabo ofereceu a Jesus tudo aquilo que os homens, em todo os tempos, buscam a qualquer custo: poder, grandeza, riquezas, bens. Nessa tentação muitos têm caído e nela permanecem.

O verbo tentar (πειράζω/peirázô) significa testar, provar, instigar. Portanto, a tentação é envolver, convencer, induzir alguém a praticar o mal. A tentação não somente testa a capacidade e o caráter da pessoa para si mesma, fortalecendo-a, como também prova aos outros a sua integridade e a identidade daquilo que é de fato. Ou seja, os outros ficam sabendo da firmeza de caráter após alguém ser provado.

A tentação de Cristo foi uma prova legítima de sua verdadeira humanidade. Foi a oportunidade dele se identificar com as nossas fraquezas e sofrimentos. Com uma diferença apenas, sem ter cometido pecado (Hb 2.14-18). A sua identificação com o pecador é autêntica. Por essa razão é que ele socorre aqueles que são tentados, pois ele mesmo foi aprovado por Deus para ser o nosso perfeito sumo-sacerdote (Hb 4.4-16).

A tentação de Jesus também foi uma prova de que Satanás (Σατανάς – inimigo, adversário, opositor) pode ser derrotado por aqueles que lhe resistem firmados na Palavra de Deus (1Pd 5.8-9; Tg 4.7).

A todas as investidas de Satanás, Jesus respondeu com afirmações das Sagradas Escrituras. Todas as três respostas de Jesus ao tentador estão no Livro de Deuteronômio (8.3; 6.13,16). São citações curtas, porém, eficazes e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes (Hb 4.12; Ef 6.17).

Assim como Diabo ao induzir Jesus à tentação pelos meios da "fé", tudo o que as pessoas mais almejam hoje em termos de poder, status, glória, bens materiais, prosperidade e tudo mais, são-lhes oferecidos no âmbito da fé religiosa evangélica. Foi exatamente o que aconteceu com Jesus. O Diabo é um ser "religioso", não é "ateu". Ele não veio a Jesus com chifres, um tridente na mão e fedendo enxofre. Ele veio a Jesus com a 'Bíblia', se não na mão mas na ponta da língua. E a Bíblia foi citada para Jesus (Mt 4.6 par. Sl 91.11-12).

Muitas pessoas estão sendo ensinadas por "diabos", que lhes pregam a Bíblia com falsas interpretações, como fez Satanás a Jesus. Esses 'diabos' estão enganando as pessoas, infundindo em seus corações uma falsa esperança e prometendo-lhes coisas que nunca acontecerão. O engano é sagaz mas brilha aos olhos; a expectativa de elevar-se diante do "esplendor" do mundo é fantástica, mas tem deixado muitos na lama da decepção, no lixo da descrença.

Mas essa foi a tática usada pelo tentador e que não funcionou com Jesus. Ele ofereceu tudo mas com uma condição: "Tudo isto te darei, se prostrares e me adorares" (Mt 4.9-NVI). Quem adora se prostra ante ao ser adorado; e adorar ao Diabo significa prostrar-se no pior: na sujidade do pecado, no pó da desilusão, na infâmia da vergonha, na morte da esperança, na destruição da alma.

Jesus o refutou com a autoridade de sua palavra: "Retire-se, Satanás! Pois está ecrito: Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto" (Mt 4.10-NVI). O estilo de Jesus é diferente: "Pois vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de sua pobreza, vocês se tornassem ricos" (2Co 8.9). O que Deus dá não tem mistério, não tem cilada, não tem perigo. O que o Diabo dá é muito complicado, é muito arriscado, é muito enganoso. Pode criar situações dificílima e irreversíveis, uma vez que ele é "mentiroso e pai da mentira" (Jo 8.44).

Em vez do "tudo isto te darei", procurem: "Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam" (Mt 6.19). Em Jesus há segurança.

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