FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

segunda-feira, 16 de março de 2009

A ORAÇÃO TEM UMA FORMULA ?


Até agora falamos da oração, sem apresentar nenhuma fórmula de oração. Falamos da necessidade de rezar, da humildade e da perseverança na oração, nos referimos à oração particular e à coletiva, dissemos que a oração de agradecimento e de louvor é mais perfeita do que a do peditório....
Acrescentamos ainda: A oração não deve ser enquadrada em um formulário, de tal sorte que tire a liberdade de quem reza. A oração é como a respiração da alma. E' espírito e vida. E' liberdade de falar com Deus, na simplicidade do coração e na espontaneidade das palavras. Falamos a Deus em espírito de amizade, de confiança, de amor. Portanto não podemos ficar limitados e escravizados a determinados termos.
A palavra oração tem também um sentido mais amplo. Não é só um conjunto de palavras prescritas por um ritual. Quem toma o Evangelho e lê, sozinho ou com outras pessoas, está fazendo uma oração, porque coloca-se na presença de Deus e com Ele troca pensamento ou mesmo palavras. Quem, ao passar diante de um crucifixo, pára um momento e olha com amor, mesmo sem dizer palavras, está fazendo uma oração. Quem, de manhã, diz: «Senhor, eu Vos ofereço todo meu trabalho, e, por amor, aceito tudo o que é de vossa vontade no decorrer deste dia», essa pessoa transformou em oração o seu dia de trabalho. Quando estamos numa aula de religião como esta, não só foi oração o pai-nosso que rezamos no início ou no fim, mas toda a aula é uma oração, porque estamos reunidos em nome do Senhor.
O QUE DISSE JESUS



A origem do «Pai-Nosso» está nisto, que lemos no Evangelho: «Estando Jesus a orar, em certo lugar, quando acabou a oração, um dos discípulos foi e disse-lhe: -Senhor, ensina-nos a rezar, como João ensinou os discípulos dele. Então Jesus respondeu-lhe: -Pai nosso...»
Estas palavras são tiradas do evangelista São Lucas, do início do capítulo onze. Mas vamos agora à narração de São Mateus (6,5-13), Porque aí encontramos uma introdução maior. Disse Jesus:
-«E quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nos cantos da praça, para serem vistos pelos homens. Em verdade Vos digo que já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora a teu Pai, que está presente em lugar secreto. E teu Pai, que vê o que é secreto, te recompensará. E na oração não ajunteis palavrórios como fazem os gentios, que pensam que hão de ser ouvidos por força de sua verbosidade. Não sejais como eles, porque vosso Pai sabe o que é necessário, até antes de lho pedirdes. Vós, portanto, orai assim :
Pai nosso, que estás nos céus,
santificado seja o teu nome.
Venha o teu reino.
Seja feita a tua vontade,
assim na terra, como no céu.
Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia
e perdoa-nos as nossas ofensas
como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
E não nos deixes cair em tentação,
mas livra-nos do mal.



SITUAÇÃO HISTÔRICA



E' preciso entender o motivo daquela introdução feita por Jesus, dizendo até para entrar no quarto e fechar a porta quando se trata de rezar. Sabemos que os judeus rezavam duas vezes por dia: às nove horas, hora em que oferecia o sacrifício matutino, e às 15 horas, quando se oferecia o sacrifício vespertino. Depois do segundo século tornou-se obrigatória também a oração da noite. E quando chegava aquela hora, eles rezavam onde quer que se encontrassem, sempre com o rosto voltado para Jerusalém, sendo que os que se achavam em Jerusalém rezavam com o rosto voltado para o templo. Para muitos judeus, especialmente para os escribas e fariseus, essa oração da praça havia-se tornado ensejo de vã ostentação e orgulho.
E' por isso que Cristo fala: «Entra no teu quarto.» Trata-se de uma reforma. De uma correção de algo que vinha errado. A oração dos fariseus era muitas vezes da boca para fora. Tinha-se reduzido a um ritual vazio. Sem alma. Sem fé. Sem sinceridade. Era mais para orgulho dos homens que para o louvor de Deus. Faltava-lhes o amor, a justiça, a caridade, não só deles para com Deus, mas também entre eles mesmos. Então, é como se Cristo dissesse: Se for para fazer da oração pública um espetáculo ridículo de vaidade humana, é melhor que rezem particularmente, em silêncio, no seu quarto. Nota-se que o que Jesus combate aqui não é o fato de a oração ser pública, mas de ser falsa, fingida.
Esse «entrar no quarto e fechar a porta» significa mais o recolhimento do espírito e a profundeza da fé, que o afastamento dos outros e da solenidade das palavras.
Quando Jesus diz para não ajuntar «palavrório» na oração, Ele não está condenando a oração oral, mas o exagero a que havia chegado o ritualismo dos gentios e dos judeus, acumulando palavra sobre palavra para falar com Deus, como se Deus pudesse ser tapeado pelo linguajar fácil e bajulador dos hipócritas. Havia uma espécie de crendice na magia das palavras, com longas e sonoras repetições. Os gentios são os que adotavam falsas divindades e. criam no poder de seus idolos. À maneira do ritual deles estavam rezando certos judeus, fazem de um palavreado inútil ao invocar a Deus, como lemos neste formulário de oração antiqüissimo: «Bendito e louvado e glorificado e sublimado e exaltado e honrado e venerado e festejado seja o nome do Santo Deus»
.
SIMPLICIDADE DO "PAI-NOSSO"



Portanto a oração do «Pai-nosso» não vem prender o homem a determinadas palavras. Compreendida na situação em que viveu Jesus, ela vem quebrar os formulários. Vem romper com o enbolado de palavras. E' maravilhosa pela sua simplicidade. Fala tudo o que deve ser dito, em tão pouco tempo e com tão poucas palavras. Pode ser rezada pelo homem culto e pelo homem mais simples do mundo, pela criança que ainda não entrou na escola e pelo ancião.
E' uma fala de filho para pai. De amigo que confia no amigo. E' para ser rezada com o coração: E' espírito e vida. E' vida dos homens e vida de Deus. E' pão para o corpo e mensagem para o espírito. Jamais os escribas e fariseus seriam capazes de inventar uma oração como o Pai-nosso. Ela não começa dizendo: Senhor Deus. ..Senhor Juiz. ..Majestade infinita. ..Onipotência criadora. ..Senhor santo. .. Não é mais aquele Deus que aparecia ao clarão dos relâmpagos sobre o Sinai, fazendo tremer os filhos de Israel, aquele Deus soberano a quem o povo eleito não podia contemplar mas devia inclinar-se com a face tocando a terra.



SENTIDO DE ALGUMAS PALAVRAS



Agora a palavra que fica melhor para invocarmos o nome de Deus é exatamente esta: «Pai». Nada mais. Nem é preciso elogiá-lo. Uma coisa é necessária: a sinceridade, a fé, a confiança.
Antigamente nós rezávamos o Pai-nosso dizendo: «Perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores». Agora dizemos: Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. Isto não deve impressionar ninguém, porque agora a Igreja traduziu segundo o sentido das palavras de Jesus. Nossas ofensas ou nossos pecados são realmente «dívidas» que contraímos perante a justiça. E essas dívidas nós devemos pagar, ou aqui ou na outra vida.
Por isso é que precisamos nos penitenciar diante de Deus pelos pecados feitos diretamente contra Ele, e nos reconciliarmos com os nossos irmãos quando o pecado ofendeu diretamente o próximo. No sentido bíblico, todo pecado é sempre uma dívida.



UMA OBSERVAÇÃO



Para o Pai-nosso tomamos ao mesmo tempo o evangelho de São Lucas e de São Mateus, porque um completa o outro. Isto acontece freqüentemente entre os quatro evangelistas, sem que haja contradição ou erro. Um conta um fato mais pormenorizadamente, outro mais resumidamente. E' como se quatro pessoas fossem fazer a ata de uma mesma reunião. Uma a faria mais curta, outra mais comprida; uma destacaria mais um aspecto, outra destacaria outro, sem haver contradição.



O EXAGERO DA PRECE



E' uma lenda muito antiga, de tempos imemoráveis. Conta-se que havia um rei notavelmente piedoso.
Interrompia seu expediente mais de vinte vezes ao dia para prestar honras ao Deus Altissimo. Isto havia-se tornado um hábito e era feito rotineiramente. O rei sentia satisfação e até orgulho de sua piedade, invocando a Deus com palavreados sonoros. Certo dia, chamou um de seus conselheiros, que vivia dentro do palácio e tido como o mais famoso filósofo do país. E perguntou-lhe: -«Dize-me, grande sábio: que acha de minhas orações ? Não são ornadas das mais belas palavras e da mais elevada honra?» O sábio respondeu calmamente: -«Majestade, Vossas preces são exageradas. Não há necessidade de tantas orações. Elas se tornam vazias e vãs». O rei ficou furioso. Tomou a decisão de não aceitar o conselho do filósofo. Este calou-se, e no dia seguinte, ao entrar na sala do rei, fez esta saudação: «Salve, ó rei, soberano e justo, dominador dos povos e mestre incomparável. Que vosso nome, nunca assaz exaltado, seja mais conhecido e honrado pelos vossos súditos». O rei gostou daquelas palavras. Sorriu e continuou seu trabalho satisfeito. Passados alguns minutos, o sábio levantou-se e repetiu a mesma saudação. O rei deu atenção mais uma vez. Depois de mais cinco minutos, o sábio levantou-se outra vez e repetiu tudo: «Salve, ó rei, soberano e justo, dominador dos povos e mestre incomparável. Que vosso nome, nunca assaz exaltado, seja mais conhecido e honrado pelos vossos súditos».
E assim foi até ao meio-dia. Quando chegou à tarde o rei disse ao filósofo: -«Basta. Já estou cansado de receber esses louvores. Senta- te no teu lugar, trabalha. Fazes o que deves. Ficarei satisfeito se me saudares apenas na entrada e na saída, todos os dias». E daquele dia em diante o rei tornou-se mais simples e passou a rezar e no fim de seu trabalho, pois também a Deus interessa um cumpra o seu dever e que lhe fale poucas vezes, ma cidade.



I. O PAI NOSSO: O PERFUME DA ORAÇÃO QUE ENCHE A CASA DA COMUNIDADE.



Hoje, cada vez mais, em todo canto, surgem grupos de oração. Jesus também rezava. E muito! Rezava com o povo, rezava em particular. Passava noites em oração. Chegou a resumir toda a sua mensagem numa oração que é o Pai-Nosso.
O Pai-Nosso é o salmo que Jesus fez para nós e no qual resume toda a mensagem do seu Evangelho. A oração do Pai-Nosso tem sete pedidos.. Vamos ver, um por um, quais são estes sete pedidos.



II. PARA ENTENDER MELHOR O TEXTO



Mt 6,9-13: O Pai-Nosso



Introdução: Pai-Nosso que estais no céu!
1. O Pai-Nosso é uma cartilha em forma de oração. De maneira didática, Jesus resume todo o seu ensinamento em sete pedidos dirigidos ao Pai.
2. Nestes sete pedidos, Ele retoma as grandes promessas do Antigo Testamento e pede que o Pai nos ajude a realizá-las.
3. Os três primeiros dizem respeito ao relacionamento com nosso Deus. Os outros quatro dizem respeito ao relacionamento entre nós.
1° Pedido: Santificação do NOME
2° Pedido: Vinda do REINO
3° Pedido: Realização da VONTADE
4° Pedido: PÃO de cada dia
5º Pedido: PERDÃO das dívidas
6º Pedido: Não cair nas TENTAÇÕES
7° Pedido: Libertação do MALIGNO
Conclusao:Amém! Assim seja! Apoiado!



OS SETE PEDIDOS DO PAI-NOSSO



O Pai-Nosso resume tudo o que foi ensinado por Jesus.
Foi o próprio Jesus que nos ensinou a rezá-lo.
Todo o Pai-Nosso é de uma mensagem muito rica.
Conta-se que Santa Terezinha, quando rezava o Pai-Nosso, não passava das primeiras palavras. Dizia: Pai nosso e aí parava...
Vinha tanta coisa à sua cabeça que ela ficava uma porção de tempo empolgada com tudo que via dentro desta invocação.



O Pai-Nosso possui sete pedidos:
1- Santificado seja o vosso nome;
2- Venha a nós o vosso reino;
3- Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu;
4- O pão nosso de cada dia nos daí hoje;
5- Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido;
6- Não nos deixeis cair em tentação;
7- Mas livrai-nos do mal.
Nos quatro primeiros pedidos, pedimos a Deus o bem.
Nas três últimas, pedimos a Deus que nos livre do mal.



A ORAÇÃO É UMA EXPERIÊNCIA PESSOAL



Os sete pedidos do Pai Nosso são um pequeno tratado sobre a vida de oração. Diz-nos o que devemos pedir, com que palavras devemos pedir e nos fala da força da oração e da confiança com que devemos rezar.
A lição é dada pelo próprio Jesus no momento em que ele mesmo estava rezando. Embora os Evangelhos falem muitas vezes de Jesus em oração, não é muito o que sabemos dele como orante. A oração verdadeira é coisa tão íntima e pessoal que ninguém consegue penetrar na oração de um santo.
Como Jesus, os santos deixam a certeza de que a oração é essencial, mostram-nos alguns princípios e modelos, fornecem-nos textos mas tudo isso é pouco se não fizermos a experiência pessoal de nossa oração, isto é, se não juntarmos nossa inteligência, nossa vontade, nossos sentimentos nosso ser inteiro e com ele dialogarmos com Deus, na humildade de criaturas e na confiança de filhos. Não há santo que não tenha sido homem de oração. Tanto o cristão individualmente quanto a comunidade são, por definição, orantes. Quando Paulo escrevia aos Tessalonicenses (1Ts 5,17): "Orai sem interrupção", ou aos Romanos (12,12): "Sede perseverantes na oração", estava falando do estado normal dos cristãos.



TODA A ORAÇÃO É FAMILIAR E CHEIA DE CONFIANÇA.
Encontramos Jesus orando em particular, em lugares desertos (Lc 6,12; Mt 14,23; 11,25-26) e em público (Lc 23,34; Jo 17,1; Jo 11,41-42).
Reza na intimidade com o Pai; reza por si mesmo (Mc 14,35-36;); reza pelos apóstolos (Lc 22,32; Jo 17,15).
O Papa João Paulo II, numa homilia pronunciada em 13/01/81 sobre a oração, lembrou que foi durante a oração que se manifestou o amor do Pai e se revelou o mistério da comunhão da santíssima trindade, duas verdades centrais do Cristianismo.
Os apóstolos aprenderam a rezar tanto pelo exemplo pessoal do Mestre quanto pela fórmula ensinada do Pai-Nosso.
Desta oração temos duas versões a de Mateus (6,9-13) e a de Lucas.
A de Mateus é mais solene, mais comprida e contém sete pedidos; a de Lucas é mais curta (5 pedidos) e singela.
Provavelmente nos primeiros tempos algumas comunidades rezavam por uma fórmula, e outras rezavam por outra razões práticas, para se poder rezar em comum, as terão levado a usar uma única fórmula, a de Mateus.
Deus é chamado de pai. Nenhuma oração do Antigo Testamento ousava chamar a Deus por este nome familiar.
Mas: O vocábulo Abbá se traduziria melhor por paizinho, Pai querido, com gosto de linguagem de criança. Com isso, Jesus está dizendo-nos que toda a oração é familiar e cheia de confiança.



A ORAÇÃO MOSTRA UM HOMEM À PROCURA
Ensinado o Pai Nosso, Jesus conta uma parábola, isto é, uma história inventada na hora para dela tirar uma lição. Como naquele tempo, na Palestina, todos dormiam em esteiras, no chão e na mesma sala, procurar alguma coisa no escuro significava incomodar a todos.
Na parábola de Jesus, há duas lições. A primeira nos diz que devemos insistir na oração, isto é, perseverar, rezar sempre.
A Segunda nos lembra que, se um amigo importunado atende outro para não ser incomodado mais, o Pai do céu, que sempre está pronto para receber os pedidos e sempre à espera do filho, atenderá com alegria e rapidez.
No Pai Nosso é nos dito o que devemos pedir. Aqui é nos ensinado como devemos pedir. Cada um desses verbos tem seu sentido. O verbo pedir, por exemplo, pressupõe o reconhecimento de que somos pobres necessitados.
O verbo procurar marca um dos temas que volta todas as vezes que o homem se coloca diante de deus e do destino eterno que o espera.
Poderíamos dizer que o homem é um ser à procura. Jesus sabe disso e diz que a procura não é vã para os que crêem.
Há, no fim da procura, o ser procurado, e ele é alcançável; é possível a reconquista da divindade perdida, a participação do homem mas coisas divinas, a convivência do homem com Deus numa só família.



UMA MENSAGEM PARA A VIDA
O PAI-NOSSO Todos conhecemos o Pai Nosso. Rezamos de cor, todos os dias. Muitas vezes, rezamos sem prestar atenção. Já teve alguma vez que você, rezando o Pai Nosso, de repente se deu conta?
Perdoai as nossas ofensas. Antigamente se rezava "Perdoai as nossas dívidas". O que é mais difícil: Perdoar ofensas ou perdoar dívidas? Por que?
PAI NOSSO:
Exprime o novo relacionamento com Deus (Pai) e o novo
fundamento da fraternidade (Nosso Pai). No AT a palavra Pai para Deus ocorre só 15 vezes. No NT, 245 vezes!!! A origem desta novidade é a experiência que Jesus teve de Deus como Pai e da qual nós podemos participar.



SANTIFICAR O NOME:
O nome é Javé. Neste nome Deus se deu a conhecer (Ex 3, 15). O nome é santificado quando é usado com fé e não com magia, quando é usado conforme o seu verdadeiro objetivo, isto é, não para a opressão, mas sim para a libertação do povo e para a construção do Reino.



VINDA DO REINO
O único dono da vida humana é Deus. A vinda do Reino é a realização de todas as esperanças e promessas. É a vida plena, a superação das frustrações sofridas com os reis e os governos humanos. Este Reino acontecerá, quando a vontade de Deus for plenamente realizada.



FAZER A VONTADE
A vontade de Deus se expressa através da sua lei. Que a vontade de Deus se faça na terra assim como no céu. No céu o sol e as estrelas obedecem à lei de Deus e criam a ordem do universo. Assim, a observância da Lei de Deus será fonte de ordem e de bem-estar para a vida humana.



PÃO DE CADA DIA
No êxodo, cada dia, o povo recebia o maná no deserto. A providência Divina passava pela organização fraterna, pela partilha. Jesus nos convida para realizar um novo êxodo, uma nova maneira de convivência fraterna que garante o pão para todos.



PERDÃO DAS DÍVIDAS:
Cada 50 anos, o Ano Jubilar obrigava todos a perdoar as dívidas. Era um novo começo (Lev 25,8-55). Jesus anuncia um novo Ano Jubilar, " um ano da graça da parte do Senhor"(Lc 4,19). O Evangelho quer recomeçar tudo de novo! Hoje, a dívida externa não é perdoada!



NÃO CAIR NA TENTAÇÃO:
No êxodo, o povo foi tentando e caiu (Dt 9,12). Murmurou e quis voltar atrás (Ex 16,3; 17,3). No Novo Êxodo, a tentação será superada pela força que o povo recebe de Deus.



LIBERTAÇÃO DO MALÍGNO
O Maligno é Satanás. Ele afasta de Deus e é motivo de escândalo. Chegou a entrar em Pedro (Mt 16,23) e tentou Jesus no deserto. Jesus o venceu (Mt 4,1-11).



AMÉM:
Aprova os pedidos e diz estar de acordo com este programa.



QUANDO NÃO POSSO REZAR O PAI-NOSSO



Não posso dizer "Pai nosso", se não considero todos os homens como irmãos meus!
Não posso dizer "que estais no céus", se me preocupo apenas com meus bens na terra!
Não posso dizer "santificado seja o vosso nome", se minha vida é imagem do cristão falso!
Não posso dizer "venha a nós o vosso reino", se não vejo o amor fraterno crescer dentro de mim!
Não posso dizer "seja feita a vossa vontade", se valorizo as minhas vontades, se o que me importa é o meu interesse!
Não posso dizer "o pão nosso de cada dia nos daí hoje", se não sou capaz de repartir o meu pão com os injustiçados!
Não posso dizer "perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido", se não sei perdoar de verdade e pagar o mal com o bem!
Não posso dizer "e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal", se fecho os olhos à exploração existente, se fecho os olhos aos apelos da justiça e se eu fujo da minha responsabilidade de transformar o mundo na casa do Pai.
Não posso dizer "amém", se não aceito com a minha vida que "o Pai é nosso", que "o pão é nosso" e que todos nós somos iguais e verdadeiros irmãos.



REZANDO, JESUS ENSINA A REZAR
Existe no calendário litúrgico uma seqüência de Evangelhos que nos mostram Jesus rezando, e com isso nos ensina a reza. Primeiro Jesus ensinou o que é a caridade verdadeira (ação), contando a história do BOM SAMARITANO.
Depois nos lembra que a condição essencial de qualquer caridade é a ESCUTA DA PALAVRA DE DEUS, contando a história de Marta e Maria. Finalmente nos fala O QUE É COMO DEVEMOS REZAR, ensinando a rezar o PAI NOSSO.
Três pilastras do cristão, que nunca se sabe se acabam sendo uma só ou se é possível distingui-las: A ORAÇÃO, A ESCUTA DA PALAVRA DE DEUS E A AÇÃO. Porque elas são simultâneas e se condicionam. Quem diz que não tem tempo para rezar, na verdade, está-se acusando de desequilíbrio. Santa Tereza, mulher de oração intensa, dizia que assim como não se levanta um edifício sem que se prendam os tijolos com cimento, assim também uma vida construída sem oração é falsa. Jesus foi um orante e ensinou os Apóstolos a rezar. Embora tenha ensinado uma fórmula, não está na fórmula a oração. Porque a oração é uma atitude do ser humano em conversa com Deus.



OS SETE PEDIDOS DO PAI-NOSSO
O Pai-Nosso resume tudo o que foi ensinado por Jesus.
Foi o próprio Jesus que nos ensinou a rezá-lo.
Todo o Pai-Nosso é de uma mensagem muito rica.
Conta-se que Santa Terezinha, quando rezava o Pai-Nosso, não passava das primeiras palavras. Dizia: Pai nosso e aí parava...
Vinha tanta coisa à sua cabeça que ela ficava uma porção de tempo empolgada com tudo que via dentro desta invocação.
O Pai-Nosso possui sete pedidos:
1- Santificado seja o vosso nome;
2- Venha a nós o vosso reino;
3- Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu;
4- O pão nosso de cada dia nos daí hoje;
5- Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido;
6- Não nos deixeis cair em tentação;
7- Mas livrai-nos do mal.
Nos quatro primeiros pedidos, pedimos a Deus o bem.
Nas três últimas, pedimos a Deus que nos livre do mal.

Nenhum comentário: