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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

IGREJA REXAÇA CRITICAS SOBRE SUAS POSIÇÕES SOBRE HOMOSSEXUALISMO.

Os meios de comunicação apresentaram uma imagem distorcida da posição da Igreja sobre os homossexuais, posição que se baseia na rejeição de aceitar a equiparação do "pacto de convivência civil" ao "matrimônio" entre pessoas do sexo oposto. Tal equiparação implicaria a possibilidade da adoção de crianças.
Da mesma forma, a não assinatura, por parte da Santa Sé, da Convenção da ONU em defesa dos portadores de deficiências, é motivada pelo desejo de defender o nascituro e, portanto, uma rejeição ao que seria o "aborto seletivo".
Às vésperas das celebrações pelos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o jornal vaticano "L'Osservatore Romano", num artigo assinado por Lucetta Scaraffia, afirma e confirma a posição da Igreja em relação aos direitos dos homossexuais e dos portadores de deficiências.
"Em particular, os meios de comunicação - lê-se no "L'Osservatore Romano" - não consideraram devidamente, na realidade, o texto da proposta francesa sobre a homossexualidade. Apesar de breve, é um texto que facilmente faz entender que a inserção de termos como "discriminação e preconceitos", ao lado do elenco dos comportamentos que as Nações Unidas devem denunciar, elenco que é compartilhado pela Santa Sé, e que comporta prisão ou detenção arbitrárias, pena de morte, tratamentos cruéis, desumanos e degradantes - tornava esse documento, de fato, um instrumento para introduzir, no contexto dos direitos humanos a serem respeitados obrigatoriamente, também o "matrimônio" entre pessoas do mesmo sexo, e conseqüentemente a adoção de crianças ou a possibilidade de recorrer à procriação assistida."
O artigo da proposta francesa está contido no ponto nº 5, que reza: "Estamos também preocupados com o fato de que violências, prepotências, discriminações, exclusões, atitudes estigmáticas e preconceitos sejam dirigidos contra algumas pessoas, em todos os países do mundo, em razão de sua orientação sexual ou da identidade de gênero, e que essas práticas causem danos à integridade e à dignidade das pessoas sujeitas a esses abusos."
De fato, no artigo não se faz referência a "matrimônios" entre pessoas do mesmo sexo nem à adoção de crianças por parte desses "casais".
Em diversos artigos da proposta francesa se pede, ao invés, aos Estados, que combatam as violações dos direitos humanos derivados da orientação sexual. Todavia, o texto da proposta francesa faz referência, repetidamente, à chamada "identidade de gênero", conceito fortemente contestado pela Santa Sé, uma vez que negaria a identidade sexual masculina e feminina estabelecida pela lei natural, para inserir o princípio da orientação sexual como fator constitutivo de um novo modo de definir os sujeitos que gozam dos direitos humanos universais.
Tanto a edição de hoje do "L'Osservatore Romano" quanto o observador permanente da Santa Sé na ONU, Dom Celestino Migliore, já haviam sublinhado que, nos termos "preconceitos" e "discriminações" estavam, em todo caso, incluídas também as uniões entre pessoas do mesmo sexo.
O "L'Osservatore Romano" explica que a proposta francesa tem uma "formulação ambígua", que "deu ensejo à denúncia de uma presumível crueldade da Igreja Católica para com um grupo considerado vulnerável, com uma acusação que se soma a outras análogas, precedentemente elaboradas com precisão e difundidas nos últimos anos".
O resultado foi o de "apresentar a Igreja Católica como uma instituição impiedosa" diante da dor dos enfermos, que poderiam ser curados com o desenvolvimento da pesquisa das células-tronco embrionárias, ou daqueles que dizem que gostariam de ser libertados de seu sofrimento, através da eutanásia: a imagem de uma instituição que apresenta somente rejeições.
"Trata-se naturalmente - explica Lucetta Scaraffia no seu artigo - de hábeis manipulações que mascaram a verdade das intenções e os motivos autênticos desses comportamentos, mas que prejudicam gravemente a imagem da Igreja Católica, percebida cada vez mais pela opinião pública, como "dura" e "desprovida de caridade, com a única finalidade de permanecer fiel a instâncias dogmáticas".
Por essa sua posição, a Igreja Católica pagará um preço - o de ser "no mundo, a única instituição importante que se opõe, racionalmente, a práticas e procedimentos contrários à dignidade de todos os seres humanos; a única que indica, incansavelmente, quais são as verdadeiras vítimas: não apenas os homossexuais quando são discriminados, mas também e, sobretudo, as crianças que estes queiram ou gostariam de ter; não apenas as mulheres que abortam ou são obrigadas a abortar, mas também e, sobretudo, os fetos privados da possibilidade de nascer; não somente os enfermos, mas também e, sobretudo, os embriões "congelados" e "excedentes", cujo desenvolvimento vital é impedido".

Última Alteração: 09:28:00
Fonte: Radio Vaticano Local:Cidade do Vaticano

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