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terça-feira, 25 de novembro de 2008

ENCONTRO DE BENTO XVll COM CATÓLICOS ARMÊNIOS.



O Santo Padre recebeu em audiência, esta manhã, no Vaticano, o chefe da Igreja armênia apostólica de Cilícia, o Catholicós Aram I, acompanhado de uma delegação de bispos e arcebispos.
O diálogo entre as várias confissões cristãs para a paz no mundo, a preocupada denúncia das perseguições que atingem os cristãos no Oriente Médio e em outras partes da terra foram os temas tocados pelo papa na referida audiência.
Antes do encontro no Vaticano, a delegação se deteve em oração, na Cripta Vaticana, diante do túmulo de João Paulo II. Uma oração comum, na Capela Redemptoris Mater da residência apostólica, concluiu a audiência.
Existe um mundo ao qual os cristãos - unidos pela oração e pela herança espiritual de fé comum - podem testemunhar valores de paz. E há um mundo que se volta contra os cristãos justamente por causa de seus valores e de sua fé. Ambos os aspectos foram ressaltados no encontro entre Bento XVI e o Catholicós armênio, Aram I.
O encontro teve um forte caráter ecumênico. De fato, o pontífice deu grande ênfase à contribuição dada nestes anos pela Sé de Cilícia e por seus delegados aos “positivos contatos” mantidos entre as Igrejas ortodoxas orientais com a Igreja católica. Nesse sentido, o papa fez os seguintes votos:
“Devemos ter confiança que o diálogo continuará seguindo avante, vez que promete esclarecer questões teológicas que nos dividiram no passado, mas que agora parecem abrir-se a um maior consenso. Estou confiante de que o atual trabalho da Comissão Internacional - dedicada ao tema: ‘A natureza, a Constituição e a missão da Igreja’ - permitirá a muitas das questões específicas do nosso diálogo teológico encontrar o seu justo contexto e a resolução.”
Ademais, Bento XVI afirmou que a “maior compreensão” e “o apreço pela tradição apostólica que nós partilhamos contribuirá a um ainda mais eficaz testemunho comum de valores espirituais e morais, sem os quais uma ordem social verdadeira, justa e humana não pode existir”.
Por sua vez, também o chefe da Igreja armênia apostólica de Cilícia observou que não existe outro caminho a não ser o do confronto respeitoso.
O Catholicós armênio citou a Declaração comum subscrita junto com João Paulo II em janeiro de 1997:
“‘O encontro constituiu uma ocasião privilegiada para orar e refletir juntos, para reiterar o seu compromisso e o seu esforço comum pela unidade dos cristãos’, renovado e reforçado com o poder do Espírito Santo. Nós continuamos a viagem ecumênica dos nossos predecessores. Nós acreditamos que esse é o único caminho - fortificados pelos mandamentos de amor e unidade de nosso Senhor - que deverá levar-nos a uma missão comum diante da necessidade que o mundo inteiro tem da mensagem do Evangelho que dá vida.”
Em seguida, o pontífice voltou seu olhar para as difíceis realidades vividas pelas populações do Líbano e do Oriente Médio. Bento XVI disse rezar todos os dias pelas referidas populações afirmando que acompanha as respectivas vicissitudes com ”profunda preocupação”, porque - ressaltou - o repetir-se constante de “tensões e conflitos” “continua minando todos os esforços voltados a promover a reconciliação e a paz em todos os níveis da sociedade civil e na vida política e na região”:
“Recentemente ficamos muito sentidos com o aumento da violência e da perseguição contra os cristãos em algumas partes do Oriente Médio e em outros lugares. Somente quando os países envolvidos forem capazes de determinar o seu próprio destino, as várias etnias e comunidades religiosas aceitarem e respeitarem plenamente as outras, a paz será construída em sólidos fundamentos de solidariedade, justiça e respeito pelos direitos legítimos das pessoas e dos povos.”
O respeito por tais direitos, violados em tempos recentes, encontra-se também na base do que o Santo Padre definiu como “indizíveis sofrimentos” vividos pelo povo armênio durante o Séc. XX: sofrimentos iluminados pelo testemunho de mártires e santos que ainda hoje - afirmou o pontífice - modelam a cultura dos armênios. Uma ferida que não pode ser silenciada, disse, por sua vez, Aram I:
“As Igrejas, as religiões e os Estados devem reconhecer todo genocídio, inclusive o dos armênios, e fazer o possível para evitar novos genocídios, afirmando o direito de todos os povos à dignidade, à liberdade e à autodeterminação.”
Precedentemente, as palavras do pontífice e do Catholicós armênio tinham sido unidas em oração, as quais deram início à celebração ecumênica no Vaticano. As palavras dos Salmos e do Evangelho em língua armênia se alternaram até confluírem na bênção final, cuja leitura em duas vozes - a do papa e do Catholicós de Cilícia - deu à celebração uma força muito mais que simbólica.
Aram I encontrará novamente Bento XVI na próxima quarta-feira, na audiência geral, ao término da qual manterá um colóquio com o cardeal secretário de Estado, Tarcisio Bertone.
A estada em Roma do chefe da Igreja armênia apostólica de Cilícia inclui outros momentos significativos, tais como a visita à Basílica papal de São Paulo Fora dos Muros - para uma liturgia ecumênica diante do túmulo do Apóstolo dos Gentios no âmbito do Ano Paulino; e a participação na celebração das Vésperas com a Comunidade romana de Santo Egidio, na Basílica de São Bartolomeu, na Ilha Tiberina, marcada também por um momento de oração na Basílica de Santa Maria em Trastevere.
Aram I participará também de um Ato acadêmico promovido pela Pontifícia Universidade Urbaniana, durante o qual pronunciará uma lectio magistralis sobre o tema “Os desafios apresentados no Oriente Médio à Cristandade”.
Por fim, na tarde da próxima quarta-feira o Chatolicós de Cilícia concederá, na sede da nossa emissora, uma coletiva de imprensa.

Última Alteração: 08:27:00
Fonte: Radio Vaticano Local:Cidade do Vaticano

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