FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

AMAR A LINGUA PATRIA É UM ATO DE CIVISMO.

Amar a língua pátria é um ato de civismo. Causou pasmo, estes dias, o emprego do termo “sifu” por uma pessoa notável deste país. No falar e no escrever cumpre primor de linguagem. A pátria é a língua. Causa pasmo, por isso, ver os maus-tratos que sofre o português, um pouco por toda a parte, cotidianamente, na escrita, no rádio, na televisão e, o que é mais lamentável, nas alocuções de muitos homens públicos. Com razão afirmou Antônio José Saraiva: “A palavra deve ser cuidada. Através das palavras liga-se o pensamento e responsabilidade cívica. Não é por acaso que hoje se volta a valorizar a oratória e a retórica – perante a pobreza dos discursos e da comunicação e a confusão dos argumentos. É a identidade como povo e como cultura que está em causa”. É necessário um clamor geral contra o aviltamento, hoje acintoso, da formosa Língua Pátria e medida salutar é promover, em alto nível, uma conscientização do problema para salvar no Brasil este belo idioma. Há um desconhecimento calamitoso da Filosofia da Comunicação, uma vez que a gramática e os vocábulos corretos estão a serviço do entendimento entre pessoas racionais. Fenômeno de fundas conseqüências este da anarquia e empobrecimento da maneira de se exprimir. Tanto mais grave quando já não inclui somente uma geração nova, vítima de um contexto histórico agressivo aos autênticos valores, mas que se alastra até pelas Universidades, envolvendo inclusive mestres conspícuos, cuja pobreza vocabular se ajunta, por vezes, a um mau gosto no uso de expressões, de fato, lastimáveis, que ressumbram a penúria intelectual, a indigência lexicológica reinantes. Verdadeiro vandalismo que se constata nas províncias sublimes da Língua. Semi-analfabetismo que leva, não apenas à infração ostensiva das mais elementares regras gramaticais, mas ainda à desvalorização de nosso opulento vocabulário. É o emprego correto de palavras exatas que dá clareza e ritmo à frase, fazendo a língua portuguesa tão encantadora e melodiosa. Tudo isto atitude antifilosófica e que obstaculiza a comunicação de realidades interiores para se chegar às paragens fascinantes do belo. Se é condenável o mesmo vocábulo usado para manifestar conceitos completamente díspares e tudo se torna “bacana”, “jóia”, como se tão pobre fosse nosso rico idioma, como foi observado, ainda mais triste o uso de termos de baixo calão, grosseiros de visível mau gosto. É preciso coragem para denunciar as agressões ao vernáculo, pois só uma coisa pode libertar-nos da hipnose, da escravidão mental abjeta que vai campeando por toda parte deslustrando a “última flor do Lácio”. Cumpre que se cultive uma linguagem genuína, correta, pura, isenta de baixaria, um falar e um escrever castiço digno da língua de Camões, Vieira, Camilo e Eça de Queiroz, Coelho Neto e Olavo Bilac, Euclides da Cunha e Rui Barbosa, e tantos engrandeceram e opulentaram esta língua, orgulho dos verdadeiros patriotas.Com razão Luiz Antônio Sacconi asseverou: “Desconhecer a língua pátria é vergonhoso; desrespeitá-la é afrontoso. O princípio da nacionalidade, do civismo e da própria cidadania começa com o respeito à língua pátria. Ame-a, cultive-a quanto puder!” Não há dúvida que respeitar, defender e promover a língua pátria significa respeitar, defender e promover o Brasil. * Professor no Seminário de Mariana de 1967-2008



Última Alteração: 14:25:00
Fonte: Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho Local:Mariana (MG)

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