FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

terça-feira, 7 de abril de 2009

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO


Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho*
A ressurreição de Jesus é a magnificente e esplendorosa vitória do Mestre e com Ele e por Ele o brilhante triunfo de todo aquele que afirma o Evangelho não como mera vitória de uma idéia que sobrepuja dialeticamente outra idéia, num plano meramente intelectual, mas é um triunfo que se lança em plena luz da verdade que Ele veio trazer aos homens. É uma realidade que transformou a história do homem e a vida de cada indivíduo. Sem ela tudo que Cristo ensinou, por mais sublime que tenha sido, haveria de aparecer como mera doutrina de um profeta comum. Contra ela estariam conjurados os poderes avassaladores do mal: as ambições, as iras, os ódios, as invejas, as traições, e tais forças destruidoras acabariam por triunfar numa lastimável e fictícia superioridade. Onde estariam as beatitudes prometidas? Onde as fascinantes promessas do Filho de Deus? O paciente, o puro, o pacífico, o benigno, o manso de coração estariam presos à cruz de cada dia e morreriam miseravelmente no abandono por parte de Deus. Jesus teria dado uma prova flagrante de fraqueza e seus famosos dizeres seriam afixados no rol dos belos sonhos irrealizáveis. Suas belas palavras poderiam num momento de entusiasmo seduzir o espírito e enganar o sentimento, mas dariam finalmente demonstração prática de sua ineficiência. A Cruz, o eterno escândalo de todos, arriscava-se a ser através dos tempos um perene desestímulo aos epígonos de um Mestre que morreu de modo tão humilhante e surpreendente. Deus haveria de parecer sempre mais longínquo, ideal sem força e sem contato com a realidade positiva, sem influição sobre os acontecimentos do universo. Seria algo muito além mundo. Razão teria Aristóteles ao afirmar que Deus sublunaria non curat, Ele no seu isolamento ignora o mundo e quanto nele se passa. A esplendente ressurreição do Salvador é o reverso glorioso destas falsas aparências. É o irrecusável testemunho dado por Deus de que o justo é quem tem razão, que é o Evangelho o vencedor, de que estão definitiva e essencialmente na verdade os que têm coragem de crer e viver o que o Redentor pregou sem jamais se pactuarem com o mal. Estes têm certeza total e absoluta que assim, e somente assim, da cruz penosa e inexorável deste exílio terreno, na qual se acham temporariamente presos, é que se destacarão um dia para glórias imperecíveis. É deste prodígio que se espargem fulgores deslumbrantes para toda a cristandade. Aí está o motivo por que ante o túmulo vazio de Cristo se esboroaram as tramas falaciosas da razão e da prepotência, as vagas assustadoras da perversidade, as armadilhas insidiosas do erro com todas os seus multisseculares matizes. Este fato é uma proclamação decisiva da inegável vitória de Cristo. Tudo passa e se perde num passado inglório, lançando novos troféus aos pés daquele que triunfou da própria morte, amontoando coroas junto ao Soberano triunfante. As múltiplas aspirações de cada época no que têm de mais sedutor na fascinação da moda, na atração das descobertas, no encanto das conquistas tecnológicas se levantaram tantas vezes contra Seu nome para se converterem em seguida em anacronismos de eras superadas, enquanto o homem desiludido de seus desvarios e do efêmero fulgor mundano prossegue sempre em todas as épocas e condições sociais a escutar a inefável mensagem do divino ressuscitado, como outrora na Galiléia a ouviram multidões de agraciados: “A paz esteja contigo.” Este visível fenômeno da secular e perene influência de Cristo lança, realmente, sobre seu túmulo esplendores ofuscantes. Jesus Cristo, porém, ante cujo nome divino todos se pronunciam é o famoso conquistador que se ergue sobre as ruínas de todos os seus inimigos. Felizes os que vivem em função do divino Redentor, pois com Ele cantam sempre a vitória sobre o mal. * Professor no Seminário de Mariana de 1967 a 2008.











Última Alteração: 11:38:00

Fonte: Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho*
Local:Mariana

Nenhum comentário: